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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Portugal: trabalho escravo em barcos turísticos do Douro


por Jean-Paul Lagarride 

Portugal está na moda. Merece. A "terrinha" é mesmo um destino excepcional. Mas nem tudo são flores. Pelo menos em um dos extraordinários roteiros turísticos do pais: o Douro.

O Público veicula hoje uma denuncia sobre trabalho escravo no turismo fluvial.

"Salários baixos. Contratos maioritariamente temporários, quase sempre de três ou de seis meses. Sazonalidade. Jornadas laborais de 60 horas semanais. Contínuas. Folgas em plano b. Dormidas a bordo em espaços exíguos, sem privacidade. Refeições feitas de restos", diz o jornal.

Vários trabalhadores confirmam a denúncia, mas a maioria tem medo de represálias.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Em Portugal e no Brasil, bombeiros usam as redes sociais para relatar seus dramas em fotos e vídeo



Tragédia portuguesa, conflito brasileiro. Em dois episódios, nessa semana, bombeiros utilizaram as redes sociais para relatar seus dramas. As fotos acima, postadas pelo português Pedro Brás, que combatia o incêndio florestal em Portugal que deixou dezenas de vítimas, viralizaram na internet.
No Rio, na conflagrada Favela da Maré, traficantes armados, os donos do pedaço, receberam a polícia que cumpria mandados de prisão com fuzis, como sempre. E provocaram um incêndio em CIEP.  Os bombeiros só puderam chegar ao local com apoio de blindados. Mesmo assim, foram encurralados pelos bandidos. O bombeiro carioca Silvio Oliveira postou no You Tube um vídeo que é um dramático registro da guerra nos enclaves do Rio dominados por bandidos.



CLIQUE AQUI PARA VER O VÍDEO DA GUERRA CARIOCA NA FAVELA DA MARÉ

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Mundo em Manchete - Vídeo impressionante no Daily Mail: a onda gigante que atingiu o surfista brasileiro Pedro Scooby,



O fato foi noticiado há algumas semanas. E o Daily Mail on Line divulga agora um vídeo da cena. O surfista brasileiro Pedro Scooby, casado com a atriz Luana Piovani, encara uma onda gigante na praia de Nazaré, em Portugal, é encoberto por toneladas e água e resgatado por um jet ski que, por sua vez, também é vencido pela onda.  Surfista e piloto do resgate saíram ilesos. VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Barraco de Roberto Freire durante entrega do Prêmio Camões a Raduan Nassar repercute em Portugal.



O ministro sumirá da história e a obra do premiado fica, enquanto houver alguma forma de livro no planeta.


por Alexandra Lucas Coelho (para o Público, de Portugal)

1. A cerimónia de entrega do Prémio Camões, o maior da língua portuguesa, sexta-feira passada, em São Paulo, foi um retrato do que está em curso no Brasil, mas não só. Revelou a que ponto um ministro não distingue Estado e governo, confundindo-se a si mesmo com um prémio. E como querer separar cultura e política leva a uma política sem cultura.

2. O premiado desta edição era o brasileiro Raduan Nassar. A decisão, unânime, foi tomada em Maio de 2016 por um júri composto por críticos e escritores de vários países de língua portuguesa. O anúncio coincidiu com o início do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas não era esse governo, ou um seu sucessor, que atribuía o prémio a Raduan Nassar, e sim um júri independente. Aos governos de Portugal e Brasil que na altura da entrega estivessem em funções competiria cumprir, em nome dos Estados, o compromisso que existe desde que o prémio foi instituído, assegurando o montante em dinheiro. Os premiados do Camões não são escolhas de nenhum governo. Qualquer confusão em relação a isto será um insulto à ideia do prémio, aos júris que já o atribuíram, a cada nome que o recebe, e a quem acredita na sua independência.

3. A obra de Raduan Nassar é daquelas que muda a língua e os leitores, e mantém-se tão breve quanto única. Foi publicada sobretudo nos anos 1960 e 1970, depois o autor largou a literatura, tornou-se fazendeiro, desapareceu do espaço público. Durante décadas esse silêncio tornou-se lendário. Mas em 2016, no início do impeachment, Raduan mandou a lenda às urtigas por achar que o impeachment era um golpe. Falou, foi a Brasília ter com Dilma, protestou na imprensa. Fez isso num Brasil dividido ao extremo, o que lhe valeu ser insultado aos 80 anos pelos que acima de tudo odiavam Lula, Dilma e o PT. Não se tratava apenas de discordar de Raduan, mas de o diminuir como anacrónico. Ele, que ao fim de décadas voltara para fazer o mais difícil, aparecer. E como teria sido tentador continuar fora da mortal turba humana. Mas Raduan deixou o olimpo para os livros e arregaçou as mangas.

