quinta-feira, 31 de maio de 2012

A inseparável aerodinâmica de Lewis Hamilton...

De folga na Itália, antes do GP do Canadá, o piloto inglês Lewis Hamilton - diz o jornal - não consegue ficar longe da namorada Nicole Scherzinger. Espantoso seria se conseguisse largar o vácuo da cantora, ex-Pussycat Dolls.

CPI, já!: para apurar de quem é a calcinha parlamentar...

Reprodução
Já dá para dizer que o Congresso Nacional tem uma certa tradição em matéria de roupa de baixo. O pioneiro foi o deputado Barreto Pinto, que posou de cuecão para matéria da revista O Cruzeiro e escandalizou o país. Não faz muito tempo, o senado Suplicy desfilou de cueca vermelha vestida sobre a calça a pedido de um programa humorístico. Agora, uma peça íntima caiu do bolso de um deputado devidamente não identificado e adentrou o plenário. Até agora não se sabe se a calcinha congressual - diz quem viu que era de rendas e meio avantajada - é prova de alguma CPI; a quem pertence, se a alguma agregada do parlamentar, se ao próprio parlamentar dado a fantasias (não se diz que Brasília é uma ilha de todas as fantasias?). A polêmica calcinha não surgiu durante uma sessão secreta, esse instituto regimental que protege picaretas, portanto, e em nome da nova lei da transparência, o Brasil quer saber o nome da sua senhoria proprietário da calçola. Já há quem diga que vem aí a CPI da Calcinha para ofuscar de vez a CPI do Cachoeira que, pelo jeito, não interessa a nenhum partido, todos com o rabo preso lá, nem a muitas empresas, igualmente flagradas na boca do cofre, muito menos a certos juristas e nem mesmo à mídia. Abaixo assinado, já! 
Atualização 
Alguns sites acabam de noticiar que um vibrador de ouro, no valor de 8 mil reais, foi roubado de uma sex shop de Brasília. A loja, de alto nível, discreta, com produtos caros, é frequentada pela classe alta e por altíssimos funcionários dos três poderes da República. Calcinha no Congresso, roubo de vibrador de ouro, sei não, há uma porno-campanha em curso para desviar as atenções da CPI. Conseguiram. Os mistérios sexuais do Planalto são muito mais interessantes. Só falta agora o vibrador de ouro aparecer no plenário.
Vibrador de ouro roubado em Brasília. reprodução


Jornalismo investigativo agora é feito por repórter, fotógrafo e especialista em banco de dados

Deu no Nieman Journalism. Reprodução
La Nación analisa bancos de dados e desvenda escândalo. Reprodução

por Gonça
A transparência acaba de virar lei no Brasil. Medidas, decisões, salários, regras de decoro, desvios de comportamento, ou seja, tudo o que acontece na superfície e nos porões das instituições públicas pode e deve se acessado pelos cidadãos. Se muiita coisa, claro, ainda vai continuar a ser feita por baixo dos panos - mas aí, não é caso de transparência, é caso de polícia - a lei é um caminho para flagrar roubalheira, nepotismo, favores e maracutaias geralmente empreendidas pela terrível dobradinha bandida político-empresário. A Argentina, aqui ao lado, também sofre com a corrupção. Recentemento, o jornal La Nación publicou matéria sobre subsídios irregulares para empresas particulares de ônibus. Lá, como cá, bilhões de díolares são transferidos criminosamente dos cofres públicos para bolsos privados. A novidade, para nós, jornalistas, foi a maneira como os repórteres apuraram o escândalo. A equipe foi formada por repórteres e progamadores de dados especialistas em data center. Juntos, localizaram na rede 285 mil documentos. O resultado foi tão bom que o jornal formou uma equipe permanente de dez profissionais - jornalistas, programadores e designers só para cuidar das reportagens que envolvem grande número de dados. Mas, atenção: eles só trabalham com informações legais e abertas. Não fazem escuta telefônica, não invadem computadores nem sistemas de câmeras particulares, não contratam "arapongas", como a turma do Rupert Murdoch, na Inglaterra, e veículos que desprezam a ética e a privacidade. Cuidem-se corruptos. Essa é a nova e poderosa arma à disposição do autêntico e isento jornalismo investigativo. Além da nova metodologia, o caso envolve também uma importante lição para a velha mídia brasileira que costuma aliviar e tratar com suspeita delicadeza certas conexões privadas em escândalos públicos.   
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Com cerca de 200 participantes, reunião de ex-empregados da Bloch discute pendências da Massa Falida

Jileno Dias, José Carlos Jesus e Nilton Rechtman dirigem os trabalhos. Foto Divulgação
Os ex-funcionários da Bloch reunidos em assembléia no auditório lotado do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Foto Divulgação
Foi realizada na última sexta-feira, 25, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, mais uma Assembléia dos Ex-Empregados  da Bloch Editores, com adesão maciça dos jornalistas, gráficos e administrativos que trabalharam na empresa. Mais de 200 colegas estiveram presentes. Foram discutidas ações da Massa Falida contra credores. Os participantes receberam informações sobre leilões de fazendas, a situação do Acervo Fotográfico, que encontra-se desaparecido e é objeto de ação judicial dos fotógrafos, o prédio da Manchete em São Paulo e obras de arte ainda em disputa.

Gisele Bundchen é a “perfect girl” em 40 páginas da Vogue Paris

Reprodução
por Eli Halfoun
Não é, na história da moda, para qualquer uma: Gisele Bundchen ocupa nada mais nada menos do que 40 páginas, além da capa, da edição especial de junho e julho da revista Vogue Paris. Fotografada por Inez Van Lawsweerde e Vinoch Mataldi, Gisele é a estrelas da coleção "Perfect Girl" e posou com todo o tipo de roupa, incluindo maiôs e ousados biquínis, que só uma "perfect girl" pode usar sem precisar esconder ou disfarçar nada. (Eli Halfoun)

Descriminalização do uso pessoal de drogas pode diminuir o número de dependestes e de traficantes

por Eli Halfoun

A semana começou com uma notícia que deu e ainda dará muito que discutir: a comissão de juristas do Senado inclui no anteprojeto do novo Código Penal a descriminalização do consumo pessoal de drogas. Não há nada ainda muito definido e aprovado, mas esse é um assunto discutido há anos. De um lado, os que acreditam que a rigorosa punição (melhor seria tratamento) dos usuários de drogas é fundamental. Do outro lado, o grupo que acredita que com a descriminalização será mais fácil tirar os jovens do vício, e o que é mais importante, diminuir profundamente (se possível definitivamente) a ação dos traficantes, já que com o uso liberado, mas limitado, algumas drogas não mais precisarão ser adquiridas clandestinamente nas mãos de traficantes que querem mais que o usuário se dane e necessite cada vez mais da droga. O texto que descriminaliza o uso pessoal impõe (e nem poderia ser ao contrário) um limite de quantidade de substância encontrada com o usuário, ou seja, se tem como destino a utilização pessoal.  Se aprovada, a descriminalização será somente para uso pessoal: o uso compartilhado da droga será penalizado com prisão (de seis meses a um ano) e multa. O projeto não pretende dar moleza aos traficantes que poderão sofrer pernas de cinco a dez anos de prisão. Normas de conduta deverão ser adotadas. Não será permitido importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir e oferecer drogas ilegais, mesmo gratuitamente. Sem essa de ter uma plantaçãozinha de maconha em casa. Nem como enfeite.

