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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vencer a pirataria é só uma questão de preço

por Eli Halfoun
O combate contra a pirataria que vem sendo reprimida com cada vez mais, inclusive com ações policiais contundentes, só terá bom resultado no dia em que os produtos originais puderem reduzir seus preços e competir com os produtos falsificados. Poder reduzir o preço de produtos originais até é possível se a indústria e o comércio deixarem de ser tão gananciosos e a população estiver realmente consciente de que mesmo pagando menos por produtos pirateados só adquire mercadorias de risco, além de tirar dos cofres públicos os impostos que se aplicados com competência e sem desvios podem ajudar no crescimento de estados e, portanto, do país. De qualquer maneira o combate à presença de camelôs nas ruas diminui o número de produtos pirateados, que sofrem também um grande desfalque com as apreensões policiais. Desde 2010 a Polícia Rodoviária recolheu nas estradas 26 mil pacotes de cigarros, 6,5 mil DVDs e CDs, 6 mil aparelhos eletrônicos fora outras bugigangas. No Rio, onde a ação contra pirataria também é cada vez mais intensa de março de 2009 a março desse ano foram apreendidos mais de meio milhão de produtos da chamada mídia pirata (inclui CDs, DVDs, eletrônicos e muitas outras coisas). Mesmo assim ainda é possível encontrar em algumas esquinas filmes ou CDs que custam na lojas mais de R$ 40,00 e nos ambulantes apenas R$ 5,00 e vendidos muito antes que os originais cheguem às lojas. Com essa diferença de preço a pirataria ganhará sempre. Por mais que o povo se conscientize o que realmente dói (e muito) na consciência é o bolso. (Eli Halfoun)