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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Caparam o Capão, ou Aqui Jazz • Por Roberto Muggiati*

Festival de Jazz do Capão. Foto Divulgação



Os regimes totalitários odeiam o jazz, vejam o nazismo e o estalinismo. As facções racistas e reacionárias odeiam o jazz, vejam a quantidade de músicos norte-americanos que preferiu morar e tocar na Europa. 

Agora – retardado como sempre – o “Brasil oficial” adere à onda de ódio ao jazz, uma das manifestações de arte mais libertárias da nossa época, ao lado do cinema. A Funarte acaba de vetar apoio da Lei Rouanet à nona edição do Festival de Jazz do Capão, na Chapada Diamantina, Bahia. O motivo do veto foi que o evento se declarou “antifascista e pela democracia” – como se isso fosse algo nocivo à sociedade brasileira. Mais um vexame para nossa cultura aos olhos do mundo. Para Tiago Tao, o produtor do evento, a não aprovação tem viés ideológico: “Não houve um parecer técnico, nenhuma avaliação do programa. O governo usa argumentos que beiram a bizarrice. Aliás, o governo não foi citado, mas vestiu a carapuça.”

Raul de Souza. Foto Emmanuelle Nemoz/rauldesouza.net  

Realizado há dez anos, o Festival do Capão já reuniu Hermeto Pascoal, Raul de Souza, Ivan Lins, Naná Vasconcelos, Toninho Horta, Orquestra Rumpilezz, Egberto Gismonti e outros nomes de relevo internacional.


... E o Mago tirou um Coelho da cartola 

Paulo Coelho e Christina Oiticica. Foto paulocoelhoblog.com

• O jazz já foi chamado “o som da surpresa”. Enquanto essa matéria ia para nossas prensas digitais, foi anunciado que o escritor Paulo Coelho e sua mulher, a pintora Christina Oiticica, se ofereciam para bancar os custos do Festival de Jazz do Capão. (“Única condição: que seja antifascista e pela democracia”.) Como diria Shakespeare, bem está o que bem acaba... Bela notícia para um 14 de julho em que se comemoram os 232 anos da Queda da Bastilha.

 *Roberto Muggiati é autor dos livros O que é jazz, New Jazz: de volta para o futuro e Improvisando Soluções.

domingo, 25 de agosto de 2019

Fotomemória da redação: o único repórter na história da Manchete que se tornou milionário...

Foto/Reprodução

Em 1978, Manchete fez uma matéria sobre a despoluição do Tâmisa. O rio que corta Londres estava contaminado por esgoto, lixo e dejetos industriais. Ecologistas brincavam que o material dragado daria para construir uma bomba atômica de tão variado que era quimicamente. Governantes de São Paulo imaginavam fazer a mesma coisa no Tietê que até hoje é uma cloaca.

O fotógrafo escalado foi Chico Nascimento e o repórter era Paulo Coelho, o escritor que só lançaria seu primeiro best-seller dez anos depois, em 1988. "O Alquimista", extraordinário sucesso mundial até hoje na lista dos mais vendidos em alguns países lançou o escritor para a fama e fortuna. A história registra que Paulo Coelho é o único repórter da Manchete que se tornou milionário. Mas aí foi mérito pessoal do mago, óbvio, não do caixa da Bloch.

Em 1998, os caminhos do escritor se cruzaram novamente com a Bloch. A Rede Manchete então agonizante lançou a novela Brida, baseada no romance homônimo. Não deu sorte, ficou no ar por apenas dois meses e foi a última novela da Rede Manchete antes de desligar os tubos em 1999.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

O mago em transe... Paulo Coelho dá entrevista, mas se estressa e pede que repórter apague tudo...


Como parte da divulgação do seu novo livro, "Hippie", Paulo Coelho concordou em dar uma entrevista para a revista XLSemanal, do jornal espanhol ABC. A repórter Virginia Drake parecia desconfiar que a tarde à margem do Lehman, em Genebra, na Suíça, poderia não acabar bem. "Sempre paguei um preço por tudo o que fiz. Por exemplo, esta entrevista", disse o mago, como que abrindo os trabalhos. O escritor se irritou com perguntas sobre sua fortuna, não gostou que a repórter duvidasse quando afirmou "sigo siendo hippie", nem quando disse que "dinheiro é uma abstração",
Veja em XLSemanal a conversa que o mago preferia que não tivesse acontecido.
CLIQUE AQUI 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Pensamento do senador Cristovam Buarque é "spam" - define Paulo Coelho



por Ed Sá 

Houve uma época em que desafetos marcavam duelos.

A Revista Forum postou hoje uma reprodução de um sugestivo diálogo entre o senador Cristovam Buarque, que tem sido brindado com o coro de "golpista" ao circular por aí, e Paulo Coelho.

O senador do PPS - partido que até há pouco era da base governista de Temer, o ilegítimo agora formalmente investigado sob a acusação de liderar quadrilhão de gatunos - incluiu o escritor, aparentemente sem consultá-lo, no seu banco de endereços de emails. Por considerar o pensamento e as ideias do senador meros "spams", Paulo Coelho pediu via twitter que o Cristovão Buarque deletasse da lista o seu contato. "Não me interessa o que pensa", reforçou o escritor.

