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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Festival de crueldade - Assine petição contra a matança de cachorros e gatos na China

por José Bálsamo 

Argumentar que a cultura local aprova não é atenuante. Isso aí é um crime brutal. Não à tradição. 

O site de abaixo-assinados Charge Org divulga uma petição sobre a matança de cães e gatos na China para consumo humano. Mais especificamente denuncia um festival na cidade de Yulin em que milhares de cachorros e gatos são mortos e destinados à mesa dos chineses. 

Não falta opção alimentar no país, é crueldade mesmo. Uma espécie de tara coletiva. 

O tal festival de Yulin é realizado durante o solstício de verão, de 21 a 30 de junho. 

A petição já reúne mais de 3 milhões de assinaturas e conta com apoio de ativistas brasileiros de direitos animais. Há tempos, o governo chinês anunciou medidas contra a comercialização de carne de cachorro e gato, mas não levou a ideia à prática. Quando se sabe que um dos vetores de transmissão ou mutação do SARS-CoV-2. 5 teriam sido morcegos vendidos em mercados como iguaria local - segundo investigações científicas em andamento -  a medida tornou-se ainda mais importante e urgente. 

Ajude a impulsionar o protesto. Assine e compartilhe a petição. No Charge Org AQUI

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Franceses protestam contra o bárbaro assassinato do professor Samuel Paty. Liberdade de expressão acima de tudo...

Manifestação na Place de la République., Paris Foto: Reprodução TV France 2

Os franceses foram às ruas homenagear Samuel Paty. O professor foi degolado por um fanático religioso. O motivo do ato bárbaro: durante uma aula em que falava sobre liberdade de expressão, ele exibiu caricaturas de Maomé. Era uma referência ao mesmo motivo pelos quais terroristas islâmicos, incentivados por líderes religiosos radicais, assassinaram dezenas de pessoas na redação do jornal Charlie Hebdo e em atentados em vários locais de Paris. 

O Brasil parece distante dessa problemática. Mas nem tanto, guardada, por enquanto, as proporções, o alvo, a liberdade de expressão, é o mesmo. Por motivos religiosos, terroristas atacaram a bomba a sede da produtora Porta dos Fundos. Por fanatismo, evangélicos intolerantes ameaçam e depredam com frequência terreiros de candomblé e umbanda. Por não tolerar a liberdade de expressão, uma associação católica processa o mesmo grupo de humoristas e pede uma grana preta na Justiça, alegando que ironizaram a bíblia. E pastores da igreja Universal deflagram centenas de processos contra o escritor J.P. Cuenca. 

O professor francês foi assassinado por levar aos seus alunos um pilar constitucional da França: a liberdade de expressão, o mesmo direito que está gravado na Constituição brasileira. Direito que ora juízes, ora radicais e ora terroristas assumidos tentam torpedear na frágil democracia brasileira. Aqui, a maré da intolerância sobe sem obstáculos. Na França, o povo protesta contra o assassinato de Paty e o governo anuncia providências: a expulsão do país de religiosos radicais que incitam seguidores a usarem o livro "sagrado", sem dispensar facas, fuzis e bombas. O presidente Emmanuel Macron, que pretende expandir uma frente de combate ao terrorismo, recebeu a família do professor e lideranças islâmicas que se opõem aos radicais. 

Parodiando a frase do poeta inglês John Donne imortalizada por Ernest Hemingway no livro "Por quem os sinos dobram": não pergunte por quem os franceses protestam. Eles protestam por ti.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Fotojornalismo - Black Lives: as imagens importam..

Foto de Jerry Holt/Star Tribune/Vox (link abaixo)

Foto de Mark Vancleave/Star Tribune/Vox (link abaixo)

Foto de Keren Youcel/AFP/Vox (link abaixo)

Foto de John Michilio/AP/Vox (link abaixo)

O site Vox publicou uma galeria de fotos marcantes dos protestos contra o assassinato do negro George Floyd por um policial branco nos Estados Unidos. As imagens mostram a revolta em Minneapolis, onde ocorreu o crime e começaram os protestos que se espalharam pelo país.

