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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Filme sobre a fotógrafa de guerra e musa do surrealismo Lee Miller terá Kate Winslet como protagonista

por Ed Sá 

Com início de filmagens previsto para 2018, a atriz Kate Winslet interpretará a americana Lee Miller, uma personalidade que começou a dominar a cena na segunda metade do anos 20. O filme será baseado na biografia The Lives of Lee Miller, que foi modelo, designer e fotógrafa de guerra


Lee Miller fotografada por George Hoyningen em 1932
/Reprodução Pinterest

Em 1926, com 19 anos, Miller atravessava a rua distraída quando foi puxada pelo braço e salva de um atropelamento. O seu anjo da guarda? Condé Nast, o poderoso proprietário do grupo de mídia fundado no começo do século, onde se destacava a Vogue. A quase vítima impressionou o editor e foi convidada a posar para ilustrações da revista. Em menos de dois anos, Lee Millier tornou-se uma modelo requisitada, o que não a impediu de largar tudo em seguida e se mandar para Paris onde procurou o fotógrafo e pintor Man Ray oferecendo-se para ser sua aluna. Foi aceita e, em pouco tempo, de estagiária virou amante do fotógrafo e musa dos surrealistas. Nos estúdios de Ray desenvolveu sua técnica e estilo.

Anos depois, ela estava em Londres quando a Luftwaffe despejava bombas sobre a cidade. Lee Miller deixava os abrigos para fotografar a devastação provocada pelas incursões alemãs. Foi sua estreia como fotojornalista.
Inglesas em abrigo antibombas, Londres, 1941. Foto Miller/Lee Miller Archives
Ali, a ex-modelo e socialite decidiu obter uma credencial de correspondente de guerra. Normandia, o avanço das tropas aliadas, a libertação de Paris, o desmantelamento dos campos de concentração, a caça aos colaboracionistas se refletiram nas suas lentes..

Paris, 1945. Foto de  Lee Miller/ Lee Miller Archives

Curiosamente, Miller não gostava de testemunhar a violência da guerra, daí buscar cenas de vida em meio à morte, o que, obviamente, nem sempre era possível. Suas lentes registraram imagens dramáticas de fuzilamentos e suicídios, além das cenas terríveis do campos de concentração libertados pelos exércitos americano e soviéticos,.

Lee Miller na banheira de Hitler em Munique Foto de Dave Scherman/Lee Miller Archives/Divulgação

A dureza da guerra não dizimou sua irreverência e muito menos o humor negro, aquela receita do cômico com o  absurdo elaborada pelo surrealistas André Breton na sua "Anthologie de l’humour noir" apropriadamente lançada no começo do conflito, em 1940. Ao chegar em Munique, pouco antes da queda de Berlim, Lee Miller entrou na casa em que Hitler havia morado e posou para o fotógrafo Dave Scherman, da Life.

A foto, com requintes de produção de moda, mostra a musa nua no cubículo
mais íntimo do führer.

Nada mais simbólico para traduzir a vitória aliada sobre um ângulo surreal.

Lee Miller morreu em 1977, com 70 anos de idade. Ela deixou milhares de fotos. Parte desse material está no site
http://www.leemiller.co.uk/app/WebObjects/LeeMillerShop.woa/wo/32.0.7.3.21.1.0.3.4.1.1


Cinema redescobre 
as correspondentes de guerra

Além do filme sobre Lee Miller, duas outras produções abordarão o trabalho de mulheres que enfrentaram os perigos das zonas de guerra como jornalistas e fotojornalistas. A atriz Rosamund Pike viverá a repórter Marie Colvin, que morreu durante a guerra civil da Síria, vítima da artilharia. Investigações apontaram que a jornalista foi deliberadamente alvejada. E Carey Mulligan será Kate Webb, que foi prisioneira durante a Guerra do Vietnã.


Em torno do mesmo tema, duas produções marcaram época no cinema. "10 dias que abalaram o mundo", a saga de John Reed, o jornalista que cobriu a Revolução de 1917 e morreu em Moscou, em 1920 (o filme foi reprisado recentemente, por ocasião dos 100 anos da Revolução) e "Gandhi", onde Candice Bergen (na foto contracenando com o ator Ben Kingsley) tem papel de destaque.

Life número 1: capa de Margaret Bourke-White. 

