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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Seleção Brasileira: por enquanto é só a Copa América. Duro vai ser encarar as Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia. Começam em outubro...

A seleção em campo, Neymar cabisbaixo. Foto de Rafael Ribeiro/CBF

Ao prender demais a bola, Neymar ficava exposto aos "caçadores" colombianos, o que aumentava seu aparente nervosismo. Foto de Rafael Ribeiro/CBF

Neymar, ontem, durante o jogo Colômbia 1 x 0 Brasil, parecia tenso, nervoso. Tanto os comentaristas da Globo quanto os do SporTV chamaram atenção para uma certa instabilidade do camisa 10. Hoje, os jornais noticiam o que o craque, evidentemente, já deveria saber: o seu indiciamento, como réu, no processo que investigou a transação do seu passe para o Barcelona. Ele dificilmente teve alguma participação na "engenharia financeira" montada entre Santos e Barcelona, mas se irregularidades forem comprovadas corre o risco de acabar responsabilizado, como pessoa física, em questões de imposto de renda.
Nada favorecia Neymar na partida de ontem. O juiz era fraco, para dizer o mínimo, e atendeu a todas as pressões feitas pelos jogadores colombianos; Neymar errava passes, prendia demais a bola e, em pelo menos duas ou três ocasiões, se colocou colado atrás de um zagueiro para receber lançamentos na grande área e, em consequência, ou o marcador colombiano interceptava facilmente o passe ou o brasileiro não alcançava a bola. O segundo cartão amarelo e a expulsão - que pode afastá-lo da Copa América por mais de um jogo - não foram exatamente surpresas. Resultado: a seleção vai decidir a classificação contra a Venezuela, sem Neymar. Não deveria ser o fim do mundo. No mesmo Chile, em 1962, o Brasil perdeu Pelé. Mas apareceu Amarildo, o "Possesso", que deu conta do recado. O problema é o seguinte: quem será o "Amarildo" da atual seleção? Possessos, não há. Mas Philippe Coutinho, que deve jogar desde o início, dá habilidade e inteligência à construção das jogadas; o próprio Firmino, que ontem perdeu um gol feito mas costuma ser bom finalizador, talvez seja mais explorado.
A Copa América 2015 está mais equilibrada. Ontem, Galvão lembrou, na Globo, que a Argentina, que não ganha nada desde 1993, quando foi campeã da Copa América, quer interromper esse vexame de 22 anos.
Já está claro que a seleção não é favorita. E isso é bom e vai mostrar o quanto o time de Dunga precisa evoluir.
Copa do Mundo, Rússia: Eliminatórias serão mais
difíceis para a seleção brasileira. 
Até porque o Brasil, já se sabe, enfrentará o que possivelmente serão as mais duras Eliminatórias da história, quando estarão em jogo a classificação para a Copa do Mundo na Rússia e um "título" do qual o país é o único detentor: o de ter participado de todas as Copas do Mundo da Fifa. E, mais um detalhe: as Eliminatórias já começam em outubro deste ano e, pela primeira vez, a tabela será determinada por um sorteio feito pela Fifa (no dia 25 de julho, em São Petersburgo). Antes, a Conmebol montava a tabela e dava a seleções como Argentina e Brasil posições, digamos, mais confortáveis, como jogar certas primeiras partidas fora de casa, sendo os confrontos eventualmente decisivos para a classificação jogados em casa. Coisas assim... Moleza que o caminho para Moscou não terá.