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domingo, 14 de fevereiro de 2021

Assinado por 1004 jornalistas, manifesto histórico que denunciava manipulação da investigação do Caso Vladimir Herzog completa 45 anos.


Reproduções/Instituto Herzog

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por José Esmeraldo Gonçalves

Em fins de janeiro de 1976, um importante documento circulou nas redações do Rio, São Paulo e outras capitais. Era o manifesto "Em Nome da Verdade" que pedia esclarecimentos sobre a investigação do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, no Doi-Codi paulista, em 25 de outubro de 1975. 

A farsa estava montada. Uma portaria do II Exército se referia à apuração do "suicídio", já impondo a futura e falsa versão oficial da ditadura em proteção aos torturadores que mataram Herzog. 

Restava reagir à mentira. Um total de 1004 jornalistas assinaram o manifesto. Ler a relação é simbolicamente reencontrar nomes de uma geração de caros e combativos colegas, entre os quais muitos que deixaram saudades. O documento circulou nas redações da Bloch, no Russell, onde Pedrosa Filho, então chefe de reportagem da Fatos & Fotos, colheu assinaturas. Em toda a Bloch foram mais de 30 apoios. O manifesto foi publicado no Estadão, no dia 3 de fevereiro de 1976, há 45 anos. 

Em março de 2020, o MPF apresentou denúncia contra seis pessoas pelo assassinato e por terem forjado o suicídio de Herzog. O caso foi parar na 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, famosa por negar  todas as denúncias do MPF sobre os crimes da ditadura militar. Dois meses depois, a denúncia foi... rejeitada.



Reprodução

No livro "Dossiê Herzog - Prisão, tortura e morte no Brasil",. Fernando Pacheco Jordão agradece aos 1004 jornalistas que assinaram o manifesto.

O texto do manifesto "Em nome da Verdade", com a relação dos jornalistas que o assinaram (agora 1006, com dois nomes recuperados) pode ser lido AQUI

sábado, 12 de outubro de 2019

Jane Fonda, 82 anos, é detida durante protesto em Washington. Ao sair da prisão, ela marca nova manifestação

Jane Fonda detida em frente ao Capitólio, em Washington. Foto/Reprodução janefonda.com

"As algemas de plástico machucam mais do que as de metal e eu descobri que não é fácil para uma pessoa de 82 anos entrar e sair de um carro de polícia sem o uso das mãos", escreveu Jane Fonda em seu site, após ser presa durante manifestação em Washington, ontem, em protesto contra o descaso dos governos diante da degradação do clima.

Ela contou que foi detida com mais 15 pessoas que ficaram em duas celas com portas abertas. O grupo pagou 50 dólares de multa e foi liberado depois de algumas horas. "Só me mudei para D.C. há duas semanas. A ideia me veio no fim de semana do Dia do Trabalho em Big Sur. Eu estava com meus amigos Catherine Keener e Rosanna Arquette e comecei a ler o novo livro de Naomi Klein, “On Fire: The {Burning} Case for Green New Deal”. Tudo o que Naomi escreve abala meu mundo, mas este realmente me trouxe o urgência da nossa situação. A jovem estudante sueca Greta Thunberg, que iniciou a greve escolar em frente ao Parlamento sueco, disse: 'Esta é uma crise. Devemos agir como se nossa casa estivesse pegando fogo ... porque está'", conclui a atriz.
Jane Fonda em 1969. Repropdução

Jane Fonda, que protestou nos 1960/1970 contra a guerra do Vietnã, agora levanta a bandeira da defesa do meio ambiente e se junta às manifestações contra o aquecimento global, ameaça real que avança no planeta.

No site, ele convoca para o Green New Deal, manifestação marcada para o dia 17 de outubro. "Isso é algo realmente vital para entendermos melhor. Essa é a estrutura que nos guiará no futuro. Será violentamente atacada pela indústria de combustíveis fósseis e pelos políticos que eles compraram. Nós, o povo, devemos nos unir por trás disso", diz ela que não apenas vai às ruas como protesto como faz parte do grupo de líderes dos protestos.

