A pesquisa é complexa, deve ser lida com atenção. A amostragem é ampla, foram mais de 18 mil entrevistados em todo o país. Trata-se um um retrato dos meios de comunicação muito útil para profissionais da área e demais cidadãos. Destacamos aqui algumas constatações:
- A televisão ainda é o meio que mais alcança brasileiros de todas as classes. Mas aqueles que possuem acesso à internet já passam mais tempo ligados no computador do que na TV.
- Cerca de 65% dos brasileiros assistem TV diariamente e 97% ao menos uma vez por semana. Na média, são 3:29 horas de TV por dia.
- A internet está presente em 47% dos lares brasileiros.
- A internet é o meio que mais cresce
- A média de uso de internet é de três horas e quarenta e três minutos nos fins de semana. No mesmo período, a TV registra três horas e trinta e dois minutos em média. Mas os números exclusivos da TV paga ainda são modestos. Entre os usuários de TV, 67% assistem somente a TV aberta, 34% assistem a ambas e 7% apenas as TVs por assinatura.
- Rádio: 21% ouvem rádio diariamente. 39% dos entrevistados não ouvem rádio todos os dias;
- Em relação a jornais: 75% dos entrevistados nunca leem jornais impressos. Cerca de 6% leem todos os dias.
- Revistas são o veículo de menor penetração. Cerca de 85% dos brasileiros não leem nenhuma espécie de revista.
- Os brasileiros se dividem no quesito confiança: 53% confiam muito nos jornais impressos. Cerca de 45% confiam pouco ou nada.
- Cerca de 50% confiam muito no rádio; 49% confiam pouco ou nunca.
- Cerca de 49% confiam muito na TV. Já 50% dos brasileiros confiam pouco ou jamais.
- As revistas ficam pior no item confiança. 40% confiam muito ou sempre contra 56% que confiam pouco ou nunca.
- Quanto à internet, em relação ao item confiança, não há muita surpresa. A diversidade, uma característica da rede implica deixar livre o usuário para postar informações sérias ou fantasiosas. É mais difícil para o leitor filtrar fontes confiáveis. Assim, 28% confiam muito ou sempre em notícias de sites; 24% em notícias de redes sociais, e 22% em notícias de blog. Falando-se de páginas jornalísticas, conquistar a confiança depende, então, do profissionalismo e da ética que cada um impõe seja ao seu site, blog ou página de rede sociais.
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