VOCÊ PODE VER MAIS FOTOS NO VOX, AQUI 

quinta-feira, 12 de março de 2020

Humilhados e moralmente assediados, jornalistas de Brasília vão reeditar manifestação histórica

Câmeras no chão, Figueiredo fora de foco.
Protesto dos fotógrafos em 1984.
Foto de J. França.
O Sindicato dos Jornalistas do DF organiza um protesto da classe na Esplanada dos Ministérios, marcado para o próximo dia 18 de março.

A ideia é mobilizar todos os profissionais que fazem a cobertura do Palácio do Planalto, do Congresso, além das equipes que sofrem assédio moral e são humilhadas por Bolsonaro e seus bozorocas todos os dias à saída do Alvorada.

O ato é em repúdio aos constantes ataques feito pelo capitão inativo. Na ocasião, os jornalistas repetirão uma manifestação histórica feita por fotógrafos que cobriam o Planalto durante o governo do último general-ditador do regime, o notório João Figueiredo, que costumava escorraçar profissionais da mídia.

Na época, os fotógrafo abaixaram as máquinas no momento em que o elemento descia a rampa.
O único fotógrafo a empunhar a câmera foi José Maria de França, o J. França, do Jornal do Brasil, que foi escalado pelo colegas para registrar o protesto e divulgá-lo à sociedade.

domingo, 17 de novembro de 2019

Mon Laferte: peito aberto contra a repressão no Chile

O Grammy "Latino" é uma bobagem criada por gravadoras para fazer média com o mercado hispânico dos Estados Unidos. Como extensão foi até instituída uma "categoria" exclusiva para o Brasil levantar alguns prêmios.
Além disso, o termo "América Latina" é considerado por muitos como racista. De fato, é impreciso para definir uma região com tanta diversidade. A Guatemala, por exemplo, seria "latina" apesar de mais da metade de população descender dos maias? Ou seja: o conceito não é cultural nem geográfico, é tão somente racista.
A mídia global dá pouca ou nenhuma importância ao Grammy "Latino". A mídia americana não-hispânica, idem. Mas esse ano, em Las Vegas, pelo menos um detalhe da premiação rodou o mundo e viralizou na internet: o protesto da cantora chilena Mon Laferte. Disposta a denunciar a situação atual no Chile e sabendo da relativa repercussão do evento, ela mostrou os seios contra a brutal repressão policial do governo Sebastián Piñera. "No Chile, eles torturam, estupram e matam". Aí sim, o Grammy "Latino" virou notícia no mundo inteiro. E por uma causa justa.

sábado, 12 de outubro de 2019

Jane Fonda, 82 anos, é detida durante protesto em Washington. Ao sair da prisão, ela marca nova manifestação

Jane Fonda detida em frente ao Capitólio, em Washington. Foto/Reprodução janefonda.com

"As algemas de plástico machucam mais do que as de metal e eu descobri que não é fácil para uma pessoa de 82 anos entrar e sair de um carro de polícia sem o uso das mãos", escreveu Jane Fonda em seu site, após ser presa durante manifestação em Washington, ontem, em protesto contra o descaso dos governos diante da degradação do clima.

Ela contou que foi detida com mais 15 pessoas que ficaram em duas celas com portas abertas. O grupo pagou 50 dólares de multa e foi liberado depois de algumas horas. "Só me mudei para D.C. há duas semanas. A ideia me veio no fim de semana do Dia do Trabalho em Big Sur. Eu estava com meus amigos Catherine Keener e Rosanna Arquette e comecei a ler o novo livro de Naomi Klein, “On Fire: The {Burning} Case for Green New Deal”. Tudo o que Naomi escreve abala meu mundo, mas este realmente me trouxe o urgência da nossa situação. A jovem estudante sueca Greta Thunberg, que iniciou a greve escolar em frente ao Parlamento sueco, disse: 'Esta é uma crise. Devemos agir como se nossa casa estivesse pegando fogo ... porque está'", conclui a atriz.
Jane Fonda em 1969. Repropdução

Jane Fonda, que protestou nos 1960/1970 contra a guerra do Vietnã, agora levanta a bandeira da defesa do meio ambiente e se junta às manifestações contra o aquecimento global, ameaça real que avança no planeta.