Leia mais do site oficial de Jane Fonda, AQUI

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Protestos na web condenam prisão do ciberativista Julian Assange. Até Pamela Anderson, ex-Baywatch, diz que "Reino Unido virou a puta da América"


Depois de passar sete anos asilado na embaixada do Equador, em Londres, o fundador do Wikileaks, o ativista e jornalista Julian Assange, australiano com cidadania equatoriana, foi preso em Londres.

A polícia britânica entrou na embaixada após ação coordenada com o atual presidente do Equador,  Lenin Moreno, que se tornou um fiel seguidor de Donald Trump e apoiador da ofensiva política, militar e neoliberal do governo americano sobre a América do Sul.

Assange está sujeito agora a ser extraditado para os Estados Unidos, que o acusam de hackear e divulgar informações sigilosas do governo americano.

A expectativa é que se confirme a dupla submissão de dois países: o Equador ao retirar o status de asilado e a Inglaterra por agir em nome dos Estados Unidos e, em breve, entregá-lo aos órgãos de segurança americanos.

Assange respondeu a um processo na Suécia, que o acusava de suposta agressão sexual. Ele negou envolvimento com o caso, não foram apresentadas provas. A justiça sueca arquivou o processo  por questões legais de prazo. Esse processo era visto como um pretexto para detenção e entrega do ativista à CIA.

O comitê sobre Detenções Arbitrárias da ONU considerou ilegais as várias prisões que o ativista sofreu antes de se refugiar na embaixada.

Para muitos, Julian Assange é um herói do ciberativismo. Ele foi um dos fundadores do Wikileaks, um portal de denúncias e de vazamentos de informações. Em nome da liberdade de expressão e da luta contra censura, recebeu prêmios de veículos como The Economist , revista Time e Le Monde.  Graças a ele, crimes de guerra dos Estados Unidos no Afeganistão e  no Iraque vieram a público. Wikileaks denunciou também a espionagem americana sobre governos aliados.

A prisão de Assange abala um instituto internacional: o do asilo em embaixadas que, a partir de agora, a depender do alvo e da submissão do país que eventualmente abrigue perseguidos, pode ser facilmente revogado, como o Equador e a Inglaterra acabam de demonstrar.

Em dezembro do ano passado, o New York Times revelou que o presidente do Equador negociou com os Estados Unidos a expulsão de Assange em troca de alívio de dívidas. De fato, o Equador assinou recentemente um acordo de mais de 4 bilhões de dólares com o FMI. A reação do presidente do Equador é atribuída a vingança.

O Twitter regista as reação contra a prisão do jornalista. Veja alguns posts:









domingo, 24 de março de 2019

Fotomemória da redação - JK e Temer: a diferença entre o legítimo e o ilegítimo...

Ao desembarcar no Galeão, JK é intimado a depor. 

A multidão que o esperava cerca a viatura. 

Depois de duas horas de depoimento, JK deixa o quartel da PE. 

Na frente do prédio onde o ex-presidente morava, o povo fez vigília.

Essas fotos mostram o contraste.

A última semana foi marcada pela prisão de Michel Temer, sob a acusação de corrupção, recebimento de propina, lavagem de dinheiro etc.

Temer chegou à presidente no embalo de um golpe jurídico-parlamentar. Sua prisão, após deixar o cargo, foi acompanhada pelas emissoras de TV a partir de helicópteros. Apenas uma imagem repetida à exaustão mostrava o político na rua, em um carro, ao ser abordado por policiais.

Uma solidão que a ilegitimidade explica.

Temer pegou carona em um golpe. Não havia multidões a defendê-lo. Nem mesmo aquelas que foram às ruas apoiar sua posse envergonhada.

Em 1965, outro ex-presidente, este legítimo, era vítima e não beneficiário de um golpe.

A quartelada de 1964 cassou Juscelino Kubitschek. Apesar disso, os militares não se conformavam com a sobrevivência política do ex-presidente e decidiram processá-lo. Alegavam que JK tinha responsabilidade na "deterioração do sistema de governo" e o acusavam em Inquérito Policial-Militar, vagamente, de corrupção. Nada foi provado, mesmo assim ele foi silenciado e perseguido pela ditadura até o fim da vida. Nos seus últimos anos, JK foi acolhido na Manchete em cujo edifício mantinha um escritório cedido pelo velho amigo Adolpho Bloch. Ao morrer, em 1976, deixou um patrimônio considerado modesto.

