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sábado, 26 de março de 2011

Vacilou na rede social? Aguarde o troco

por JJcomunic
Tente comparar. Há, digamos, menos de quinze anos, se um artista pronunciasse uma frase preconceituosa ou ofensiva ao Amazonas ou ao Piauí, no máximo renderia uma notinha em coluna e a repercussão não ultrapassaria o alcance local do jornal que a publicasse. Os tempos mudaram e a propagação de informações se acelerou. O baterista Thomas, da banda adolescente Restart desafinou ao dizer na rede social que não sabia se no Amazonas tinha "gente civilizada". Pura ignorância. Já o ator Marauê Carneiro postou no Facebook "estamos em Teresina do Piauí, se é q o mundo tem um cu, o cu do mundo é aqui". Ambos os comentários faiscaram na internet e foram vistos como ofensas. A barra pesou para o lado dos engraçadinhos. O teatro que exibiria a peça "Fica Frio", na qual Marauê atua, preferiu cancelar as apresentação alegando que não poderia dar segurança ao elenco e que piauienses ofendidos planejavam ir ao teatro e ameaçar a integridade do elenco e, consequentemente, orifícios protagonistas da polêmica estariam em risco. Já a empresa de Manaus que contratou o Restart alegou motivos de "ordem pública" e também cancelou o show da banda. Avaliaram que a plateia estava ansiosa demais para encontrar o autor da frase.
No passado, para demonstrar insatisfação com alguma coisa dita em um jornal, o leitor escrevia uma carta que nunca via publicada. Hoje, a galera tem voz, mobilização e capacidade de agitar o balde. Em resumo: rede social não é diário secreto de menininha. Vacilou? Aguarde o troco.