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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Sexismo no jornalismo: o detalhe que gerou polêmica...

Reprodução Twitter


A imagem da jornalista argentina Belén Mendiguren entrevistando um ciclista para a ESPN, durante uma competição na Argentina, gerou uma polêmica na web. O ex-ciclista belga Sven Spoormakers, que atualmente é comentarista esportivo, publicou a foto no Twitter com a legenda "Faz frio na Argentina?". Uma alusão aos "faróis altos" da repórter.
O comentário recebeu críticas, Spoomakers foi acusado de sexismo, e se desculpou: “O que deveria ser um comentário engraçado acabou sendo ofensivo para muitas pessoas. Sinto muito”. A seguidoras, o ex-ciclista afirmou que "não é o brontossauro" que as críticas acusam.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Justiça investiga morte de jornalista japonesa por excesso de horas extras

Uma jornalista japonesa trabalhou em apenas um mês 159 horas extras. Nesse período, tirou só dois dias de folga. Miwa Sado, 31 anos, é o nome da repórter de política de uma das maiores emissoras do país, a NHK. Ela sofreu problemas cardíacos.

O caso aconteceu em 2014 e um ano depois um inquérito sigiloso deu como causa da morte o excesso de horas extras. O incidente só agora foi revelado por pressão de movimentos sociais do Japão. Essas organizações fazem campanha contra o "karoshi", termo que rotula a prática de sobrecarga de trabalho forçada por muitas empresas locais.

A própria NHK chegou a denunciar em seus telejornais mortes trágicas em empresas, incluindo o suicídio de uma jovem funcionária de uma agência de publicidade, a Dentsu, que trabalhou 100 horas a mais em um mês. A informação é do Japan Times, reproduzida pelo Daily News.

sábado, 1 de julho de 2017

Era mentira! Justiça condena jornalista por divulgar fake news


(do GGN)
O juiz Rodrigo Cesar Fernandes Marinho, da 4ª Vara Cível de São Paulo, condenou a jornalista Joice Hasselmann a indenizar Luiza de Aguirre Nassif, filha do jornalista Luis Nassif, por danos morais. Em fevereiro passado, a ex-funcionária da Veja publicou que Luiza estava em Nova York e liderou um protesto contra o juiz Sergio Moro, símbolo da Lava Jato. Joice ainda insinuou que a atitude da filha de Nassif estava vinculada a supostos pagamentos de "governo petista" ao veículo de comunicação dirigido por ele. A postagem repercutiu entre blogs de direita e Luiza sofreu ataques na internet.


Na sentença, proferida no último dia 23, Marinho apontou que a filha de Luis Nassif, formada em administração de empresas, foi confundida com a homônima Luiza Nassif Pires, estudante de Economia da New School. "Ainda que não tenha existido dolo ou má-fé por parte da requerida, não há como se afastar o reconhecimento de que agiu com negligência, pois não verificou a veracidade do fato descrito antes de publicá-lo, extrapolando assim os direitos de informação e da liberdade de imprensa, que não são absolutos e encontram limites na garantia da inviolabilidade da honra e da intimidade das pessoas", disse o juiz.

Em sua defesa, Joice sustentou que "publicou informação equivocada em relação à autora, porém não agiu de má-fé, tampouco teve a intenção de ofender a imagem da requerente". Ela ainda disse que apagou a postagem do Facebook no dia seguinte e deu espaço a uma resposta da autora, redigida por Luis Nassif. Assim, para Joice, o fato não era suficiente "para justificar a indenização por dano moral pleiteada".

O juiz, por outro lado, entendeu que "o fato de ser conhecida jornalista aumenta a potencialidade lesiva e a repercussão negativa da notícia em relação à honra e à imagem da autora, sendo insuficiente, para afastar o reconhecimento da existência do dano moral sofrido, a retirada da notícia no dia seguinte, bem como a publicação de resposta subscrita pelo pai da requerente."

Leia a matéria completa no GGN, AQUI

domingo, 15 de maio de 2016

Neonazistas ameaçam jornalista


Deu no Extra espanhol: um homem encapuzado agrediu com um soco a editora do satírico semanal El Jueves, Mayte Quílez.

O motivo foi a publicação da capa acima, denunciando e ironizando o avanço do neonazismo na Europa.

O ataque ocorreu quando a jornalista saia de casa e foi abordada pelo agressor. A revista já vinha recebendo ameaças através da internet.

Mayte Quilez recebeu mensagens de apoio no Twitter e, ao agradecer, declarou que não se intimidará.