No site, ele convoca para o Green New Deal, manifestação marcada para o dia 17 de outubro. "Isso é algo realmente vital para entendermos melhor. Essa é a estrutura que nos guiará no futuro. Será violentamente atacada pela indústria de combustíveis fósseis e pelos políticos que eles compraram. Nós, o povo, devemos nos unir por trás disso", diz ela que não apenas vai às ruas como protesto como faz parte do grupo de líderes dos protestos.

Leia mais do site oficial de Jane Fonda, AQUI

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Mídia: atestado de bons antecedentes para acesso de repórteres a coletiva de ministro? Bizarro. Se a mesma exigência for feita a autoridades as coletivas serão praticamente extintas...



O credenciamento para uma entrevista coletiva do ministro Paulo Guedes, marcada  para a próxima quinta-feira, 4, em Fortaleza, fez uma exigência bizarra. Se quisessem ouvir o que o "Posto Ipiranga" de Bolsonaro tem a dizer, repórteres e fotógrafos eram obrigados a apresentar atestado policial de antecedentes criminais.

Ora, se a mesma exigência fosse feita às autoridades de todos os níveis que os jornalistas são obrigados a entrevistar em todo o país, praticamente seriam extintas as coletivas.

O  Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram imediatamente a exigência. "Uma obrigatoriedade completamente inédita e absurda. Como reportou nesta tarde o jornal O Povo, uma cobrança “nunca antes apresentada para o acompanhamento de autoridades durante suas passagens pelo Ceará”, diz trecho da nota das entidades de classe.

Após a repercussão negativa da exigência descabida, o tal atestado deixou de ser condição para acesso à coletiva. A empresa AD2M Engenharia de Comunicação, responsável pela assessoria de imprensa de evento com o Ministro Paulo Guedes, afirmou que tudo não passou de um "equívoco".

Deve ter sobrado para o estagiário.

Começou mal a primeira apresentação de Paulo Guedes no Nordeste após oito meses de governo.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Copa da França: jogadora da seleção americana protesta contra violência racial e políticas supremacistas de Donald Trump

Em protesto contra o racismo nos Estados Unidos, Megan Rapinoe se ajoelha durante o hino americano.
Foto: Reprodução Instagram
por Niko Bolontrin 

A mídia norte-americana repercute o gesto da jogadora Megan Rapinoe da seleção feminina dos Estados Unidos, que se ajoelhou durante o hino para protestar contra Donald Trump, especialmente em repúdio ao aumento dos casos de violência racial e de opressão a minorias incentivadas pelo discurso supremacista do oligarca.

Em reação, a direção da seleção passou a exigir que as atletas permaneçam de pé durante o cerimonial antes dos jogos da Copa da França. Megan, então, não se ajoelha, mas não canta o hino e não coloca a mão no peito.

Trump ficou irritado, criticou a jogadora e pediu mais sais na banheira da sua suite na Casa Branca. Ele disse ao portal The Hill que discorda de Rapinoe. A atleta, por sua vez, declarou que se inspirou em Colin Kaepernick, o jogador do San Francisco 49ers que iniciou esse tipo de protesto.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Jornalistas demitidos da Abril fazem protesto digital na noite do Prêmio Cláudia



(do Jornalistas Livres)

No Facebook e no Instagram, o Comitê de Jornalistas Demitidos do Grupo Abril publicou um manifesto revelando, entre outras dificuldades, a situação de ex-funcionários que, em tratamento contra o câncer, perderam o plano de saúde antes mesmo do término do aviso prévio.

