sábado, 30 de junho de 2012

"Fina Estampa" ganha versão na TV americana

por Eli Halfoun
Falar mal da nossa televisão está entre as muitas manias desenvolvidas pelo brasileiro que nunca consegue reconhecer a qualidade do que é criado e produzido por aqui e que ninguém no mundo consegue fazer melhor. Mania exagerada que compromete a emoção de orgulhar-se do Brasil. Azar o nosso. Nesse aspecto as novelas têm sido vitimas constantes de certo desprezo de alguns exagerados, que mesmo assistindo avidamente os capítulos insistem em achar que nossas novelas são um lixo. Não são. Tanto não é assim que o mundo reconhece a qualidade dos folhetins brasileiros que, aliás, sempre ganham espaço de sucesso em vários países. Agora será a vez de “Fina Estampa”. Com o título de “Fine Pedigree” a novela de Aguinaldo Silva ganhará uma nova produção da Telemundo pare ser exibida nos Estados Unidos e em muitos outros países. A nova “Fina Estampa”, ou melhor, “Fine Pedigree” terá 135 capítulos (perderá 50 dos 185 exibidos aqui) e será gravada em Miami, embora fazendo a trama desenvolver-se em Los Angeles. Novelas são um dos muitos bons produtos que o Brasil tem para mostrar ao mundo e que como muitos outros precisam ser valorizados. Está na hora do brasileiro reconhecer a qualidade e valorizar o que é daqui. Afinal, por mais que tentem tomá-lo o Brasil é nosso. Portanto, ninguém tasca. Principalmente os próprios brasileiros. (Eli Halfoun)

"Quanto mais quente melhor" ganha versão brasileira para o teatro

por Eli Halfoun
A versão brasileira que o jornalista Arthur Xexeo está escrevendo para o teatro com base no filme “Quanto mais quente melhor” não é a primeira para palco: uma versão teatral foi feita pelo diretor Billy Wilder para a Broadway em 1972 com o título de “Sugar”. Foi Wilder quem dirgiu a versão cinematográfica considerada um cult, em 1959, e estrelada por Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon. Muitos estudiosos de cinema consideram “Some Like It Hot” o melhor filme de Marilyn. O musical ainda não tem atriz escolhida para a versão nacional, mas não faltarão bons nomes: o Brasil trem um punhado de boas (antigas e novas) estrelas. (Eli Halfoun)

Plagiou na moral?

por JJcomunic
O programa de Pedro Bial nem estreou - deve ir ao ar na próxima quinta-feira - e já é acusado de plágio. Segundo a coluna de Monica Bergamo, da "Folha de S. Paulo", o "Na Moral" usou o título de uma atração de Leandro Karam no Paraná. A Rede Globo, segundo a colunista, nega a acusação. Karam rebate com um vídeo que o  "Fantástico" exibiu em 2011 com imagens cedidas pelo seu "Na Moral". A briga promete.
Atualização: a TV Globo enviou nota ao blog informando que negociou o uso da marca com uma produtora que é detentora do título. Leia em Comentários.

Deu no Portal Imprensa: mídia internacional apelida milionário brasileiro de "homem-bolha"

Leia mais no site da Forbes. Clique AQUI

por JJcomunic
Na última quarta-feira, a empresa OGX, de Eike Batista, sofreu um baque de 44% de suas ações no mercado financeiro. A queda contaminou outras empresas do grupo. A imprensa internacional repercutiu a crise X. A Forbes comenta que alguns críticos já chamam o milionário de "homem-bolha".