Na era digital, rotular um oponente de "spam", bloquear o inoportuno, barrar o inconveniente da lista de "amigos", equivale ao antigo tapa de luva na cara.  Mas a internet ainda não inventou uma duelo virtual para a lavagem das honras ameaçadas.

Taí uma boa ideia para um aplicativo que resolva desagravos.

Os desafetos marcariam um encontro em um link de acesso público e seus avatares disputariam algo como uma street fight que só terminaria com a morte virtual de um dos contendores.

Depois de retirar o email do escritor da sua agenda, o senador ainda tentou, horas depois, segundo a Forum, reatar.



Até o fechamento desse post, Paulo Coelho não havia respondido.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A Veja caça o Coelho...



Paulo Coelho completou 70 anos, ontem. Hoje deve ter acordado com uma ressaca mística. Ou sonhou que era um coelho que passava pela Marginal Pinheiros, em São Paulo, e um caçador o alvejou a partir de uma janela, como um Lee Oswald virtual. Deve estar preocupadíssimo com o texto que um escritor catarinense, ex-seminarista, escreveu na Veja. Foi seu "presente" de aniversário. O cara demoliu Paulo Coelho, a quem chama de "carioca mitômano".

O texto-hater é assinado por Maicon Tenfen, cujo perfil na Wikipedia fala mais sobre sua vida, de como ia de bicicleta para a escola, do que sobre sua obra. Mas Tenfen já escreveu 11 romances e tem dois prêmios: Concurso Nacional de Contos de Araçatuba (SP) e Concurso Nacional de Contos Paulo Leminski, em Campos de Toledo (PR), cidade que é conhecida pela sua maior festa, a do "Porco no Rolete".

"Pode ser um escritor de estilo frouxo, mas pintou e bordou no mundinho miúdo da literatura brasileira. Sua principal contribuição já está dada, e é preciosa num cenário carente de autocrítica. Escancarou a extraordinária grandeza da nossa mediocridade". Com essa última frase, Teffen finalizou sua pensata na Veja.

Nem sempre foi assim. Em 2008, Maicon Tenfen foi entrevistado pelo blog "Sarau Eletrônico" e comentou que sua tese de mestrado era o best-seller e Paulo Coelho, a quem chamou de "fenômeno", seu objeto de estudo. Na época, admitiu que existem narrativas de best-seller "que realmente são muito boas, que têm novidade".

Mais adiante, resumiu sua opinião: "Quanto ao Paulo Coelho, por exemplo, digo que não gosto do tipo de livro que ele faz, vejo alguns problemas sérios na elaboração do texto, na trama, mas para mim é inegável que ele tem uma autenticidade. Principalmente nos primeiros livros ele veio com uma proposta “verdadeira”, na qual ele mesmo acreditava. E fez aquilo com naturalidade. Depois, claro, vêm as imitações, e às vezes o próprio autor vira um plágio de si mesmo"

No artigo para a Veja, Maicon Tenfen não chega a ser original na ferocidade. Paulo Coelho foi admitido na Academia Brasileira de Letras, mas nunca deixou de ser alvo dos críticos, especialmente os brasileiros. Tem legiões de seguidores e também de "haters" na internet.

Talvez seja apenas um escritor que aplica uma receita descomplicada, um "mago" que não faz grandes mágicas na linguagem, não cria personagens de grande profundidade, mas consegue oferecer aos leitores das mais diversas culturas um dial para sintonizar didática e parábolas aplicadas às vidas de cada um. Compra quem quer. Nas letras que fez para Raul Seixas já havia ingredientes dessa fórmula.

Não é nenhum Prêmio Nobel, mas nem críticas, nem teses de doutorado foram capazes de explicar Paulo Coelho e seus 210 milhões de exemplares vendidos no mundo, publicados em mais de 170 países e em 81 idiomas.

Nem a Veja ou Maicon Tenfen e seus sei lá quantos livros vendidos.

O Salgueiro tem, há décadas, o lema "Nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente.

Vai ver, o carioca Paulo Coelho é Salgueiro.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quem diria: Sharapova reflete com Paulo Coelho



por Eli Halfoun
Gosto não se discute e, na maioria das vezes, lamenta-se. É o que sugere a tenista russa Maria Sharapova, eleita uma das mulheres mais bonitas do mundo pela revista People e que foi destaque também na revista Forbes, que a incluiu entre as atletas que mais faturam no mundo. Em seu blog a tenista, que esteve recentemente em São Paulo, para uma partida-demonstração em um lançamento imobiliário, faz questão de revelar que é assídua leitora de livros. Entre seus livros preferidos Sharapova destaca “O Alquimista” do nosso Paulo Coelho. Ela diz que considera esse livro o “ideal para momentos de reflexão”. Certamente não uma reflexão sobre preferências literárias. (Na reprodução, a russa Shapapova nas páginas da revista Sports Ilustrated)

domingo, 22 de novembro de 2009

Cante parabéns pro Mago



Paulo Coelho (na foto, reprodução do site do escritor) anuncia em seu blog um concurso para escolher vinte dos seus seguidores para serem convidados especias da sua festa de aniversário em março do ano que vem, na Áustria, em uma localidade perto de Viena. O concurso consiste em vinte perguntas que deverão ser respondidas até o fim do ano. Atenção: o convite não inclui passagem e hospedagem mas apenas o direito de participar da festa de aniversário do escritor. Confira no link Entre nessa festa