quarta-feira, 12 de março de 2014

Espionagem interna nos Estados Unidos: a criatura se volta contra o criador

(da Redação)
Alguém já disse que em uma ditadura, além do perigo que significa a ação de um ditador à integridade da cidadania, risco grande é o "guarda da esquina", que segue a onda e se torna um ditadorzinho na sua área. Isso acontece muito no Brasil dos anos de chumbo e sangue. Cada sujeito ligado à ditadura e detentor de um cargo qualquer, um chefete qualquer de uma repartição sentia-se acima do bem e do mal e perseguia pessoas e favorecia outras. Ou seja, criado o  "monstro" fica difícil controlá-lo. Quando foi revelado o gigantesco aparelho de espionagem americano, houve quem o considerasse normal. Apesar de os espiões alvejarem o Brasil, colunistas de revistas semanais defenderam orgasticamente a ação ilegal americana e criticaram Dilma Rousseff. Consideraram que a reação dela era coisa de jeca-tatu.. Posteriormente, colonizados que são, surpreenderam-se com a adesão da primeira-ministra alemã Angela Merkel às condenações à espionagem politico-comercial.  "Como assim, o primeiro mundo também é contra", perguntaram-se. Vários outros lideres manifestaram-se em seguida contra o estado policial paralelo montado nos Estados Unidos dando ainda mais legitimidade à iniciativa do governo brasileiro.
Só que, como não podia deixar de ser, verificou-se logo em seguida que os cidadãos americanos não estavam protegidos contra a invasão de privacidade oficial. Ao contrário. Foram tão devassados como qualquer estrangeiro ou talibã assumido.
Ontem, caso mais grave foi revelado. O aparelho de espionagem é acusado de invadir computadores do Senado e roubar informações sobre um investigação conduzida pelos senadores sobre um programa de prisão e interrogatórios de supostos envolvidos com terrorismo durante o governo George W Bush. A acusação da investida dos espiões ao Senado é da senadora Dianne Feinstein. É uma violação à Constituição, segundo o Senado.

3 comentários:

J.A.Barros disse...

Essa espionagem da CIA, com o Senado americano é problema deles, dos EUA, problemas internos que na minha opinião não temos nada com isso. Essa espionagem se torna problema, para nós quando eles invadem nossas comunicações espionando nossos sistemas de comunicações e até a presidente da república, como foi o que ocorreu. E isso é muito grave porque é uma violação de nossa soberania como uma nação.

Wilson disse...

É perfeito. Jornalistas brasileiros de merda achavam que o Brasil espionado não tinha dop que reclamar, segundo esse pilantras é normal um país espionar o outro.

J.A.Barros disse...

Como irá reagir os EUA diante do caso da Russia e da Ucrânia? Estou ansioso para saber a reação dos EUA, quando sair o resultado do plebiscito que irá se realizar na Criméia aprovando sua anexação à Russia?
Na minha opinião vão ficar caladinhos porque quem já invadiu a Coreia do Norte, Vietnam do Sul, Iraque, Afganistão, Panamá e outras nações não tem moral nenhuma para tentar reagir a essa anexa ção.
Na realidade a Criméia não pertence nem a Russia nem a Ucrânia, o seu povo de origem eram os Tártaros que foram expulsos de seu país por Nicolau I, o Tzar da Russia Imperial.