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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Bruno Barbey (1941-2020): "Foi no Brasil que descobri a cor". O fotógrafo da Magnum, que trabalhou para a Manchete nos anos 1970, morreu na última segunda-feira em Vincennes , onde morava, perto de Paris.


Reprodução de matéria de Bruno Barbey para a Manchete.

O rosto e as esperanças dos brasileiros que foram atraídos para a exploração da Amazônia. Sonhos desfeitos anos depois. Reprodução de foto de Bruno Barbey publicada em Manchete. 

Bruno Barbey captou para a Manchete as máquinas que chegavam na Amazônia como parte da ocupação promovida pela ditadura. Ali começava, na verdade, o processo de destruição da floresta, 
hoje brutalmente acelerado. 

O texto de apresentação da reportagem de Bruno Barbey e...


...a chamada de capa d matéria. 


Bruno Barbey em foto de 1967,  da Magnum, publicada hoje no site da agência.


Para quem cobria guerras e revoluções, o Carnaval carioca e a Amazônia devem ter sido uma explosão de cores para as lentes de Bruno Barbey. Fotógrafo da Magnum desde 1964, ele percorreu campos de batalha em Suez, no Vietnã, Bangladesh, Camboja, Nigéria, Irlanda do Norte, Kuwait e Iraque. Registrou como poucos as manifestações de Maio de 68, em Paris. No começo dos anos 1970, Barbey fez uma série de reportagens para a Manchete. Foi integrado à equipe que cobriu os desfiles das escolas de samba, em 1973. No mesmo ano, percorreu a Amazônia com o repórter Joel Silveira. foi à Bahia e fez Iemanjá em Copacabana. A parceria com a revista se repetiu nos anos seguintes. "Foi no Brasil que descobri a cor", é a frase que O Globo reproduz hoje. Bruno Barbey sofreu um enfarte ao 79 anos. Deixa inconclusos um livro e uma exposição sobre o Brasil.

domingo, 26 de abril de 2020

Fotógrafos da Magnum registram o Diário da Pandemia em todo o mundo

Abril, 2020 - Foto Bruno Barbey. Diário da Pandemia/Magnum Photos

* O site da Agência Magnum está publicando um diário fotográfico dos efeitos do coronavírus no mundo. Hoje, entre outras, é exibida a foto acima, onde o psiquiatra aposentado Marc Windisch recita poemas para confortar os poucos transeuntes. A Torre Eiffel é testemunha. A foto é de Bruno Barney, que fez inúmeras reportagens para Manchete e cobriu para a revista, várias vezes, o carnaval carioca.

* Abaixo, foto de Lorenzo Meloni mostra a Torre de Pisa às escuras, em quarentena. Com a entrada de turistas no país sob veto e o deslocamento interno de viajantes sob controle, a Itália exibe cenas inimagináveis como essa. A volta à normalidade vai demora: o governo italiano pode manter restrições ao turismo até o fim do ano.

Março, 2020. Foto de Lorenzo Meloni/Diário da Pandemia/ Magnum Photos

VISITE O DIÁRIO DA PANDEMIA DA MAGNUM PHOTOS, AQUI

domingo, 10 de março de 2019

Fotomemória da redação: o carnaval de René Burri e Bruno Barbey, da Magnum, para a Manchete

No Carnaval de 1977, o fotógrafo René Burri, da Magnum, foi incorporado à equipe Manchete para cobertura especial da folia.

Registrou escolas de samba, blocos e fechou seu ensaio com a foto acima, manhã de Quarta-Feira de Cinza, quando a realidade renasce após os dias de fantasia.

O suíço Renê Burri, um dos maiores fotógrafos do pós-guerra, cobriu praticamente todos os conflitos da segunda metade do século passado, morreu em 2014, aos 81 anos.

Em outras temporadas brasileiras, ele fotografou também para a Manchete Brasília, São Paulo e Amazônia.


O primeiro fotógrafo da Magnum a cobrir um carnaval para a Manchete foi Bruno Barbey, em 1973. A edição 1092 publicou um seleção das melhoras imagens que ele produziu nos desfiles das ecolas de samba. Uma delas, que mostra a ala das baianas, foi publicada em página dupla e chamou atenção pelo ângulo: Barbey mostrou do alto a roda das saias das damas do samba.

sábado, 25 de abril de 2015

Bruno Barbey: o fotógrafo da Magnum que virou Manchete por uns dias...


Ao longo da sua trajetória, a revista Manchete sempre se manteve próxima e parceira das agências fotográficas francesas. Havia uma visível afinidade de linguagem tanto na cobertura dos fatos quanto nas matérias realizadas em destinos mais espetaculares, como Amazônia, Saara, Pantanal, China, altiplanos bolivianos, Atacama e outros sets que ganhavam páginas e páginas em Manchete e Paris Match. Além da troca frequente de reportagens fotográficas, era comum profissionais da Gamma, Sygma e Magnum em viagens ao Brasil compartilharem da infraestrutura e logística da Bloch em incursões ao interior do país. Nos anos 1970 e 1980, rara era a cobertura de Carnaval a que não se incorporasse um gringo às equipes da Manchete e Fatos&Fotos. Geralmente, faziam ensaios especiais, um olhar estrangeiro sobre a festa que, ao lado das fotos excepcionais da equipe Manchete, certamente enriqueciam edições de Carnaval tão famosas e marcantes quanto recordistas em vendas. Muitos desses fotógrafos "importados" pediam para vir no ano seguinte. O Globo, hoje, publica uma entrevista com Bruno Barbey na seção "Conte Algo Que não Sei", assinada por Bruno Calixto. Barbey, salvo engano, era da Magnum. São dele, entre tantos trabalhos, fotos sensacionais e inesquecíveis de Maio de 68, em Paris. A Manchete publicou muitas matérias assinadas pelo fotógrafo marroquino com carreira desenvolvida na França. Na entrevista ao Globo, ele recorda a revista brasileira e conta como o  país, que conheceu em 1965 quando fazia uma reportagem para a Vogue, foi inspirador para o seu trabalho.
Foto de Bruno Barbey. Reproduzida do site AuMagic.
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