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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O que a invasão de Pinheirinho e o massacre do Eldorado do Carajás têm em comum? A PM e os tucanos...

Despois da violenta ocupção da comunidade Pinheirinho, em São Paulo, governado por Geraldo Alkmin (PSDB), jornalistas são impedidos de chegar ao local. Detalhe: o PM está de arma na mão. Site Correio do Brasil/Reprodução


Em abril de 1996, a PM do Pará, está então governado por Almir Gabriel, do PSDB, executa sem-terras no que ficou conhecido como Massacre do Esdorado de Carajás.
por Gonça
Em abril de 2011, o massacre do Eldorado de Carajás completou 15 anos. Um grupo de sem-terras ocupou um fazenda. Em uma operaçaõ de extrema crueldade, a PM do Pará, então governado pelo tucano Almir Gabriel, assassinou 19 pessoas, muitos foram mortos com tiros à queima-roupa. Não há previsão para o julgamento final do caso no Supremo. Todos os envolvidos estão soltos.
Em janeiro de 2012, a PM de São Paulo, estado governado pelos tucanos há duas décadas - no posto, agora, o governador Geraldo Alkmin (PSDB) - invade a comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos. Truculências, agressões. Mesma fórmula, dessa vez, felizmente, sem mortes. Os moradores, agora abrigados precariamente em igrejas e galpões, ocupavam há oito anos terreno que pertenceu ao notório Naji Nahas, que se envolveu em jogadas especuliativas no Bolsa de São Paulo no fim dos anos 80 e, recentemente, foi preso pela Operação Satiagraha, que investigava desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Com base na Constituição e no Estatuto das Cidades, que vê função social em casos de ocupação de terrenos por mais de cinco anos, especialistas criticam a violenta invasão, cujo subproduto é, agora, o cerceamento da cobertura da imprensa.
Um dos líderes do PSDB cunhou recentemente o slogan "esqueçam o povão". Se a frase entrou ou não para o estatuto do partido não se sabe. Mas parece ser seguida à risca.