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terça-feira, 30 de março de 2010

Armando Nogueira: uma vida de amor pelo futebol

por Eli Halfoun
Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia.
Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada.
Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento.
Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era um apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.