4. O governo que ocupou o poder pós-impeachment já vai na sua segunda tentativa de ministro da Cultura. Seja por isso, seja porque Michel Temer & Cia receavam o que Raduan pudesse dizer, a entrega do Prémio Camões só aconteceu agora. Dado que Raduan quebrara várias vezes o silêncio em 2016 era de prever que aproveitasse para um discurso político. E foi o que aconteceu. Um breve discurso contundente em relação ao actual governo brasileiro, e ao sistema que o favorece. Depois de um par de frases para o outro lado do Atlântico (“Estive em Portugal em 1976, fascinado pelo país, resplandecente desde a Revolução dos Cravos no ano anterior. Além de amigos portugueses, fui sempre carinhosamente acolhido”), Raduan estabeleceu o contraponto com o Brasil de 2017: “Vivemos tempos sombrios, muito sombrios”. Deu exemplos de invasões em sedes do PT e em escolas de vários estados; de prisões de membros dos movimentos sociais, de “violência contra a oposição democrática ao manifestar-se na rua”, da responsabilidade governamental nas “tragédias nos presídios de Manaus e Roraima”, de um “governo repressor”: “contra o trabalhador, contra aposentadorias criteriosas, contra universidades federais de ensino gratuito, contra a diplomacia ativa e altiva”. Um “governo atrelado, por sinal, ao neoliberalismo com sua escandalosa concentração da riqueza”, “amparado pelo Ministério Público e, de resto, pelo Supremo Tribunal Federal”. Um Supremo coerente “com seu passado à época do regime militar”, que “propiciou a reversão da nossa democracia: não impediu que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados e réu na Corte, instaurasse o processo de impeachment de Dilma Rousseff.” Aqui Raduan concluiu: “Íntegra, eleita pelo voto popular, Dilma foi afastada definitivamente no Senado. O golpe estava consumado. Não há como ficar calado.”

5. A plateia, em pé, aplaudiu. Os três anfitriões da cerimónia permaneceram quietos: embaixador de Portugal, Jorge Cabral, directora da Biblioteca Nacional, Helena Severo, e ministro brasileiro da Cultura, Roberto Freire, que então se levantou para ir ao púlpito. Com Raduan já sentado, Freire decidiu responder-lhe de improviso, numa longa intervenção gesticulante, que foi subindo de tom. “Lamentavelmente, o Brasil de hoje assiste perplexo a algumas pessoas da nossa geração, que têm o privilégio de dar exemplos e que viveram um efetivo golpe nos anos 60 do século passado, e que dão o inverso”, disse. “Que os jovens façam isso já seria preocupante, mas não causaria esta perplexidade”. Quando falou no “momento democrático que o Brasil vive” ouviram-se as primeiras gargalhadas e vaias da plateia. A partir daí foi uma escalada, com o ministro a levantar a voz para se impôr ao bruá, martelando palavras. Este prémio, afirmou, “é dado pelo governo democrático brasileiro e não foi rejeitado”. Adiante insistiu: “É um adversário recebendo um prémio de um governo que ele considera ilegítimo, mas não é ilegítimo para o prémio que ele recebeu.” Ou: “Quem dá prémios a adversário político não é a ditadura.” Ou: “É fácil fazer protesto em momentos de governo democrático como o actual.” Ignorou quando alguém da plateia o alertou para o óbvio: “Hoje é dia do Raduan!” Quando alguém pediu “Respeito a Raduan!”, devolveu: “Ele desrespeitou todos nós!” Respondeu sarcasticamente a autores na plateia. A dada altura, o professor da USP Augusto Massi disse: “Acho que você não está à altura do evento.” Massi disse à “Folha de S. Paulo” que Freire lhe chamou idiota depois, na saída. À “Folha, Freire disse que fizera aquele discurso dada a “deselegância” de Raduan: “Se ele viesse dizer que não aceitava o prémio, a crítica que ele fez até podia ser justa.” Mais tarde declarou: “Quem assinou, convidou e pagou o prémio foi este governo.” E ainda: “Tinha tantos que não foram ali para aplaudir um escritor, foram para [me] agredir, acho que até fui brando.”

6. Ou seja, para o ministro a) este prémio é dado por este governo b) quem critica este governo dá mau exemplo c) jovens críticos já é mau mas velhos ainda é pior d) se Raduan queria criticar não aceitava o prémio e) quem vaiara o ministro tinha vindo não por Raduan mas para o agredir a ele, ministro. E com tudo isto o ministro suplantou as críticas de Raduan na repercussão mediática. Em suma, não é de espantar que o megalómano ministro venha a dizer: o prémio, fui eu.

7. Claro que o ministro sumirá da história e a obra do premiado fica, enquanto houver alguma forma de livro no planeta. Para os livros de Raduan Nassar é indiferente o que passou na sexta. Mas a nós, contemporâneos, importa, sim, que um membro do poder político abuse do cargo, confundindo, distorcendo e agredindo um criador como Raduan, protagonista único da cerimónia, que lhe devia merecer, no mínimo, silêncio. Não cabe ao ministro aprovar ou reprovar o discurso do premiado, não lhe cabe responder. Tal como não é preciso alguém estar de acordo com Raduan politicamente para entender como foi absurdo o que se passou. O prémio não é deste governo, é patrocinado por dois Estados, e atribuído por um júri. A sua aceitação nunca deverá implicar um discurso bem-agradecido. Um ministro da Cultura que veja os criadores como estando ao serviço não entendeu nada. Idem para quem sugere que se pode tirar a política da cultura, e vice-versa. De resto, o que o actual governo brasileiro está a fazer na Cultura é um desmonte do muito que veio sendo construído. Se há áreas em que os anos de Lula deram frutos fortes, a Cultura é certamente uma delas.

