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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

“Amor à Vida”: Vanessa Giácomo fez da vilã Aline uma mocinha para sua carreira


Vanessa Giácomo, a Aline de "Amor à Vida". Reprodução TV Globo
por Eli Halfoun
Sempre que uma novela se aproxima do final, os programas de variedades tentam reunir o elenco da novela para falar sobre o óbvio: o trabalho que chega ao fim e é o óbvio o que acontece no rasgar de seda que é inevitável ou, no mínimo, educado. Ninguém quer falar mal, pelo menos publicamente, de ninguém porque o que tinha de aturar já aturou e ponto final. Na pizza que o “Domingão do Faustão” ofereceu para parte do elenco de “Amor à Vida” todos os merecidos elogios feitos ao trabalho do ator Mateus Solano com o irrepreensível Felix foram absolutamente sinceros, inclusive no reconhecimento de atores mais experientes e consagrados (Antonio Fagundes e Suzana Vieira, por exemplo) que tiveram a grandeza de também aplaudir um talento reconhecido pelo público.

A maior justiça ao elenco da novela foi o de Suzana Vieira que aos 70 anos e com uma carreira sólida chamou atenção e fez bilhar o jovem talento da atriz Vanessa Giácomo. Os merecidos elogios é o reconhecimento do admirável trabalho da jovem atriz fez ao criar uma vilã que soube brincar com as maldades e a sensualidade. A Aline criada pela doce e meiga Vanessa está sem dúvida entre as maiores vilãs de novelas. É principalmente a confirmação do talento maior que Vanessa vinha mostrando em outros trabalhos que não tiveram a importância artística conquistada com Aline: uma vilã na trama, mas uma mocinha para Vanessa na vida real. (Eli Halfoun)

sábado, 10 de agosto de 2013

“Amor à Vida” foi um dramalhão de matar na hora de tirar Nicole de cena

por Eli Halfoun
Foi um festival de lágrimas, um dramalhão de fazer inveja às antigas e superadas novelas mexicanas, mas se a intenção do autor Walcyr Carrasco era apresentar um folhetim como antigamente ele não errou a dose: a morte da personagem Nicole (Marina Rui Barbosa) conquistou recorde de audiência para a novela, o que mostra que não é sempre que o público está interessado em novelas que tentem estar o mais próximo possível de uma realidade às vezes mais tensa, ridícula e exagerada do que a ficção. Público e atores sabiam que Nicole ia morrer e talvez por isso o autor tenha levado para a igreja quase toda a equipe médica do hospital em que ele se tratava do câncer fatal. Só esqueceu de montar na sacristia uma sala de emergência para atender a noiva que emocionada fatalmente passaria mal mesmo que não tivesse descoberto a traição do noivo e da suposta melhor amiga. Foi estranho ver no casamento personagens que Nicole sequer conhecia, mas como em novela tudo é possível...

Talvez os convidados que mal conheciam a noiva e o noivo tenham ido ao casamento por uma mórbida curiosidade já que a morte de Nicole era mais do que esperada e anunciada. O autor Walcyr Carrasco tinha prometido uma cena romântica, mas parece ter esquecido a promessa e exagerou na dose de dramalhão. Isso não invalida o bom trabalho que ele tem feito até agora, especialmente nas cenas que envolvem o personagem Felix e a “inteligência pura” Valdirene. Se dependesse apenas dos exageros (começaram no hospital) do casamento e morte de Nicole a novela “Amor à Vida” teria um título mais adequado se chamasse o “Amor à Morte”. O dramalhão da morte de Nicole foi mesmo de matar. (Eli Halfoun)

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ações repetitivas podem “queimar” os personagens Félix e Paloma em “Amor à Vida”

Felix (Mateus Solano) e Paloma (Paolla Oliveira) em "Amor à Vida". Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Se o autor Walcyr Carrasco e o ator Mateus Solano não dosarem a medida e tomarem muito cuidado, o personagem Felix, sucesso maior nos primeiros capítulos de “Amor à Vida”,  pode cair em desgraça entre o público. Se, no início, ele era engraçado agora suas piadinhas começam a ficar repetitivas, grosseiras e totalmente previsíveis. Mateus Solano compôs um personagem perfeito e certamente não mudará as características de Félix, mas tanto ele quanto o autor precisam encontrar uma maneira de deixar o personagem acidamente engraçado, mas sem fazer um humor que quase sempre é agressivo. O trabalho de Solano continua ótimo, a novela mantém um bom texto, mas tudo o que é exagerado acaba enjoando. É aí que mora o perigo maior de Felix que ao transformar-se em um chato pode ganhar a antipatia dos telespectadores. É o mesmo perigo que corre a personagem Paloma, que já é a rainha das caras e bocas da novela e também repetitiva e chata, mesmo com a beleza e o bom trabalho da atriz Paolla Oliveira. Como na vida, também na ficção é preciso aprender a dosar tudo, incluindo as emoções . Emoção melodramática demais é uma chatice também em novela. 

“Amor à Vida” promete muitas surpresas e uma delas é a morte de César (Antonio Fagundes): ele será vítima de enfarto depois de descobrir que o filho está roubando. A discussão com Felix será acalorada e o médico não aguentará a decepção. A grande surpresa da morte de César ficará com Aline (bom trabalho de Vanessa Giácomo) a secretária e amante: César deixará para o filho que terá com Aline grande parte das ações do hospital que passará a ser dirigido, na parte médica, por Pillar (Suzana Vieira) e, na administrativa, por Aline. Pelo menos na ficção as viúvas terão de se entender.  (Eli Halfoun)