sábado, 31 de março de 2012

Arpoador às escuras. É a Hora do Planeta


O movimento simbólico de apagar as luzes por uma hora em todo o mundo marcou a noite no Arpoador. Música e performances, como a das silhuetas acima, garotas contornadas por leds, a tecnologia de iluminação de baixo consumo. Céu de lua e estrelas (vai ver tinha criança que, sem o reflexo de parte das luzes da cidade, enxergava astros e constelações pela primeira vez).


Deu na Fatos & Fotos, há 44 anos: ditadura assassina o estudante Edson Luís

Capa da edição 375 da Fatos & Fotos com a cobertura do assassinato
 e enterro
do estudante Edson Luis.

Enterro de Edson Luís. Reprodução Fatos & Fotos

Enterro de Edson Luís. Reprodução Fatos & Fotos
por José Esmeraldo Gonçalves
Há 44 anos, no dia 28 de março de 1968, a ditadura mlitar matou um jovem de 18 anos. Edson Luís de Lima Souto havia chegado ao Rio apenas um mês antes. Pensava em trabalhar e concluir o Artigo 99. Edson fazia alguns "bicos" como faxineiro e frequentava o restaurante dos estudantes, no Calabouço. Naqueles dias de março, o Calabouço era alvo de protestos: os estudantes pediam melhores instalações e melhor comida. Naquela noite, uma quinta-feira, aconteceria mais uma passeata. Edson estava na fila do bandejão, queria sair mais cedo para ajudar na preparação de cartazes. Alertada sobre o protesto, a polícia invadiu o restaurante. Tiros, gritos. Antes que pudesse escapar, Edson foi encurralado e abatido à queima-roupa. A bala varou o coração. O corpo do estudante foi carregado pelos colegas até a Santa Casa de Misericórdia e, em seguida, para a Assembleia Legislativa. Foi decretada uma greve geral e, no dia seguinte, milhares de estudantes compareceram ao velório do colega. Três repórteres da Fatos & Fotos - Helena Beltrão, Carlos Castilho e Edson Cabral - e sete fotógrafos - Juvenil de Souza, Nicolau Drei, José Martins, Jorge Aguiar, Armando Rosário, Milton Carvalho e Moacir Gomes -  foram destacados para cobrir a morte e o enterro do estudante e, nos dias seguintes, os protestos no Centro da cidade. A revista foi para as bancas rapidamente - a velocidade era uma das características da Fatos & Fotos - com uma capa dramática e a chamada em uma faixa amarela: A Morte de um Estudante. A Tragédia do Rio que Abalou o Brasil. Nos anos seguintes, os assassinatos promovidas pela ditadura virariam uma cruel rotina. E, sob a mão pesada da censura, jamais voltariam a ser capa de revista. Ao fim daquele ano, o regime editaria o AI-5. Prisões, sequestros, torturas, perseguições, desaparecimentos, atentados como o da OAB e da bomba do Riocentro e assassinatos seriam os instrumentos da ditadura nos 17 anos de chumbo que ainda viriam após a morte do menino Edson Luís. O Brasil que naquele dia chorou a morte de Edson Luís ainda não sabia que o futuro próximo lhe reservava muito mais sangue e lágrimas.
(N.R: Em vários posts e registros - como o da recente reunião, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, dos fotógrafos que trabalharam nas revistas da extinta Bloch - este blog, como não podia deixar de ser, tem demonstrado indignação com o sumiço do arquivo fotográfico que pertenceu às revistas Manchete, Fatos & Fotos, Geográfica, Amiga, Desfile etc. Pois é. Entre o material sumido há fotos como essas acima reproduzidas. Momentos importantes da vida brasileira ameaçados de se perderem para sempre. Se o desaparecimento do acervo incomoda, é surpreendente o silêncio de instituições do porte de um  Ministério da Cultura, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Museu da Imagem e do Som e, tratando-se de importante memória jornalística, a nossa Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Mercado de revistas aquecido: novos títulos nas bancas

O Brasil ganha destaque entre as economias mundiais e isso se reflete no mercado de revistas. Muitas publicações - algumas já se consolidam no mercado com bons índices de vendas - são dirigidas à classe C, que emergiu como consumidora no embalo das políticas sociais do governo Lula. Recentemente , a editora  editora Condé Nast (Vogue, GQ, Traveler, Style, entre outras) se associou à Editora Globo. Depois da GQ, a dupla lança a Glamour. A Details deverá ser a próxima a ganhar edição brasileira. A Carta Editorial já publica a  Harper's Bazaar nacionalizada. E deve chegar em breve às bancas a L'Officiel (Escala).

“Avenida Brasil”: o melhor caminho da moderna Branca de Neve Mel Maia e da madrasta má Adriana Esteves

Mel Maia, a pequena atriz da novela Avenida Brasil. Foto:TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
A novela “Avenida Brasil” estreou com muita ação e uma boa repercussão com o público, especialmente através de postagens no Twitter. Isso não quer dizer que a novela de João Emanuel Carneiro terá uma ação movimentada durante toda a trama ou que será um sucesso incontestável. A experiência nos tem mostrado que muitas vezes novelas que começam bem não conseguem manter o mesmo ritmo, o que, com o tempo, faz diminuir o interesse do telespectador. A Branca de Neve moderna interpretada pela menina (7 anos) Mel Maia não precisava ser tão maltratada. Mesmo que isso fosse fundamental para o desenvolvimento da trama da novela. A crueldade poderia ter sido menor: o público não gosta de ver também na ficção a mesma violência infantil que recheia o noticiário real diário. Crianças não devem nascer para sofrer e é isso, ou seja, crianças felizes, o que o telespectador quer ver nas novelas. Tragédias infantis já são cruéis demais no dia a dia que infelizmente os adultos continuam construindo. No inicio falou-se muito em um importante personagem jogador de futebol. Até agora o Tufão de Murilo Benício mostrou pouco futebol e é um craque completamente fora da realidade porque está gordinho e consegue passear pelas ruas e até por uma lotada rodoviária sem ser abordado por um único admirador, o que, convenhamos, é quase impossível para um craque de futebol. A Branca de Neve moderna (trocou a floresta pelo lixão) interpretada por Mel Maia se impõe com destaque graças ao inegável talento da menina atriz que tem tido uma atuação impecável, o que mostra uma vez mais que a Globo sabe preparar muito bem através dos ensinamentos da ex-Narizinho Rosana Garcia.
Além de Mel Maia o outro destaque de “Avenida Brasil” é até agora a participação de Adriana Esteves, perfeita como a madrasta má e dissimulada (exatamente como a de Branca de Neve) Não me parece exagero, embora ainda seja muito cedo, afirmar que Adriana Esteves vive até agora o seu melhor momento na televisão e tem tudo para consagrar-se definitivamente como uma grande (pequena no tamanho) atriz. Se a novela e o autor continuarem deixando. (Eli Halfoun)

Deu no IG: outro "mião"...

Primeiro, o eleitor mandou pra casa, democraticamente, à base da falta de voto, Arthur Virgílio, Heráclito Fortes, Serra, Tarso Jereissati e outros líderes da oposição. Depois, saindo da política e entrando na área criminal, bate-papo telefônico demoliu Demóstenes. Agora, Agripino é alvo de denúncias. Não reclamem que a oposição não existe. Existe. E aparentemente está muito viva.