Essa é uma discussão que ganhará muitas opiniões, mas não se pode negar que a descriminalização pode ser o início de um acertado caminho para diminuir o tráfico de drogas. O que é permitido não costuma atrair muito a curiosidade do homem e a curiosidade é o primeiro passo para construir um viciado. Levará ainda muito tempo para que o assunto seja equacionado e definido, mas felizmente o país já está discutindo abertamente um problema que o massacra há anos. (Eli Halfoun)

Na Espanha em derrocada, capa de brasileira é diversão

Com os país no Serasa, resta aos espanhois passar nas bancas e curtir uma tal Miss Bumbum brasileira. A figura, que por aqui é ilustre desconhecida, lá ganha capa de revista. Olé!  

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Bom humor do comercial da Nova Schin não é preconceito

por Eli Halfoun
É realmente necessário lutar contra qualquer tipo de preconceito ou de situações que de uma forma ou de outra exponham ridiculamente alguns setores da sociedade, mas ante de qualquer protesto é preciso não cometer os mesmos exageros do que se reclama. Agora são as associações que reúnem gays, lésbicas e simpatizantes a pedir que o novo comercial da cerveja Schin seja retirado do ar (censura é tão ruim ou pior do que preconceito) porque estaria incentivando o preconceito contra travestis que também estariam sendo ironizados no bem feito e criativo comercial. Exagero: o anúncio apenas brinca com uma situação mostrando com bom humor e música um homem que se aproxima de uma mulher e só de perto descobre que se trata de um travesti, o que o deixa surpreso e vira motivo de piada para seus companheiros. A situação é perfeitamente natural e até porque não existe homem que se aproxime de uma mulher e não se espante ao descobrir que está "cantando" um homem. A inusitada situação realmente provoca risos e brincadeiras dos companheiros de copo, o eu não acontece por preconceito, mas sim por tratar-se de uma situação pouco comum. Conheço muitos travestis famosos desde os tempos de "Les Girls", o primeiro show com homens travestidos. Na época fui o único jornalista a dar força (no jornal Ultima Hora) ao espetáculo e aos hoje reconhecidos talentos de entre outras (ou outros) Rogéria, Valéria e Jane Di Castro, só para citar três exemplos. A aproximação profissional com esses artistas me permitiu presenciar muitas vezes a situação que agora se repete no comercial da cerveja e que nunca foi vista pelos envolvidos como preconceito ou brincadeira de mau gosto. Os gays conquistaram (continuam conquistando) um grande e merecido espaço e não só na área artística e por isso mesmo não se pode continuar enxergando preconceito em tudo. O comercial da Schin apenas brinca (bom humor é fundamental na vida) com uma situação que s tornou muito mais comum do que se pensa. Não perceber isso é jogar fora todas as conquistas obtidas até agora. (Eli Halfoun)
Veja o vídeo. Clique AQUI

terça-feira, 29 de maio de 2012

Martini escolhe sua nova cara em concurso mundial de beleza

por Eli Halfoun
Se o mundo dependesse de concursos para reunir mulheres bonitas estava salvo. A cada dia surge um novo concurso ou uma nova lista de beldades. Agora é a Martini, a poderosa fábrica de bebidas, que promete fazer a festa e patrocinar um concurso em 25 países para escolher a modelo que estrelará a nova campanha mundial da marca. A campanha terá como tema a atitude e por isso recebeu o título de "Luck in Atitude". A vencedora não poderá reclamar do prêmio: receberá US$350 mil para estrelar a campanha e mais 12 pares de sapatos Christian Louboutin, os mais caros do mundo. Depois ficará mais fácil andar a pé para procurar um novo emprego. (Eli Halfoun)

Cláudio Manuel: “Twitter é um espaço para a imbecilidade”

por Eli Halfoun

A recente entrevista de Xuxa ao "Fantástico" continua repercutindo, especialmente no Twitter que tem reunido as mais diversas opiniões. O Twitter é absolutamente democrático e permite que cada um poste o que bem entender. No caso da entrevista de Xuxa e a revelação de que sofreu abuso sexual na infância as opiniões foram diversificadas. Não foram poucos os twiteiros que acharam a revelação de Xuxa uma declaração ensaiada e uma apelação do programa. O casseta Cláudio Manuel, produtor e diretor do quadro de entrevistas não é grande admirador do Twitter e tem razão em alguns pontos de vista. Ele com a palavra: "As redes sociais permitem que o bizarro tenha visibilidade. Quase não twitto. Acho o Twitter um espaço para a imbecilidade ficar gritando, é chatíssimo e voltado para o ódio, fascista, mas a maioria das pessoas teve reação bacana ao depoimento da Xuxa". Nem tanto.(Eli Halfoun)

Brasil forma 100 mil advogados por ano, mas não tem espaço para todos

por Eli Halfoun

Não é muito difícil encontrar advogados trabalhando como taxistas ou em qualquer outra atividade na qual seu diploma de Direito não faz a menor diferença. Essa é uma imposição do mercado de trabalho imposta pelo grande número de advogados que o Brasil forma anualmente. Segundo a última estimativa, o Brasil tem hoje em funcionamento 1.210 Faculdades de Direito que formam entre 80 e 100 mil novos advogados por ano. Segundo a OAB, 70 mil formandos são admitidos anualmente no exame da Ordem. Por mais que o país tenha "trapalhões de carteirinha" o número advogados pode ainda ser insuficiente, mas o mercado de trabalho não tem como absorver os novos profissionais do Direito e a maioria não tem condições de montar seu próprio escritório. Desse jeito ou acaba em porta de xadrez ou vai garantir o sustento de cada dia dirigindo um táxi. (Eli Halfoun)

Rafinha Bastos: a volta por cima que foi mais por baixo do que se esperava

por Eli Halfoun
Se trocasse a letra L pela G o programa poderia chamar-se "Sem Nenhuma Graça" e faria mais justiça ao que a versão brasileira do "Saturday Nigth Live" mostrou em sua estréia na Rede TV. Na abertura do programa, Rafinha Bastos fez comentário irônico sobre o "Zorra Total" da Globo. Piada forçada e injusta: o SNL não foi melhor do que o Zorra em nenhum momento e se estivesse concorrendo diretamente com o humorístico da Globo, que não é metido a inteligente e faz apenas um humor popular, levaria uma lavagem de audiência, maior do que a que levou das outras emissoras na noite de estréia (não chegou a alcançar nem mesmo um mísero 1.0 de audiência). A verdade é que quem torcia (e eram muitos) para o fracasso da volta de Rafinha Bastos à televisão se deu bem e tem todos os motivos para vibrar. A péssima repercussão da estréia do SNL poderia parecer perseguição ao humorista (humorista?) que nunca se limitou na busca de fazer graça e exagerou nas ironias partindo muitas vezes para desnecessárias ofensas. Não foi perseguição e muito menos vingança: não houve em nenhum jornal uma única palavra de elogio ao programa. Agora Rafinha Bastos culpará, como sempre fazem os fracassados, a imprensa, mas antes que parta para mais um injusto ataque é bom que ele examine cuidadosamente a falta de audiência para um programa muito esperado e que mesmo assim decepcionou o público e a direção da Rede TV que esperavam muito mais. Aliás, já se fala que a direção da emissora exigirá que o programa faça mudanças radicais não só para conquistar mais audiência (com menos de 1.0 fica difícil sobreviver) e principalmente para não perder o licenciamento da versão original do programa que se mantém no ar, nos Estados Unidos, há mais de 30 anos. Está na hora de Rafinha Bastos repensar não só o SNL, mas também e principalmente a sua carreira. (Eli Halfoun)



