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terça-feira, 1 de setembro de 2015

"Carta aberta: Xuxa, querida, que saudade..." - Nelio Horta, ex-diretor de Arte da revista Pais & Filhos, pai de uma das primeiras 'paquitas', relembra os tempos de Xuxa na Rede Manchete

Filha de Nelio Horta, Andréa Rosa (na foto, com os filhos João Gabriel, Rafael e Rafaela) foi a primeira "Chiquitita", ao lado da primeira  'Paquita", Andréia Veiga, do programa "Clube da Criança" apresentado por Xuxa na Rede Manchete. Foto; Arquivo Pessoal

A família reunida. Zilla, na foto, ao lado do marido, Nelio, era produtora da Pais&Filhos. Nessa função, dirigiu muitas sessões de fotos com Xuxa para capas de revistas da Bloch. Através do blog, eles recordam os tempos da Manchete e enviam votos de sucesso para a apresentadora no seu novo programa da Rede Record. Foto: Arquivo Pessoal
por Nelio Horta (de Saquarema)
Xuxa, foi com uma alegria muito grande que assisti seu novo programa pela TV Record. Aos poucos, lembrei de um passado, não muito distante, quando você ainda era da Manchete e a Zilla, minha esposa, produtora da revista Pais&Filhos. Éramos mais jovens, você nos seus 19 anos, iniciava uma carreira brilhante como modelo e apresentadora do programa "Clube da Criança", na TV Manchete.
Qualquer matéria da revista que precisasse de “modelo” para ilustrar, a Zilla chamava você, na certeza de que seria “xuxexxo” garantido, como dizia. Você era muito linda, atributo que mantém até hoje.
Minha filha, Andréa Rosa, tinha, na época, 13 anos, quando você a convidou para ser “Chiquita”, no seu programa, junto com a Andréia Veiga, a “Paquita” e a Heloísa. Eram as três “auxiliares” do seu programa. Tinha o “Praga”, o "ET", a Marlene Mattos, diretora “durona”, que vivia pegando no pé das meninas, mas numa convivência pacífica.
Meu filho, Bruno, desfilou para matéria de moda em um dos seus  programas, quando tinha 4 anos. Hoje, está com 34 e vai se casar no fim deste ano.
Xuxa, quanta saudade daquela correria desenfreada pelos corredores da Bloch, das maquiagens apressadas, das fotos nos estúdios com o Nilton Ricardo, o Indalécio Wanderley e o João Cordeiro Júnior, entre outros. Era uma “festa”, uma “loucura”, mas nós adorávamos!
Nós só ficamos tristes quando soubemos que você ia se transferir para a Globo, com malas e bagagens. Na Globo, foi um estrondoso sucesso, com “picos” de audiência. Nessa ocasião, você chamou, mais uma vez, minha filha, Andréa Rosa, para te acompanhar no novo programa. Ela não pode atender seu chamado e você falou por telefone, comigo, sobre o convite. Eu,  que era Diretor de Arte da Pais&Filhos, te expliquei que a Andréa, que estava noiva, declinou do seu chamado devido aos “apelos dramáticos” do futuro marido, Marcos.
Xuxa, querida, gostaria que, num de seus futuros programas da Record, mostrasse a “Chiquita”, hoje, com seus filhos, João Gabriel, 16 anos, Rafael 13 e Rafaela, 10 anos, e dizer que você  foi uma pessoa muito  especial para mim e para a minha família.
Quando nasceu sua filha Sasha, oramos  muito por vocês, lamentando não poder estar mais próximos para dar as “boas vindas”. Um grande abraço na sua mãe, a quem também conhecemos nos estúdios da Manchete.
Como dizia o compositor Luiz Reis, hoje é  “xó xaudade” daquela convivência que tínhamos.
Estou anexando foto da Andréa Rosa, hoje, com os filhos e eu, com a Zilla, vovó. Continuamos te amando e admirando muito, torcendo para que o novo programa na TV Record seja também vitorioso. Deus te abençoe, Xuxa, bjos. e abraços da amiga de sempre, Zilla. Att Nelio Horta.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

