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terça-feira, 26 de março de 2013

A crítica de futebol e a Seleção Brasileira


por deBarros
A “Teoria da Conspiração” existe. Agora mesmo, empresas jornalísticas esportivas, através de seus profissionais comentaristas dos jogos de futebol, começaram a campanha de descrédito do atual técnico de futebol da Seleção Brasileira de Futebol, Felipe Scolari.
Esses comentaristas, propositadamente, se esquecem de dizer que essa atual Seleção, convocada pelo seu técnico,  contra a Russia, completava o seu terceiro jogo, ao contrário da Seleção do senhor Mano Menezes, que, jogou muitas vezes e sempre com adversários muito fracos como Iraque, China, Japão alcançando em alguns jogos resultados dilatados  que iam de 5 a 8 gols de vantagem ao passo que atual Seleção enfrentou as três melhores Seleções da Europa como  a Inglaterra, Itália e a Russia, seleções que já vêm jogando há algum tempo e como tal se acham mais estruturadas e com sistemas e táticas de jogo esquematizados e postos em prática.
Nas manchetes do jornais e nas mesas redondas sobre futebol nas TVs, a mensagem enfaticamente transmitida é que a Seleção de Felipe Scolari continua sem vencer. E as críticas sobre o modo de jogar, sobre a performance de alguns jogadores, sobre a formação tática da Seleção têm se tornado a tônica dos debates nas TVs e nas colunas esportivas dos jornais demonstrando a insatisfação da crítica, ou das empresas jornalísticas, com a orientação técnica e tática do Felipe Scolari.  Essa campanha aos poucos vai se tornado mais evidente ao ponto de, no jogo contra a Russia, o comentarista, ao lado do narrador do jogo, insinuar que Parreira, assistente não sei de que na Comissão Técnica, deveria ser ouvido pelo Felipe Scolari, na formação tática do time. Ora, se isso não é política de criar caos na Comissão Técnica jogando assistentes contra o técnico da Seleção é na minha opinião por em prática a “Teoria da Conspiração.
Nos jornais, um dos comentaristas de futebol, começa a sua coluna  dizendo: “A Rússia merecia a vitória no primeiro tempo. Ironicamente, foi conseguir o gol no segundo...”. Não entendi o “ironicamente” citado pelo colunista. Nunca ouvi falar de gol “irônico”.
Parece que já vi esse filme por ocasião da Copa do Mundo de 2010, quando o técnico da Seleção, Dunga, era massacrado, esquartejado, vilipendiado diariamente pela imprensa especializada de futebol falada, escrita e televisionada até o seu desligamento da Seleção pela derrota sofrida para a Holanda por 2x1, perdendo esse jogo no segundo tempo em duas falhas do goleiro Júlio César.
Numa das mesas redondas, na TV, um dos comentaristas, outro “expert” em futebol, disse que passou em frente ao estádio Maracanã e viu o estado da obra naquele momento e não acreditava que o estádio ficasse pronto para a data marcada tal a situação caótica em que se achava a sua construção.
Na Copa do Mundo em 1950, no Brasil, fui assistir a um dos jogos do Brasil e por acaso foi o jogo contra a Espanha, que levou uma goleada da nossa Seleção. Estou contando essa passagem porque quando cheguei no estádio do Maracanã levei um susto. O estádio ainda  estava cercado de andaimes e para passar nos seus portões de entrada para acessar as arquibancadas, tive de me abaixar pra não bater com a cabeça nas madeiras que formavam os andaimes e jaús.
A crítica com a finalidade de fazer o mal, de derrubar aquele que está sendo visado no posto público ou privado que ocupa naquele momento, deixa de ser uma crítica e passa ser uma condenação ao comportamento do criticado. O crítico não é um Juiz.
O crítico não pode apresentar uma avaliação puramente subjetiva, mas deve embasar sua opinião com determinados aspectos objetivos. Isso é importante, porque alguns críticos de renome podem levantar ou arruinar carreiras com suas avaliações, e devem usar esse tipo de poder com critério e seriedade.