Processos parados no ar e o que nós temos a ver com isso

Reprodução O Globo
por Gonça
Processos que se arrastam na Justiça fazem, parte, infelizmente, da realidade brasileira. Pense em um grande escândalo político relativamente recente. Qualquer um. Ou está parado ou foi arquivado. Difícil lembrar de uma mega denúncia tornada pública nos governos Lula e FHC que tenha chegado ao seu desfecho, após recursos, gincanas de advogados, pressões etc. E desfecho, no caso, significaria concluir se era verdadeira cada denúncia, com seus respectivos culpados listados, ou se era mera ficção eleitoral, sem qualquer prova.. No Caso Demóstenes, para citar um que está nas páginas dos jornais (embora a CPI e parte da imprensa aparente, estranhamente, estar sem apetite para acionar seus mecanismos de apuração ou de jornalismo investigativo nesse pantanoso terreno que tem a particularidade de atolar um amplo espectro de representantes da esquerda, direita, centro, justiça, polícia e setores da própria mídia), a primeira investigação levada a instâncias oficiais é de 2009. Ficou paradinha.
A opinião pública pressiona e está de olho no Congresso mas o Caso Cachoeira-Demóstenes parece ser um desses que terão vida curta. Não há muito interesse em ir fundo. Políticos e mídia tentam empurrar a linha de investigação para focos dos seus interesses políticos-empresariais. Nos casos Daniel Dantas, Banestado, Propinoduto, Sivam, Caso Kroll, Mensalões do PSDB mineiro, do DEM, Sanguessugas, dos Atos Secretos, das ONGS, alguém foi preso? Alguns algemados em público ganharam até a solidariedade de políticos e de parte dos "formadores de opinião", o que resultou no impedimento do uso do adereço nos pulsos de figuras ilustres. Talvez tenha sida a única, ou pelo menos a mais visível, consequência prática dos tais escândalos.
Agora está na mídia o escândalo dentro do escândalo. Lula teria pressionado Gilmar Mendes a adiar a votação de um dos chamados mensalões, o que envolve o PT. A conversa teria acontecido diante de uma única testemunha, Nelson Jobim, que nega o teor do diálogo entre o ex-presidente e o ministro do STF. Lula se diz indignado com a denúncia. Segundo O Globo de hoje, colegas de Gilmar Mendes duvidam do diálogo. Supondo que Lula fosse o "padrinho" do congelamento do julgamento de um dos ditos mensalões, fica a pergunta: quem seriam os "padrinhos" dos outros tantos casos que sofrem de paralisia? A previsão é de que o mensalão que envolve o PT seja julgado nos próximos dois meses. Os outros citados acima ou não têm datas ou foram devidamente sepultados. Gilmar Mendes alega que, na suposta conversa, Lula, além de defender a protelação do julgamento, Lula teria feito insinuações sobre seu encontro em Berlim com o senador Demóstenes Torres, o elo político do grupo de Carlos Cachoeira. De fato, as fitas da PF registram a suspeita de que Gilmar teria viajado no jatinho do bicheiro. O ministro nega, diz que pagou suas próprias despesas mas confirma o encontro no exterior com a peça-chave do esquema goiano. Curiosamente, Gilmar Mendes tem nos seus antecedentee outro episódio em que fez par com o senador Demóstenes Torres (que neste momento está na Comissão de Ética fazendo o gênero "coitadinho"), o do caso que ficou conhecido como o do "grampo sem áudio", um suposta conversa entre os dois, que teria sido gravada por arapongas. Outro caso inconcluso, que ficou parado no ar.
Se o engavetamento é um prática recorrente, o Fla X Flu de parte da mídia em torno da apuração ou do julgamento dos escândalos é inusitado. Aparentemente, há a turma que prefere escantear o Caso Demóstenes/Cachoeira que é, digamos, supra partidário, e priorizar o julgamento do chamado mensalão do PT. E há  o pessoal, talvez mais sintonizado com a expectativa da sociedade, que simplesmente se pergunta por que diabos os dois casos  - a apuração rigorosa de um e o julgamento do outro - não podem prosseguir normalmente? Por que o avanço de um deles tem que obrigadoriamente significar o congelamento do outro?
Dizia-se que Brasília, de tão distante da realidade e dos corações e mentes dos brasileiros comuns, seria um "ilha da fantasia". A comparação refere-se, claro, aos políticos, autoridades e agregados, não ao povo brasiliense, vítima deles como todos nós. Ao tornar a informação uma arma partidária, ao ingressar em facções e aprofundar relações com suspeitas peças do jogo político, ao tratar e selecionar a notícia como estratégia de poder, parte da mídia parece ter se tornado porta-voz dos habitantes dessa "ilha".
Atualização: Segundo a Folha de hoje, o ministro Mendes já não é tão incisivo. diz, literalmente, "percebi que havia algum tipo de insinuação". Muito vago para a gravidade da denúncia. Essa declaração superficial só acrescenta mais estranheza ao caso. E segundo o site Folha on line, o ministro, que nega ter viajado em jatinhos com Demóstenes para a Alemanha, "relatou que entre 2010 e 2011 viajou duas vezes para Goiânia em aviões cedidos por Demóstenes Torres", mas que tais fatos são "públicos". O ministro, contudo, não comentou o fato de  a "Demóstenes Linhas Aéreas", como viu na investigação da PF, ser pílotada peolo "comandante" Cachoeira. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Supremo?

por deBarros
A maioria dos Ministros do STF foi nomeada pelo ex-presidente Lula. Ora, a favores dados, favores cobrados (diz o povão). Por que não? O ex-presidente sempre afirmou que o “mensalão” nunca existiu. Se nunca existiu porque ser julgado? Bem, se é assim, seria a hora de cobrar desses ministros ingratos a contrapartida de suas nomeações.  E isso não seria nenhum absurdo porque é assim que funciona o sistema político brasileiro. O “toma  lá dá cá” é uma prática que vem se repetindo há muitos e muitos anos. “Se te fiz um favor está na hora de me retribuir esse favor”.  A Máfia italiana instituiu esse sistema que hoje é copiado por muitos países e sistemas políticos. Na minha opinião (se for verdade) o ex-presidente fez o que tinha de fazer: Botar na parede aqueles que foram contemplados com as nomeações para ministros do STF e dizer que estava na hora de retribuírem  esse grande favor derrubando o julgamento dos réus do “Mensalão”.  Se alguma coisa tinha de ser feita para adiar – no mínimo –  o julgamento do “Mensalão”, o ex-presidente fez. Agora, é esperar o que vão decidir esses ministros do STF, diante da cobrança feita. Vão adiar o julgamento, quando alguns casos irão prescrever, ou vão cumprir honestamente a função que exercessem neste Tribunal? Quem viver, verá!

