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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Parque assassino mostra que qualquer um pode botar o bloco na rua. Impunemente

por Eli Halfoun
É absurda essa história do parque de diversões (diversões?) montado em Vargem Grande e que por ter “brinquedos” (ou seriam armas?) em péssimo estado de conservação tirou a vida de uma menina de 17 anos. O que preocupa é a falta de ação das chamadas autoridades. Fica claro que qualquer pessoa ou empresa pode alugar (ou apossar-se) de um terreno e montar ali o que bem entender porque ninguém perguntará nada. A Prefeitura afirma agora que o parque não tinha autorização para funcionar (então, como funcionou?). O Corpo de Bombeiros diz que só vistoriou a capacidade (era só essa a sua função?) para receber aqueles que pretendiam apenas divertir-se. O noticiário envolve parecer de um engenheiro que pelo visto apenas assinou um papel sem ao menos visitar o local. Se tivesse visitado perceberia tranquilamente que os “brinquedos” não tinham a mínima condição de funcionamento. O noticiário revela agora que esse mesmo parque assassino já foi responsável por outros acidentes graves e até fatais. Então, como é que alguém chega em um terreno qualquer e monta uma verdadeira carga de dinamite que pode explodir (como explodiu) na cara da população. Fica a impressão de que se alguém quiser abri um buracão no meio da rua usando britadeiras e o que mais for ninguém perguntará nada. Do episódio fica um alerta: nem tudo que está montado nas ruas oferece segurança ao consumidor. É preciso estar atento para não ser a próxima vítima de empresários gananciosos e da irresponsabilidade dos que deveriam fiscalizar o funcionamento de tudo, mas, como se viu, não fiscalizam nada. (Eli Halfoun)