LEIA MAIS NO JORNALISTAS LIVRES, AQUI



Veja a íntegra do manifesto:

“A festa de entrega do Prêmio CLAUDIA acontece nesta noite. As guerreiras que estarão no palco merecem nosso aplauso e reconhecimento. O Grupo Abril, que promove o Prêmio, é que não está à altura das brasileiras que lutam para mudar o país. Depois de dar o calote em 1500 profissionais demitidos, de não pagar a eles as verbas rescisórias, perdeu a condição moral e ética de outorgar qualquer prêmio.

Ao se tornar um predador – provocando um desarranjo no mercado editorial do Brasil – e abandonar milhares de leitores com o fechamento recente de onze publicações, a Abril não pode pegar carona na biografia das mulheres do Prêmio Claudia. Elas ensinam a reagir ao opressor. Mostram como lutar por direitos. Combatem todo tipo de violência. Dão exemplo de resistência, tenacidade, perseverança. Nós, demitidos, lutamos hoje como uma vencedora do Prêmio Claudia.

Toda hipocrisia deve ser denunciada. É falsa a intenção do Grupo Abril de destacar mulheres de coragem. Quer, na verdade, usar a imagem delas para tentar lavar sua honra. As candidatas dedicam a vida à defesa dos direitos humanos, a combater o opressor. Resistem e dizem não. Aprendemos com elas a enfrentar o Grupo Abril. E inspirados nelas, revelamos mais uma triste verdade: entre os funcionários jogados na rua já tem gente com fome e doentes com câncer que tiveram o plano de saúde cortado antes mesmo do término do aviso prévio.

sábado, 14 de outubro de 2017

Lembra do colar de feijão da Namaria Braga? Internautas querem que ela pendure agora um botijão no pescoço para protestar contra o aumento do gás....



por O.V.Pochê

As redes sociais estão curiosas. A apresentadora Ana Maria Braga revelou seu lado de ativista e "passionária" na época de Dilma. Ela usou um revolucionário colar de feijão para protestar contra o preço do produto.

Namaria estava certíssima, democracia é botar a boca no mundo.

Tanto que as redes sociais estão aguardando novas manifestações de indignação na  bancada do "Mais Você", agora nessa doida era Temer.

O botijão de gás, como diz o post acima, subiu. E aí?

São muitas as sugestões pra Namaria pendurar.
- A gasolina subiu. Ela pode usar como acessório um galão do posto Ipiranga.
- Conta de luz disparou. Um colar de medidor de luz pega bem.
- Frutas estão bem caras. É a hora da melancia no pescoço.
- Passagens aéreas em alta. Namaria pode fazer um colar de mochilas, cartões de embarque e barras de cereal.
- A batata Cupido Lavada subiu 20%. Dá pra fazer um colar e uma tiara de protesto.

A não ser que Namaria não queira "xatiar' o Temer, que o homem já tem muitos problemas com gravações, malas de dinheiro e é assombrado por caguetas a todo momento.

sábado, 30 de setembro de 2017

Esporte mostra que racismo, fascismo, nazismo, direita radical, intolerância, opressão e preconceitos em geral não podem entrar em campo...

Nazista pisa na bola: Borussia Dortmund condena direita radical. Reprodução You Tube

Atletas da NFL protestam contra Trump e assassinatos em série de jovens negros por policiais brancos. Reprodução You Tube
Coma bandeira da Catalunha, torcida do Barcelona na luta pela independência. Foto do Site do Barcelona
Três acontecimentos nas últimas semanas geraram reações de atletas. A agressividade de Donald Trump ao pedir boicote aos jogos da NFL - o presidente-empresário se irritou com os protestos dos jogadores contra frequentes e impunes assassinatos de jovens negros por policiais brancos, a ascensão dos neonazistas nas últimas eleições para o parlamento alemão; e a luta da Catalunha para conquistar sua independência às vésperas do plebiscito que a Espanha combate com extrema violência.