Deu no Portal Imprensa: ligações perigosas

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Fotógrafos ex-Manchete revoltados com o sumiço do acervo de imagens da extinta Bloch

Ex-funcionários da Bloch reunidos na sede do Sindicato dos Jornalistas, no Rio. Foto: Guilherme Póvoas

José Carlos Jesus (presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores), ao fundo, presta informações sobre andamento dos processos e reivindicações junto à massa falida da empresa. Foto: Guilherme Póvoas
Após comprador do material que fazia parte das revistas de Adolpho Bloch ter desaparecido, assembléia de ex-funcionários discute possibilidades em relação aos direitos dos jornalistas

O clique mais famoso do repórter fotográfico Orlando Abrunhosa foi na Copa do Mundo de 1970, na estreia da seleção brasileira. Naquele jogo, contra a então Tchecoslováquia, Pelé, após marcar gol ao receber lançamento de Gérson, comemorou com o clássico soco no ar enquanto Tostão e Jairzinho corriam para abraçá-lo. O instante, fotografado por Orlando, que trabalhava na revista Manchete, viajou o planeta e virou até selo comemorativo.
Na última sexta-feira (30/3/2012), o repórter fotográfico estava no auditório do Sindicato dos Jornalistas com mais cerca de cem profissionais, entre jornalistas e gráficos. Eles, junto com outros 300 colegas, estão em busca de pagamentos devidos do tempo em que trabalhavam na Bloch Editores. Enquanto isso, o negativo em preto-e-branco que eternizou a comemoração do ataque da seleção de 1970 tem paradeiro desconhecido, junto com outras 12 milhões peças do acervo da extinta empresa de Adolpho Bloch.
“É uma situação complicada. E não recebi nada pela fotografia”, lamenta o jornalista, que fez história na imprensa brasileira com sua Nikon F. O acervo da Bloch Editores foi arrematado por R$300 mil num leilão em 2010. Neste ano, a Justiça tentou notificar o comprador do material após ação do Sindicato dos Jornalistas, mas não o encontrou. Assim, oficialmente, fotografias que registraram momentos preciosos da história do Brasil e do mundo estão desaparecidas.
“Alguns repórteres fotográficos disseram que irão à polícia apresentar queixa-crime pelo sumiço das imagens”, A revolta é grande não só pelos diretos autorais que não foram respeitados – daí o motivo da ação movida pelo Sindicato – mas também pelo desrespeito com a história da imprensa.
A Massa Falida de Bloch Editores ainda aguarda decisões da Justiça sobre processos relativos a pagamentos de salários, FGTS e horas extras. O promotor que acompanhava o caso. Dr. Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho, hoje Procurador da Justiça Cível, foi substituído pelo Dr. Carlos Cerqueira Chagas na 5a. Promotoria de Massas Falidas. Mas a juíza responsável pela 5ª Vara Empresarial da Comarca da capital é a mesma, Dra. Maria da Penha Nobre Mauro, assim como a Síndica Dra. Luciana Trindade da Silva. Os ex-empregados continuam confiantes com o apoio recebido das autoridades responsáveis pela massa falida.
“Esperamos que o novo promotor dedique a merecida atenção aos trabalhadores”, destaca o presidente da Comissão de Ex-funcionários, José Carlos Jesus, que agradeceu a atuação e o interesse do promotor Dr. Luiz Roldão de Freitas Gomes Filho. A propósito do anunciado sumiço do arquivo fotográfico, Dr. Luiz Roldão demonstrou sua surpresa já que o endereço e contatos do comprador devem obrigatoriamente constar dos documentos legais da massa falida. Em nome dos colegas, José Carlos ainda dirigiu um agradecimento especial à juíza Dra. Maria da Penha Nobre Mauro.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro 
Veja o site do SJPMRJ, Clique AQUI

Censura no Facebook: página do premiado filme "Slovenian Girl" é detonada. Distribuidora protesta

Cena de Slovenian Girl. Nina Ivanisin no papel de uma universitária que se prostitui.
Nina Ivanisin, 19 anos, no cartaz do filme "Slovenian Girl", banido do Facebook sob a alegação de "pornografia".
por JJcomunic
A distribuidora de filmes Tucumán publicou em seu site uma nota de repúdio contra censura no Facebook. A página do longa "Slovenian Girl" foi bloqueada sob alegação de conteúdo erótico por mostrar uma menina em pose sensual. A "menina" é a premiada atriz Nina Ivanisin, de 19 anos, protagonista do longa. Leia a nota de repúdio:
"A Tucumán Distribuidora de Filmes e seus colaboradores estão extremamente consternados e lamentam a atitude intolerante demonstrada pela rede social Facebook. A “fanpage” criada para o filme “Slovenian Girl”, foi bloqueada por ter uma imagem que segundo os incompreensíveis critérios do site “viola o Guia de anúncios do Facebook”. A imagem (uma atriz vestida, levantando a saia e deixando a calcinha à mostra) sugeriria pornografia. O Facebook tem feito frequentes censuras a imagens de arte confundindo-as com pornografia. E pelo visto a incompreensão apenas cresce. A imagem, que sequer possui nu, é o cartaz do filme e é, inclusive, divulgado na Europa. Possui os nomes do filme e da distribuidora, a ficha técnica e os louros adquiridos pelo filme. É triste ver o desrespeito a todos que idealizaram e trabalharam nessa obra que foi considerada o melhor filme europeu de 2010 pela European Film Academy. O Facebook não precisa ser uma polícia dos bons costumes."
No filme, Alexandra é uma jovem de Krsko, uma pequena cidade na Eslovênia, que estuda letras na Universidade de Ljubljana. Ela planeja ganhar o mundo. Trabalhando como prostituta, sua vida segue do jeito que queria, mas uma morte acidental a colocará em risco e a pensar no que vem fazendo para conquistar sua independência.
Nada muito diferente do contexto de um filme como "Bruna Surfistinha", pode exemplo.
Veja o trailer de Slovenian Girl. Clique AQUI

Sem pressa de pedir a saideira...

por Gonça
Uma das qualidades do bom cronista, além de escrever bem, claro, é captar sentimento, ser uma antena parabólica a dar voz a milhões de vozes. O texto do escritor Ruy Castro (Folha de São Paulo, hoje) é um desses momentos: o cronista como porta-voz de sensações que não lhe são exclusivos. Ruy, como muitos jornalistas, era um frequentador de bares e botequins do Rio de Janeiro desde os tempos da Ipanema mítica. Bares e botecos, como bem sabemos, têm alma, além de mesas, cadeiras e paredes. "Você sente que o mundo mudou quando, ao voltar a seu bar favorito depois de longa folga, não reconhece ninguém ao redor", escreve Ruy.
Devo dizer que não abandonei os bares, nem os bares me abandonaram. Frequento pé-sujos tradicionais, que ainda resistem no Rio, mas gosto de conhecer botequins novos. O problema, a essa altura, é, como diz o Ruy, voltar a um bar dos velhos tempos, pedir um chope e olhar em volta. Vem na pressão mas com um colarinho de saudade. Ué, cadê a turma? Aquela mesa era a preferida do Henrique Diniz, o Riff gostava de ficar na entrada, o Sergio de Souza, o mais perto possível dos tira-gostos, o Monteirinho ficava falando sobre os títulos de sacanagem que bolara naquele dia para o jornal popular que editava, para o Lulu, que morava em Paris, o importante era o chope bem tirado no verão carioca, o qual não perdia um. E os garçons? Cadê o Mesquita, gente boa que nos atendia e a quem apelidamos de "o pior garçom do Rio de Janeiro"? Boas lembranças e boa turma, que pediu a saideira mais cedo e foi embora de vez sem pedir licença. Outros mudaram de bares ou simplesmente cantaram, como Zeca Pagodinho, o "deixa a vida me levar". Mudaram, casaram, trocaram a cidade grande pelo interior, cansaram da agitação dos botecos... Márcia, Christina, Denise, Tânia, Graça... querem mais é paz, deletaram a mesa do bar e estão logadas no  facebook. Alguns e algumas, muitos, resistentes, mantêm a rotina. Vida que segue. Nos vemos no sábado, no Braca, no Chico&Alaíde, no Belmonte, no Devassa, no Bar Luís, no Bar Brasil, no Cosmopolita, na Academia da Cachaça, no Capela, no Lamas, no Planalto, na Taberna, na Adega. Por aí...         