Celular mal utilizado espalha um bando de loucos pelas ruas

por Eli Halfoun
Tem dias que me sinto (talvez você também se sinta assim) cercado por um bando de loucos que caminham pelas calçadas como se estivessem falando (gritando, na verdade) sozinhos. É um susto atrás do outro, mais um tom na infernal barulheira das ruas. Esse é outro dos problemas criados pelo uso inadequado do celular, que chegou para facilitar as nossas vidas e não para tumultuar ainda mais. Telefone celular é para marcar compromissos, dar recados rápidos, resolver problemas urgentes. Não é para ser usado com conversa jogada fora no meio da rua. Talvez esse bla-bla-bla desesperado mostre bem a necessidade que as pessoas têm de falar para não se sentirem solitárias e abandonadas. Conversar é necessário, mas isso não significa utilizar o celular sem observar uma das principais regras da boa educação: falar baixo. Afinal, ouvido alheio não é lixeira. (Eli Halfoun)

Novos autores são fundamentais para renovar as novelas. “Cheias de Charme” é uma prova

por Eli Halfoun
Não chega a ser surpreendente, mas não deixa de ser animador saber que a novela "Cheias de Charme" tem conquistado para a Globo a maior audiência do horário nos últimos cinco anos. A boa aceitação da novela deixa evidente que é mesmo hora de renovar a safra de autores, não que os antigos estejam ultrapassados (talento nunca fica ultrapassado) e fora de forma, mas sim porque precisam de um tempo para não ter de se repetir como tem acontecido com frequência. Novela têm chavões pré-determinados, mas mesmo tendo de seguir a cartilha, Filipe Miguez e Izabel Oliveira, os autores de "Cheias de Charme", encontram um novo e divertido caminho para desenvolver uma boa idéia e, portanto, uma boa trama. O mérito de "Cheias de Charme" não se limita ao texto: a direção também é eficiente proporcionando um ritmo movimentado no das situações e capítulos.  O trunfo maior da novela está no na escolha do elenco: as protagonistas Claudia Abreu (maravilhosa como sempre), Taís Araújo, Leandra Leal e Isabele Dumond estão perfeitas adjetivo que também pode ser atribuído ao trabalho duplo de Ricardo Tozzi. Aliás, todo o elenco vai muito bem e tem assegurado para a novela personagens que são realmente cheios de charme. (Eli Halfoun)

Tempo quente na meteorologia da RedeTV...

Foto: VIP/Divulgação
A jornalista Talita Rocca, de 22 anos, será a "moça do tempo" do telejornal "RedeTV News". Ela dividirá a nova função com a apresentação de um programa de MMA na mesma emissora. Talita já posou para a revista VPI. A temperatuea vai esquentar na meteorologia da RedeTV.   

“Carrossel” está fazendo Silvio Santos rir muito mais

por Eli Halfoun
A média de 17 pontos que vem conquistando diariamente está fazendo com que a nova versão da novela "Carrossel" transforme o SBT em uma verdadeira festa diária. Silvio Santos, principalmente, está rindo à toa porque foi dele a insistência (no caso teimosia mesmo) de fazer o remake da novela. No SBT acredita-se que se "Carrossel" mantiver a boa aceitação o SBT fixará sua presença como vice-líder de audiência, deixando novamente a Record para trás. A nova ordem na emissora em relação à novela é transformá-la em carro-chefe pra o lançamento de produtos que já começam a ser negociados e franqueados. O sucesso é resultado de uma novela bem produzida, bem dirigida e que leva ao público a alegria e ingenuidade das crianças. Essas sim podem fazer um mundo melhor.  (Eli Halfoun)

Ronaldinho precisa reconquistar a torcida do Flamengo

por Eli Halfoun
Está tendo desdobramentos nada esportivos a relação entre Ronaldinho Gaúcho e o Flamengo. No desagradável episódio, a única certeza no momento é a de que o Flamengo anda louco para livrar-se do jogador e o jogador louco para ver o Flamengo pelas costas e os seus salários atrasados de frente. Quando o Flamengo bateu o martelo para assinar o milionário contrato com o craque sabia dos riscos que corria e sabia que estava comprando mais um problema. Ronaldinho não vinha de uma boa fase esportiva e muito menos pessoal. Mesmo assim foi recebido pela torcida do Fla como um herói e recebeu uma homenagem que poucos jogadores mereceram. Por isso mesmo a revolta da torcida agora é perfeitamente compreensível. Nessa linha de passes de disse-me-disse e de sai-não-sai a os maiores prejudicados têm sido os apaixonados torcedores do que não merecem ver um ídolo desmoronar de forma tão patética e inesperada. A entusiasmada torcida do Flamengo merece ver Ronaldinho conquistando vitórias e para isso continuar jogando o que realmente sabe e certamente ainda pode. É por respeito a essa torcida que o recebeu tão carinhosamente que Ronaldinho precisa mudar urgentemente. Antes que seja muito tarde e transforme apenas em um ídolo de barro. (Eli Halfoun)

domingo, 27 de maio de 2012

Candice Huffine: modelo plus é capa da revista S Moda

A modelo Candice Huffine tem sido disputada pelos maiores fotógrafos do mundo. Seu cachê já se aproxima do nível das tops. Ela é capa a S Moda, a revista de sábado do jornal El Pais, da Espanha, fotografada por Damon Baker. Não há nada parecido nas passarelas anoréxicas brasileiras.

Violões em dobro...

A foto de divulgação do novo CD de Paula Fernandes não deixa dúvida: a cantora é um violão. Em tempo de marombadas e bombadas, quando cinturinha tornou-se item raríssimo, a foto ressalta os atributos da mineira preservados pelo Patrimônio Histórico. O nome do novo CD é... "Meus Encantos". Falou.

DC Comics vai tirar um super herói do "armário"

Reprodução
A DC Comics anunciou que um dos seus heróis vai assumir que é gay. A editora não revelou o nome da figura mas nas redes sociais os fãs advertem: "Batman não vale". É que para o público, há muito tempo Batman e seu inseparável Robin dividem a mesma batcaverna. Na ala feminina da Liga da Justiça, a Mulher Maravilha também não seria novidade, alegam os quadrinistas.

Marina Lima volta com documentário e livro para dar o que falar

por Eli Halfoun
Agora que venceu a depressão a cantora Marina Lima voltou com a corda toda para o trabalho e não só o musical. Além de compor de gravar, Marina está empenhada na realização de um documentário no qual garante revelará todas as suas intimidades. Talvez por isso mesmo o documentário tem o título de “Chegando ao clímax”. Aos 56 anos e assumidamente bissexual, Marina enfrenta também um desafio literário escrevendo um livro ao qual já deu o nome de “Quais são as bases”. É um livro que , segundo quem conhece Marina, dará muito o que falar. E fazer. (Eli Halfoun)

Cachoeira e “mensaleiros” fazem advogado fincar o pé em Brasília

por Eli Halfoun
Como conquistou, além de Carlinhos Cachoeira, muitos clientes em Brasília, especialmente os envolvidos no mensalão, o advogado Marcio Thomaz Bastos decidiu fincar pé em Brasília, onde morou na época em que foi Ministro da Justiça. Thomaz Bastos alugou um flat (de luxo é claro) no qual passará a maior parte da semana, trocando por um bom período sua bela casa em São Paulo por um pequeno apartamento. Um digamos “sacrifício” que certamente está valendo financeiramente (só Cachoeira pagará R$ 15 milhões) a pena. (Eli Halfoun)

Ivete Sangalo chega aos 40 "bonita e gostosa"

por Eli Halfoun
Ao contrário da maioria das mulheres, Ivete Sangalo recebeu com alegria e bom humor (fundamentais para manter uma boa forma física e mental) a chegada de seus 40 anos. A sempre “pra cima” rainha do axé levou tudo na esportiva: “Todo mundo vai envelhecer. Estou belíssima. Se estivesse um bagulho... Hoje me olhei no espelho e falei: 40 anos, bonita e gostosa. Que mulher! Liguei para o meu marido e falei: “você é um sortudo”. É mesmo e em tudo (Eli Halfoun)

sábado, 26 de maio de 2012

Memórias da redação. Zico em dois tempos. Aconteceu na...

