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domingo, 27 de janeiro de 2019

Relatório da FENAJ mostra que agressões a jornalistas estão em alta


Relatório da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) revela que os casos de agressões a jornalistas cresceram 36,36%, em relação ao ano de 2017. Foram 135 ocorrências de violência, entre elas um assassinato, que vitimaram 227 profissionais. E os números mostram que esse incremento esteve diretamente relacionado à eleição presidencial e episódios associados a ela, como a condenação e prisão do ex-presidente Lula.

Eleitores/manifestantes foram os principais agressores, sendo responsáveis por 30 casos de violência contra os jornalistas, o que representa 22,22% do total. Entre esse grupo, os partidários do presidente eleito Jair Bolsonaro foram os que mais agrediram a categoria, somando 23 casos. Já os partidários do ex-presidente Lula, que não chegou a ser candidato, estiveram envolvidos em sete episódios.

A greve dos caminhoneiros (movimento com características de locaute) também contribuiu para alterar o perfil dos agressores. Com 23 casos (17,04% do total), os caminhoneiros ficaram sem segundo lugar na lista dos que cometeram atos de violência contra os jornalistas.

Caminhoneiros e eleitores/manifestantes foram os responsáveis pelo crescimento significativo do número de agressões físicas, agressões verbais, ameaças/intimidações e impedimentos ao exercício profissional.

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terça-feira, 29 de abril de 2014

Sindicato dos Jornalistas protesta contra agressões a profissionais da imprensa

Em repúdio ao acirramento das agressões contra jornalistas no Rio
É inaceitável e injustificável a violência dirigida contra jornalistas, em qualquer caso. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro repudia as agressões físicas e verbais sofridas por jornalistas nos últimos dias durante o exercício da profissão. A violência têm partido não só de policiais militares e outros agentes públicos, como também creditadas a traficantes de drogas e de indivíduos que participam de manifestações públicas.
Jornalistas precisam ser preservados em seu papel fundamental de informar a população de modo a garantir a defesa dos direitos humanos, a democracia e a liberdade de expressão. Jornalistas são agentes defensores do interesse público, não podem ser tratados como inimigos da sociedade. O nosso Sindicato faz um apelo à população para que se una aos jornalistas na luta pela defesa do direito à informação como um direito humano e por condições de trabalho que garantam o cumprimento o nosso dever ético profissional.
Desde meados do ano passado, o Sindicato tem tomado diversas iniciativas para cobrar das autoridades e dos patrões que cumpram a sua responsabilidade de agir na investigação dos casos e na prevenção da violência contra a nossa categoria. A realidade mostra, no entanto, que tais iniciativas ainda não foram atendidas de modo satisfatório. 
O relatório de casos de violência contra jornalistas e comunicadores populares, elaborado pelo Sindicato em 2013 e entregue às autoridades públicas e às organizações de direitos humanos nacionais e internacionais, tem exigido, infelizmente, permanente atualização.  
O jornalista não controla o processo de produção da notícia e não deve, portanto, ser responsabilizado pela linha editorial imposta pelas empresas. Repudiamos toda e qualquer forma de violência contra a nossa categoria, que, por sinal, é aliada da sociedade nas lutas pela construção de um marco regulatório que garanta a democratização da comunicação no nosso país. Nas ruas, todos, jornalistas e a população, somos trabalhadores e precisamos estar unidos na conquista de direitos e no enfrentamento das políticas de opressão e censura à nossa livre expressão.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro