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domingo, 8 de novembro de 2020

Memórias da Manchete: O dia em que quase entrei na Geórgia por engano • Por Roberto Muggiati

 



O destaque da Geórgia na reta final das eleições presidenciais americanas me fez lembrar um episódio ocorrido por conta da
Manchete em julho de 1984, durante a cobertura da turnê “Victory” dos Jacksons, capitaneada por Michael, então no auge do sucesso em sua fase pós-Thriller. Eu acabava de ser reconduzido à direção da revista e, como um presente de grego, Jaquito passara para mim um convite da gravadora Sony – feito na verdade à Rádio Manchete – para cobrir uma das primeiras apresentações da turnê, em Jacksonville, Flórida.  Tudo bem, interessava – e muito – à revista, mas era o tipo de viagem que, com sua verve costumeira, Justino Martins batizara de “viagem-piscina”: “Tu salta, nada rápido, bate na outra borda e volta, tchê...

Saímos do Rio sexta-feira à noite, chegamos a Miami na manhã de sábado. Até Jacksonville, no extremo norte do estado, era uma hora e meia de voo num aparelho convencional. Estávamos na época dos furacões e vivemos momentos de incerteza até ter nosso voo liberado. Fomos instalados num motel 30 quilômetros ao norte do que seria o “centro”. Jacksonville era uma cidade estranha, construída às margens do rio St. Johns, com 15% de sua área ocupada pela água.

Aproveitando as mordomias da Sony, um radialista gaúcho pediu um carro para circular pela região, que a gravadora providenciou na hora. Gentilmente, o radialista concordou em me levar até uma loja de música que eu havia contatado por telefone, a fim de comprar um saxofone alto – o tenor eu já tinha. Ficava a uns 20 quilômetros de distância e tivemos de atravessar umas dez “toll bridges” – pontes de pedágio – até chegar lá. Valeu a viagem: a loja tinha um sax alto Conn praticamente novo a preço de segunda mão, 450 dólares. Um garoto de doze anos ganhara o instrumento, tomara duas aulas, enjoara da coisa e desistira do saxofone. Na volta para o hotel procuramos um local para almoçar. Meu amigo gaúcho não era muito familiarizado com o carro hidramático, nem eu. Além do mais, erramos o caminho e de repente vimos na autoestrada uma placa anunciando Georgia 5 miles. Felizmente, achamos um último retorno salvador e um grande restaurante de beira de estrada com cara de churrascaria. Lá encontramos quase toda a turma convidada para a viagem, inclusive os jovens executivos da Sony. À saída fizemos uma foto de grupo com o saxofone em primeiro plano. Exigiram que eu “desse uma palinha”, achei que ia dar um vexame monumental. Ainda mais com um sax alto que nunca tinha soprado. Liguei o automático e peguei uma Wave – não tem um dedilhado dos mais fáceis – mas não é que surfei numa boa a onda do velho Jobim? Tocar saxofone é como andar de bicicleta, depois que você aprende não esquece mais. Tocar bem já é outra história...

Antes do espetáculo saí fotografando os fãs de Michael Jackson devidamente paramentados a caminho do estádio, cheguei atrasado ao coquetel para a imprensa –  caviar, champanha e cocaína já tinham acabado...

O show foi o que já se previa: Michael Jackson dando uma tremenda colher de chá para os irmãos, que andavam mal de carreira e dinheiro e deixando de ser aquele Michael solista genial do Thriller. As três apresentações de Jacksonville, no Gator Bowl Stadium – receberiam um público de 135 mil pessoas. A queima de fogos ao final agradou mais do que o show e foi mais longa e feérica do que a do Réveillon de Copacabana.