Zico na Escolinha do Flamengo. 1968. Reprodução Foto Orlando Abrunhosa
por José Esmeraldo Gonçalves
Essa é para dar saudade nos flamenguistas. No momento em que o clube está descontrolado, com Ronaldinho mandando na Gávea e o irmão do ex-craque, Assis, recolhendo camisas (o Flamengo tem dívida crescente com o jogador e tem que ficar pianinho), vale reproduzir essa raríssima imagem de um craque que fez história. O magrelo aí, já com fome de bola, é... Zico. A foto, de março de 1968, foi publicada na Fatos & Fotos e é assinada por outro craque: Orlando Abrunhosa. Segundo o fotógrafo, trata-se de uma imagem que fazia parte de uma grande reportagem sobre escolinhas de futebol no fim dos anos 60. Orlandinho visitou vários clubes, fotografou dezenas de meninos em busca do sonho. Poucos conseguiriam alcançá-lo, na verdade. Essa é a dura lei da peneira das escolinhas. Zico foi um destes fora-de-série. Curiosamente, a cena antecipa o que seria comum na vida do jogador: o duelo contra zagueiros marrentos. Anos depois, como ex-editor da Fatos & Fotos, vi na velha mesa de luz da revista e em tantos contatos preto&branco, ao longo de mais de uma década, centenas, talvez milhares, de fotos. Mas a reprodução acima - localizada pelo amigo Luiz Paulo, que trabalhou na extinta Bloch, foi enviada ao blog por outro grande amigo, José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) - é inédita pra mim. Que foto, hein? Talvez nem o Zico a tenha nos seus arquivos. Desde 2000, ano da falência da editora, José Carlos lidera a luta dos colegas em busca dos seus direitos trabalhistas. Junto com a reprodução da foto, que retrata o início da trajetória de um ídolo brasileiro, José Carlos envia uma observação. "Uma imagem como essa, mostra a importância do Arquivo Fotográfico que pertenceu a uma das maiores editoras de revistas do Brasil. Há milhares de momentos semelhantes, registros históricos de áreas como política, cultura, esporte, moda, cinema, atualidades, comportamentos etc. E todo esse acervo encontra-se nesse momento oficialmente desaparecido", diz o presidente da Ceebe. Fotógrafos que trabalharam na Bloch, representados pelo Sindicato dos Jornalistas  Profissionais do Município do Rio de Janeiro, estão com uma ação na justiça pedindo informações sobre o paradeiro das fotos e até uma anulação do leilão. Surpreendentemente, os oficiais de Justiça não encontraram ainda o comprador do Arquivo, que teria fornecido endereços imprecisos. Isso é Brasil.
Mas voltando ao Zico, alguns anos depois da foto acima, fiz uma matéria com o jogador. Foi em um dia especial de 1976. Na véspera, o Flamengo derrotara o Fluminense por 4 X 1. Quatro gols do Galinho. Na segunda-feira, cedo, fui à casa dele, nas imediações da Praça da Bandeira, onde o craque morava com Sandra, com quem continua casado. Eles não tinham filhos ainda. O próprio Zico nos recebeu. Nem parecia cansado. Na véspera, participara de vários mesas redondas na televisão. Conversamos, posou para fotos, mostrou uma das suas manias, na época, uma coleção de chaveiros. Tomamos café. O fotógrafo Hugo de Góes fez a imagem do artilheiro lendo o jornal consagrador.Tudo meio rápido, que a redação já aguardava o fechamento da matéria. Fomos bem recebidos àquela hora da manhã por um Zico ainda com cara de sono. Ficou a lembrança de um flamenguista cordial.
Sou Vasco desde sempre e, naquela época, a chuteira do Zico era pedra nos sapatos vascaínos. 
Ainda bem que tínhamos o Roberto Dinamite para compensar.

Zico na Fatos & Fotos. Matéria publicada em 1976


sexta-feira, 25 de maio de 2012

A bela da janela. É um comercial. Já viu?

O comercial é da Samsung. Uma bela modelo dá tchauzinho da janela. Do outro lado da rua, todos - cada um na sua ou cada um na dela - pensam que são o alvo do aceno. A turba se manda para o prédio onde mora o "avião" que, aliás, está pousado no sugestivo apaertamento 69.
Veja o video. Clique AQUI 

Ricardo Tozzi preferiu não dar uma de cantor em “Cheias de Charme"

por Eli Halfoun
A coragem de aceitar interpretar (com apenas sete anos de carreira artística) dois personagens quase idênticos fisicamente na novela "Cheias de Charme" não ajudou muito na hora do ator Ricardo Tozzi mostrar-se como cantor. Ao contrário de Claudia Abreu (Chayane), Taís Araújo (Penha), Leandra Leal (Rosário) e Isabele Dumond (Cida), soltando a voz na hora de gravar as cenas cantando. As atrizes dispensaram dublês vocais e não estão comprometendo.  Tozzi preferiu ter sua voz como o ídolo musical Fabian dublada pelo cantor Juliano Cortush, uma das revelações do programa "Fama". Pelo menos assim não corremos o risco de ver Tozzi transformar-se em cantor e ainda por cima gravar um CD.  (Eli Halfoun)

Nova lista de mulheres mais sexy tem Bar Rafaeli, a ex de Leonardo Di Caprio

por Eli Halfoun
Se juntarmos todas as relações feitas por revistas e jornais de todo o mundo indicando as mulheres mais sexy do planeta chegaremos à conclusão de que vivemos cercados de mulheres fatais, o que não é verdade. Agora é a revista Maxim que divulga a sua lista de 100 mulheres mais sexy. A novidade da relação é a inclusão da modelo israelense Bar Rafaeli (aquela que namorou Leonardo Di Caprio). Aos 26 anos, é a primeira vez que a bela israelense aparece em uma lista do gênero. Ficou empolgada e disse: "A cada ano é uma garota diferente e que eu admiro. Para mim estar entre elas é uma honra'". Entre elas significa falar das presenças de entre outras Rosie Huntington, a também modelo que ficou na liderança, da brasileira Adriana Lima colocada no 45º lugar e de Olívia Munn, Mila Kunis, Katy Perry, Olívia Wilde, Jennifer Lawrence, Emma Stone, Megan Fox, Malin Akerman e Adriana Poliocki. Alguém discorda? (Eli Halfoun)

Essa briga é boa. Um botão que permite ao telespectador "pular" comerciais

por JJcomunic
O caso já está na justiça americana e promete muita discussão. Uma operadora de TV por assinatura, a
Dish Network, como estrratégia para aumentar sua carteira de assinanetes, oferece no controle remoto um recurso que permite ao telespectador "pular" os comerciais. O You Tube permite algo semelhante. O dispositivo tem provocado a ira das quatro maiores redes de TV aberta dos Estados Unidos. O botão "Auto Hop" está sendo analisado por um tribunal da Califórnia. A Dish Network já ganhou uma etapa: a declaração formal de um juiz segundo a qual o botão "não viola qualquer direito autoral de propriedade da ABC, CBS, Fox e NBC".
 As grandes redes querem que a Dish seja proibida de transmitir seus programas, pelos quais seus os assinantes - são 14 milhões - pagam mensalidades. O botão "Auto Hop"  seria extremamente útil no Brasil. Aqui há uma lei que disciplina os intervalos e duração dos comerciais na TV aberta, razoavelmente cumprida. Mas na TV a cabo, a zorra é total e o desrespeito ao telespectador - que paga uma das assinaturas mais caras do mundo - é gritante. Há intervalos que duram seis minutos contados no relógio. A tal agência de (des) regulamentação é inoperante e não está nem aí para o usuário. Aliás, há países em que a TV a cabo não veicula anúncios ou os exibe tempo limitadíssimo. Sua fonte de renda é a mensalidade dos assinantes. No Brasil, as operadoras ganharam o direito - e abusam - de veicular anúncios como forma de baixar o custo da assinatura. Imaginem se não fosse isso, já que as mensalidades e os pacotes costumam ser extorsivos.
O "Auto Hop" é um botão democrático: quem quiser ver seis minutos de comerciais, esteja à vontade, quem não quiser lima a mensagem compulsória.

Luiza Brunet, 50 anos, 32 capas de Manchete

Luiza Brunet comemora 50 anos. Suas primeiras fotos para revista foram publicadas na Desfile. Com o tempo e o sucesso, a modelo tornou-se uma recorditsta de capas da revista Manchete. Foram 32 até o fim da revista. Playboy, EleEla, Cláudia, Veja, Fatos & Fotos, Marie Claire, IstoÉ, Contigo, Mulher de Hoje, Amiga... provavelmente todas as revistas brasileiras de grande circulação estaparam, e estampam frequentemente, a beleza da Brunet em suas capas. Um modelo de sucesso, uma mulher admirável. Confira algumas capas expostas na banca do tempo.

O adeus do Vasco na Libertadores: um gol perdido ou uma boa defesa?

por Eli Halfoun
Assim como a maioria dos brasileiros acompanho futebol desde a infância, época em que me descobri vascaíno de nascença, e nunca consegui entender o motivo que leva o goleiro de qualquer time a ter aparentemente menos valor e importância do que os jogadores de ataque (de linha como se dizia antigamente). A história se repete: se o atacante deixa de fazer um gol é uma falha grave como a que estão atribuindo a Diego Souza que deixou de marcar “um gol imperdível” (o torcedor sempre acha que até a vovó dele marcaria). Não entendo (nunca entendi) porque valorizam o fato do atacante ter “perdido” o gol e não do goleiro ter feito uma boa defesa que, afinal, é para isso que está ali. Diego Souza não perdeu nada: poderia sim ter dado um chutão e talvez marcado o gol salvador, mas optou por fazer (e fez) a jogada certinha que um dedo milagroso do goleiro grandão desviou da rede. Portanto, mérito do goleiro, o que não faz de Diego Souza o responsável pela derrota do meu Vasco que, aliás, esteve muito bem na Libertadores como está nas outras competições. Tudo bem que o Vasco poderia ter seguido em frente com apenas um golzinho, mas não seguiu porque um goleiro competente atravessou o seu caminho. No campo de jogo e no campo da vida tem sempre alguém querendo atravessar e atrapalhar o nosso caminho. (Eli Halfoun)  

Não é por falta e competência médica que a saúde do Brasil vai mal

por Eli Halfoun
Felizmente são cada vez melhores as notícias de que o jovem cantor Pedro Camargo recupera-se muito bem do acidente que o deixou vários dias em coma. As boas notícias mostram uma vez mais a importância de ter hospitais bem aparelhados que possam atender a todas as necessidades dos pacientes, o que está longe, muito longe, de acontecer no nosso falido sistema público de saúde.  O excelente atendimento prestado ao filho do também cantor e gente finíssima Leonardo coloca novamente em pauta uma velha questão: será quer se Leonardo não pudesse pagar por um tratamento tão precioso Pedro teria tido a mesma evolução na recuperação? Assim como quase tudo a saúde, aqui e no mundo, ainda é movida principalmente por muito dinheiro. De qualquer maneira não se pode deixar de reconhecer a competência da equipe médica do Hospital Sírio e Libanês de São Paulo que uma vez mais salvou uma vida e aumentou a importância e a credibilidade da prática de uma boa medicina. Tudo bem que a equipe médica do Sírio e Libanês custa muito caro, mas poderia custar caro e não fazer nada. Os médicos do Sírio e Libanês custam caro e fazem muito. Tem muitas coisas por aí que custam caro, mas não valem nada.  Como, por exemplo, a maioria dos políticos. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Palavrões na capa

Duas capas de jornais esportivos provocaram hoje uma certa discussão nas redes sociais. Houve quem criticasse o uso de palavrões por parte da capa "corinthiana" do Lance, de São Paulo, celebrando o gol contra o Vasco, e a do Olé, o jornal argentino que festejou a vitória do Boca Juniors sobre o Fluminense. São capas de editor-torcedor. E os palavrões se encaixam nesse espírito. O resto é moralismo. Qualé, não tá faltando um pouco de humor, rapaziada?

Nesta sexta-feira, 25, Assembléia dos Ex-Funcionários da Bloch. A Ceebe conta com todos

por José Carlos Jesus
Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (25/5), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa de Adolpho Bloch vão atualizar informações sobre o andamento dos processos da Massa Falida. A Comissão do Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos

Em nome da audiência, Fantástico expõe intimidade de Xuxa. Isto não foi um show da vida

por Nelio Barbosa Horta
O ”depoimento-verdade” a que foi submetida a apresentadora Xuxa, neste domingo, no Fantástico foi, no mínimo, de uma crueldade a toda prova. A maioria das pessoas que assistiram o forçado desabafo da chamada Rainha dos Baixinhos, ficou perplexa diante de tamanha desumanidade, expondo a apresentadora a detalhes íntimos de sua vida e de seu passado o que demonstra claramente o declínio moral da TV que, em busca de audiência, não mede consequências de seus atos e a exploração dos seus ídolos naquilo que eles mais preservam:  a sua privacidade.
A direção da emissora sabe que seus atores e atrizes têm muita dificuldade para ter uma vida normal devido suas evidentes notoriedades. A TV que vive se vangloriando “A gente se liga em você “ esquece que, em nome de pontos na audiência, causou uma enorme repugnância nos espectadores  que assistiram este desastroso depoimento-entrevista. Só quem conheceu, ou conhece a Xuxa, sabe da pessoa simples, amiga e delicada que ela é, e que não deveria de forma alguma, ser colocada num paredão e apedrejada da forma tão cruel pela impiedosa produção, cujos objetivos parecem estar baseados na opinião de Oscar Wilde.  escritor irlandês que afirmava : “Só há uma coisa no mundo pior do que estar na boca dos outros: é não estar na boca de ninguém.
Para uma campanha contra o abuso sexual em jovens e adolescentes, a imagem da Xuxa se presta de maneira muito especial sem que houvesse necessidade de se apelar para tamanha idiosincrasia que retira sua força, permitindo sonhar o passado, despertando a memória e provocando a emoção e a sensibilidade da atriz. Acho que a Xuxa merecia que a Globo mandasse erguer uma estátua de bronze em sua homenagem de tamanho natural e que esta fosse colocada em um lugar de destaque com frases e dizeres sobre a Campanha, eternizando e lembrando a  todos que o sacrifício não foi em vão.
Eu conheci a Xuxa, em Bloch Editores e me lembro, passados tantos anos, do carinho que ela tinha pelas crianças no seu programa infantil na TV Manchete.  Com o tempo, ela se transformou na Embaixadora da Infância e da Adolescência. Como modelo, ela fez fotos para a revista Pais&Filhos, da qual eu era Editor de arte, para a revista EleEla, onde, mais tarde, também fui Editor de Arte, das revistas Carinho, Desfile e Manchete, todas de Bloch Editores. Na TV ela fazia muito sucesso, não só pela simpatia, como pela ingenuidade, característica das crianças e da própria Xuxa numa época sem as cobranças  e os apelos publicitários de hoje. Do seu vitorioso programa, lembro dos personagens, do Praga, da Andréia Veiga a primeira paquita, da Andréa Rosa, a Chiquita, minha filha, que tinha 10 anos e foi trabalhar com ela a pedido da Zila, que era produtora da Pais & Filhos, mas isto é outra história. 
Não sei se a Globo pretende acelerar sua produção e continuar com estas ”entrevistas-verdade”. Acho um caminho perigoso, que pode descambar para a mediocridade.  Já pensaram que desastroso seria outros atores ou atrizes falando sobre seu passado? Acho que só falariam de coisas boas, de sucesso, sem tocar em pontos nevrálgicos,  que só pessoas especiais como a Xuxa teriam coragem de falar... O Fantástico foi para o ar. Milhares de pessoas assistiram e vão testemunhar, no futuro, impropriedades iguais a esta caso continuem. Não esqueçam, diretores da TV Globo: uma estátua para a Xuxa!. Ela merece. (Nelio Barbosa Horta)