Carro velho da princesa Kate fica encalhado em leilão

por Eli Halfoun
Nem o fato do carro ter pertencido a Kate Middleton, a atual Duquesa de Cambridge, fez com que nenhum colecionador topasse pagar 200 mil reais por um velho carro Golf. Esse foi o preço mínimo estabelecido para o lance inicial do leilão que colocou o modelo 2001 à venda. O preço absurdo foi estabelecido por uma única razão: o carro pertenceu a Cartherine (Kate) Middleton, que o comprou em 2001 pouco depois de conhecer seu atual marido, o duque (ex-príncipe) William. Kate usou o carro até 2007, ano em que o presenteou ao irmão. Em 2009 a família Middleton vendeu o Golf para uma loja de carros usados, que agora tenta revendê-lo em Leilão com um preço supervalorizado que não atraiu nenhum comprado. Ganância demais não é lucro nem esperteza. É simplesmente burrice, o que, aliás, nossos comerciantes já deveriam ter aprendido. (Eli Halfoun)

No futebol, a emoção quente vem da ”geladinha”. É Lula quem diz

por Eli Halfoun
Enquanto se prolonga a inútil discussão (provavelmente entre um gole e outro de uísque ou vinho) em torno da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios e em torno deles durante a Copa do Mundo do Mundo de 2014, o ex-presidente Lula (felizmente livre do câncer) entrou em cena para com uma única e definitiva declaração marcar sua opinião: "Sem cerveja não há emoção. Sem emoção não há torcida". Não é bem assim, mas a verdade é que a cervejinha faz parte da presença dos torcedores nos estádios. A briga é inútil porque de uma maneira ou de outra o torcedor sempre encontrará um jeito de consumir a "geladinha", mesmo que seja a quilômetros dos estádios. O torcedor sempre poderá vir com a latinha na mão e só jogar fora (vazia, é claro) quando estiver próximo do estádio, ou seja, será até divertido driblar tranquilamente a fiscalização. (Eli Halfoun)

Sem Chico e sem Millor o Brasil está muito mais triste...

por Eli Halfoun
Não foram poucas as declarações que li (lemos) afirmando que "com as mortes de Chico Anysio e de Millor Fernandes, sem dúvida dois gênios quer nos farão muita falta, o Brasil "ficou mais burro". Talvez até tenha ficado mais burro, mas com toda certeza ficou bem mais triste. Chico fez a vida transbordar de alegria através de toda capacidade artística, especialmente seus mais de 200 inesquecíveis personagens. Millor Fernandes encheu o jornalismo de cultura e de humor e mais do que isso de pensamentos que sempre fizeram o público rir, pensar e refletir. Foram sem dúvida de uma vida intensa que pertenceu muito mais ao público do que a eles mesmos. Por isso não morreram. Apenas partiram. Jamais deixarão de estar vivos através de tudo que criaram fazendo da eternidade de cada um deles e a nossa mais completa. Definitiva. (Eli Halfoun)

Protesto contra os zumbis da ditadura acaba em pancadaria

Uma página dupla bastante sugestiva. De um lado, a abertura das investigações sobre o assassinato do jornalista Vladimir Herzog preso e torturado pela ditadura militar. Do outro, "zumbis" de um regime que matou, perseguiu, torturou opositores e distribuiu privilégios e benefícios às custas dos cofre públicos a muitos dos seus adeptos e a empresas-parceiras, a notória face corrupta que a censura da época tentou esconder. Foi no Centrro do Rio, nas imediações do Clube Militar que promovia uma reunião dos aliados civis e militares da ditadura, uma espécie de pagode de assombrações. Para amanhã, 31 de março, data do golpe, os saudosos da ditadura prometem um novo espetáculo: um salto coletivo de paraquedas, na Barra, denominado "Brasil, acima de tudo". Não por coincidência, uma dublagem do tristimente famoso "Deutschland über alles", da Alemanha nazista.   
Foto: Reprodução O Globo

Subserviência em troca de fogão, geladeira, iPad, jatinho e, segundo as gravações, 1 "mião" ou 2 "mião"

Foto: Reprodução O Globo
O Globo de hoje divulga outros trechos das gravações das conversas do senador da oposição, então líder do DEM, Demóstenes "Niágara", que era badalado pela mídia como uma espécie de Madre Teresa de Calcutá ou Irmã Dulce  da política. Em meio a toda a combinação, chama a atenção a subserviência do senador. "Anota uma lei aí. Vc podia dar uma olhada". Imagine a cena: o senador saca de uma caneta (provavelmente recebida de presente) e escreve lá a "ordem"."Pois é, você tinha que trabalhar isso aí". "Dá uma olhada aí". Demóstenes balbucia: "Vou fazer o que você quer". E ainda se tratam por "doutor" e professor", ofendendo, de quebra, duas categorias.  

Deu no Portal Imprensa...

Censura e retaliação. Reprodução

GQ BRasil comemora uma ano. Deborah Seco na capa...

quinta-feira, 29 de março de 2012

Já viu Mano Menezes na capa do Meia Hora?

O treinador da Seleção, que foi parado em uma blitz mas se recusou a fazer o teste do bafômetro e ainda estava sem carteira de motorista, sofre bullying, no bom sentido, do jornal carioca Meia Hora. 

Assembleia dos ex-funcionários da Bloch: É amanhã, 11h, no Sindicato dos Jornalistas

Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembleia na sexta-feira (30/3), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio (Evaristo da Veiga 16/17, Cinelândia), a partir das 11 horas.O encontro vai atualizar os profissionais sobre o andamento dos processos em busca dos direitos trabalhistas de cerca de 400 pessoas. Também será discutida a disputa pelo espólio de Adolpho Bloch, que envolve a massa falida – representantes dos ex-empregados – e os familiares do empresário.
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Sai da frente: tribunal corre na contra-mão...


foto: Reprodução Folha de São Paulo
por Gonça
Chega a ser impressionante como algumas instância intepretam as leis contra os interesses da sociedade. Foi assim na Ficha Limpa. Agora, a Lei Seca, que já demonstrou seus efeitos benéficos e diminuiu as estatísticas mortes no trânsito, sofre um grande abalo. Juízes só aceitam como provas contra motoristas embriagados o bafômetro e o exame de sangue. Ocorre que o cidadão não é obrigado a fazer provas contra ele mesmo. Isso significa que quem se recusar a fazer teste de bafômetro ou exame de sangue vai sair da blitz rindo na cara dos fiscais. Ou seja: na prática é o liberou geral. Os juízes do STJ que defendiam a validade de provas testemunhais ou de constatação efetiva da embriaguez pelos seus sinais visíveis sairam perdendo. Ganhou, mais uma vez, a impunidade.   

O "código florestal" em vigor: a linguagem dos poderosos é a bala


Enquanto as pressões são grandes para desfigurar ainda mais o Código Florestal, que já é um monumento à motosserra e à destruição, os atentados e assassinatos de fiscais, sindicalistas rurais, ambientalistas e sem-terras prosseguem. A linguagem dos poderosos é a bala. 


Chega de preconceito: gays unidos pelo casamento igualitário

por Eli Halfoun
Os gays estão cada vez mais ativos, pelo menos no que diz respeito às suas reivindicações. Agora estão unidos e mobilizados em torno da campanha para defender a aprovação da emenda constitucional apresentada no Congresso pelo deputado Jean Wyllys. A emenda quer tornar lei o casamento civil igualitário para parceiros do mesmo sexo. Se a emenda for aprovada (e tudo indica que será) os casais homossexuais passarão a ter todos os direitos civis dos casais heterossexuais. Embora a união gay já tenha sido aprovada pelo Supremo, os casais gays ainda precisam recorrer à Justiça para regularizar a situação, o que nem sempre conseguem, embora muitas vezes sejam mais unidos e parceiros do que a maioria dos casais heterossexuais. Apesar de todos os avanços da sociedade, o casamento gay no Brasil ainda é visto com preconceito e hipocrisia. (Eli Halfoun)

Novo canal Gloob aposta em reprises para conquistar público infantil

por Eli Halfoun
Quem perguntar para qualquer criança se ela prefere os jogos oferecidos no computador ou a programação infantil oferecida pela televisão, o computador ganhará disparado. Mesmo assim a Globosat acredita que conquistará a garotada com seu novo canal-mirim, que entrará no ar a partir do dia 1 de julho. A idéia é fazer com que o canal seja transmitido por todas as operadoras. A programação pretende seguir o mesmo esquema adotado pelo canal Viva, ou seja, reprisar antigos programas infantis de sucesso. Esse esquema esbarra, pelo menos por enquanto em algumas dificuldades contratuais: para poder exibir o antigo "Xou da Xuxa", o novo canal terá que obter uma autorização direta de Xuxa. Autorização deverá ser dada também pela TV Globo para que o novo canal infantil por assinatura possa reprisar "O Sítio do Pica-pau Amarelo", que é da Globo nos canais convencionais e do Cartoon Week nos canais fechados. Mesmo enfrentando essas dificuldades o novo canal, que recebeu o nome de "Gloob" aposta no sucesso das reprises que, aliás, são melhores do que tudo o que se faz hoje na televisão para as crianças. (Eli Halfoun)

Federer mostra seu jogo em dezembro em duas quadras brasileiras

por Eli Halfoun
Os fãs brasileiros de tênis não precisarão viajar esse ano ao exterior para ver o campeão Roger Federer em ação. Federer aceitou fazer duas exibições no Brasil em dezembro. O tenista suíço pisará as quadras de duas cidades que estão sendo escolhidas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, que dividida em quadras, algumas não muito recomendáveis Federer viaja a convite da Gillete e se tiver a má sorte de jogar em Brasília corre o sério risco de ter as raquetes e as bolas desviadas para as mãos de algum político e político, como se sabe, não dispensa nenhuma oportunidade de dar uma raquetada desonesta em quem quer que seja. (Eli Halfoun)