E a célebre foto da fila da sopa assinada também Margaret Bourke-White.
Reprodução/Citizen Grave

Candice Bergen revive no filme Margaret Bourke-White, a famosa fotógrafa da Life que fez a capa número 1 da revista. Sua foto da fila da sopa dos pobres esmagada por um cartaz de propaganda mostra como a fotografia é capaz de fazer comentário social - e fortíssima nisso.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sem frescura, celebridade convive bem com a fama e a mídia. Mas não é nenhum famoso tupiniquim. É Kate Winslet

Episódio vivido por Kate Winslet (incêndio da mansão onde se hospedava, veja na reprodução acima da Hola Brasil)...
serve de lição para o pedantismo de alguns famosos tupiniquins. Reprodução Hola Brasil
por Gonça
Uma certa sem noção e megalomania dos chamados "famosos" nacionais provoca eventualmente críticas de mão dupla: repórteres e fotógrafos se queixam das "celebridades" e estas reclamam por ter supostamente a "privacidade" invadida" por aqueles. Para começar, nada por aqui é feito fora da lei. O Brasil tem uma das legislações de direito à imagem pessoal mais rigorosas do mundo. No segemento de cobertura de celebridades não há no Brasil nada que sequer se aproxime das condenáveis táticas dos tabloides ingleses, como mostrou o recente escândalo do News Of The World. Artistas fazem sucesso, quando o alcançam, pela vontade do público. Este mesmo público exerce seu direito à curiosidade natural e consome publicações que contam quem é e o que gosta e faz a personalidade em evidência. Pesquisas publicitárias mostram que aqueles que mais rejeitam a mídia e fazem discursos por aí afivelam no rosto também para leitores e público a máscara da antipatia e agressividade. Ou seja, o caminho é a imprensa obedecer aos seus limites; ao "famoso", de preferência, um media training pode ser o caminho para aprender a lidar com um dos aspectos importantes da sua profissão: o contato com o público através da mídia sem turbulências. O episódio vivido pela atriz Kate Winslet é revelador. De folga, ela esteve no centro de um grave incidente: o incêndio da mansão do magnata Richard Benson, no Caribe. A atriz deu uma de heroina, salvou os filhos e carregou no colo Eve Benson, a mãe do seu anfitrião. Pois bem: Kate teve disposição e humor para recriar a cena do salvamento, diante dos destroços da mansão, posando para o fotógrafo da revista de celebridade Hola. E a edição da Hola Brasil, que está nas bancas, publica toda a história. Simples. E o mundo não veio abaixo. É assim que funciona.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Kate Winslet, sensualidade leiloada

Kate Winslet no desenho a carvão de James Cameron e...
...na famosa cena do filme "Titanic".
por JJcomunic
Quando o personagem de Leonardo DiCaprio fingiu em cena que desenhava Kate Winslet, a Rose do filme "Titanic", não imaginava que tinha nas mãos um pequeno futuro tesouro. A peça foi leiloada agora por cerca de 40 mil reais. O desenho a carvão foi feito pelo próprio diretor do filme James Cameron. É assinado por J.D (Jack Dawson, o personagem de DiCaprio) e datado de 14 de abril de 1912, véspera do naufrágio.

terça-feira, 29 de março de 2011

Casal de "Titanic” é o mais romântico na história do cinema


Leonardo di Caprio e Kate Winslet. Titanic. Foto Divulgação

Clark Gable e Vivien Leigh. E o vento levou. Foto Divulgação
Richard Gere e Julia Roberts. Uma Linda Mulher. Foto Divulgação
por Eli Halfoun
É dos mais recentes o casal considerado o mais romântico na história do cinema. O par formado por Leonardo di Caprio e Kate Winslet em “Titanic” foi o preferido do público que lhe deu 500 mil votos em enquete realizada pela revista “People” e a rede ABC de televisão. Eles superaram casais famosos como, por exemplo, o formado por Clark Gable e Vivien Leigh em “E o Vento Levou” (ficou em segundo lugar com 15% dos votos) e Julia Roberts e Richard Gere em “Uma Linda Mulher” (terceiro lugar). A grande surpresa da enquete foi o quarto lugar alcançado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman: o casal do clássico “Caasablanca” era considerado barbada na preferência do público, que felizmente nem sempre faz o que se espera. (Eli Halfoun)