Mas naquele outubro de 1965, JK voltava de Paris, onde se refugiara após a cassação e ameaças, quando soube que ao desembarcar seria conduzido para depor no quartel da Polícia do Exército. Uma multidão o esperava à saída do Galeão. O depoimento durou pouco mais de duas horas. Ao sair, JK foi recebido por amigos e admiradores. No dia seguinte, seria novamente ouvido pelos funcionários da ditadura.




Sua detenção motivou protestos que repercutiram internacionalmente. O povo fez vigília na frente do prédio onde ele morava e volta e meia exigia sua presença à janela. Em um desses momentos, foi feita a capa da edição.

A Manchete publicou uma grande reportagem sobre o assunto, parcialmente reproduzida acima. Murilo Mello Filho era o repórter. Jáder Neves, Gervásio Baptista, Hélio Santos, Orlando Abrunhosa e Eveline Muskat formavam a equipe de fotógrafos.

JK não estava sozinho.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Lula antes da prisão. Em 1979, Manchete levou o operário ao Gallery e chocou a esquerda e a direita. Aconteceu pouco meses antes dele ser preso pela ditadura.

Jeff Thomas e Lula, no Gallery, em São Paulo, em 1979. A matéria "A classe operária vai ao paraíso"
foi publicada na Manchete com uma sequência de fotos. Infelizmente, com o desaparecimento do acervo
que pertenceu à Bloch, sobrou a reprodução acima


por Flávio Sépia  

Lula é a notícia, agora.

O Brasil se volta para o TRF-4 que confirmará em algumas horas a condenação anunciada do ex-presidente. É um momento crucial na trajetória de um personagem que, a partir da segunda metade dos anos 1970, se faz presente em praticamente todo enredo político do Brasil.

Em 1979, coube à Manchete dar a Lula uma dimensão de celebridade em um momento bem mais ameno. O metalúrgico e sindicalista tornou-se conhecido em todo do Brasil quando liderou, a partir de 1977, o movimento de reivindicação salarial dos trabalhadores e as greves da categoria em desafio à ditadura.

Havia curiosidade em torno do novo líder. A revista Fatos & Fotos, então dirigida por Zevi Ghivelder, encomendou ao colunista Jeff Thomas uma matéria com Lula. A ideia era fazer algo mais original e inusitado: levar o metalúrgico ao Gallery, então templo dos endinheirados paulistas e o máximo de sofisticação na época.

Jeff Thomas, cujo nome verdadeiro é Francisco de Assis Veras, figura folclórica do jornalismo desde o fim da década de 1950, frequentava tal ambiente, tinha os contatos e o caminho para chegar tanto a Lula quanto ao Gallery. E assim ele armou a matéria que nascia até com um título pronto: "A classe operária vai ao paraíso". Curioso é que o personagem vivido por Gian Maria Volonté no filme que foi um dos melhores daquela década é o operário Lulu Massa, quase homônimo do convidado de Jeff Thomas ao paraíso dos milionários paulistas.

A matéria foi feita, as fotos falavam por si. Bem comparando, a Fatos & Fotos era uma revista de 1ª Instância, para usar um termo de hoje, e o Manchete era o STF. Daí, a surpreendente e simbólica reportagem foi simplesmente sequestrada da F&F e levada para as páginas da Manchete.

Irônico, Jeff disse que, durante o jantar, Lula  respeitou a etiqueta. "Pegou os talheres com classe, mastigou de boca fechada e não falou de boca cheia", escreveu o jornalista enquanto limpava, talvez,  a baba politicamente incorreta que escorria da própria boca.

Lula foi criticado por aceitar a encenação, a esquerda rotulou a matéria de preconceituosa e a direita achou que a revista estava promovendo um "perigosos subversivo". Manchete repercutiu nas bancas e nos programas de TV, jornais comentaram a performance society do líder operário o o sindicalista foi várias vezes questionado por jornalistas.

Não se avexou, como se diz em Pernambuco, terra do Lula, e no Rio Grande do Norte, onde nasceu o potiguar-londrino Jeff Thomas: "Meu sonho é que todos os operários possam um dia ir ao Gallery", repetia com humor o futuro presidente aos repórteres que o procuravam para comentar a visita ao paraíso da elite empresarial..