Barriga não atrapalha trabalho de Ronaldo para a Copa 2014

por Eli Halfoun
“Eu estou trabalhando bem especialmente porque ninguém quer saber da minha barriga” - é assim brincando que Ronaldo responde a quem lhe pergunta se assumirá mesmo a presidência do Comitê Organizador Local da Copa 2014. Ronaldo prefere não fazer render muito o assunto e, politicamente correto, diz que não quer o lugar de ninguém e que admira muito José Maria Marin, o atual presidente da CBF e do Comitê Organizador. O silêncio de Ronaldo não faz diminuir o entusiasmo de um poderoso grupo ligado ao futebol que o quer não só na presidência do Comitê local, mas também na da CBF, que enfim teria no comando alguém, que realmente entende de futebol. Dentro e fora de campo. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Edmundo: o reconhecimento da torcida do Vasco

A chuva não afastou a torcida do Vasco na bela noite em que foi homenageado um dos seus maiores ídolos. E o craque, em campo, correspondeu. Dias antes do jogo, o Animal fez preparação física e técnica para oferecer ao Vasco um espetáculo à altura da sua história. E conseguiu. Seus dois gols na goleada de 9x1 contra o Barcelona de Guaiaquil foram a melhor retribuição. O Vasco foi feliz com Edmundo, que o ex-jogador seja feliz agora na nova etapa de sua vida. Valeu, Animal.  

Edmundo, a emocionante despedida do craque do Vasco...

Passaralho tucano assombra redações

A coluna do jornalista Elio Gaspari, Globo, hoje, denuncia a ação de um espécie de patrulha da mídia. Foto:O Globo/Repprodução
Coluna de Elio Gaspari. O Globo/Reprodução
por JJcomunic
Tucano é um pássaro? Certo. Mas há um que também pode ser chamado de... passaralho, a criatura que assombra redações. Embora tenha exclentes e próximas relações com a mídia conservadora, o PSDB não perdoa: a regra é escreveu, criticou, o pau comeu. Já fazem parte do folclore os telefonemas de líderes tucanos para donos de veículo pedindo as cabeças dos repórteres considerados, digamos, mais "críticos". Trata-se de uma espécie de "milícia" da mídia, que atua como comando partidário a empreender caça aos "infiéis". É um triste e autoritário folclore, já que empregos se vão nessa histeria censória. Dessa vez, a vítima foi Luciano Figueiredo, editor da revista História. Embora seja vinculada à Biblioteca Nacional, a publicação é editada por uma entidade privada. Tudo começou quando o site da revista publicou uma resenha do livro "A Privataria Tucana" que denuncia, com farta documentação, os porões das bilionárias privatizações dos anos 90.
Na semana passada, o desfecho: foi demitido Luciado Figueiredo. Antes, foi afastado o autor da resenha, Celso de Castro Barbosa.
Leia a resenha que resultou no vôo do passaralho tucano:
Coluna de Elio Gaspari. O Globo/Reprodução
Da Revista de História
 O jornalismo não morreu
 ‘Privataria Tucana’ prova que a reportagem de investigação está viva e José Serra, aparentemente, morto
 Celso de Castro Barbosa
 
Engana-se quem imagina morta a reportagem de investigação no Brasil. Embora os jornalões, revistas semanais e emissoras de TV emitam precários sinais vitais do gênero, ele está vivíssimo, como prova A Privataria Tucana, livro do premiado repórter Amaury Ribeiro Jr.
Lançado em dezembro e recebido pela grande imprensa com estridente silêncio, seguido de críticas que tentaram desqualificar a reportagem e o autor, o sucesso do livro, já na terceira edição e no topo das listas dos mais vendidos, não se deve a suposto sentimento antitucano.  Até porque os fatos objetivos relatados não poupam o PT. Não há santos na Privataria.
Com base em documentos oficiais, da CPI do Banestado e outros que o autor conseguiu em cartórios, Amaury torna pública a relação de dirigentes do PSDB e a abertura de contas no exterior de empresas de fachada, responsáveis pelo retorno ao Brasil do dinheiro sujo da corrupção. Dinheiro que voltou, naturalmente, limpo.
Muita gente deve explicações à Justiça que, nesse episódio como em outros envolvendo expressivos representantes da elite brasileira, move-se a passos de tartaruga. Ou simplesmente não se move. Pelo cargo que ocupou na época das tenebrosas transações, as privatizações da era FHC, José Serra, então ministro do Planejamento e depois duas vezes candidato à presidência, prefeito e governador de São Paulo, é quem tem a imagem mais chamuscada, para não dizer estorricada, ao fim da Privataria Tucana.
De origem humilde, o tucano paulista exibe patrimônio incompatível com os rendimentos de um político. Tudo em nome de sua filha, Verônica, que ao lado de Ricardo Sérgio, tesoureiro das campanhas de Serra e Fernando Henrique, emergem como principais parceiros do ex-governador no propinoduto que marcou a venda das empresas de telecomunicação.
 Além de jogar uma pá de cal na aura de honestidade de certos tucanos, o livro de Amaury tem ainda o mérito de questionar, involuntariamente, a atuação da grande imprensa no país. Agindo como partido único, onde só é permitida uma única opinião, jornais, revistas e mídia eletrônica defenderam, com unhas e dentes, a privatização. O principal argumento era a vantagem que traria aos consumidores: eficiência e tarifas baixas por causa da concorrência. Passados mais de dez anos, o Brasil cobra tarifas de telefone das mais altas do planeta e as concessionárias são campeãs de reclamação nos Procons.
Não bastasse, ao ignorar o lançamento do livro, a imprensa hegemônica mostra sua face semelhante à dos piratas: um olho tapado, que nada vê, e outro atento à movimentação dos adversários.

E o senador Demóstenes "Nextel"? Afogado em uma cachoeira de denúncias...

Foto: Reprodução O Globo

por Gonça
Cada vez mais enrolado em uma cachoeira de denúncias, o senador Demóstenes Torres, do DEM, acaba de perder o cargo de líder o partido no Senado. Curiosamente, o "paladino" da moralidade incensado pela mídia, que serviu de instrumento para muitas das suas ações, inclusive a do famoso "grampo" que teria sofrido e que as investigações jamais comprovaram, estava retratado de frente e de perfil em pastas com denúncias de ligações suspeitas desde 2009. A pasta "dormia" na gaveta do Procurador-Geral da República. Em Brasília, jatinhos de graça, fogão, geladeira, tablet e Nextel à prova de escuta e outras quiquilharias "éticas" têm podres poderes.

Casa em que Michael Jackson morreu está à venda por 24 milhões de dólares

por Eli Halfoun
Vazia desde a morte do cantor, a mansão que Michael Jackson usava quando morreu em junho de 2009 poderá ser habitada outra vez: depois de reduzir o preço de venda do imóvel de 29 milhões de dólares para 23,9 milhões, o proprietário está em busca de um comprador. A família de Jackson não mostrou o menor interesse em adquirir o imóvel que tem sete quartos, treze banheiros, e é equipada com academia de ginástica, piscina e sala de cinema. A casa está localizada em Bel Air, elegante bairro de Los Angeles e era nela que Jackson ensaiava para os shows da turnê que iniciaria em Londres. Se a casa pertencesse ao cantor seu pai certamente já a teria tomado. (Eli Halfoun)

Ator de Quarteto Fantástico Mostra no Brasil o novo Capitão América

por Eli Halfoun
Famoso por sua atuação como o Tocha Humana de "Quarteto Fantástico” o ator Chris Evans quer botar fogo no lançamento brasileiro de “Os Vingadores”, seu novo filme. O ator está desembarcando no Brasil no dia 9 de abril para antecipar a divulgação do filme que tem lançamento marcado para o dia 27 de abril. Aos 30 anos, ele volta a viver em “Os Vingadores” o personagem Capitão América que já tinha interpretado em “Capitão América, o Vingador”. O novo filme tem também as participações Robert Downey Jr. e de Mark Rufalo. A intenção é badalar filme em todo o Brasil. É bom mesmo porque por aqui o Capitão América não está com nada. (Eli Halfoun)