Brasileiro não tem total confiança em nada que existe no país

por Eli Halfoun
Será que o decepcionado povo brasileiro ainda confia em alguma coisa no país? Confia sim e sua maior confiança ainda é nas Forças Armadas que com 73% liderou recente pesquisa realizada pela Faculdade de direito GV. A pesquisa mostrou ainda esses índices de confiança: 56% na Igreja Católica, 55% no Ministério Público, 45% nas grandes empresas, 44 na imprensa escrita, 42 % no Judiciário.  Em último lugar aparecem os partidos políticos com 5% ,o que convenhamos ainda é muito. Outra pergunta da pesquisa quis saber se os brasileiros confiam nos vizinhos e a resposta de 70% dos entrevistados foi um sonoro não. Os números da pesquisa mostram claramente que o brasileiro confia desconfiando. (Eli Halfoun)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Edição da Newsweek apelou e vendeu oitenta por cento a mais em bancas

Matéria do site Adnews (link abaixo)



A Newsweek fez sucesso em bancas com a capa provocativa sobre Barack Obama. Mas sobrou polêmica para os editores que colocaram um auréola colorida no inquilino da Casa Branca e marido do mulherão Michelle Obama e o chamaram de "primeiro presidente gay". A revista vendeu quase 80% a mais. A matéria repercute a recente declaração de Obama em apoio ao casamento gay. Gerou polêmica mas nenhum escândalo, e a provocação foi democraticamente assimiliada. Mas já pensou o terremoto que seria aqui nos trópicos caso de uma revista partir para ironizar Dilma Rousseff em relação a uma posição semelhante da presidente? 
Leia no link abaixo:

Vamos olhar para a Norma Bengell que olhou muito para o nosso cinema

Norma em várias capas de revistas e no filme Os Cafajestes, com Jece Valadão. Fotos: Reproduções
por Eli Halfoun
A notícia de que, aos 77 anos, a atriz Norma Bengell está vivendo praticamente na miséria mostra uma vez mais quanto é preciso urgentemente que o governo encontre uma forma de amparar os artistas que ajudaram a escrever a história cultural desse país. Uma das mais importantes atrizes do cinema (foi a primeira e interpretar cenas de nudez total em "Os Cafajestes") Norma está comendo à custa da boa vontade de alguns vizinhos e comprando remédios fiado (já deve R$2 mil para a farmácia). A pensão de um salário mínimo que recebe mensalmente não dá nem para a saída e está obrigando a atriz a fazer leilão de seus pertences e lembranças: colocou à venda roupas, fotos, documentos e muitas outras coisas mais que escreveram a história de sua vida e de certa forma também as nossas. A atriz precisa arrecadar R$200 mil para continuar mantendo-se não exatamente de pé, mas dignamente sentada em uma cadeira de rodas que se fez necessária depois de uma queda na qual fraturou a coluna. Norma Bengell foi não só uma presença marcante, mas fundamental para o crescimento do cinema brasileiro. Os cineastas que graças a ela hoje vivem nua boa bem que poderiam (deveriam) fazer alguma coisa por ela. Não como favor, mas como reconhecimento. (Eli Halfoun)

Deu na Veja: como ficou o antigo prédio da Manchete

Edifício Manchete depois da reforma. Foto: Reprodução revista Veja
por Gonça
Parte da história do jornalismo brasileiro foi retrofitada. A Veja dessa semana publica uma matéria sobre prédios do Rio reformados segundo a técnica de retrofit, que moderniza edifícios. O Edifício Manchete desenhado por Oscar Niemeyer e construido por Adolpho Bloch nos anos 60, sede das redações das revistas da Bloch, de setores administrativos da empresa e, posteriomente, da Rede Manchete, ganhou novos vidros, geradores próprios, sistema de coleta de água de chuva, novos elevadores e ar condiciondo central. Foi construido nos fundos um edifício-garagem de doze andares e um bicicletário. Pisos de jacarandá e revestimentos de mármore foram restaurados, assim como os jardins internos projetados por Burle Marx e o teatro. A reforma custou 100 milhões de reais. O prédio já recebeu seus novos inquilinos: as multinacionais British Petroleum e Statoil. O Edifício Manchete havia sido leiloado há alguns anos com o objetivo de arrecadar recursos para pagamento de parte das indenizações aos ex-funcionários da Bloch. Alcançou um lance de pouco mais de 60 milhões de reais. Surpreendentemente, em pouco tempo, o comprador revendeu o edifício por cerca de 200 milhões de reais, o que levou indignação aos  trabalhadores da extinta Bloch diante da modesta avaliação inicial do imóvel. Está aí a imagem, por certo significativa para centenas de leitores deste blog que passaram parte de suas vidas profissionais na Rua do Russell.
"Monumentos" aos veículos desaparecidos
De certa forma, o prédio da Manchete se renova, o que, curiosamente, não é muito comum entre empresas de comunicação falidas. No Rio, por exemplo, há vários "monumentos" a veículos desaparecidos. O prédio do Jornal do Brasil, na Av. Brasil, foi depredado, virou um esqueleto e passa por reforma para se transformar em um hospital; a sede do Correio da Manhã é um casarão fechado desde os anos 70 na rua Gomes Carneiro (Carlos Heitor Cony conta que o visitou não faz muito tempo e se deparou com sua antiga mesa e ordens de serviço e avisos ainda colados nas paredes da redação); a antiga TV Tupi, na Urca, estava em ruínas e foi reformada para receber um escola de design. Mas apenas metade do prédio foi recuperada, o velho auditório e salão do Cassino estão lá com seus fantasmas empoeirados. A sede do Última Hora padece alí perto da Rodoviária Novo Rio; a Tribuna da Imprensa está selada e vazia na Rua do Lavradio. O antigo prédio do  O Cruzeiro, na Rua do Livramento, ainda abriga a Rádio Tupi e o Jornal do Commércio mas as poderosas máquinas de rotogravura já não fazem tremer os pavimentos. Como o da Manchete, o edifício do O Cruzeiro foi projetado por Niemeyer. O Diário de Notícias ficava na Rua Riachuelo, foi lacrado por uns tempos e hoje é sede da Folha Dirigida; a Ebal, lembram?, que editava títulos inesquecíveis da era de ouro dos quadrinhos (Falcão da Noite, The Flash, Superman, Flash Gordon, O Fantasma), ocupava um grande complexo em São Cristóvão, perto do estádio do Vasco. O prédio está lá, hoje divide-se entre um escola e uma gráfica. A Rádio Nacional já não é a potência que era nos anos 40 e 50, continua funcionando no Edifício A Noite, na Praça Mauá, mas o jornal que deu nome a um dos primeiros arranha-céus do Brasil há muito virou história. A Editora Vecchi ficava na Rua do Riachuelo, não sei o que ocupa seu ponto hoje. Já a TV Excelsior se instalou no antigo Cine Astória, ali pelo número 500 e tantos da Visconde de Pirajá. Quando fechou, o local voltou a ser ocupado por um cinema, o Super Bruni 70 que, demolido, deu lugar a um espigão. A TV Continental funcionava na Rua das Laranjeiras. Não sei o que virou. A TV Rio, que se instalou no Posto Seis, no antigo prédio do Cassino Atlântico, que foi demolido e, no lugar, construido o prédio do hotel Sofitel, hoje Accor.
Certamente, espalhados pela cidade, há outros exemplos que escapam a este retrofit da memória jornalística.