PS • Ray Charles deve estar vibrando... Por falar em música, vale assinalar que voltou a soar nos céus da América uma das mais belas canções de Hoagy Carmichael, Georgia on My Mind, gravada em 1930 pelo autor com a banda que incluía o genial cornetista Bix Beiderbecke. Mas foi a versão gravada em 1960 por Ray Charles, nascido na Geórgia, que chegou ao número um na parada de sucessos da Billboard e seria adotada como o hino oficial do estado da Geórgia. OUÇA AQUI

https://www.youtube.com/watch?v=QL3EZwSJAh0

 

terça-feira, 5 de março de 2019

Sujou! São Clemente celebra Michael Jackson no momento em que um documentário denuncia o cantor por abuso de menores. Foi mal...

O primeiro casal de porta-bandeira da São Clemente, formado por Giovanna Justo e Fabrício Pires, veio de Madonna e Michael Jackson. Relembrar o cantor no momento em que um documentário o denuncia como pedófilo foi a nota que desafinou. Foto de Gabriel Nascimento/Riotur/Divulgação. 
Matéria no Globo no mesmo dia do desfile.

No desfile das escolas de samba do Grupo Especial, na segunda-feira do Sambódromo carioca, a São Clemente exaltou Michael Jackson na pior hora possível. O lançamento do documentário "Leaving Neverland" ("Deixando Neverland") nos Estados Unidos reacendeu o escândalo que envolveu o cantor ao trazer relatos de meninos que foram abusados sexualmente por ele. As novas denúncias repercutiram no Brasil.

Para maior azar da São Clemente, pouco antes do desfile, a história toda foi a matéria de fechamento do Fantástico. No mesmo dia, O Globo destacou o assunto.

O documentário tem efeitos devastadores sobre o que ainda resistia da imagem de Michael Jackson e certamente implicará em prejuízo para os seus herdeiros. Coisa mais grotesca aquele Jacko na Avenida...

A primeira parte de "Deixando Neverland" estreará no Brasil, na HBO, no dia 16 de março, às 20h. No dia seguinte irá ao ar a segunda parte, no mesmo horário.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Michael Jackson da Paraíba...

Que o horário eleitoral é folclórico e espaço para todo tipo de apelação, já se sabe. Até às eleições certamente muitas bizarrices vão aparecer. Como essa do candidato a deputado Lindolfo Pires, do Demo, que pirateou a música Beat it, de Michael Jackson. Ouça o jingle. Clique AQUI

domingo, 27 de junho de 2010

Faturamento de Michael Jackson dobrou depois da morte do cantor

por Eli Halfoun
Às vezes, morrer pode ser literalmente um bom negócio. É o que está acontecendo com Michael Jackson que, depois de morto, faturou mais do que o suficiente para pagar a dívida de 500 milhões que deixou e ainda garante excelentes lucros para todos os seus familiares. Segundo a revista Bilboard, o espólio de Jackson, depois de sua morte aos 50anos de idade, pode ser calculado agora em mais de 1 bilhão de dólares. Jackson esperava pagar parte de sua dívida com a turnê que realizaria dias depois da data de sua morte, mas mesmo sem a turnê os herdeiros do Rei do Pop receberam 6,5 milhões de dólares em ingressos não retornados. O documentário com o ensaio do espetáculo já rendeu 400 milhões de dólares, valor mais alto registrado na história do cinema. Tem mais: o espólio que detém metade da editora musical de Jackson rendeu 80 milhões de dólares em 2009 e a Mijac, que gerencia os direitos autorais, lucrou o equivalente a 150 milhões de dólares, enquanto o contrato de 250 milhões de dólares com a Sony Music para o lançamento de dez discos já gerou 31 milhões de dólares e os álbuns do cantor, que tiveram vendas aumentadas depois de sua morte, renderam 383 milhões de dólares em vendas, 13 milhões de downloads e 1,5 milhões de ringtones. Estima-se que só nisso o faturamento já tenha chegado a 383 milhões de dólares. Agora é a mãe do cantor, Katherine Jackson, que fatura também e sozinha com o lançamento do livro “Never can say goodbye” (Nunca vou dizer adeus) no qual reuniu 150 fotos inéditas da família. Em menos de 48 horas, o livro vendeu mais de 25 mil cópias online.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Leve para casa os últimos ensaios de Michael Jackson