Bandeirantes só quer ficar com as mulheres ricas badaladas

por Eli Halfoun
Em fase de renovação de programação e de reconquista de público, a Rede Bandeirantes tem muita coisa para discutir no momento, mas um assunto sem maior importância tem estado presente nas discussões diárias: a decisão de produzir ou não uma nova temporada do programa (programa, é?) “Mulheres Ricas”. Os que defendem a volta do programa (ainda bem que é anual) acham que se sua permanência for confirmada o elenco da última temporada terá de ser modificado com o aproveitamento apenas das que obtiveram maior repercussão, casos de Val Marchiori e Narciza Tamborindeguy. As outras certamente serão substituídas. Nem elas e nem nós perderemos absolutamente nada. (Eli Halfoun)

Tem troféu pra todo mundo nas muitas escolhas de melhores do ano na TV

por Eli Halfoun
Começou a temporada de caça aos melhores do ano na televisão e na música. Silvio Santos inaugurou a corrida com a definição dos premiados com o tradicional Troféu Imprensa que embora seja realizado há anos nunca teve tanta importância assim nem para o público e nem para os premiados. Não há o que discutir em torno das escolhas feitas por um grupo de jornalistas e pelo público. O que ficou claro mais uma vez é que público e crítica discordam sempre nas escolhas. Quase todos os escolhidos pelos jornalistas não tiveram seus nomes confirmados na votação realizada via internet que, convenhamos, também não pode ser levada muito a sério. Evidente que algumas injustiças podem ter sido cometidas no Troféu Imprensa e que outras tantas serão cometidas nos muitos prêmios que serão anunciados a partir de agora. Em qualquer tipo de votação não existe espaço para o gosto comum: o ser humano é individual e, portanto, sempre age e sente de forma diferente do outro. Pelo menos nem eleição de melhores do ano na televisão o público sabe que ninguém compra voto de eleitor até porque o eleitor (tekespectador) não vende. Que bom se assim fosse na política. A política seria mais eficiente e honesta se não existissem vendedores e muito menos vergonhosos compradores de votos. (Eli Halfoun)

Um pontapé nos torcedores que gostam de violência, mas não suportam futebol

por Eli Halfoun
Por mais que se busquem explicações, é impossível encontrar uma única justificativa para a pancadaria entre torcedores de futebol. Certamente não é a paixão por um time que leva o suposto torcedor (torcedor mesmo é outra coisa) a cometer atos de vandalismo, mesmo porque paixão é um amor maior e no amor, qualquer que seja a sua intensidade, não cabe nenhum tipo de violência. O vandalismo praticado há dias em São Paulo envolvendo as torcidas Mancha Verde (Palmeiras) e Gaviões da Fiel (Corinthians) não tem nada a ver com o esporte futebol e muito menos com a paixão clubistica. É apenas a violência de pessoas que só comparecem aos jogos para tumultuar e provocar atos de vandalismo que nada acrescentam ao torcedor, ao futebol ou ao clube. Os clubes (no caso específico Palmeiras e Corinthians) não podem ser responsabilizados pelas atitudes que os torcedores tomam nas ruas e nos estádios, mas é preciso não esquecer que são os clubes que incentivam e até financiam a formação de torcidas organizadas que, aliás, de organizadas não tem absolutamente nada nem na hora das brigas. A decisão de impedir que as duas torcidas continuem frequentando estádios de futebol pode sim diminuir a agressividade incontrolável de outras chamadas torcidas organizadas, mas não impedirá que torcedores que pertencem à Mancha Verde e a Gaviões continuem freqüentando individualmente os estádios. Sozinhos nenhum deles será tão valente como costuma ser ou se mostrar quando está em bando. Sozinhos os torcedores que formam bandos são de uma covardia que lhes mostra bem o caráter. Ficam tão covardes e impotentes a ponto de permitir que qualquer cachorro vira-lata lhe venha lamber a cara. Vira-latas esses torcedores também são quando não se fortalecem na força do grupo. O futebol não quer, não precisa e não merece esse tipo de torcedor que só sabe isolar a bola e com ela todos os padrões de civilidade e educação. Futebol é arte. Violência é apenas a absurda arte dos covardes. (Eli Halfoun)

terça-feira, 27 de março de 2012

Sexta-feira, dia 30: Assembléia dos Ex-Empregados da Bloch Editores. É no Sindicato dos Jornalistas. Alô, colegas, não deixem de comparecer

José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, avisa: 
na próxima sexta-feira, 30, às 11h, no Auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 161, 17° andar - Centro - Rio - haverá uma importante Assembléia dos colegas da extinta Bloch. Na pauta, informações atualizadas sobre o andamento dos processos.

Conheça a repórter que nas horas vagas faz strip tease...

Reprodução Mail on Line
Sarah Tresseler, a repstripper. Reprodução Mail On Line. 
Sarah Tresseler, a repstripper. Reprodução Mail On Line
Briga de concorrentes acaba em baixaria. O jornal Daily News pegou pesado e denunciou que uma repórter do Houston Chronicle descolava uns trocados como stripper ao fim do expediente.
Sarah Tresseler, 29 anos, faz "dança exótica" em uma boate e tem perfis Facebook e Twitter sob o nome “Angry Stripper”. O detalhe é que Sarah tem mestrrado em jornalismo. Agora, sem moralismo, coisa que é forte na terra do Tio Sam, qual é o problema? É uma profissão como outra qualquer. Pior é, como tantos coleguinhas por aqui, ser assessor de imprensa de político ou de empresário corruptos. Não tá roubando, não tá assaltando...
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Sindicato dos Jornalistas publica mais informações sobre o escandaloso desaparecimento do arquivo de fotos da Manchete

Onde (e com quem) está o acervo de fotos da Bloch Editores?
"A cada novo capítulo, a novela sobre a venda do acervo fotográfico da Bloch Editores ganha tons mais misteriosos. Neste ano, o arrematante do material ainda não foi localizado pela Justiça. Ele tem que ser notificado sobre decisão do Ministério Público – expedida em outubro do ano passado, após ação feita pelo Sindicato dos Jornalistas – que o proibiu de revender ou separar as imagens.Como o novo dono do acervo, identificado pelo nome de Luiz Fernando Barbosa, não foi localizado para notificação, as imagens podem ter qualquer destino. “Estamos aguardando a devolução da precatória para dar andamento ao processo, com expedição de ofícios para fins de localização do arrematante”, explica a advogada do departamento Jurídico do Sindicato dos Jornalistas, Andresa Sena.
O endereço fornecido pelo arrematante é de Teresópolis. Em abril do ano passado, uma reportagem no jornal O Globo já sinalizava que o local informado pelo comprador não era, de fato, sua residência. “Este material pode nem estar mais no Brasil”, sugere o presidente da Comissão de Ex-Funcionários da Bloch Editores, José Carlos Jesus."
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
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Palácio abre portas e mostra vestidos de Lady Di. Em Londres, é claro

Reproduçãio site Mail On Line
por Eli Halfoun
Não é sempre que se pode estar em Londres, mas para quem tem oportunidade de viajar até a capital inglesa um programa parece obrigatório no momento: desde ontem (dia 26) estão abertas as portas do Palácio Kensington, ou seja, a antiga residência da princesa Lady Di. Quem estiver de bobeira por lá pode entrar para ver a exposição intitulada “Diana: Vislumbres de uma Roupagem Moderna”, que tem ilustrações e os vestidos usados pela falecida Princesa de Gales. Entre as peças expostas estão um sári de chiffon assinado por Catherine Walker e com o qual Lady Di desfilou durante a turnê real de 1988 na Tailândia. Também está exposto um vestido preto de tafetá usado por Lady Di em 1981 e que foi leiloado em 2010 por 192 mil libras. Tradição é tradição. Se fosse aqui os vestidos estariam às venda em brechós empoeirados. (Eli Halfoun)