Pouco meses depois, em 1980, Lula foi preso pela ditadura e condenado a três anos e meio de cadeia com base na Lei de Segurança Nacional por "incitação à desordem pública". Recorreu e foi absolvido no ano seguinte. Mas sua relação com qualquer sofisticação nunca mais passaria desapercebida. Em 2002, assim como no caso do Gallery, outra investida dele no grand monde seria motivo de críticas e se tornaria pauta nacional: depois de um dos debates da campanha presidencial, o ex-operário foi visto jantando no restaurante Osteria Dell'Angolo, em Ipanema, em uma mesa com cerca de 20 pessoas e... taças de vinho do caríssimo Romanée Conti.


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Reality show perde... Gregório Duvivier filma o exato momento em que Jorge Picciani, presidente da ALERJ, leva uma dura dos homens de preto


O apresentador e ator Gregório Duvivier viajava no mesmo voo do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. A viagem foi tranquila para todos. Já o político do PMDB não pode dizer o mesmo do desembarque no Aeroporto Santos Dumont: a Polícia Federal o aguardava ao pé da escada para conduzi-lo coercitivamente para depor sob acusação de envolvimento em um mega esquema de propinas. Duvivier filmou e postou a cena na sua conta no Instagram.

Não dá para ouvir os argumentos de Picciani aos homens de preto. Vai ver era algo do tipo "quem, eu", "não estou ouvindo o que o sr. está falando, a turbina do avião está atrapalhando", "mas o piloto não me avisou", "preciso passar em casa, até agora comi só amendoim e uma barra de cereal", "propina, o que é isso?, "Fetranspor? Não conheço. É um festival de transgêneros portugueses?". VEJA O VIDEO AQUI

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Mãe de Geddel diz que o filho é doente... Vai pra rehab até parar de lamber nota de 100

Geddel no momento em que passava
no raio-X do Pelô carregando mala
com os "pertences do pai".

por O.V Pochê

A mãe de Geddel, Marluce, cuja casa levou uma geral da lei, hoje, disse à PF, literalmente:

- "Meu filho não é bandido, ele é doente".

Entre um acarajé e outro, uma junta médica está reunida nesse momento em uma clínica no Pelô, em Salvador, para diagnosticar a "doença" de Geddel. Até o momento, encontraram vários vírus residentes no corpo do político (Corruptus Periculum, Ladron Vicius e Safadus Galopantis), mas não divulgaram um diagnóstico.

Ele teria que fazer uma ressonância magnética mas o aparelho sumiu misteriosamente quando os médicos o deixaram sozinho na sala,

Caso a  justiça aceite a tese da Mama Geddel e considere que o pimpolho é doente, ele deverá ser internado para desintoxicação em uma clínica de reabilitação. Uma das terapias recomendadas é abrir malas de dinheiro na frente dele e observar sua reação.

Só será considerado curado quando parar de rosnar, deixar de cair de boca no dinheiro, curar o Transtorno Obsessivo Compulsivo de se espojar na pilha de cédulas e evitar pedir aos médicos para superfaturar a nota fiscal do tratamento.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Nota oficial da FENAJ e do SJSP – condução coercitiva de Eduardo Guimarães é censura e ataque à liberdade de expressão

"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) protestam contra a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, levado de sua residência na capital paulista, na manhã desta terça-feira (21), para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Lava Jato.

Guimarães teve seu apartamento vasculhado, foram apreendidos seu celular, notebook e um pen drive de uso pessoal e o blogueiro foi conduzido à Superintendência da PF no bairro da Lapa, zona oeste paulistana.

A Polícia Federal, em mais uma demonstração de arbitrariedade e violação de direitos inspirada na época da ditadura militar no país, quer violar o sigilo de fonte por Guimarães ter vazado a informação de que o ex-presidente Lula seria conduzido coercitivamente pela PF, o que forçou o adiamento da ação no ano passado.

Além da arbitrariedade da condução coercitiva, sem que qualquer intimação prévia tenha sido feita ao blogueiro, a PF devassa dados pessoais e desrespeita o sigilo de fonte garantido pela Constituição Federal em seu Artigo 5º, parágrafo XIV, em que define que ´“é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.

