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sexta-feira, 18 de março de 2011

O outro lado dia tragédia

As catástrofes naturais supreendem o mundo mas por trás das tragédias, potencializando-as, há o descaso do homem. Como no desastre que abalou a Região Serrana fluminense. Chuvas fortes, acima de média, somaram-se a desmatamentos, ocupação descontrolada de encostas e das margens dos rios, desvios irregulares de córregos e total desrespeito ao meio ambiente. O Japão chora seus mortos em consequência do terremoto e da tsunami e, agora, sofre a ameaça de uma contaminação de efeitos inimagináveis. Em meio ao drama, descobre que muito antes do terremoto, a usina de Fukushima já era uma bomba relógio à beira-mar: a empresa privada dona da central atômica escondeu e minimizou sucessivos problemas nas instalações e falsificou relatórios de segurança. A imagem acima é reprodução do site da Folha. E ontem documentos americanos revelados pelo site WikiLeaks denunciam que  o Japão ignorou alertas sobre a capacidade de suas usinas nucleares suportarem terremotos e seus efeitos. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um filme de suspense para o criador do Wikileaks

por Eli Halfoun
O cinema também está correndo atrás de Julian Assange, o fundador do mais badalado e perseguido site do mundo, o Wikileaks . Duas produtoras (a Joshephson Enterternaiment e a Michele Klín Pod’s) dos Estados Unidos compraram os direitos da biografia de Assange para transformar em filme que, acreditam, pode seguir a trilha do sucesso de “A Rede Social”, que tem a internet como tema. Está decidido que o roteiro do longa-metragem será feito com base no livro “The Most Dangerous Man in the World”, escrito pelo jornalista australiano Andrew Fewler. Os produtores querem fazer um filme dramático e de suspense. Como, aliás,tem sido no mundo a perseguição contra o site. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

WikiLeaks: diplomatas doidões e a loucademia americana

por Gonça
Os vazamentos do WikiLeaks, site jornalístico que sofre odiosa perseguição por parte de países e instituições liderados pelos Estados Unidos, levam a algumas observações: as armações secretas - como a dos norte-americanos e chineses, que posam de negociadores com relativa preocupação com o meio ambiente e, por trás, trabalham em conjunto para boicotar conferências - e o besteirol da correspondência diplomática que tem trechos tão fantasiosos e superficiais que parece ser escrita on the rocks. Só bêbados fazem aquele tipo de análise, mais fofoca do que outra coisa. A julgar por algumas considerações que emitem sobre comportamento de certos líderes ou suas mulheres, também lembram "tias" tricotando enquanto assistem ao "Saia Justa". O WikiLeaks dá roteiro: a diplomacia dos Estados Unidos está pronta para produzir aqueles programas sensacionalistas de TV em fim de tarde do tipo "aumento e invento". Só tem uma diferença: os programas trashs conseguem são melhores do que a loucademia de Washington.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

X-9?

