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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Bolas divididas: pesquisa confirma que Dilma foi vaiada pela turma que tá com o boi na sombra; repórteres queriam que argentinos recebessem 50 mil ingressos; vítimas do "terrorismo" anticopa; bomba de "gás" mineira contra Bruna Marquezine...

por Omelete
* Algumas seleções reclamaram do calor. A Espanha, indevidamente. Já que durante o campeonato espanhol, nos jogos em setembro, faz calor no país muitas vezes acima de 30º, dependendo da região. Na França, um pouco menos, mas há dias em que a temperatura no fim do verão é alta. Alemanha, Holanda e Inglaterra podem sofrer um pouco mais. Mas é preciso destacar o seguinte: nem no Brasil há jogos às 13h. Esse horário foi determinado pela Fifa exatamente para favorecer as TVs... europeias. Reclamem lá mesmo, na Europa.
* Tem sido comum ouvir de repórteres: "São 50 mil argentinos no Brasil, a maioria sem ingressos". Óbvio, rapazes e meninas da press, os estádios têm infelizmente capacidade limitada, não haveria mesmo como 50 mil argentinos ou 30 mil chilenos ou 20 mil colombianos terem ingressos reservados só para eles. Festa na rua. Por isso, desde a Copa da Alemanha foram criados os Fan Fest. Preparem-se: em Moscou e no Catar também não haverá ingresso pra todo mundo...
* Pesquisa do Datafolha mostrou que, em maioria, a torcida brasileira que vai aos estádios é da "elite branca". Veja os números:
67% se declararam brancos e 90% responderam que pertencem às classes A ou B. Pretos declarados apenas 6%. É a amostragem da turma que tá com o boi na sombra e vaiou Dilma.
* Mesmo assimDilma vai ao Maracanã na final. Nem seus assessores acreditam que não será vaiada.  
* Estádio sem povo é uma das falhas da organização da Copa. Mas é preciso reconhecer que o pouco que foi feito, com ingressos facilitados para certas faixas da população, não funcionou: a grande maioria preferiu revender as entradas. Pena. O povão animaria ainda mais a torcida brasileira. Mas pelo menos muita gente que precisava levantou um troco.
* Muito prazer. Felipão devia apresentar Fred aos outros jogadores da seleção. De preferência, antes do jogo contra a Colômbia. O tricolor precisa receber pelo menos um ou duas bolas que não sejam no sufoco. Manda uma bola limpa aí, Oscar. Não tá fácil pro do bigode.
* Quando começa o "Não vai ter Olimpíada"?
*  O tempo médio em que os seguranças levam para retirar algimas chatíssimas vuvuzelas e cartazes, a maioria escrita à mão, com conotação política, com palavrões e slogans religiosos, está em 20 minutos, no máximo. E a TV, sob direção da Fifa, nunca focaliza as tais faixas.
* Carlinhos Brown tentou emplacar um treco mais chato ainda, uma tal de caixirola. Não pegou. Melhor assim. Dizem que um lote que chegou a ser fabricado foi doado para torcedores. Nem os baianos quiseram.
* Um dos vídeos que estão bombando na rede é o do torcedor que peidou na frente de Bruna Marquezine, a namorada de Neymar. 
Pela cara da atriz, o gás liberado quase na cara dela no Mineirão era produto de ovo colorido vencido, queijo minas apreendido, feijoada da semana passada, bife friboi que Roberto Carlos não quis e cerveja quente pra reforçar a pressão. Veja o vídeo AQUI
* Um quiroprático que atende a alguns ministros do Supremo Federal foi a Comary e quis dar uma carteirada, entrar e tratar as costas de David Luís. Hoje, o cara foi barrado. Disse que vai tentar entrar amanhã. Está pedindo até a alguns ministros que liguem para a CBF dando uma força. Melhor continuar no sereno. E se for o mesmo sujeito que trata das costas de Joaquim Barbosa? 
* Todo mundo apostando em Messi e Neymar como craques da Copa e aparece James Rodriguez correndo por fora.