Nos três países, atletas mostraram que não estão à margem das respectivas sociedades e dos fantasmas que as ameaçam.

O Borussia Dortmund lançou um vídeo para ilustrar a tese de que nazistas perebas não têm nada a ver com futebol.

E os jogadores da liga de futebol americano, a NFL, se ajoelham sempre que toca o hino nacional antes dos jogos.

Na Catalunha, além do apoio de vários jogadores do Barcelona, a luta pela independência tem o apoio da torcida, que embandeira os estádios

A sociedade e cada um dos seus segmentos não pode esperar que políticos se manifestem. E isso vale para o Brasil. Faz falta, por exemplo, um protesto efetivo dos nossos times - parar o jogo, por exemplo - enquanto a polícia não retirar do estádio e prender torcedores que gritam ofensas racistas contra atletas. E é preciso que torcedores que condenem o racismo se manifestem nessas ocasiões e isolem os preconceituosos.

VEJA O VÍDEO DO BORUSSIA DORTMUND, CLIQUE AQUI

VEJA O VÍDEO DOS PROTESTOS NA NFL, CLIQUE AQUI



quarta-feira, 14 de junho de 2017

Turbulência a bordo... e o que o bom jornalismo tem a ver com isso

Ao lado de diversas instituições de classe, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro Rio se solidarizou com a jornalista Miriam Leitão pelo constrangimento sofrido no dia 3 de junho, em um voo de Brasília ao Rio.

A representação dos jornalistas cariocas, segundo a nota, "repudia toda e qualquer forma de violência contra jornalistas", e alerta que profissionais de imprensa não podem ser confundidos com as empresas onde trabalham – no caso, as Organizações Globo, e que as discordâncias políticas em uma democracia "devem ser tratadas com respeito aos interlocutores, em um debate saudável, e não por meio de silenciamento e atos violentos".

"Lamentavelmente" - continua a nota do SJPMRJ - "o acirramento da polarização política no país – em muito alimentado por setores da mídia – tem multiplicado graves casos de constrangimento e violência como o sofrido por Miriam Leitão; nas ruas, em restaurantes e até em hospitais. Cabe a nós, jornalistas, denunciar violações aos direitos humanos e zelar pelo pleno exercício da liberdade de expressão".

A jornalista Miriam Leitão usou o espaço da sua coluna, no Globo, no dia 13 de junho, para denunciar o episódio.
CLIQUE NO TEXTO PARA AMPLIAR

Ao lado das manifestações de solidariedade, sites e redes sociais levantaram outros aspectos do acontecimento que a jornalista, nas suas palavras, descreveu como "duas horas de gritos, xingamentos palavras de ordem contra mim e a TV Globo".

Alguns portais jornalísticos apuraram detalhes que foram omitidos no relato da jornalista e pessoas que estavam no voo da Avianca desmentiram nas suas páginas pessoais. Manda uma regra básica que o jornalismo não se limite a uma única e primeira versão da notícia. Confira a seguir alguns links que remetem à repercussão do caso.


REAÇÃO



FALTOU APURAÇÃO ?

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O RELATO DE UM TESTEMUNHA


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OUTRA VISÃO
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DÚVIDAS



MAIS UMA TESTEMUNHA


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...E O ÚNICO VÍDEO QUE APARECEU ATÉ AGORA

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terça-feira, 28 de março de 2017

Sapabonde do vôlei faz "ace" contra o preconceito...


por Clara S. Britto
Repercute na rede social postagem da jogadora de vôlei Naiane Rios. Ela protesta com humor contra o preconceito da "família tradicional brasileira". A atleta publicou uma foto ao lado da namorada Ana Antonine e do casal Carol Gattaz e Ariele, também jogadoras. "Vem pro sapabonde" é o chamado. Um saque certeiro a favor da diversidade.

terça-feira, 21 de março de 2017

Crivella: de prefeito a assessor de passaralho



(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)

Mais de 30 pessoas se reuniram nesta segunda-feira na Praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio, em ato de protesto contra as demissões de vários jornalistas e, principalmente, do repórter Caio Barbosa – dispensado do jornal ‘O Dia’ na semana passada. Ao Sindicato, Barbosa admitiu que sua demissão foi provocada por pressão da Prefeitura do Rio sobre a empresa. A prefeitura nega.