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

A mídia na Eurocopa 2016: Capas que contam uma história, previsões que falharam...









por Jean-Paul Lagarride
Portugal não venceu apenas a Eurocopa. Venceu os céticos. No começo do torneio, Portugal quase nem era notado. Apenas Cristiano Ronaldo era citado nos comentários. Quando Islândia e País de Gales se tornaram as gratas surpresas do torneio até CR7 perdeu espaço.
Enquanto isso, o jogo da Alemanha era exaltado como "inteligente", de jogadas altamente científicas e planejadas, quase imbatível; a Espanha, a julgar pelos elogios, era dada como certa nas finais; Iniesta, que é um craque, foi aclamado como sendo dotado de poderes extraterrestres até que se apagou na eliminação da Espanha pela Itália desacreditada. Diziam que a França, embora sem um grande time, talvez chegasse à decisão no Stade de France por sua tradição de se superar em casa. Até a Bélgica ganhou adjetivos admirados.
Portugal, que não passaria de um esforçado coadjuvante, avançou à custa de empates e um golzinho na prorrogação. Só quando os patrícios mandaram País de Gales pra casa passaram a chamar alguma atenção. Os favoritos ficaram no caminho. Curiosamente, perdedores adeptos de um mesmo estilo, o de intensa e rápida troca de passes, Alemanha, Bélgica e Espanha praticaram um esquema que levava a bola às imediações da pequena área mas falhava nas finalizações. Mais ou menos como a França, ontem.
Ao tiki-taka que rolou nos estádios da França, como o estilo da Espanha importado do Barcelona, faltavam um Messi, um Neymar e um Suárez para balançar as redes.
Do Brasil me contam que, ontem, na TV, o capitão Carlos Alberto Torres, que não achou assim tão alto o nível da Eurocopa 2016, deu uma invertida em um comentarista que se preparava para um enredo-exaltação ao futebol das seleções europeias, que ele classificou como de uma "evolução" do futebol. Menos, pediu o craque tricampeão.
A Eurocopa foi sim um grande espetáculo, momentos sensacionais, estádios lotados, uma bela festa do futebol, a Islândia e País de Gales fizeram história, os hooligans que ameaçaram criar problemas no início foram embora mais cedo junto com a seleções da Inglaterra, Rússia, Polônia e Irlanda, mas parte da mídia europeia permaneceu crítica em relação ao nível técnico apresentado principalmente pelas seleções das chamada elite. Alguns jogos foram chatos. Ontem, descontada a emoção típica de final, o primeiro tempo de Portugal e França foi medíocre. O segundo melhorou um pouco.
E Portugal foi justamente premiado pelo esforço, pela defesa que conteve as ofensivas da França, por Ruy Patrício, e pela determinação em procurar o gol nos últimos 40 minutos, aí incluída a prorrogação, e pelo Éder e seu DNA de camisa 9.
Hoje, as capas dos jornais europeus se alternam entre a alegria de Portugal e a tristeza da França.







E O ÔNIBUS DA SELEÇÃO FRANCESA VAI LEVAR UMA NOVA MÃO DE TINTA: JÁ ESTAVA ESTACIONADO À SAÍDA DO STADE DE FRANCE COM A COMEMORAÇÃO DO DO TÍTULO QUE NÃO VEIO...
Reprodução Twitter

sábado, 8 de março de 2014

Mari Silvestre na Playboy: mais uma "coleguinha" do Huck emplaca uma capa



Mari Silvestre nos bastidores da sessão de fotos para a Playboy. Foto Divulgação
por Omelete
Mari Silvestre, 20 anos, 1m78, é capa da Playboy de março. Mari foi notícia recentemente em Portugal ao posar para um ensaio usando a camisa do Porto, que o jornal "A Bola" chama de "camisola". De Luciado Huck pode-se dizer que, desde os tempos da Tiazinha e da Feiticeira, é um inspirador de capas da Playboy. A bela Mari trabalha no programa do narigudo: é uma das "coleguinhas" que dançam no palco do "Caldeirão". Com licença de Stanislaw Ponte Preta e da Fatos & Fotos, ela é a"Certinha" do blog neste sábado.
Atualização - Um leitor alerta que o texto afirma que a camisa que a Mari Silvestre usa é do Porto. Não é, como se vê na reprodução da página portuguesa. Fica retificação. É do Benfica.

sábado, 4 de setembro de 2010

"Asa Branca" tocada e cantada à portuguesa...

...na Lavradio. Por essa nem Gonzagão esperava. Músicos portugueses do grupo Azeituna se apresentaram na rua, cantaram e tocaram músicas portuguesas e brasileiras. E a canção mais aplaudida foi "Asa Branca" com direito a um original solo de gaita de fole.