* De Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo: "Janio de Freitas, que pertence à esquálida cota de pensamento independente da Folha, nota em seu artigo deste domingo um contraste. Uma pesquisa mundial do Gallup coloca os brasileiros como um povo essencialmente feliz e otimista. Na imprensa, e em pesquisas dos grandes institutos nacionais, o retrato é o oposto. Somos derrotados, miseráveis, atormentados. Janio brinca no final dizendo se sentir cansado demais para explicar, ou tentar explicar, tamanha disparidade. Não é fácil para ele se alongar nas razões, sobretudo porque a Folha é uma das centrais mais ativas de disseminação da visão de um Brasil horroroso. A motivação básica por trás do país de sofredores cultivada pela imprensa é a esperança de que o leitor atribua tanta desgraça – coisas reais ou simplesmente imaginárias — ao governo. Ponto. É a imprensa num de seus papeis mais notáveis nos últimos anos: o terrorismo. A Copa do Mundo foi um prato soberbo para este terrorismo. A imprensa decretou, antes da Copa, que o Brasil – ou melhor: o governo — daria um vexame internacional de proporções históricas. Em vez do apocalipse anunciado, o que se viu imediatamente após o início da competição foi uma celebração multinacional, multicolorida, multirracial. Turistas de todas as partes se encantaram com o Brasil e os brasileiros, e a imprensa internacional disse que esta era uma das melhores Copas da história, se não a melhor. Note o seguinte: a responsabilidade por um eventual fracasso seria atribuída pela mídia ao governo. O sucesso real, pelo que se lê agora, tem vários pais, entre os quais não figura o governo. O melhor artigo sobre o caso veio de uma colunista da Folha que se proclamou arrependida por ter ouvido o “mimimi” da imprensa. Ela disse ter perdido a oportunidade de passar um mês desfrutando as delícias que só uma Copa é capaz de oferecer: viagens para ver jogos, confraternizações com gente de culturas diferentes e por aí vai. É uma oportunidade única na vida – quando haverá outra Copa no Brasil – que ela perdeu por acreditar na imprensa. Quem vai indenizá-la? O Jornal Nacional? A Veja? O Estadão? E a tantos outros brasileiros como ela vítimas do mesmo terrorismo? Para coroar o espetáculo, o Jornal Nacional atribuiu a histeria pré-Copa à imprensa internacional.
Pausa para rir. Mais honesto, infinitamente mais honesto, foi o colunista JR Guzzo, da Veja – o maior mestre que tive no jornalismo, a quem tenho uma gratidão eterna e por quem guardo uma admiração inamovível a despeito de nossas visões de mundo diferentes. “É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites”, escreveu Guzzo em seu artigo na Veja desta semana. “Deu justamente o contrário”, continua Guzzo. “Os 600 000 visitantes estrangeiros acharam o Brasil o máximo e 24 horas depois de encerrado o primeiro jogo ninguém mais se lembrava dos horrores anunciados durante os últimos meses.” Bem, não exatamente ninguém: o Jornal Nacional se lembrou. Não para fazer uma reflexão como a de Guzzo – mas para colocar a culpa nos gringos. Recorro, ainda uma vez, e admitindo minha obsessão, a Wellington: quem acredita nisso acredita em tudo. O JN parece achar que seus espectadores são completos idiotas. LEIA NO DCM. AQUI

* Algumas musas jornalistas já estão indo embora. Outras deverão chegar para cobrir as finais. Uma que ainda está por aqui é a costa-riquenha Jale Beharim. Fotos (do Instagram) abaixo. 



Foto Fifa-Divulgação
* Era pouco pano, mas Claudia Leitte diz que gastou 200 mil reais na roupa que vestiu na abertura da Copa. Ela revelou o custo porque a boataria já falava em preço acima do milhão.
* Luciano Huck criticado por tuitar na rede sobre um suposto concurso em que gringos escolheriam namoradas brasileiras. Virou polêmica e a Globo enviou ao Uol a nota oficial aqui transcrita: "O apresentador Luciano Huck, assim como toda a equipe de seu programa, é contra qualquer tipo de violência e sempre apoiou campanhas contra a exploração sexual de mulheres. A mensagem postada nas redes sociais de Luciano Huck se refere a um quadro já produzido outras vezes pelo 'Caldeirão' e, por outros programas com o intuito de promover o encontro entre pessoas, sejam elas brasileiras ou não. A nova edição do quadro é um projeto em estudo, que sequer está em produção, assim como outras iniciativas internas do programa".