Empunhando cartazes com críticas à demissão, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas do Centro até a sede de ‘O Dia’. Lá, a diretoria do Sindicato entregou à direção da empresa um documento em que pede, com urgência, uma reunião para tratar não só das demissões ocorridas, como também do plano de reestruturação anunciado neste domingo pelo jornal.
LEIA NO SITE DO SJPMRJ, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 2 de março de 2017

Sindicato questiona direção da EBC por censura no Carnaval



(do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal)

"O Sindicato dos Jornalistas torna público seu questionamento a direção de jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação sobre a orientação às redações para que durante o carnaval os jornalistas da empresa não cubram temas políticos, não fazendo sequer imagens de faixa e cartazes críticas a políticos e governos.
É dever deste Sindicato zelar pelo código de ética da categoria segundo o qual o jornalismo deve se pautar por uma cobertura equilibrada, retratando os acontecimentos sem preconceitos, direcionamentos e dando espaço à pluralidade de vozes na sociedade.
Princípios como diversidade, pluralidade, equilíbrio, independência dos governos de plantão estão presentes na própria Lei de criação da empresa (Lei 11.652/2008). Eles também constam do Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação.
A posição da direção da empresa de veto e o direcionamento contra protestos questionadores e satíricos da sociedade, que fazem parte da cultura do carnaval, de qualquer matriz ideológica, é algo que fere as normas supracitadas e vai de encontro ao que a Comunicação Pública deve ser.
Reiteramos publicamente o pedido de esclarecimentos à direção da EBC".

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Federação Paranaense de Futebol impede transmissão pelo You Tube do jogo Atlético-PR x Coritiba.

Mais do que simbólica, a suspensão do clássico entre Atlético-PR e Coritiba, ontem, é histórica.

Os dois clubes, exercendo prerrogativa que a lei lhes dá, optaram por não vender à Rede Globo os direitos de transmissão do jogo. Por uma questão puramente comercial: os donos do espetáculo, os clubes, consideraram "merreca" o valor oferecido para a exibição da partida.

Os dirigentes de Atlético-PR e Coritiba decidiram, então, exibir o jogo nos seus canais do You Tube, sem nada cobrar, apenas para não privar seus torcedores.

A poucos minutos de a bola rolar na Arena da Baixada, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) impediu a transmissão. sob a alegação de falta de credenciamento da equipe técnica. Impedidos de levar o jogo ao You Tube, Atlético-PR e Coritiba se negaram a jogar. Os jogadores dos dois times, de mãos dadas, saudaram as torcidas. As arquibancadas apoiaram o gesto e protestaram com a Federação e a Rede Globo, aos gritos de "vergonha".

A Rede Globo divulgou nota no Fantástico negando interferência e  citando o mesmo argumento da Federação Paranaense: a falta de credenciamento dos profissionais.

Caso de Curitiba à parte, essa questão de venda de direitos de transmissão, no Brasil, gera polêmicas e nem sempre é transparente. Uma das vertentes da agora praticamente esquecida investigação do FBI sobre os porões do futebol, e que alcançou a América do Sul, é precisamente esse quesito.

A guerra é de foice nesse campo. Resta torcer para que Coritiba e Atlético-PR tenham sinalizado um novo e inevitável caminho e que não sofram represálias de cartolas e que tais. Alguns clubes brasileiros já passaram um perrengue por se rebelar contra isso. Perguntem ao Vasco.