O jornal El Jueves comprou a briga da editora e publicou uma mensagem provocativa relembrando aos nazista a Batalha de Salingrado, quando o Exército Vermelho, da União Soviética, dizimou as tropas de Hitler e impôs a derrota que marcou a virada definitiva da Segunda Guerra Mundial em favor dos aliados.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Ministro puxa elástico da calcinha de jornalista

por Niko Bolontrin
O ministro das Finanças da França Michel Sapin está preocupado com a crise econômica mas não pensa só nisso. O caso aconteceu em 2015, foi denunciado por um grupo de mulheres, mas não resultou em qualquer consequência mais séria para o político. Na semana passada, ele divulgou uma nota se explicando, já que a questão voltou à tona. Durante o Forum Econômico de Davo, no ano passado, uma jornalista se abaixou para pegar uma caneta. Ela usava uma calça de cós baixo e, ao curvar-se, ouviu do ministro Sapin, que vinha logo atrás. "O que você está me mostrando ! - empolgou-se ele, referindo-se ao "cofrinho". Em seguida, a autoridade puxou o elástico aparente da calcinha da jornalista.
Da série "Girls in the undies vs Zombies",
de John Masse. Reprodução
O caso Sapin voltou à mídia no embalo de outro episódio político-sexual. Há poucos dias, Denis Baupin, vice-presidente da Assembléia Nacional francesa, foi obrigado a renunciar depois de ser acusado de mandar sms apimentados para colaboradoras e funcionárias, além de fazer tentativas menos virtuais de beijos e carícias não autorizadas. As mulheres não apresentaram queixas por temer demissões, mas grupos feministas estão apoiando as vítimas.
Ambos negam as acusações. Baupin deixou o cargo e Sapin divulgou a nota onde disse que fez um comentário sobre a roupa da repórter e "pousou" a mão nas suas costas. Admitiu que o gesto foi impróprio mas não agressivo e que se desculpou com a repórter, cujo nome não foi revelado.

Há algum tempo, o site Zombie Pop publicou trabalhos do artista gráfico John Masse intitulados "Girls in the undies vs Zombies". Algo como "Garotas em suas roupas de baixo versus Zumbis". Vai ver o ministro Sapin se inspirou no delírio nerd de Masse.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Federação Nacional dos Jornalistas: Impeachment sem crime é farsa para esconder golpe

(da Fenaj)
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, vem novamente a público alertar para a gravidade do momento político que o País está vivenciando. A iminência de um golpe de Estado travestido de impeachment vai comprometer de maneira grave a ainda frágil democracia brasileira. Por isso, a FENAJ dirige-se à sociedade, em especial aos jornalistas brasileiros, para conclamar todos a defender a democracia, a justiça, o Estado de Direito.

Não se fortalece a democracia desrespeitando-se as regras democráticas. Não se faz justiça com justiçamento. Não se avança em conquistas sociais com desrespeito às garantias individuais previstas no Estado de Direito. Não se supera crise econômica com o acirramento de uma crise política forjada pelos derrotados nas urnas. Não se constitui cidadania com manipulação das informações e linchamentos midiáticos.

A FENAJ reafirma sua posição de defesa das liberdades de expressão e de imprensa e, mais uma vez, condena os veículos de comunicação que, deixando de lado a importante missão de informar a sociedade brasileira, têm assumido claramente o papel de opositores do governo federal e de defensores do golpe. Essa foi a mesma posição de parte da imprensa brasileira no golpe de 1964. Algumas empresas chegaram a pedir desculpas pelo erro cometido, mas voltam a cometê-lo. Certamente, terão de se explicar perante a história.

A democracia exige que as instituições nacionais cumpram o papel que lhes cabe. Portanto, é inadmissível que a imprensa abdique-se de levar informação de qualidade à sociedade, investigando e reportando fatos. A imprensa não pode servir de instrumento político para quem quer que seja e muito menos reproduzir acriticamente versões, vazamentos seletivos e opiniões favoráveis aos propósitos dos golpistas.

Igualmente, para fortalecer a democracia, o Poder Judiciário não pode abrir mão dos princípios da Justiça. O caráter midiático da Operação Lava Jato e os excessos cometidos pelo juiz Sérgio Moro (sempre apoiado por setores da mídia) evidenciam que o Judiciário está sendo utilizado como instrumento do golpe de Estado. O Supremo Tribunal Federal (STF), como instância máxima da Justiça brasileira, deve assumir o papel de salvaguardar a imparcialidade que a Justiça requer. Juízes devem agir como magistrados e não como agentes políticos; devem falar nos autos e não incitar a população contra quem quer que seja.

A FENAJ lembra que um grupo de parlamentares é ator central no golpe em andamento e que, se esse grupo tiver êxito, a democracia brasileira continuará corrompida. Não podemos entregar o país nas mãos de conspiradores ou de políticos denunciados por vários crimes. A sociedade brasileira não pode aceitar a injustiça da condenação da presidente da República por políticos que praticaram e praticam os atos que supostamente a presidente cometera. Não há nenhuma comprovação de crime por parte da Presidenta Dilma e impeachment sem base jurídica, motivado por razões oportunistas e revanchistas, é golpe.

Por isso, a FENAJ conclama os jornalistas e todos os cidadãos brasileiros a resistir e lutar pela democracia, pela Justiça e pela liberdade. Dia 31 todos às ruas para dizer: não aceitaremos golpes!


Fonte: Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ.