Mostrando postagens com marcador Zeca Pagodinho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Zeca Pagodinho. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Fazer "presença vip" é atividade insalubre...








Zeca Pagodinho, que já foi a estrela de uma série de comerciais para a Brahma, era um dos convidados do Bar Brahma, no sambódromo de São Paulo.

Celebridades costumam faturar nesse tipo de evento. É a famosa "presença vip". Mas não deve ser fácil. A atividade tem uma dose de insalubridade. Os cachês são bons, - segundo uma promoter carioca - mas o "famoso" precisa de uma certa paciência para atender a vovó, a  filha, a mulher e a titia do patrocinador, além de convidados deslumbrados por estar dividindo o mesmo espaço com estrelas da TV, da música ou do esporte.

Políticos costumam cair nesses ambientes como mosquitos da dengue em caixas d'água sem tampa. Zeca Pagodinho acabou vítima dessa epidemia que se agrava em ano de eleição. O Bar Brahma fica ao lado do camarote oficial da prefeitura de SP. Daí, o dono do Bar quis fazer sua média e foi lá buscar o prefeito João Dória para posar para uma foto ao lado de Zeca. A cena viralizou nas redes sociais e na mídia. Ninguém perguntou ao Zeca se ele toparia posar ao lado do prefeito. Deu-se o assédio imoral. Zeca foi constrangido a posar para uma foto que teve o objetivo de óbvia intenção de divulgação política. A colunista Monica Bergamo conta em nota, hoje, que estava lá e é testemunha de que Zeca não se negou a posar. Parece óbvio, já que a foto é verdadeira e o cantor não está algemado. A imagem, contudo, mostra que ele não está nada à vontade, de braços estendidos evitando o abraço de jacaré. Zeca não deve ter achado o episódio nem um pouco engraçado. Mas as redes sociais se divertiram ironizando a cena.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Alô, Zeca Pagodinho! O Carnaval acabou?

Simpatia, 2013. Reprdução do Globo. Foto Fernando Maia/Riotur
por José Esmeraldo Gonçalves
Frases bombásticas quase nunca dão muito certo. Especialmente as apocalípticas. Para ficar só no clima do carnaval, declarações como "O samba morreu"; "São Paulo é o túmulo do samba" foram desmentidas pelo tempo. Poucos dias antes da folia, Zeca Pagodinho, ele mesmo um dos responsáveis pelas sete vidas do samba, lançou mais um "dogma": "O carnaval acabou". Beleza. Só se acabou esse ano porque até o ano passado, Zeca estava animadíssimo no Camarote da Brahma, no Sambódromo. Agora em 2013, pelo que saiu nos jornais, ele não deu as caras na Sapucaí. Certamente não escaparia de repórteres em busca de explicação para a "frase-bomba". Vacilou, Zeca. O Carnaval não acabou, mudou. O Rio deu espetáculos impressionantes. E nem falo da beleza e grandiosidade das Escolas, mas da espontaneidade e alegria dos blocos. Houve problemas? Claro. Até na missa do Papa, com milhões de pessoas rezando, e não pulando, acontecem incidentes. Nos blocos, muita gente teve o celular roubado, apesar dos avisos dos organizadores (eu levei um celular mequetrefe, pré-pago, com poucos créditos. Não fui roubado. O ladrão deu sorte). Pode melhorar? Sempre. Mas o Rio recebeu mais de 1 milhão de turistas que somados a mais uns tantos milhões de cariocas foram às ruas e desde o fim de janeiro engrossaram uma incalculável multidão que se revezou em mais de trezentos blocos espalhados pela cidade.
O Globo de hoje publica uma foto de Fernando Maia, da Riotur, que dá a dimensão desse acontecimento. No seu segundo desfile, no último domingo, o Simpatia Quase Amor, bloco que nasceu pequeno porém decente no tempo das Diretas-Já, botou 120 mil pessoas na Vieira Souto. Eu e a Jussara, pela décima-sétima vez, estávamos lá. Podia ser melhor se fosse menor, como já foi, mas vai fazer o que? Impedir que novas gerações  - que estão até trazendo as fantasias de  volta às ruas - entrem no ritmo da bateria e cantem "Olha que coisa mais linda/Saindo da praça/É o Simpatia que vem e que passa (...)", do samba "Simpatia de Moraes", de Bil-Rait Buchecha, Guilherme Vargues, Manuela Trindade e Nina Rosa, em homenagem ao centenário de Vinicius de Moraes?
Esquece, a rua é deles. Que tenham voltado para ficar. Salve, Simpatia!
Foto J.E.Gonçalves


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma lição de economia com Zeca Pagodinho

por Eli Halfoun
Zeca Pagodinho ganha bons e merecidos cachês por suas ótimas apresentações, mas nem por isso rasga dinheiro ou se deixa explorar pela ganância do mercado. No réveillon, Zeca ficou hospedado no Copacabana Palace com quase todas as despesas pagas, menos as bebidas alcoólicas restrição, aliás, feita a todos os artistas convocados para o show. Foi aí que o cantor deu uma verdadeira aula de economia, não daquelas que explicam muito mas ninguém entende nada e sim a real economia do e no bolso. Quando descobriu que no hotel cada latinha de cerveja custava R$ 12,00, Zeca convocou um assessor e pediu que fosse a um supermercado próximo comprar muitas cervejas pagando por cada lata não mais do que R$ 2,00. Como Zeca não se limita a beber apenas uma cervejinha é de se supor que fez uma grande economia: com a mesma quantia que no hotel pagaria por uma única latinha tomou pelo menos cinco. É assim que se força a baixa dos preços, ou seja, procurando sempre os preços menos extorsivos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Zeca Pagodinho oferece samba, suor, cerveja e bacalhau para papo com Lula

por Eli Halfoun
Lula nunca escondeu que gosta (sempre gostou) de uma boa reunião entre amigos para jogar conversa fora, tomar uma gelada (ou quentinha) e desafiar o colesterol com uma boa e farta culinária. É o que fará tão logo O deixe a Presidência: está animado com o convite que lhe foi feito por Zeca Pagodinho para comer um “Bacalhau a Zé do Pipo”, que o próprio Zeca faz questão de preparar. O encontro com muito samba, suor e cerveja, será no sítio que Zeca tem em Xerém, Estado do Rio. O convite foi feito durante a festa de despedida de Lula no Sambódromo e Zeca fez questão de avisar que será “tudo com bebida liberada”.