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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Companhias aéreas: mesmo sem greve, o céu é terra de ninguém

por JJcomunic
Não tem greve. Mas há 541 vôos atrasaram nesta quinta-feira. Problemas das companhias. Isso prova que o chamado "caos aéreo" também é consequência da falta de investimentos das empresas e da liberalidade extrema com que operam, alterando rotas, suspendendo vôos, fundido outros, sem aviões suficientes, sem preocupação com o usuário, sem tripulações para atender à demanda e acumulando lucros altíssimos. Tente viajar e comprove: hoje, no Brasil, o céu é terra de ninguém. Para a Copa e a Olimpíada, o país tem que resolver a infraestrutura e a fiscalização das empresas aéreas. Uma boa medida seria permitir que empresas estrangeiras entrem no mercado brasileiro. É globalização ou não é? Para o passageiro, o que importa é preço e eficiência. Bandeira a gente saúda na escola e no dia 7 de setembro.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Greve no ar?

por Gonça
Nos últimos anos, as companhias aéreas viram seu faturamento e lucros decolarem rumos à estratosfera e com o conforto de ter uma dessas agências neo-liberais de herança tucana na "fiscalização". Apesar do lucro, deram os aumentos salariais que a lei obriga. Já foram flagradas usando tripulações além da carga horária regulamentar. Alteram rotas como querem, fundem vôos segundo seus interesses. São responsáveis pelo chamados caos aéreos tanto quanto problemas de infraestrutura. Com chuva ou sem chuva. Por isso, é um primor de ironia a nota oficial que o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias divulga hoje nos jornais. Diante da ameaça de greve de aeroviários e aeronautas, a nota fala em "evitar transtornos aos passageiros e seus familiares". Como assim? Estão preocuopadas com isso logo agora? Dizem que "devem todo respeito e consideração" aos passageiros? É mesmo? E quando cancelam vôos e fazem os pobres passageiros percorrem o país em rotas alteradas de última hora, isso é consideração? É lamentável que no período de festas apareçam transtornos no horizonte de quem vai viajar. Paciência. Os trabalhadores lutam pelos seus direitos. A greve é uma arma legítima. Uma negociação decente pode evitá-la. Notas risíveis como essa publicada hoje são inúteis.