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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sergio Ross, uma comovente homenagem...

O blog recebeu de Giselle, noite de Filipe Ross, neto de Sergio Ross, um comentário e um link para um texto emocionado sobre o nosso amigo e colega da Manchete. Uma bela homenagem que é dividida com os nossos leitores. Leia no link abaixo.

http://oprimeirodiadorestante.blogspot.com.br/2013/10/para-seu-sergio-e-familia.html

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sergio Ross: momentos de um amigo inesquecível

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Ney Bianchi, Alberto e Sergio Ross em Bento Gonçalves. Abaixo, Alberto discursa no CTG. Foto: Arquivo Pessoal  Alberto Carvalho



Osmar Gonçalves, Sergio Ross, Ney Bianchi e Alberto nas redação da Manchete. Foto: Arquivo Pessoal de Alberto Carvalho

por Alberto Carvalho
Sérgio Ross, o Serginho, como era tratado pelos amigos mais íntimos, se foi. Se foi mas ficou no coração da gente pra nunca mais sair. Falar bem do Serginho é fácil. Difícil é encontrar alguma coisa que desabonasse sua conduta, seu caráter e a fidelidade aos amigos. Começou como repórter da Bloch na Sucursal de Porto Alegre e depois diretor no Rio de Janeiro. e em Brasília. Competente em ambas as funções e sempre fiel aos amigos. O humor era constante nas brincadeiras que aprontava com o pessoal (veja o cartão que ele deu para o José Carlos, no post abaixo). Serginho era assim... Sempre alegre e brincalhão.
Durante a viagem do ex-Presidente Geisel à Europa - amigo do seu pai - ele e o Murilo Melo Filho fizeram parte da comitiva cobrindo o evento para a revista Manchete. Na volta ao Brasil, Serginho me pediu para selecionar as melhores fotos dessa viagem, que o presidente gostaria de vê-las. De posse dessas fotos, eu e o Murilo M. Filho partimos para a Granja do Torto, em Brasília, a fim de projeta-las para a família Geisel, em companhia do Sérgio. 
O carinho que a D. Lucy, esposa do Presidente, dispensou ao nosso querido amigo, me comoveu. Um carinho de mãe para filho. Os dois ficaram um tempão trocando figurinhas sobre a vida que as famílias levavam em Bento Gonçalves. Dizia D. Lucy que durante a viagem não tivera oportunidade para conversarem. Presentes à projeção estavam Geisel, Delfim Neto e outros ministros. 
Certo dia, eu e o saudoso Ney Bianchi, a convite do Sérgio, fomos conhecer a cidade natal desse gaúcho brincalhão. Seu irmão Roberto, nos esperou no aeroporto de Porto Alegre e de lá nos levou para Bento Gonçalves à bordo de um teco-teco, pilotado pelo próprio Roberto. No caminho, a 1.500m. de altura, entre vales e montanhas, Roberto passou o comando do avião ao Sérgio que revelou nunca ter pilotado um avião. Pegou no manche e o avião começou a fazer manobras perigosas incentivadas pelo irmão. Eu e o Ney Bianchi ficamos nos borrando de medo. Para nossa tranquilidade, o irmão voltou ao comando e pousamos são e salvos no Aero Clube da cidade. Os pais do Sérgio nos receberam com aquela característica que é própria aos gaúchos. Nos ofereceram um almoço digno das festas italiana de São Genaro, famosas pela sua fartura.
No dia seguinte fomos conhecer o CTG (Centro de Tradição Gaúcha) de Bento Gonçalves. Participamos de um monumental churrasco, seguido de apresentação de danças folclóricas. Para minha surpresa, o Sérgio me apresentou ao diretor do Centro como uma personalidade importante do Rio de Janeiro. Ney Bianchi, outro gozador, me indicou para fazer um discurso de agradecimento. Fiquei sem graça e não pude recusar. Tomei a palavra e  os dois, entre um chimarrão e outro, ficaram me gozando o tempo todo.
Serginho era assim...

Sergio Ross, saudades...