É hora de dar um toque nos homens para evitar mais casos de câncer de mama masculino

por Eli Halfoun
Ainda são muitos os homens que desconhecem a existência do câncer de mama masculino e quando ouvem falar dele não acreditam que realmente existe. Na maioria das vezes, estão convencidos de que nunca serão vítimas do câncer masculino de mama que, como o feminino, pode ser é fatal se não for descoberto e tratado a tempo. O índice da doença em homens é realmente mínimo se comparado ao número feminino de vítimas. Esse tem sido um motivo para que não se criem e divulguem campanhas de prevenção de câncer masculino de mama. A situação poderia ser perfeitamente solucionada se um simples alerta fosse incluído em todas as campanhas de prevenção dirigida para as mulheres. Os homens precisam ser e estar alertados para importância de também realizarem constantemente o auto-exame de toque e a procurarem um oncologista sempre que desconfiarem de qualquer carocinho no peito, na mama. Foi assim que descobri o câncer de mama de que fui vítima há dez anos e felizmente fiquei livre após a retirada da mama (mastectomia) que, aliás, não me faz a menor falta e de sessões de quimioterapia e de radioterapia.
Eu também não sabia e não acreditava que câncer de mama também vitimava os homens. Agora sei não só que ele é real, mas também como é sofrido livrar-se dele. Talvez agora que o poeta e compositor Hermínio Bello de Carvalho tornou público o câncer de mama de que foi vítima a doença possa ser evitada através de campanhas de prevenção. Desde que me livrei da doença tenho procurado fazer jornalisticamente um trabalho para a importância e necessidade de alertar os homens. A desculpa de que os homens não são alertados porque o índice de vítimas masculino é muito pequeno não é sequer razoável. Campanhas de prevenção fazem sentido sempre e no caso do câncer de mama masculino fariam mais ainda mais sentido se o baixo índice de homens atingidos fosse reduzido a nenhum e não aos 500 ou 600 casos que estão sendo estimados para 2012. Tenho certeza de que os homens estariam dispostos a participar de campanhas de prevenção expondo seus próprios casos para reforçar a urgente necessidade de evitar que por pura desinformação, o câncer de mama masculino faça mais vitimas masculinas mesmo que as estimativas revelem que em 2012 teremos mais 52 mil casos em mulheres que precisam ser alertadas com mais rigor, o que não impede que os homens também sejam estimulados a realizar exames de prevenção que até agora desconheciam. (Eli Halfoun)

Um quarto especial para Michel Teló na Casa Cor. Duro será ouvir o fundo musical

por Eli Halfoun
Vale tudo para atrair público: a próxima edição paulista da Casa Cor, que acontece de 29 de maio a 22 de julho, no Jockey Club de São Paulo, terá entre suas atrações o quarto do cantor Michel Teló. Não exatamente o quarto de sua casa, mas um especial projetado pela arquiteta Simone Gotcher. O projeto é montar um ambiente personalizado com recursos tecnológicos em estilo de flat. O quatro “Ai Se eu te pego” ocupará uma área de 100 metros quadrados e será de altíssimo luxo. Não adianta nada se o visitante tiver que ficar ouvindo a terrível musiquinha que está massacrando a audição do mundo. (Eli Halfoun)

Xuxa proibida na Rede Bandeirantes. Seu nome não pode nem ser citado

por Eli Halfoun
Não foi esquecimento do programa "Muito +"  comandado por  Adriane Galisteu nas tardes da Rede Bandeirantes deixar de homenagear Xuxa na semana em que completa 49 anos de idade. Apresentadora e produção estavam até preparando a homenagem quando foram informados pela direção da emissora que o nome de Xuxa está proibido de ser citado  em qualquer programa. Pura picuinha: é que Xuxa ganhou na justiça (a Band recorreu) indenização de um milhão de reais da emissora processada por ter utilizado fotos antigas (da Playboy) nas quais Xuxa aparece nua. Xuxa faz questão de esquecer e esconder essas fotos definitivamente e considera a utilização não autorizada das fotos, além de abuso, um desrespeito a carreira que desenvolveu como a mais importante apresentadora infantil do país. Nudez não chega a ser nenhum mistério (é até natural) para qualquer criança, mas no caso de Xuxa é melhor mesmo que ela mantenha junto às crianças a imagem, da titia bem comportada. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Parem as máquinas! Chico Anysio sumiu (do Globo). Foi a última piada do cearense...

Matéria sobre os personagesn de Chico Anysio saiu sem fotos no Globo de domingo. Até que o erro fosse percebido, a gráfica rodou cerca de sete mil exemplares. Só pode ter sido uma "pegadinha" do Azambuja. Fica como a última piada do cearense.

Por que jogar pedra na "Geni"?

deBarros
“Em 2011, o MinC não só conseguiu dar conta de um enorme passivo de compromissos que ficaram a descoberto em 2010, como alcançou uma execução recorde de 98,98 % dos limites autorizados para empenho. Isso significou R$1.069 bilhão em investimentos diretos, o maior número alcançado pelo Ministério no que se refere ao efetivamente investido”. “Em fevereiro deste ano, a ministra aprovou, junto à presidência, uma lista de programas prioritários que já estão em execução: o Brasil Criativo, que visa a ampliar as possibilidades de emprego e renda a partir do processo criativo; o Mais Cultura & Mais Educação em parceira com Ministério de Educação, para investir em cultura nas escolas” “Além disso, o MinC, com o apoio da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, se empenha na aprovação, pelo Congresso, de leis como as do Vale Cultura, do Procultura e sobretudo da revisão dos Direitos Autorais”.
Esse parágrafos foram pinçados do texto do cineasta Cacá Dieguez, do artigo que publicou na página de editoriais do jornal O Globo de domingo dia 25 de março de 2012. De acordo com esse artigo a Ministra da Cultura vem trabalhando e bastante na execução de programas e de leis além de dar conta de enormes compromissos do MinC, assumidos por gestões anteriores e não cumpridos. Ora, se o resultado do trabalho da ministra estão se tornando claramente visíveis, trabalhos esses que só trarão benefícios  à Cultura no país, por que então esse movimento que surgiu, composto pelas maiores expressões artísticas, com abaixo-assinados e outros meios, contra a ministra e o seu trabalho?  A campanha contra a gestora do Ministério se mostra acirrada e não se identifica sinais de esmorecimento. Um célebre artista em uma entrevista, num dos seus parágrafos enfatiza que a ministra é “bege”. Não sei bem o que ele quis dizer com a palavra “bege”’  Agora, como tudo tem uma causa qual será a dos artistas que hoje se opõem, visceralmente, contra a atual gestora do MinC?  Privilégios, que são muitos, teriam sido cancelados? É preciso que essas causas sejam bem fortes para levarem a classe dos artistas pedirem insistentemente a cabeça da ministra. Essa campanha foi apoiada pelo ex-ministro, que numa declaração infeliz e antiética diz que, a atual gestão da ministra é uma tragédia.  Mas, o artigo de Cacá Diegues – a quem tenho em grande conta e respeito –diz que nunca o MinC trabalhou e executou tantas obras como nesse atual exercício e se é assim por que a campanha destruidora da classe artística? Não seria a hora e o momento dessa classe de artistas, onde grandes nomes deles estão envolvidos, revelarem as verdadeiras causas para pedirem o afastamento da atual ministra, que outra coisa não faz, de acordo com Cacá Dieguez, senão trabalhar?

domingo, 25 de março de 2012

"Pode ser?" Já viu o novo filme da campanha da Pepsi? Tem até o Silvio Luiz

“Pode ser Pepsi?” tem novo filme, criado pela AlmapBBDO. É o "drama" de uma noiva abandonada no altar. Alguém pergunta se o ator Jonatas Faro “pode ser” o novo par. O juiz é o locutor Silvio Luiz. O comercial foi realizado pela Sentimental Filmes e estreou ontem. Muito bom.
Veja o filme. Clique AQUI

'Tá cafuso': Jornal português "Público" faz trapalhada e põe Didi no lugar de Chico Anysio

Didi (Renato Aragão) entra de gaiato na matéria de jornal português sobre a morte de Chico Anysio. Alertado sobre o erro, o jornal "corrigiu" e botou foto do Agildo Ribeiro. Acertou na terceira tentativa.

sábado, 24 de março de 2012

Monique: a BBB da vez no Paparazzo, fotografada por Marcos Serra Lima

O autor das fotos de Monique Amin, Marcos Serra Lima, é fotografado durante o ensaio com a BBB. Foto Alexandre Campbell/Divulgação.

por Omelete
A gaúcha Monique Amin, que acaba de ser eliminada do BBB, posa para o Paparazzo. A garota, aliás, garotona de 23 anos e 1.77m, é polêmica dentro efora da casa. Ela admitiu que já "ficou" com vários jogadores mas recusa o rótulo de "Maria Chuteira". “Conheci muitos jogadores de futebol. Eles vivem no meio que eu vivo, vamos aos mesmos pagodes, então acaba que acontece Já saí com vários jogadores, mas não fico à procura. Não sou Maria Chuteira, mas também não dou bola se me chamam assim”, diz ela em entrevista.
Veja o ensaio no Paparazzo. Clique http://ego.globo.com/paparazzo/ensaio/monique.html