por Gonça
Em relação ao Brasil, as revelações do WikiLeaks oferecem dois destaques:
1- O embaixador americano demonstra total ignorância das leis brasileiras ao comentar que o governo enquadra suspeitos de ligação com organizações terroristas em crimes comuns "para disfarçar". Se não perdesse tempo em jantares com Jobim, Clifford Sobel deveria saber que o Brasil não tem leis específicas para terrorismo, daí a polícia enquadrar os eventuais, muito eventuais, suspeitos em outros artigos do Código Penal. Há um projeto no Congresso que pretende criar leis próprias para esses casos. Aliás, se o Departamento de Estado levou a sério os confusos relatórios de Sobel, perdeu o rumo da situação na América do Sul. A redação dos informes é um primarismo impressionante. Parece coisa de quem não tem o que contar mas é obrigado a mandar relatos e relatos para justificar o emprego.
2- O papel do ministro da Defesa Nelson Jobim é hilário. Dá impressão que se deslumbrou com a função. Ou assistiu a todos os DVDs do 007. Dá para imaginar ele e Sobel falando baixinho em restaurantes da periferia de Brasília, ambos vestindo trend coach, chapéus e óculos escuros, tal qual espiões da Guerra Fria saidos da máquina do tempo? Jobim, de X-9, passando informações confidenciais para os destinos do mundo? O que será que eles comiam? Caviar ou hamburguer? Bebiam Stolichnaya ou Jack Daniels? Além de fofocar, conversavam sobre o que? O regime da Albânia ou sobre as amantes do Marechal Tito? Jobim demonstrava preocupação com a VAR-Palmares ou com o MR-8? E a aflição de Jobim em ligar para o Sobel só para contar que Evo Morales estava com câncer?
- Oi, Bel, sabe do babado? O Evo Morales está com câncer. Pode espalhar mas não diz que fui eu quem te contou.
- Oi, Bel, sou eu de novo. Sabe o embaixador Samuel, aquele lá do Itamaraty. Pois é, me contaram que o-d-e-i-a os Estados Unidos. Pronto, contei Ele é do mal, ele é do mal.
- Oi, Bel, você deve estar ocupado, já liguei 18 vezes hoje. Vou deixar recado e depois mando um torpedo. É que tenho uma fofoca pra você passar adiante e ajudar aí no teu relatório. A tia do meu primo, que trabalha na Câmara, me contou que é Dilma está mexendo as agulhas de tricô para impedir a aprovação do projeto de lei contra terrorismo. Ah, muleke, eu tinha certeza disso. Ah, outra coisa, estou no Facebook, te mandei um convite para você entrar também. É super legal. Bye! Kisses no coração!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vazou, diplomata! O WikiLeaks é a melhor novidade do ano em matéria de jornalismo investigativo

por JJcomunic
Top secret é o cacete. Relações entre governos eleitos por seus cidadãos devem ser mesmo transparentes. Como os burocratas costumam se sentar em cima de pilha de pastas com seus segredos e tramóias - na maioria, espúrios, por isso são carimbados de secretos - e a velha mídia normalmente ajuda a guardá-los ou publica apenas aqueles dos seus interesses cruzados, foi preciso surgir um site de vazamento para o mundo constatar a qualidade dos seus líderes. Por fora posam de estadistas e na moita mostram que são capazes de tudo para alcançar seus objetivos. Bom que eles estejam "constrangidos", como dizem os jornais, hoje, ao ver revelados seus vacilos.
Mas não há dúvida: em matéria de jornalismo independente e investigativo, o ano é do WikiLeaks, criado pelo jornalista Julian Assange. O site ganhou fama há cerca de seis meses ao vazar um vídeo que mostra militares dos Estados Unidos fuzilando iraquianos de bordo de um helicóptero. Na ação, morreram dois jornalistas da agência Reuters. Depois disso, divulgou o manual da prisão de Guantánamo, a lista de filiados do Partido Nacional britânico, de inspiração nazista, documentos da guerra do Afeganistão e, agora, informações da diplomacia americana. Para reunir e vazar documentos secretos, o WikiLeaks depende de donativos e da adesão de pessoas que detêm informações sigilosas. E só aceita conteúdo que jamais tenha vindo a público. A equipe de Assange checa os dados antes de colocá-los à disposição de quem acessar o site. O WikiLeaks é uma organização não-lucrativa, sediada na Suécia, e foi fundado por cientistas americanos, dissidentes chineses, matemáticos e jornalistas de vários países. Entrou no ar em 2007, ganhou o New Media Award em 2008, foi premiado pela Anistia Internacional em 2009, mas 2010 é o ano em que jogou merda no ventilador do mundo. A página dos ciberativistas tem sofrido ataques de vírus, mas resiste. Assange diz que viaja como um nômade, com um laptop na mochila. A próxima bomba, segundo rumores, atingiria especuladores do mercado financeiro. Talvez aí se consiga saber alguma coisa afinal sobre a crise que derrubou a economia mundial.
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