"O Vasco que Eu Conheci", por Nelio Horta

por Nelio Horta (de Saquarema)

“Casaca, Casaca, Casaca, Casa, Casa, Casa, Casaca, Casaca, Casaca, a Turma é Boa, é Mesmo da Fuzarca, Vasco, Vasco, Vasco!!!
Nos anos 50, eu, com 13 anos, morava na Praça Argentina, em São Cristóvão, próxima ao campo do Vasco, em São Januário. Era apaixonado por futebol e, meu pai, que torcia pelo América, tentava de todas as maneiras que eu seguisse essa tendência, já que, naquela época, o América era da “elite” do futebol carioca. O primeiro jogo de futebol que assisti foi no outrora distante campo do Bonsucesso, na Avenida Teixeira de Castro, entre América x Bonsucesso. Fomos de trem e meu pai me levou na esperança de eu fosse mais um torcedor dos chamados “Diabos Rubros”. O jogo terminou com 6 a 0 para o América.  Nunca esqueci aquele time do América: Vicente, Domício e Grita; Oscar, Dino e Amaro: China, Maneco, Cesar, Lima e Jorginho. Foi um autêntico passeio dos "Rubros". Assisti o jogo numa cadeira, encostada no “alambrado”, onde  eu podia ouvir o barulho dos chutes, bem ao meu lado. Tudo muito tranqüilo e sem nenhum incidente.

Infantis, Infanto-Juvenis e Juvenis
Ainda com 13 anos fui tentar a sorte como jogador nas divisões de base do Vasco, dessa vez incentivado por meu tio Antenor, que, quando jovem, tinha sido jogador, também, do América. Joguei nos Infantis e no Infanto-juvenil. O técnico era o Eduardo Pellegrini, que me encaminhou para os Juvenis. A maioria dos jovens recrutados pelo Vasco, naquela época,  vinha do interior do Estado do Rio e do Espirito Santo. O Vasco tinha os chamados “olheiros”, que garantiam, além de moradia e alimentação, o pagamento de estudo em colégios das redondezas. O Vasco sempre foi muito correto com seus jogadores. Jogando no Juvenil, cujo técnico era o Otto Vieira (não confundir com o Ondino Viera, dos  profissionais), viajei, de trem, que saia da Leopoldina, pelo interior do Estado do Rio e Espirito Santo. Lembro-me do Orlando Peçanha, do Coronel, do Vavá, que nem pensava em seleção brasileira, do Assed, do Pedro, do Élcio, do Castelo, do Yêdo, do “Fumaça”, e tantos outros, de uma época que, parecia, não ia acabar nunca.
O ataque do Vasco em 1951: Tesourinha, Ipojucan,
Friaça, Maneca e Djair. Reprodução/Acervo Nelio Horta
Foi nessa época que eu conheci, em São Januário - num ambiente vencedor, jogadores famosos, com os quais convivi, durante dois anos. Uma verdadeira família. Também  nessa época, meu pai, que era “crupier” no Cassino da Urca, ficou desempregado. Eu era do ginásio Instituto Cylleno, na Rua São Januário, e o Vasco, acreditando no meu potencial, pagou meus estudos até os 15 anos, quando terminei o ginásio, deixando o clube e me aventurando no jornalismo, onde passei o resto da minha existência.