Cirurgia plástica é a “indústria” que mais cresce e faz crescer no Brasil

por Eli Halfoun
A cirurgia plástica utilizada para fins estéticos (essa não é a sua principal função) transformou-se em uma verdadeira indústria que a cada ano ganha um maior número de consumidores e formas de pagamento (crediário, etc., como nas lojas). O Brasil é um dos campeões na utilização do bisturi para mudar e melhorar aparências. A novidade é o aumento (cada vez maior) da presença de homens em clinicas cirúrgicas. Dados recentes mostram que só no ano passado foram realizadas por aqui 700 mil cirurgias plásticas, sendo que 20% em homens. O grande número de procedimentos estéticos (muitos feitos apresada ou desnecessariamente) tem aumentado também o número de reclamações e em consequência a busca de ressarcimento financeiro na Justiça em processos geralmente movidos porque “as pacientes não conseguiram com a cirurgia sair do time das bruxas para formar no das princesas”. Cirurgias plásticas não operam milagres e por isso mesmo recente decisão, tomada por unanimidade, pelo Superior Tribunal de Justiça diz que “um cirurgião plástico não pode ser condenado porque a paciente não ficou bonita depois de uma operação para fins estéticos”. De qualquer maneira o cirurgião tem de deixar a paciente informada antes da cirurgia de tudo o que pode acontecer, já que não se trata de um procedimento milagroso.
O desejo de querer mudar artificialmente tem feito também com que aumente a “briga” de fabricantes de silicone para mais espaço no mercado. A Sillmed, por exemplo, está exportando um cada vez maior número de próteses paras clinicas americanas de cirurgia plástica que têm feito muitos pedidos de próteses mamárias no formato “gota”. É grande também o crescimento das exportações da alemã Polytche, que já obteve crescimento de 40% e uma maior variedade de ofertas: 588 modelos de implantes mamários com soluções individualizadas para cada paciente. Além dos Estados Unidos a Coréia do Sul também aumentou o número de importações de próteses, especialmente depois que o rigoroso órgão regulador de medicamentos, aprovou as próteses. O grande número de encomendas de próteses mamárias e de bumbum é facilmente explicado: assim como japonesas e chinesas as coreanas também  não são muito bem servidas no busto e no traseiro. É mais difícil acertar um, pé na bunda das coreanas, chinesas e japonesas do que na das autoridades brasileiras envolvidas com os preparativos  da Copa do Mundo de 204. (Eli Halfoun)

Para lembrar: os personagens de Chico Anysio ganhavam vida própria e viravam capa de revista...


No alto, SAlomé na capa da Manchete, posto que era disputado por grandes estrelas. Na Amiga, Coalhada ao lado dos dois maiores galãs da época: Tarcísio Meira e Francisco Cuoco.

Abra o olho: brasileiro está viciado em celular e internet

por Eli Halfoun
Os números confirmam uma nova realidade do e no país: o brasileiro está viciado (não encontro palavra que melhor defina a situação) em telefone celular e em internet. Pesquisas confirmam que teremos breve, muito em breve, exatos 250 milhões de linhas de telefonia celular. Hoje temos, segundo a Anatel, 126,45 linhas para cada 100 habitantes. Não é de se estranhar: não são poucos os usuários que possuem mais de um aparelho e, portanto, mais de uma linha. Resultado: a chegada da telefonia celular acabou com as velhas reclamações de que conseguir uma linha telefônica era (e era mesmo) como ganhar na loteria. O progresso da telefonia se impôs, mas trouxe com ele a necessidade de desenvolver campanhas que ensinem o brasileiro a usar o telefone celular que está virando um brinquedo (às vezes brinquedo "assassino") nas mãos de quem não entendeu ainda que telefone é principalmente para marcar compromissos e dar notícias urgentes, mas o que se tem visto é um tal de jogar conversa fora que faz com que as pessoas andem pelas ruas falando (e falando cada vez mais alto) qualquer “abobrinha”. Saber utilizar o celular, que é realmente fundamental atualmente, é acima de tudo uma questão de educação, o que infelizmente ainda não temos.
O outro novo vício brasileiro é a internet acessada via banda larga móvel. O Brasil teve um crescimento de quase 100% na utilização da banda larga. O número é resultado de um balanço divulgado pela Huewei e pela consultoria de telecomunicações Teleco. O crescimento brasileiro é muito maior do que a média mundial, que segundo a UIT (União Internacional de Telecomunicações) foi de 26,2%. O estudo mostra ainda que 84% da população brasileira vive em áreas cobertas por banda larga móvel no país. O Brasil tem 48,6% de municípios com a cesso a internet rápida. O cada vez maior alcance da internet nos enriquece muito em vários aspectos, mas também tem seu lado perigoso: é preciso aprender quando e como usar essa nova e mágica ferramenta para não se deixar ser usado e dominado por ela e por pessoas inescrupulosas que a transformam em uma poderosa arma para praticar novos crimes virtuais. Enquanto não estivermos suficientemente educados para utilizar com responsabilidade o que o novo a tecnologia nos oferece corremos o risco de cair em uma grande armadilha. E não é isso o que a modernidade tecnológica quer e propõe. (Eli Halfoun)

Nova dieta sugere cortar farinha de trigo da alimentação. Adeus pãozinho com manteiga

por Eli Halfoun
Por mais magra que a mulher esteja está sempre convencida de que continua gordinha e precisa perder peso. Essa preocupação também é dos homens. Estamos alimentando uma espécie de obrigação com dietas que surgem mais poderosas e prometendo verdadeiros milagres que só acontecem de verdade se pararmos de comer. Fechar a boca é a única dieta comprovadamente eficiente. Mas não custa experimentar as novidades. Agora é a dieta sem glúten que conquista mais pessoas que querem subir sorrindo em uma balança. A nova dieta, segundo reportagem da “Folha de São Paulo”, condena a farinha de trigo e seus derivados, o que, convenhamos, não chega a ser novidade: sempre soubemos que cortar (ou reduzir) da alimentação as massas e o açucar a perda de peso é garantida. A eliminação da farinha de trigo seus derivados (pão, macarrão, biscoitos, bolos) e também a eliminação de alimentos com aveia, centeio e cevada (adeus cervejinha) é a promessa de, além de emagrecer, melhorar a função do intestino e acabar com outros males como, por exemplo, a irritante enxaqueca.
Será que essa dieta realmente funciona? Quem pode responder a essa pergunta com convicção é a repórter da “Folha de São Paulo” Teté Martinho, que eliminou a farinha de trigo e derivados e perdeu dez quilos.  Com orientação profissional, a repórter passou a consumir legumes, frutas, verduras, tapioca, bolacha de arroz. Depois de dez meses a balança confirmou o bom resultado: ela perdeu dez quilos e, embora tenha como diz baixado a guarda um pouquinho, espera “nunca mais olhar a farinha, carnes, queijos, açucar e café sem a desconfiança devida”. A repórter está convencida de que isso “tem a ver com uma compreensão melhor da equação alimentação/peso/ saúde que leva em conta detalhes normalmente ignorados”. Ela é incisiva: “Abrir mão de algo que intoxica faz mais sentido do que se privar de uma delícia”. Delícia, delícia, ai dieta se eu te pego. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 23 de março de 2012

Portal Imprensa também denuncia sumiço do arquivo fotográfico da Manchete. Nem o Ministério Público sabe o paradeiro das fotos

Deu no Portal Imprensa: o Ministério Público definiu em outubro do ano passado que algumas decisões sobre manutenção do acervo fotográfico da Bloch Editores devem ser seguidas por seu comprador. No entanto, este nunca foi conhecido. Neste ano, detentor do material ainda não foi localizado pela Justiça para ser notificado sobre tais decisões. De acordo com o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, o novo dono do acervo é identificado pelo nome Luiz Fernando Barbosa, mas não foi localizado pela notificação. Sendo assim, as decisões do Ministério Público podem não estar sendo respeitadas e as imagens podem ter destinos diversos. O endereço que consta do comprador fica em Teresópolis. Porém, em abril do ano passado, o jornal O Globo mostrou que o local informado não era de fato a residência do dono do acervo. “Este material pode nem estar mais no Brasil”, sugeriu José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Funcionários da Bloch Editores. Os direitos autorais dos repórteres fotográficos, não respeitados no leilão do acervo, bem como a conservação e o destino das fotos são fatores de grande preocupação
Leia no Portal da Imprensa. Clique AQUI