A Polícia Federal ataca, ainda, a liberdade de imprensa e de expressão do blogueiro – a mesma PF que tem vazado informações seletivamente de acordo com os próprios interesses, sem levar em consideração os interesses da sociedade.

O SJSP e a Fenaj expressam seu veemente repúdio à arbitrariedade da Polícia Federal, pois a condução coercitiva do blogueiro também representa um terrível precedente, que coloca em risco um dos mais importantes princípios do jornalismo – garantir o direito da população à informação.

O Sindicato e a Federação também se colocam à disposição de Eduardo Guimarães para lutar contra mais esse ato de lamentável autoritarismo e censura, além de prestar solidariedade e apoio na adoção de todas as medidas legais cabíveis."

São Paulo, 21 de março de 2017.

Direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Mistério: Eike Batista não se separa de um travesseiro branco. Conforto? Insegurança? Mensagem cifrada? Lembra o Linus, dos quadrinhos de Charlie Brown, com seu cobertor-amigo




Foto/Reprodução EXTRA


Foto/Reprodução NOTÍCIAS AO MINUTO

Reprodução Web

Reprodução Web

por O.V.Pochê 

A mídia agitou-se nessa manhã de segunda-feira com a chegada de Eike Batista ao Brasil e sua prisão pela Polícia Federal. Repórteres de todos os veículos estão ralando em um dia de muito trabalho. Além da cobertura profissional, fotos e vídeos feitos por passageiros começam a aparecer nas redes sociais.

Há um detalhe misterioso que me intriga desde o desembarque do empresário até sua chegada ao presídio. E não são os cabelos raspados, procedimento rotineiro nessas ocasiões.

É um travesseiro, do qual o detento não se separa em todas as imagens.

Linus e seu cobertor-amigo. Reprodução
Pode haver várias explicações. Ele estaria se precavendo para o desconforto dos beliches de cimento das celas brasileiras? Compreensível. O fato de abraçar a almofada branca poderia ser uma busca de um amparo psicológico, como o cobertor do personagem Linus, dos quadrinhos de Charlie Brown?

Ou Eike está querendo passar uma mensagem cifrada, a de que vai se defender e justificar seus atos e, até lá, está tranquilo a ponto de deitar a cabeça no travesseiro e dormir, apesar das duras circunstâncias? Ou quer sugerir aos demais envolvidos que consigam seus próprios travesseiros para os dias difíceis que virão?

A psicologia tem um nome para o apego de certas crianças ou adultos a paninhos, cobertores ou o travesseiro-amigo. São chamados de objetos transicionais. Eles podem amenizar a insegurança diante de um ambiente novo, por exemplo. É como se você tivesse a ilusão de que está levando para o desconhecido um pouco da sua própria zona de conforto.

As imagens de hoje dão o que pensar. O homem dos jatinhos, dos iates, dos Porsches e Lamborghinis, das mansões e dos milhões, parece ter hoje em um simples travesseiro, no momento, o seu bem mais precioso.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Prisão de vice-presidente do Flamengo inspira nova torcida: FLAva-jato

por Omelete
O Flamengo tem sido exaltado pela competência da sua diretoria composta por executivos. O time não ganha título há alguns anos mas as finanças estariam em ordem.

O board do clube sofreu uma baixa hoje com a prisão de um vice-presidente (Flávio Godinho) por suposto envolvimento na Lava-Jato quando atuava no grupo do notório Eike Batista.

Foi o que bastou para uma nova torcida ser lançada na praça: FLAva-jato.

Dizem também que o time vai trocar de escudo e adotar esse aí ao lado.

E vai criar uma divisão de base em Bangu.

Só pode ser maldade da torcida do Vasco.

sábado, 30 de julho de 2016

Bombou na web: policial de biquini prende ladrão de celulares. Na Suécia...


Em pleno verão europeu, nada mais natural do que uma policial de folga e de biquini em uma parque. Incomum foi a ação em que ela se envolveu.

A oficial sueca Mikaela Kellner planejava apenas curtir um solzinho em Estocolmo quando um elemento se aproximou vendendo revistas.

Na verdade, era um meliante sueco que usa a técnica de falso vendedor para roubar celulares. E foi o que ele fez. Alertada pela vítima, um amigo com que conversava, Mikaela correu atrás do ladrão e imobilizou o pilantra, que deu um tremendo azar: a policial é também atleta de crossfit (um treinamento de força e condicionamento físico).