Com Brizola, em Porto Alegre, 1961, nos tempos da resistência, . Foto: Reprodução Diário do Poder
Décadas depois, os dois gaúchos, velhos amigos, se reencontram. Foto; Reprodução Internet
Humor: o cartão que Serginho deixou com José Carlos
por Gonça
O nosso caro amigo Sergio Vargas Ross despediu-se. Nos últimos meses, esteve internado, teve alta, mas sofreu complicações. Deixa saudades. José Carlos Jesus, que teve contato mais recente com o Serginho, conta que, no ano passado, quando, sempre solícito, ele esteve no Rio trazendo procurações de colegas da Bloch que moravam em Brasília e não podiam se deslocar para receber a correção monetária das indenizações trabalhistas, não deixou de mostrar o seu eterno bom humor. "Ele sempre foi brincalhão", recorda José Carlos. "Ao se despedir, depois de resolvida a burocracia no Banco do Brasil, ele disse: 'Precisando de alguma coisa em Brasília me procure". E puxou da carteira um cartão de visitas azul com os seguintes dizeres: 'Serginho Ross - Idoso de Programa - Acompanhante de Senhoras da Terceira Idade - Bento Gonçalves - RGSUL'. Rimos muito. Já sinto saudades dele". Por ironia do destino, acrescenta José Carlos, há apenas dois dias, "consegui depositar na conta dele o valor correspondente à segunda parcela da correção monetária". 
Em Brasília, com Maurício Cabral 
Já outro colega, Maurício Cabral, recorda: "Quando fui morar em Brasilia, em 1987, na direção da Sucursal da F&F WORK do nosso falecido amigo Rubens Furtado, com Fátima, sua filha, e Chiquinho, nosso engenheiro da TV Manchete, fui procurar o Sergio, que estava na extinta CBTU, e pedir uns anúncios para os veículos que representávamos. Prontamente me conseguiu o que pedi, me dando conselhos de pai para filho quanto a sobreviver da publicidade no mercado de Brasilia, no qual permaneci por quatro anos. Toda vez que voltava a Brasilia, fazia questão de visitá-lo no escritório do Carlos Chagas, onde estava trabalhando. Era uma pequena réplica da Sucursal de Brasilia da Bloch no Setor Comercia Sul, onde esta foto foi tirada.".
No jogo Grêmio x Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, disputado ontem, foi observado um minuto de silêncio em homenagem a Sergio Ross. O seu Grêmio, clube pelo qual ele chegou a jogar como ponta-esquerda, ganhou a partida por 1x0. Com certeza, Serginho partiu feliz.

SITE DIÁRIO DO PODER REGISTRA FALECIMENTO DE SERGIO ROSS

Com a colega jornalista Marlene Galeazzi, em Brasília.
Foto: Reprodução Diário do Poder
"Faleceu em Brasília, nesta quarta-feira, o jornalista Sergio Vargas Ros, às vésperas de completar 80 anos de idade. Seu corpo será velado a partir das 10h desta quinta-feira, na capela nº 5 do Cemitério Campo da Esperança. Após o velório, que se encerrará às 12h30, o corpo será levado para cremação, em atendimento a uma decisão do próprio Ross. O jornalista Carlos Chagas, que dividiu com Ross seu escritório em Brasília, resumiu a trajetória do amigo, uma das pessoas mais queridas de Brasília: “Gaúcho de Bento Gonçalves, formou-se em jornalismo nos anos 1950, tornando-se fundador do jornal Última Hora, com Samuel Wainer, passando depois para a revista Manchete, como correspondente na capital gaúcha.
Sérgio Ros, o “Serginho”, jogou no Grêmio, como ponta esquerda. Participou da resistência de Leonel Brizola na luta pela posse do presidente João Goulart, em 1961. Convidado por Adolfo Bloch para trabalhar no Rio de Janeiro, foi assistente da direção e depois diretor da Manchete. Participou da cobertura de diversos eventos internacionais, como a Guerra dos Seis Dias, destacado para Jerusalém. Convidado para chefe da sucursal da revista em Brasília, no final dos anos sessenta, aqui permaneceu para implantar a nova sede da empresa, quando tornou-se amigo dos presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo.
Principal assessor do ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, transferiu-se depois para a Câmara dos Deputados, na representação da Arena. De novo chamado para a direção da Manchete, já nos tempos da TV, ficou em Brasília até a dissolução da empresa.”
Permaneceu como sócio de Carlos Chagas numa empresa de prestação de serviços jornalísticos. Sergio Ros era viúvo de Iara Ross e deixa duas filhas e quatro netos.
Leia no Diário do Poder, clique AQUI

HOMENAGEM A UM GRANDE AMIGO
por José Carlos Jesus
O Panis cumpre brilhantemente o seu papel: noticiar, opinar, divertir, emocionar e também chorar, por que não?!
Hoje, ainda emocionados com a perda do nosso colega Sergio Ross, podemos, através do Panis, nos despedir
com uma singela homenagem.
Sergio, as nossas palmas pra você!