Rede Globo relembra Chico Anysio com exibição do especial ‘Chico & Amigos’



Professor Raimundo. Foto Tv Globo/Divulgação
Popó. Foto Tv Globo/Divulgação
Alberto Roberto. Foto TV Globo Divulgação
Painho. Foto Tv Globo Divulgação
Coalhada. Foto TV Globo Divulgação
A Rede Globo faz neste sábado, dia 24, uma homenagem a Chico Anysio trazendo o humorista em papéis memoráveis de sua carreira. A emissora reexibe o especial 'Chico & Amigos' logo após o último capítulo de 'Fina Estampa'. O ator Milton Gonçalves abre a homenagem com um texto em tributo à carreira de Chico Anysio, um dos maiores humoristas que o Brasil já conheceu.  No especial, Chico interpreta personagens que marcaram sua carreira como Tavares, Azambuja, Pantaleão, Haroldo, Quem-Quem, Coalhada, Bento Carneiro, Justo Veríssimo, Popó, Gastão, Urubulino, Painho, Salomé, Santelmo, Bozó, Silva, Nazareno e Professor Raimundo. O programa tem direção geral de Maurício Sherman e autoria de Gugu Olimecha, Daniel Adjafre, Paulo Cursino e Nani.
A trama se passa no navio "Ventos Anysios", onde o grande humorista Chico Anysio faz um show e são comemorados os 57 anos da Escolinha do Professor Raimundo. E, desta vez, a turma é formada por alunos diferentes: os personagens interpretados por Chico, que logo se mostram animados com esta festa em alto mar.
Ansiosos para encontrar velhos amigos e participar de mais uma aula, eles embarcam com seus familiares no navio e se envolvem em muitas confusões. Para criar, inclusive, uma atmosfera propícia para estes personagens recordarem situações e bordões que marcaram época, algumas participações especiais foram escaladas. Estão no programa, Carol Castro, Juliana Alves, Ellen Roche, Totia Meirelles, Alexandre Borges, Karina Ferrari, Christovam Netto, Juliana Didone, Dira Paes, Milton Gonçalves, Orlando Drummond, Lima Duarte, Lug de Paula, Flavio Migliaccio, Nizo Netto, Ataide Arcoverde, Bianca Byingto, Edson Celulari, o jogador de futebol Júnior, entre outros.
O especial é dividido em duas partes. Na primeira, os personagens interpretados por Chico Anysio, seus familiares e amigos protagonizam cenas inusitadas dentro do navio. Na segunda, após o show do humorista, o telespectador pode acompanhar a escolinha do Professor Raimundo com estudantes que remetem a grandes sucessos do ator. Personagens interpretados por Chico Anysio:
Azambuja – Carioca malandro profissional, Maurício Azambuja aprendeu com a escola da vida tudo que sabe. Já foi jogador do time de Bonsucesso, mas arriscou durante um período a carreira de cantor. O personagem é conhecido pelo bordão "Estou contigo e não abro".
Tavares - Altivo Belo Tavares da Cunha é o príncipe das mulheres. Faz o que pode para ganhar dinheiro e fugir das responsabilidades. O personagem é conhecido pelo bordão "Sou, mas quem não é? Certo. Biscoito!".
Pantaleão – Aposentado há 15 anos, Pantaleão Pereira Peixoto gosta de ficar em sua cadeira de balanço na companhia de Dona Terta, sua esposa, e Pedro Bó, menino que decidiu criar. Adora contar casos, apesar de todos terem ocorrido em 1927. O personagem é conhecido pelo bordão "É mentira, Terta? Pois bem... Numa ocasião em 1927...".Haroldo - Haroldo P. Brazão foi personal trainer durante muitos anos, mas só para homens, pois odiava as mulheres. Com o tempo, mudou seu interesse e agora quer a atenção feminina custe o que custar. O problema é que ele não é exatamente o que as mulheres gostam. O personagem é conhecido pelo bordão "Agora sou hétero. Mordo você todinha. Sabia que eu mordo você todinha?".
Quem-Quem - Cristóvão Boaventura fez muitos amigos na época da escola, mas não terminou os estudos por problemas financeiros. Atualmente trabalha como garçom para se manter e, de vez em quando, encontra alguém das antigas. O personagem é conhecido pelo bordão "Morro tenso, mas não perco a pose".
Coalhada – Um dos grandes sucessos do futebol nacional, Otávio Arlindo Antunes do Nascimento, mais conhecido como Coalhada, já fez gols por diversos times do país. O personagem é conhecido pelo bordão "Mas hein, mas hein? Que o Coalhada é isso, que o Coalhada é aquilo".
Bento Carneiro – Apesar de não ser tão importante quanto o Conde Drácula, Valdevino Bento Carneiro é a prova de que o Brasil também tem vampiros. Com seu parceiro Calunga, se mete em muitas confusões. O personagem é conhecido pelo bordão "Vampiro brasileiro... Pzztt... Não crê neu papudo se finouce, hehehe".
Justo Veríssimo de Santo Cristo – Deputado Federal eleito pelo estado de Pernambuco, Justo Veríssimo só pensa em se arrumar e não gosta de pessoas de classe mais baixa. O personagem é conhecido pelo bordão "Quero que pobre se exploda! Eu tenho horror a pobre. Horror".
Popó - Apolônio Pandolé, mais conhecido como Popó, nasceu no dia 29 de fevereiro e só faz aniversário de quatro em quatro anos. Museólogo aposentado, ele diz ter vivido com pessoas que nasceram há mais de 300 anos. Ninguém acredita, mas a verdade é que, apesar de afirmar ter 91 anos, Popó tem 364. O personagem é conhecido pelo bordão "Você é iidiota! Você é iiidiota!".
Gastão – Apesar do nome, Gastão Franco não gosta nada de perder dinheiro. Ocupa o cargo de diretor de produção em uma emissora de televisão e controla todos os gastos dos projetos. O personagem é conhecido pelo bordão "Pão duro? Não. Eu sou controlado. Quer poupar, poupa".
Urubulino – Uma palavra define bem o perfil deste personagem: o pessimista
Painho - Ruy de Todos os Santos, conhecido como Painho, é babalaôrixa e ajuda pessoas importantes da sociedade baiana a saber seu futuro e sua sorte. O personagem é conhecido pelo bordão "Afffe! Tô morta! Eu sou doido por essa neguinha".
Salomé – Foi professora do presidente e se orgulha muito disso. Durante o mandato, Salomé se vê no direito de ligar para ele e fazer sérias cobranças. A personagem é conhecida pelo bordão "Barbaridade. Tchê".
Raimundo - Raimundo Nonato Nepomuceno, o professor Raimundo, dedicou sua vida ao magistério e deu aula para muitas pessoas famosas. O personagem é conhecido pelo bordão "Vai comendo Raimundo. E o salário, ó!".
Santelmo – Incapaz de dizer uma mentira de tão puro, Santelmo dos Anjos dedicou a vida ao amor por sua esposa Dona Dadivosa. O personagem é conhecido pelo bordão "Tem que ser que nem que eu sou... Durão! Eu não sei mentir...".
Nazareno - Nazareno Luis do Amor Divino é funcionário público e desperta a raiva de todos pela forma como trata sua esposa. O personagem é conhecido pelo bordão "Ca-la-da! Tá com pena. Leva para você".
Silva – Há muitos anos Onestaldo Veridiano Da Silva saiu de Souza, na Paraíba, e decidiu morar em Duque de Caxias. Apesar de não ter nenhum grande atributo, as mulheres enlouquecem por ele. O personagem é conhecido pelo bordão "Safadim e... Bunitim... Vamos comer uma panelada na casa de cheroso...".  Bozó – Apesar de ninguém ter confirmado e a empresa negar, Sérgio Dias Magalhães Marinho jura que trabalha na Rede Globo. O personagem é conhecido pelo bordão "Eu, eu, trabalho na Globo, tá legal!". 'Chico & Amigos' vai ao ar neste sábado, dia 24, após 'Fina Estampa'. O programa foi exibido originalmente como especial de final de ano da Rede Globo em 2009. Excepcionalmente, 'Zorra Total' não será exibido.
Fonte: Central Globo de Comunicação