Mas os tempos são outros. Não só o You Tube é a ferramenta. Com a introdução do Facebook Live, o aplicativo que alcança milhões de pessoas já faz transmissão de jogos de futebol ao vivo e negocia a ampliação do serviço com as grandes ligas mundiais.

Não vai ser fácil para o passado continuar resistindo ao futuro

VEJA A REAÇÃO DOS TORCEDORES PARANAENSES, CLIQUE AQUI






NO SITE OFICIAL DO ATLÉTICO-PR, UM VÍDEO MOSTRA UM RESUMO DOS ACONTECIMENTOS. CLIQUE AQUI



E VEJA A POSIÇÃO OFICIAL DO CORITIBA, CLIQUE AQUI


Atualização em 21/2/2017 - A Federação Paranaense de Futebol marcou um novo Atletiba para a Quarta-Feira de Cinzas, 1° de março, na Arena da Baixada. 
Os clubes, até o dia de hoje, mantêm a decisão de transmitir a partida pelo You Tube. 
Sobre a proibição da transmissão pela web no último domingo, há versões contraditórias. Enquanto o presidente da FPF diz que o motivo foi a falta de credenciamento da equipe (segundo os clubes, eram apenas duas pessoas e o problema poderia ter sido contornado com o deslocamento delas para outro local), um dos árbitros afirmou que a ordem que recebeu da FPF foi de que não haveria jogo enquanto a transmissão pelo You Tube (que estava começando e alcançava quase 150 mil pessoas) não fosse interrompida. 
O Tribunal de Justiça Desportiva ainda não recebeu a súmula da arbitragem para analisar a questão. 
A Rede Globo reafirma em nota oficial que "em nenhuma hipótese, teve qualquer ligação com o episódio".

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Festival de Cinema de Berlim: cineastas denunciam em carta crise democrática e ilegitimidade do atual governo brasileiro


"Para a comunidade cinematográfica internacional"

"Estamos vivendo uma grave crise democrática no Brasil. Em quase um ano sob esse governo ilegítimo, direitos da educação, saúde, trabalhistas foram duramente atingidos. Junto com todos os outros setores, o audiovisual brasileiro, especialmente o autoral, corre sério risco de acabar. A diretoria da Ancine (Agência Nacional de Cinema) está agora em processo de substituição de dois de seus quatro diretores, que serão anunciados pelo ministério do atual governo.

O Brasil é formado por uma diversidade étnica-racial-cultural-religiosa e de gênero gigantesca. E a consciência dessa pluralidade tem se mostrado peça-chave na hora de planejar os programas educacionais, econômicos, culturais e de saúde do nosso país.

Na política do audiovisual brasileiro, não foi diferente. Nos últimos anos, a Ancine tem direcionado suas diretrizes observando com atenção esses muitos Brasis. Ampliou o alcance dos mecanismos de fomento, que hoje atingem segmentos e formatos dos mais diversos, do cinema autoral ao videogame; das séries de TV aos filmes com perfil comercial: do desenvolvimento de roteiro à distribuição.

O resultado é visível. O ano de 2017 começou com a expressiva presença de filmes brasileiros nos três dos principais festivais internacionais, totalizando 27 participações em Sundance, Rotterdam e Berlim. Não chegamos a esse patamar histórico sem planejamento, continuidade e diálogo entre Ancine e a classe realizadora, principalmente por meio de duas ações de fomento: a criação de uma lei que obriga os canais de TV a cabo a exibirem 3h30 de programação brasileira e a criação do Fundo Setorial do Audiovisual, que investe em várias linhas, em todos os tipos de audiovisual em qualquer fase de produção.

Entre as políticas do Fundo Setorial, gostaríamos de destacar, em especial, as políticas regionais, o edital de TV pública, o edital voltado para filmes de arte com perfil internacional, os editais e acordos de coprodução internacional.