"Deus da Carnificina", de Roman Polanski chega ao Brasil

Baseado na peça homônima de Yasmina Reza, "Deus da Carnificina", estreia em 7 de junho nos cinemas. O novo filme do cineasta polonês, Roman Polanski, que foi lançado no último Festival de Venaza, tem no elenco Kate Winslet, Christoph Waltz, Jodie Foster e John C. Reilly.

ONU apoia Emenda Constitucional contra trabalho escravo no Brasil


O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH) manifestou apoio à Proposta de Emenda Constitucional que visa combater o trabalho escravo no Brasil e que atualmente é discutida no Congresso Nacional. "Como disse a Alta Comissária, o trabalho escravo é uma das piores formas de privação de direitos humanos", expressou o Representante Regional do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. "Esta emenda constitucional é um passo importante na luta contra esta prática tão vergonhosa no Brasil e é uma oportunidade para avançar na proteção dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, convocamos todos os setores políticos, sociais e empresariais a apoiarem a iniciativa".
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/2001, que permite a expropriação de terras urbanas e rurais onde for flagrada a prática do trabalho escravo, será votada nesta terça-feira (22/05) na Câmara dos Deputados.
Incalcaterra lembrou também as palavras da Relatora Especial da ONU em formas contemporâneas de escravidão, Gulnara Shahinian, que durante missão oficial no Brasil em 2010 instou os parlamentares a aprovarem o projeto, afirmando que é "o mais poderoso instrumento legal de combate à escravatura na história do Brasil".
Em relatório posterior à visita, Shahinian recomendou a adoção desta emenda constitucional que "permite expropriações sem compensações de terras onde ocorre o trabalho escravo, e a distribuição de terras aos membros mais pobres da sociedade, que são os mais vulneráveis à escravidão". Ela chamou também o Governo a adotar uma definição mais clara do delito de trabalho escravo e ressaltou a necessidade de criar leis para estabelecer mecanismos de proteção e reintegração para as vítimas.
Navi Pillay, Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, ressaltou em declaração no Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravatura e do Tráfico Transatlântico que o fim do trabalho escravo é responsabilidade da sociedade em conjunto. "Apesar dos esforços consideráveis dos governos, das organizações da sociedade civil e da comunidade internacional, milhões de seres humanos ainda são vítimas de práticas análogas ao trabalho escravo. Os governos têm a primeira responsabilidade na erradicação das formas contemporâneas da escravidão, mas o setor empresarial também tem um papel integral a desempenhar", disse.

Clique aqui para acessar o informe (em inglês) da Relatora Especial da ONU sobre as formas contemporâneas da escravidão, Gulnara Shahinian, após visita oficial ao Brasil em 2010.
Informe: http://acnudh.org/wp-content/uploads/2010/08/Report-rapporteur-contemporary-forms-of-slavery-mission-to-Brazil-May-2010.pdf
Original deste comunicado: http://www.onu.org.br/acnudh-apoia-projeto-de-emenda-constitucional-sobre-trabalho-escravo-no-brasil/

Fonte e Mais informações
Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Xuxa: um dolorido grito de alerta para famílias brasileiras

por Eli Halfoun
Ganhou repercussão na mídia a corajosa e inesperada entrevista que Xuxa deu no último domingo ao "Fantástico". A repercussão é inevitável já que Xuxa disse coisas que jamais tinha se disposto a dizer embora seja uma assídua frequentadora das páginas dos jornais, revistas e do noticiário na televisão. Talvez a seriedade do programa dominical da Globo tenha envolvido e encorajado a ainda rainha dos baixinhos a fazer revelações que nem ela esperava reunir coragem para dizer. A revelação de que foi vítima de abuso na infância certamente serve como alerta para que as famílias cuidem mais de suas crianças que podem acabar em mãos de pessoas sem o menor escrúpulo e sem o menor respeito pela vida humana.

Será que se Xuxa tivesse feito a corajosa revelação desde que se tornou a mais importante apresentadora infantil e infanto-juvenil ela poderia ter evitado que outros criminosos abusos tivessem acontecido? Entende-se que antes Xuxa não tenha tido força para agir como agora até porque se acostumou a dar entrevistas superficiais e sempre fazendo questão de preservar sua intimidade. Bom que agora mais madura ela tenha encontrado coragem para falar. Mais do que uma entrevista emocionada ela deu um grito de alerta para um problema freqüente no Brasil e que geralmente fingimos não ver e, portanto, saber. É claro que agora Xuxa será cercada pela mídia em busca de entrevistas maiores que possibilitem abordar o assinto com maior profundidade. Não acredito que Xuxa se disponha a continuar falando sobre o abuso do qual foi vítima. Antes de voltar a se expor, como fez no "Fantástico", a apresentadora precisará de um longo tempo para novamente vencer o trauma que carrega há anos. Mesmo que ela não queira (e tem todo o direito de não querer) mais falar sobre assunto tão grave e desagradável, o pouco que Xuxa falou é muito para alertar todas as famílias brasileiras para quer fiquem mais atentas aos seus meninos e meninas. É claro que Xuxa deve ter saído machucada da entrevista, mas guerreira como sempre foi saberá encontrar uma maneira de continuar distribuindo alegria. Mesmo quer esteja ainda muito triste. (Eli Halfoun)

Shakira é escolhida a cantora mais sexy da história. Gosto não se discute

por Eli Halfoun
Houve tempo em que para ser uma cantora de sucesso era fundamental ter uma bonita voz e cantar afinado. Hoje essas duas e principais exigências parecem não ter mais tanta importância assim se a intérprete for bonita e sensual. O semanário La Weekly, da Califórnia, acaba de publicar o ranking das cantoras mais sexies da história da música sem levar muito em conta a competência vocal. A primeira da lista é a cantora colombiana Shakira. As outras cantoras citadas pelo semanário são em ordem: Britney Spears, Debbie Harry, Beyoncé, Avril Lavigne, Shirley Manson, Madonna, Liz Phair, Sheila E. e Jennifer Lopez. São cantoras que podem até exceder em sensualidade, mas não maioria das vezes deixam a desejar em qualidade vocal. (Eli Halfoun)