Leia no Portal Imprensa. Clique AQUI

No Vasco uma presença importante e sem limites

por Eli Halfoun

A presença do técnico Ricardo Gomes em recente treino do Vasco foi mais importante do que se pensa, mesmo que tenha sido apenas uma visita de cortesia. Também fui vítima (e aos 26 anos) de um AVC e sei como foi importante para Ricardo Gomes entrar novamente no campo de jogo e de certa forma recuperar o contato com a bola e a profissão. Não deixar a peteca cair, como Ricardo Gomes não tem deixado, é fundamental nessa fase de intenso tratamento fisioterápico para recuperar o controle motor e seguir em frente. Muito importante também é que em nenhum momento a cordial visita do técnico criou qualquer tipo de especulação sobre seu retorno ao comando do time (mais dia menos dia isso acontecerá) e a uma dispensa de Cristóvão Borges, o ex-técnico interino que conseguiu fazer com que o Vasco seguisse seu caminho muito bem e sem tropeços perigosos como, aliás, Ricardo Gomes também tem feito em seu novo momento de vida. Limites físicos consequentes de um AVC só nos tiram do jogo da vida se nos deixarmos vencer por eles. Ricardo Gomes não está deixando e sua luta para vencer todas as limitações é, não tenho dúvida, o maior e melhor exemplo que os jogadores do Vasco têm recebido. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Justiça localiza arrematante do arquivo fotográfico que pertenceu à Bloch Editores

Durante assembleia realizada no Sindicato dos Jornalistas, José Carlos Jesus...
...presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, coordena a sessão que  discutiu o andamento dos processos trabalhistas e informou sobre a situação do arquivo fotográfico que pertenceu às revistas Manchete, Fatos e Fotos, Desfile, Amiga e demais publicações da extinta editora. Fotos: Ana Paula Migliari
A reunião no auditório do SJPMRJ. Foto Ana Paula Migliari
No site do Sindicato dos Jornalistas, a matéria sobre a localização do arquivo fotográfico da extinta Bloch
por Gonça
Durante a Assembléia dos Ex-Empregados Bloch Editores, realizada hoje no auditório João Saldanha, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (destinada a manter o grupo informado sobre o andamento dos seus processos trabalhistas e o pagamento das indenizações), os participantes do encontro receberam uma notícia importante: a Justiça finalmente localizou o arrematante do arquivo fotográfico da extinta Bloch. O acervo, que foi leiloado pela Massa Falida, era dado como desaparecido. Há alguns meses, fotógrafos que trabalharam nas revistas da Bloch entraram com uma ação judicial, juntamente com o SJPMRJ, solicitando informações sobre o estado de conservação dde cerca de dez milh]oes de fotos, pedindo a proibição da comercialização das imagens sem pagamento dos direitos autorais e até mesmo a anulação do leilão. Com a intimação do arrematante, os fotógrafos esperam que a ação avance e que seja recuperado um dos mais importantes e históricos acervos de imagens do Brasil.
Leia mais no site do SJPMRJ. Clique AQUI

Revista brasileira tipo exportação. É a Trip alemã

O Brasil importa muitos títulos (com o respectivo design) de revistas. Marie Claire, Playboy, Época, RG, Vogue, Caras, são muitos os exemplos. Exportar é que é raridade. Há décadas, a extinta O Cruzeiro chegou a ter um edição em espanhol para circulação na América do Sul. Algumas editoras firmaram parcerias para títulos brasileiros no mercado português mas tais iniciativas não prosperaram. Só um título, editado em São Paulo, conseguiu ser uma autêntica revista-exportação. A Trip brasileira gerou a Trip alemã, que tem tiragem de 100 mil exemplares.  

“Playboy” está de olho nas “damas” do Bataclan de “Gabriela”

por Eli Halfoun
A novela "Gabriela" tem conquistado o olhar atento do time que faz a revista Playboy: a turma tem dedicado especial atenção para as "damas" que formam na equipe da boate Bataclan: a atenção se justifica: a Playboy anda querendo engrossar a relação de mulheres para enfeitar suas páginas. Depois de um não da atriz Ildi Silva, a Quitéria da novela, conquistou o sim de Leona Cavallli, a Zarolha, que aos 42 anos aceitou mostrar que ainda está em plena forma como, aliás, mostrou na novela. A Playboy insiste, mas o não de Ildi Silva é definitivo embora com seus belos 29 anos, ela tenha feito cenas de nudez. Menos nua do que a revista sonha mostrar e o público quer ver. (Eli Halfoun)