A notícia foi publicada pelo jornal sueco, edição em inglês, The Local. A cena postada no Instagram está bombando na web. Bem-humorada, após entregar o ladrão a um policial em serviço, Mikaela fez questão de afirmar que o biquini não é seu uniforme e que em 11 anos de profissão foi a primeira vez que dominou um homem estando seminua.
Fora das quatro paredes, naturalmente.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Bombeira faz fotos sensuais e recebe pena de prisão por oito dias. Fotógrafo Arnaldo Belotto, autor do "Projeto Velvet", que focaliza a beleza das mulheres comuns, é chamado a depor

Lilian Villas Boas/Reproduçõa Facebook

Reprodução Facebook

O site Blasting News reproduziu uma das fotos do ensaio vetado e que agora faz parte do processo. 

A bombeira Lilian Vilas Boas, 32, foi estrela por algumas horas. Ela posou para um ensaio fotográfico sensual assinado por Arnaldo Belotto, que pretendia destacar a beleza de mulheres comuns sem o uso de photoshop.
As fotos foram postadas no site projetovelvelt.com.br. Uma delegada civil do Rio teria acessado o material e denunciado o fato ao comando do 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná, guarnição da militar.
A soldada Lilian recebeu ordem de prisão por oito dias. E o ensaio foi retirado do ar. O próprio fotógrafo tem sofrido consequência. Segundo ele, já foi convocado para depor por duas vezes. A bombeira vai recorrer da decisão.
Há alguns anos, bombeiros militares do Rio de Janeiro posaram para um ousado calendário. Curiosamente, o fato não provocou reações moralistas.
Arnaldo Belotto queria focalizar o poder das mulheres comuns, mas conseguiu apenas uma reação incomum. E olha que  Brasil ainda não é Irã nem Afeganistão.

Conheça o site (para maiores) do Projeto Velvet, de Arnaldo Belotto, clique 


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Parou na "lei seca": menina tenta subornar policiais com nota de 100 e jogo de pernas. Não evita prisão mas vira musa na internet. Veja o vídeo...

Lorena Aguirre tenta subornar os policiais. 

Dá um jeito de mostrar o pernão

Abaixa a alça...

...do vestido, mas não tem jeito...
...uma policial feminina acompanhada de um colega que parece o Sarney não se sensibiliza e leva a menina em cana por dirigir alcoolizada. 
por Ed Sá
A internet pode fazer uma pessoa comum entrar em modo celebridade das maneiras mais surpreendentes possíveis. Dessa vez, fez a fama de uma bela estudante mexicana, Lorena Aguirre, 18 anos, que em poucos dias já obteve perto de 500 mil fãs e milhares de curtidas. 

Tudo porque ao sair de uma balada, em Guanajuato, fez um strike em dois carros estacionados. Visivelmente "borracha", ela primeiro tenta subornar os policiais com uma nota de 100 pesos. 

Sem sucesso - 100 pesos são pouco mais de 20 reais -, apela para a sedução: de vestido curto, exibe belas pernas, focaliza os olhos verdes nos homens da lei e, como último recurso, até abaixa as alças do vestido. 

Não deu sorte: aparece uma policial feminina jogo duro que a leva em cana por dirigir alcoolizada. Só que toda a cena foi filmada por mais de um celular. Os vídeos e memes bombam na web e o caso virou matéria até em jornais europeus.
Houve uma época em que Nelson Rodrigues escrevia crônicas a partir de pequena notícias de jornal. Era a seção "A vida como ela é" do antigo "Última Hora". Hoje, a internet produz esses mini docudramas a cada minuto.
Lorena foi globalizada, ganhou uma hastag - #lady100pesos -, passou nove horas detida e foi liberada após pagar uma multa de 500 pesos. Ela pediu desculpas pela confusão através do Facebook.



VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI


sexta-feira, 4 de março de 2016

LUIZ INÁCIO FALOU...


Lula fala na TVT (TV dos Trabalhadores). Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas
PRONUNCIAMENTO DO EX-PRESIDENTE LULA APÓS SER LIBERADO PELA PF. 

PARTE 1 - CLIQUE AQUI

PARTE 2 - CLIQUE AQUI