Mostrando postagens com marcador Internacional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Internacional. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cartola agride jornalista



O ex-presidente do Internacional de Porto Alegre, Fernando Miranda, mandou o braço no jornalista Julio Ribeiro durante uma "mesa-redonda" no programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV.
Ribeiro criticou a politicagem dos clubes que, segundo ele, foi um dos motivos para o rebaixamento do Inter. O jornalista foi chamado de "babaca" e reagiu: "babaca é tu, que está há meia hora falando eu, eu, eu, eu, e acha que o Internacional começou contigo". A tréplica foi um soco. VEJA O VÍDEO AQUI.

A Ulbra TV divulgou uma nota sobre o incidente no programa "Cadeira Cativa". 
"A direção da Ulbra TV vem a público repudiar e lamentar o ocorrido durante a transmissão do programa Cadeira Cativa, por volta das 19h30min do dia 12 de dezembro de 2016. A emissora reprova esse episódio e reforça seu compromisso com os telespectadores para entreter, educar e formar.
Lembramos que o programa é veiculado ao vivo, sem possibilidade de edição do conteúdo que acontece em tempo real. Tão logo a agressão ocorreu, a transmissão foi interrompida pelo diretor de imagem, como mostram os vídeos que circulam pelas redes.
Ressaltando nosso compromisso com a verdade dos fatos, o programa será disponibilizado às demais emissoras na forma como foi gravado.
Cordialmente.
Valter Kuchenbecker
Diretor Geral Ulbra TV"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E o Mazembe furou a bola do Inter

Kaluyituka parte para fazer o primeiro gol (Foto:Reprodução TV Globo)

E Kabangu liquida a fatura: Mazembe 2 X 0 Internacional (Foto: Reprodução TV Globo).
por Gonça
O flash-back é obrigatório. Houve uma época em que os clubes brasileiros excursionavam rumo à Europa e participavam de torneios internacionais bem disputados e não apenas de eventos caça-níqueis. O Santos, por exemplo, nos anos 60, quando conquistou seus dois títulos mundiais, o fez em jogos ida-e-volta contra o Benfica e o Milan que, na verdade, foram autênticas batalhas campais. O Botafogo, o Vasco, fizeram antológicos giros pelos estádios da Itália, França, Inglaterra e Espanha jogando amistosos ou brigando por títulos. Essas disputas acabaram e, anos depois, voltaram a ser encenadas na Copa Toyota, no Japão. Com o tempo, a mídia estimulada pelos patrocinadores passou a considerar que o evento apontava o time "campeão" do mundo. Era o "campeão" de um jogo só. A Fifa tentou fazer um campeonato mundial de clubes, que fracassou, e acabou assumindo a antiga Copa Toyota, com uma inovação: em vez de um disputa entre os campeões sul-americano e europeu, montou um torneio eliminatório com representantes de vários continentes. Este torneio, mesmo sem ser levado muito a sério pelos europeus,  é agora praticamente o único em que clubes brasileiros testam forças com equipes dos principais centros do futebol mundial. Acho que essa falta de intercâmbio deixa o Brasil sem uma referência clara do futebol dos seus clubes. Os nossos times são bons apenas para consumo interno? O Inter gaúcho é um timaço, como achamos que é, ou não tem futebol para encarar um Manchester United, um Chelsea, um Barcelona, Real Madrid, Inter de Milão, Juventus, um Bayern? Sei não. Uma das melhores equipes do Brasil se manda para Abu Dhabi e perde para o campeão do Congo, o Mazembe. O Brasil monta uma seleção de jogadores que atuam no exterior e vai para a Copa bater palmas para pelo menos duas seleções de qualidade técnica superior: a Holanda e a Espanha. E a culpa foi do Dunga? Não acho. O Mano Menezes terá o mesmo problema: falta de tempo para treinar. Os convocados se encontram no aeroporto, pegam a camisa, ouvem uma preleção e vamo-que-vamo. O Fluminense mostrou qualidades ao ganhar o Brasileirão. Mas é um timaço? Não. Ganharia de um Barcelona. Não sabemos. E dificilmente vamos saber. A probabilidade de o Flu cruzar com o Barça pra valer é quase zero.
Falei do Barça, do Milan, do Bayern, do Chelsea? Nem é preciso isso tudo.
Hoje, bastou o Mazembe.