Vasco, Campeão dos Campeões
Era uma equipe maravilhosa, a começar pelo “grande” Moacir Barbosa, que jogava “sinuca” comigo , na concentração, o Augusto, que era da antiga Polícia Especial, o Haroldo, o Eli, que era irmão do goleiro Osni, do América, o Danilo, e o Jorge; no ataque, Sabará, Maneca, Ademir, Jair e Chico
No combinado Vasco e Santos, anos 50, o vascaíno Pelé.
Reprodução/Acervo Nelio Horta
ou o Djair, um “baixinho”, meu vizinho, que veio do São Cristóvão e brilhou no ataque cruzmaltino.
Após a Copa de 50, a seleção do Brasil, quase toda formada  pela equipe do Vasco, inclusive pelo técnico, Flávio Costa, que era um técnico “caxias”, caiu em profunda depressão e era comum vermos jogadores, encostados no alambrado, conversando com torcedores, tentando explicar os motivos da derrota. O caso mais triste foi o do goleiro Barbosa, que sofreu até a morte cobranças  pelo 2x1 para o Uruguai..
Ademir, “o Queixada”, que era pernambucano, morava numa casa imensa, na rua Coronel Cabrita, próxima ao estádio, e o pai dele, “seu Meneses” , era pai e advogado na hora das reformas de contrato do jogador.
Jorginho (América) e Djair, em 1951. Reprodução
 Passados alguns anos, eu já tinha deixado o Vasco, encontrei com o Maneca, no Largo da Cancela, em São Cristóvão. Ele estava com uma pasta e me disse que era vendedor. Algum tempo depois, soube que ele se suicidara..
Todos os anos, no imenso “Campeonato Brasileiro”, a imensa torcida do Vasco tem a esperança de que apareça uma equipe vencedora, como aquela dos anos 50, apesar da derrota para o Uruguai, para disputar a liderança e não amargar a lanterna como vem acontecendo ultimamente.
“Casaca, Casaca, Casaca, a Turma é Boa, é Mesmo da Fuzarca, Vasco, Vasco, Vasco!!!

sábado, 3 de agosto de 2013

8 x 0 em ritmo de "bobinho"

por Nelio Barbosa Horta
Perder de 8x0 para o Barcelona foi um desastre. Ninguém esperava que o “Peixe” fosse presa tão fácil. Afinal, embora o Barça seja uma equipe fantástica, das melhores do mundo, não poderia vencer tão sem esforço, se o time do Santos tivesse pelo menos, em qualquer momento, esboçado algum tipo de postura em campo, marcando por pressão, para sair da condição humilhante, do ritmo de treino, imposto pelo time catalão. Parecia que os espanhóis estavam atrás de “revanche” querendo se vingar da derrota sofrida pela seleção de seu país, para a seleção brasileira, na Copa das Confederações. 
O Santos “ficou literalmente na roda”, virou time de várzea, e demonstrou que a segunda divisão para ele seria pouco, pelo futebol  medíocre que apresentou.
O Barcelona deu uma aula de futebol, com Messi mostrando, mais uma vez, porque é o melhor do mundo. Nem as substituições, no segundo tempo fizeram  com que os espanhóis caíssem de produção. Pelo contrário, os reservas tiveram a mesma  disposição dos titulares e o Neymar se destacou, numa equipe que só tem "cobras". Foi um “show” de bola e uma advertência para os times brasileiros que têm que se aprimorar nos treinamentos, físicos e técnicos quando tiverem que enfrentar equipes como a do Barcelona.
(
Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

NO SITE OFICIAL DO BARCELONA, IMAGENS DO "JOGO DA VERGONHA"
CLIQUE AQUI


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Foto-memória da redação: dos arquivos de Nelio Horta, cenas da revista EleEla...

Junho de 1999: estão na foto, entre outros, Rochinha, Nelio, Weber, Macedo, Fábio e Luiz Paulo. E quem puder complementar as identificações pode mandar comentários para a redação deste blog.
1997: Nelio Horta e Cicciolina
Imagens que ficam. Veja a pose da redação da EleEla. O tipo faceiro que está ao lado de Cicciolina? O próprio, Nelio Horta, diretor de arte da revista, que enviou as fotos. A italiana, que chegou a ser deputada, foi importada pela Bloch, em 1997, para uma participação na novela "Xica da Silva" como a Princesa Ludovica di Castelgandolfi di Genova.