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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Formas insólitas de energia autossustentável • Por Roberto Muggiati

Reprodução You Tube

Gosto de observar os animais e de fantasiar soluções cientificas aparentemente impossíveis – pelo menos em nosso atual estágio tecnológico. O abano da cauda do cão, o ronronar dos gatos, o bater de asas do beija-flor, a buzina das cigarras, o coaxar dos sapos, o estridular dos grilos: se pudéssemos canalizar todos esses mecanismos da vida animal teríamos solucionado para sempre nosso problema energético.

Para se sustentar no ar enquanto suga o néctar de uma flor, o beija-flor bate as asas até 88 vezes por segundo, tão rápido que não conseguimos ver as asas, apenas escutamos o ruído das penas ao vibrarem contra o ar. Seu coração bate 1260 vezes por minuto, contra a média humana de 60 a 120 vezes por minuto. O beija-flor respira 250 vezes por minuto para injetar uma quantidade suficiente de oxigênio nos músculos, que oxidam açúcares 10 a 12 vezes mais rápido do que nossos melhores atletas.

E os vaga-lumes, ou pirilampos? Há quarenta anos eu ainda via ocasionalmente suas luzinhas piscando em meu chalé de Itaipava. Hoje talvez ainda apareçam só nas regiões mais ermas. Uma explicação para o seu sumiço:  assim como pesquisas já comprovaram que a presença excessiva da luminosidade na vida humana está afetando os ciclos do sono de aves e mamíferos, há indícios de que a quantidade de luz, principalmente durante a noite, estaria criando uma “poluição luminosa” que afeta os vaga-lumes.

Lembro-me da cena de um romance do paraguaio Augusto Roa Bastos (1917-2005) que muito me impressionou.  Um escritor se isola numa cabana no meio do mato para terminar um livro. Um temporal provoca um apagão que vai durar vários dias. Para ter alguma luz que lhe permita escrever de noite, ele enche um grande vidro de compota de vaga-lumes vivos e assim prossegue na sua empreitada, à custa do sofrimento dos pobres insetos.

Citei apenas alguns exemplos. Aceito novas sugestões para minha usina fantástica.

* Segundo o jornal Washington Post, um estudo publicado na revista da Royal Society B: Biological Sciences demonstrou que as formigas podem ajudar a detectar câncer precocemente. Para os pesquisadores, tais insetos podem atuar como eficientes biodetectores de câncer. Embora ainda não possam ser utilizadas como  meio de diagnóstico em humanos, as formigas foram capazes de identificar tumores em camundongos através da urina das cobaias. Apesar de não possuirem narizes, elas têm antenas dotadaas de receptores olfativos. Os cientistas treinaram os insetos para identificar certos compostos orgânicos presentes em tumores.     

* Em tempo: acabo de receber uma bela contribuição da seguidora paulistana do Panis, Thereza Cavalcanti Vasques:

*ABELHAS DA MINHA VIDA*


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Você sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?

Você sabia que existem enzimas vivas no mel?

Você sabia que em contato com uma colher de metal essas enzimas morrem? A melhor forma de comer mel é com uma colher de pau, se não encontrar, use uma de plástico.

Você sabia que o mel contém uma substância que ajuda o cérebro a funcionar melhor?

Você sabia que o mel é um dos raros alimentos na terra que é o único que pode sustentar a vida humana?

Você sabia que as abelhas salvaram o povo da África da fome?

Uma colher de sopa de mel é suficiente para sustentar a vida humana por 24 horas?

Você sabia que a própolis produzida pelas abelhas é um dos mais poderosos ANTIBIÓTICOS naturais?

Você sabia que o mel não tem prazo de validade?

Você sabia que os corpos dos grandes imperadores do mundo foram enterrados em caixões de ouro e depois cobertos com mel para evitar a putrefação?

Você sabia que o termo "LUA DE MEL" vem do fato de os noivos consumirem mel para fertilidade após o casamento?

Você sabia que uma abelha vive menos de 40 dias, visita pelo menos 1000 flores e produz menos de uma colher de chá de mel, mas para ela é uma vida inteira.

Obrigado ABELHAS!

segunda-feira, 3 de março de 2014