por Eli Halfoun
Os fãs de Michel Jackson podem curtir em casa uma visão completa dos bastidores do artista, o desenvolvimento, a criação e os ensaios dos espetáculos que o cantor faria em sua turnê de 2009, que,como se sabe, seria iniciada na Arena em Londres. Com duração de 220 minutos o DVD “Michael Jackson – This is It'” tem sido muito procurado em todo o mundo. Para a edição do DVD, foram consultadas mais de 100 horas de gravações mostrando aqueles que foram os últimos ensaios (e interpretações) do rei do pop. O DVD é em cores e sem dublagem, mas tem legendas em português, espanhol e inglês. É sem dúvida uma boa pedida, inclusive como documento histórico. Além do Brasil, o DVD está à venda na Austrália, Nova Zelândia, México, América Central e América do Sul. Tudo a ver: Michael Jackson era e é um artista do mundo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Michael Jackson é patrimônio cultural nos EUA

por Eli Halfoun
Se já tinha entrado para a história com o rei do pop, Michael Jackson acaba de te ter seu nome perpetuado também no cinema: o videoclipe Thriller, considerado o mais perfeito do gênero, agora faz parte da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. O clipe que revolucionou o gênero é de 1983 é foi dirigido por John Landis. Agora Thriller está preservado com o Registro Nacional de Filmes de 2009, o que o inclui no maior arquivo mundial de cinema. Os filmes Jezebel, de 1938, Senteciado, de 1957, Aconteceu no Oásis, de 1965 e Muppets, de 1957, também foram selecionados. A inclusão de videoclipes no arquivo é justificada por Steve Leggett, coordenador do Conselho de Preservação Nacional de Filmes: “A indústria do entretenimento tem evoluído e se transformado rapidamente, portanto, essa decisão é uma tentativa de preservar grandes produções que merecem destaque”. Merecem mesmo, o que deveria acontecer também no Brasil para preservar e elevar a nossa arte.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Agora Obama tem que rebolar

por Eli Halfoun
Michael Jackson sempre foi o queridinho dos fãs da música pop à qual deu mais qualidade, mas foi sua morte que acabou mostrando o quanto ele é popular e respeitado. Agora sua biografia pode incluir mais um recorde de popularidade: é o mais acessado de 2009 nas buscas do serviço Yahoo. A liderança de Jackson encerra o reinado ( na maioria das vezes escandaloso) de Britney Spears, a mais procurada. O novo recorde de Michael Jackson mostra também que pelo menos entre os internautas o presidente Barack Obama não está mais como essa bola toda: caiu do terceiro lugar em 2008 para o 44º em 2009. Talvez a popularidade de Obama aumente se produzirem um filme chamado “Obama, o quase filho dos Estados Unidos”. Assim mesmo ele terá de rebolar muito para tirar Michael Jackson, o rei do rebolado, da liderança.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Claudia Jackson ou Michael Leitte


A Globo gravou ontem em São Paulo o "Show da Virada", que vai ao ar no dia 31 de dezembro. Trinta e oito aritstas irão animar a passagem do ano. Entre eles, Claudia Leitte, que fará uma imitação de Michael Jackson. (Fotos/Divulgação TV Globo)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Edições muito especiais




O Gonça já relembrou aqui a Manchete, Fatos &Fotos e Amiga diante de acontecimentos especiais que justificavam edições extras. Elvis Presley, Lennon, Kennedy, JK, João 23, Senna, Carmen Miranda, Tom Jobim... foram muitos. Na semana passada, faltou a Manchete nas bancas que exibiam Caras, Quem, IstoéGente, Veja, Época e capas de todos os jornais com o Michael Jackson. De tantas publicações, duas a destacar: a edição da Contigo, com o MJ de bad boy na capa; e uma revista especial, capa em tom prata, inspirada na edição da Time que o Panis antecipou aqui logo após a morte do cantor. Não são apenas fotos, há muito para ler. Fica aí o registro de um leitor.