Mostrando postagens com marcador partido republicano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador partido republicano. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Donald Trump, parceiro da Band, é demitido da NBC por fazer comentários racistas.... Como resposta às ofensas, México cancela participação em concurso de miss promovido pelo milionário. E a Band? Vai continuar com o racista?

Pesquisa revela que mais da metade dos
americanos ouvidos considera a candidatura
de Trump à presidência um golpe publicitário. Já o
Daily News definiu, na capa, como palhaçada.
Pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump afirmou que imigrantes mexicanos que chegam aos Estados Unidos são estupradores e traficantes. O discurso racista fez com que as redes NBC, a Televisa e a Univision rompessem contratos com o milionário e fanático militante da direita patológica, que confirmou suas declarações. A NBC, onde ele apresentava o programa O Aprendiz, o demitiu imediatamente.  Em protesto, o México desistiu de participar do Miss Universo. Ocorre que Trump é detentor dos direitos do concurso. A Band, que é parceira de Trump no miss Universo, ao confirma que transmitirá o concurso normalmente, apesar das posições racista do milionário e da rejeição às ofensas racistas.
No começo do anos 1990, Trump ascendeu rápido como dono de corporações industriais. Foi à falência e se envolveu em dívidas. No final daquela década, mudou de ramo e passou a surfar nas boas ondas do mercado imobiliário, com ramificações em cassinos e hotéis. Costuma aparecer na mídia a bordo de declarações polêmicas como a de ser a favor da tortura. Ofereceu 5 milhões de dólares que quem lhe levasse a certidão de Barack Obama, que ele dizia não ser americano. Recentemente foram anunciados investimentos de Donald Trump em torres a serem construídas da região portuária do Rio. Mas, segundo publicou o site "Acorda Rio", o milionário não investiria um só dólar no badalado empreendimento. Ao contrário, receberia 10% dos lucros apenas para ceder sua marca. Seria apenas uma estratégia para atrair o mercado de luxo. Sem conhecer detalhes desse contrato, jornais e revistas teriam ajudado no oba-oba marqueteiro ao noticiar, sem comprovar, que Trump ergueria cinco torres no Rio. A pergunta que não quer calar? Mexicanos vão poder entrar nos prédios com a grife Trump no cais do porto carioca?
Quanto à Band, se continuar com o Miss Universo-Trump, perderá uma boa oportunidade de mostrar que jornalismo não é só vender publicidade. Seria um bom protesto e lhe custaria quase nada: o concurso está bem longe dos seus tempos áureos, é decadente e brega e não chega a ser um campeão de audiência. Não transmití-lo seria uma inestimável contribuição à qualidade da programação da TV brasileira.