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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A hora e a vez do jornalismo na televisão. Com mais velocidade e uma nova visão

por Eli Halfoun
Em recente entrevista ao jornalista Kennedy Alencar (ótimo entrevistador), na Rede TV, José Bonifácio (Boni) de Oliveira, sem dúvida o mais importante nome da televisão brasileira (não se pode esquecer de Walter Clark) afirmou e praticamente orientou todas as emissoras que o jornalismo é um futuro cada vez mais presente e necessário na televisão. Dizer que o jornalismo é o futuro da televisão não é nenhuma novidade (ouve-se falar disso há anos), mas agora diante da possibilidade do público consultar outras mídias esse futuro se impõe como presente. Boni prevê (na verdade orienta) que não demora muito a televisão passará a exibir maior número e mais velozes boletins de notícias, além de transmissões jornalísticas ao vivo, incluindo as esportivas. Não é suficiente: o noticiário precisa ser mais dinâmico, ou seja, adequar-se aos novos tempos e acabar com aquelas manjadas bancadas que só nos dão notícias requentadas, ou melhor, já veiculadas nas mídias sociais e outras mais. Ainda segundo Boni a televisão de entretenimento tende a perder espaço para o jornalismo. O lazer do entretenimento também terá de adequar-se e ficará por conta das outras e novas ofertas tecnológicas. Quer dizer: quem quiser ver um show, um humorístico ou outro programa de entretenimento poderá escolher o que bem entender e assisti-lo através de outros meios entre os muitos que nos tem sido oferecidos. O jornalismo só será bem sucedido futuro na televisão se conseguir correr contra o tempo. Do jeito que está o telejornalismo não é futuro. É passado. (Eli Halfoun)