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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Máquina de escrever: um novo símbolo de rebeldia... Um livro revela que Olivettis e Remingtons estão saindo do armário

por Marina Francis
Começou como um hobby. Alguns escritores retomaram o hábito de criar seus textos em máquinas de escrever. Quando estourou o escândalo de espionagem mundial de emails e arquivos de computadores promovida pelos aparelhos de segurança americanos, alguns países, como a Rússia, reabilitaram a máquina de escrever para o registro de certos documentos oficiais. A medida também foi adotada por corporações em casos onde o sigilo era a alma do negócio. Uma tentativa, pelo menos, de escapar dos complexos americanos de espionagem política, militar e industrial. 
Agora, em plena era digital, o retorno à máquina de escrever começa a virar, também, uma espécie de movimento de rebeldia, atraindo jovens, escritores, músicos e ativistas que estão dando uma segunda chance à escrita mecânica.
Datilografar tornou-se cult. O livro "The Typewriter Revolution" documenta essa tendência. Nos Estados Unidos já há até associações nacionais de colecionadores e usuários de máquinas de escrever. Por enquanto, os adeptos da datilografia à moda antiga têm que recorrer ao mercado de usados.Em 2011, a última fábrica fechou as portas, em Bombaim. Mas há quem diga que assim como os LPs de vinil voltaram a ser fabricados, nada impede que "visionários do passado" reativem linhas de montagem das "pretinhas" como as redações de antigamente as chamavam. Olivettis e Remingtons estão sacudindo a poeira. Quem sabe, em breve, alguns livros virão com um aviso: "esta obra foi escrita em uma Smith Corona...