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terça-feira, 8 de abril de 2014

José Wilker: o adeus de um exemplo “felomenal” na arte de saber ser muitas pessoas em uma








por Eli Halfoun
Perdemos mais um grande ator. A morte de José Wilker fez em todos os corações (e não só no seu que de repente parou de bater) a dor ainda maior pelo inesperado da surpresa. Wilker não estava doente e ainda assim o coração que manda avisos, mas no caso dele mandou um que ele não teve tempo de perceber. Cansou de bater. A morte de qualquer pessoa é sempre dolorida porque nos mostra sempre o quanto somos e estamos frágeis diante da vida. Há quem diga, como um médico que conheci recentemente, que começamos a morrer no dia em que nascemos. Tem lógica: ainda assim vivemos muito tempo porque não passamos a existência pensando na morte.

José Wilker era um apaixonado pelas muitas vidas que a arte o ensinou a viver intensamente. A arte é uma forma de viver e fazer viver muitas vidas. A trajetória artística de Wilker se fez repleta de sucessos, mas sem dúvida para a maioria dos fãs o que ficará mais vivo na memória é o “felomenal” que repetiu com o personagem Gioavani Improta, da novela “Senhora do Destino". O bordão cabe perfeitamente na biografia de Wilker: ele foi “felomenal” na busca de fazer sua arte ainda maior. Fez e partiu deixando essa paixão por representar e aprender com o cinema um exemplo maior. Felomenal. (Eli Halfoun)