quarta-feira, 24 de março de 2010

Jornalismo reage e ganha nova força virtual, uma revista para milionários e um avanço nordestino

por Eli Halfoun
São muitos os jornalistas que ainda correm atrás de “frilas” para garantir a sobrevivência, mas a tendência do mercado da comunicação se mostra cada vez mais otimista com novos lançamentos que certamente significarão mais empregos e mais “frilas” para uma profissão que têm vários e bons profissionais disponíveis, mas com poucas chances no restrito mercado de trabalho jornalístico. As coisas estão melhorando: o grupo gaúcho RBS e o Globo, que já são sócios em uma nova empresa de entretenimento, ampliarão a parceria lançando, ainda sem data prevista, um super-portal com o qual pretendem combater UOL, IG e outros mais. O G1, que já é da Globo, será apenas parte desse novo projeto que prevê, entre muitas outras novidades, sorteios diários de prêmios para os internautas. Não é só o jornalismo virtual que procura lugar no mercado, o impresso também: acaba de ser lançada em São Paulo a edição brasileira da revista “Robb Report”, destinada a um público de alto poder aquisitivo. O segmento editorial da revista tem seu foco voltado para helicópteros, jatinhos, mansões em lugares fantásticos, carros de alto luxo, relógios especiais e caríssimos e hotéis com diárias de US$ 10 mil. Ao contrário do que se possa imaginar o público da revista não é tão limitado assim: a “Rob Repport” já tem edições na Rússia, Turquia, China, Barcelona e Singapura. Mais modesta a revista Zé, que é considerada a Vogue do Nordeste, resolveu investir em grandes entrevistas, depois do sucesso da reportagem com Florinda Bolkan. As próximas entrevistadas da Zé serão Bruna Lombardi e Sônia Braga. Desse jeito não demora muito a nordestina Zé tenta encontrar um lugar também no mercado editorial do sul e sudeste. Que venham todas: quanto mais empregos, melhor.

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