As ações implementadas incidiram de forma positiva no setor audiovisual, que cresce 8,8% ao ano. Uma taxa superior à média do conjunto dos outros setores da economia brasileira, representando um valor adicionado de 0,54% na economia nacional. Esse percentual é maior do que o gerado pela indústria farmacêutica, de produtos eletrônicos e de informática, por exemplo.

O percurso trilhado nos últimos anos posiciona a Ancine e o Setor Audiovisual em possibilidade de aprimoramento de suas ações, com disposição para o diálogo e desenvolvimento de instrumentos capazes de proporcionar, em um curto espaço de tempo, um programa de ações afirmativas com recorte de raça e gênero em consonância com a pauta global que impõe a necessidade de aprimoramento e ajuste do setor audiovisual para garantia de maior representatividade e participação da população negra e das mulheres. E acreditamos, ainda, que deve ser incrementada uma política de formação de público, artística e técnica para que novas pessoas possam se qualificar e atuar em toda a cadeia da produção audiovisual. Além de uma política de acervo, para garantir condições para manutenção e acesso ao público da grande produção audiovisual brasileira, realizada ao longo de quase um século de atividade.

Tudo que se alcançou até aqui é fruto de um grande esforço do conjunto de agentes envolvidos entre Ancine, produtores, realizadores, distribuidores, exibidores, programadores, artistas, lideranças, poder público, entre outros. Acima de tudo, queremos garantir que toda e qualquer mudança ou aperfeiçoamento nas políticas públicas do audiovisual brasileiro sejam amplamente debatidas com o conjunto do setor e com toda a sociedade.

Assim, pedimos às instituições, produtores e realizadores de todo o mundo que apoiem a luta e a manutenção de todos os tipos de audiovisual no Brasil. Defendemos aqui a continuidade e o incremento dessa política pública.

Assinam esta carta os diretores e produtores dos filmes:

As Duas Irenes (Fabio Meira, Diana Almeida e Daniel Ribeiro)
Como Nossos Pais (Laís Bondaznky e Luiz Bolognesi)
Em Busca da Terra Sem Males (Anna Azevedo)
Está Vendo Coisas (Barbara Wagner e Benjamin de Burca)
Joaquim (Marcelo Gomes e João Vieira Jr.)
Mulher do Pai (Cristiane Oliveira, Graziella Ferst e Gustavo Galvão)
Não Devore Meu Coração! (Felipe Bragança e Marina Meliande)
Pendular (Julia Murat e Tatiana Leite)
Rifle (Davi Pretto e Paola Wink)
Vazante (Daniela Thomas e Sara Silveira)
Vênus - Filó a Fadinha Lésbica (Sávio Leite)"


VEJA ASSINATURAS DE CENTENAS DE OUTRAS PERSONALIDADE DO MEIO CINEMATOGRÁFICO DO BRASIL E DO MUNDO, CLIQUE AQUI

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

"Paga, Tupi! Trabalhadores em greve protestam no Engenhão nesta quarta"

(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)

Os trabalhadores em greve da Rádio Tupi prometem fazer barulho nesta quarta-feira (25/01), a partir das 17h, antes do jogo Brasil x Colômbia, no Engenhão, para exigir: ‘Paga, Tupi!’.

A mobilização foi acertada durante assembleia dos jornalistas e radialistas da emissora nesta terça-feira (24/01), que decidiu pela continuidade da greve. Ouvintes da rádio foram convidados a participar da manifestação para demonstrar apoio às reivindicações dos trabalhadores.

Em sinal de descaso com os funcionários, a Rádio Tupi negou acordo proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em audiência de conciliação solicitada pelos trabalhadores e sindicatos. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 07/02 na Procuradoria do Trabalho.

Os trabalhadores da Rádio Tupi estão em greve há 34 dias por conta de meses de atraso nos salários, falta de pagamento do 13º salário dos últimos dois anos e de depósitos regulares de FGTS e INSS.
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