Ninguém quer mudar de vida ao lado de Val Marchiori

por Eli Halfoun
Quando convidou a riquinha Val Marchiori para participar do reality "Mudando de Vida", a Record achou que a atenção conquistada em "Mulheres Ricas", na Bandeirantes (não se pode chamar aquilo de sucesso) facilitaria as coisas. Quebrou a cara: está sendo justamente o contrário: nenhuma das convidadas até agora aceitou participar do programa com Val e suas esquisitices. Só para lembrar: "Mudando de Vida" é a adaptação tupiniquim do programa americano "Simple Life" que conseguiu alguma repercussão ao juntar Paris Hilton e Nicole Ritchie. Só não virou dupla caipira por falta de um corajoso produtor.  (Eli Halfoun)

Rio está rasgando a camisa da violência. O Rio de janeiro continua lindo

por Eli Halfoun
Faz algum tempo, o empresário paulista (carioca de habitação e coração) Ricardo Amaral disse que "o Rio veste a camisa da violência". Foi a melhor definição sobre a fama de violência que persegue a cidade mais bonita e invejada do Brasil e talvez do mundo. O que Amaral quis dizer é que os próprios cariocas se encarregavam de multiplicar essa fama fazendo-a em palavras mais violenta do que foi. Continua violenta sim, mas já não tão apavorante e perigosa quanto em um passado não muito distante. Além da redução (segundo estatísticas oficiais) em assaltos, assassinatos e vários outros tipos de crime é preciso levar em conta que o carioca, agora mais orgulhoso de sua cidade, está contando menos casos de violência, muitas vezes com histórias exageradas. O Rio está deixando de vestir a camisa a violência e o resultado que é a cidade ficou mais segura até verbalmente. Mesmo assim ainda não se pode dar mole. Nos últimos dias, a violência que assusta os paulistas vem merecendo grande espaço na mídia com arrastões em restaurantes, assaltos a condomínios e com ônibus queimados nas ruas. Se as imagens que São Paulo tem mostrado ao Brasil estivessem acontecendo no Rio o noticiário ganharia sem dúvida maior repercussão e a Cidade Maravilhosa voltaria a ser a mais perigosa do país. Não é e nunca foi. Foi apenas a que caiu na boca do povo, simplesmente porque é a mais conhecida mundialmente e a mais sonhada por todos os brasileiros. Quem não pode sonhar bonito transforma seu sonho em pesadelo. Mesmo que não levemos em conta os fatos de agora vale a pergunta: será que um dia a São Paulo dos trombadinhas foi realmente menos violenta do que o Rio. A diferença é que o Rio vestiu a camisa da violência e São Paulo se escondeu atrás de camisas sociais de marca.  (Eli Halfoun)

Lula é o novo “Menino Maluquinho” nos blogs de humor

por Eli Halfoun
Campeão de charges e imitações o ex-presidente Lula voltou a ser personagem de piadas e charges, especialmente depois que juntou "forças" com Paulo Maluf para eleger Fernando Haddad prefeito de São Paulo. Entre as muitas piadas que voltaram a circular na internet uma das que mais caiu no gosto popular é uma charge feita pela cartunista paranaense Paixão que chama Lula de o novo "Menino Maluquinho", com inspiração no famoso personagem de Ziraldo. Só que um tem idade para ser maluquinho e o outro já passou da idade. (Eli Halfoun)

Consumidor está na fogueira: festas juninas ficaram mais caras. É fogo

por Eli Halfoun
Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostram que as festas juninas estão mais caras por conta do aumento nas taxas. O maior aumento está sendo registrado nos vinhos, com 61,56%. Também não será nada doce consumir cocada, paçoca e pé de moleque com taxa tributária de 36,54%. A canjica também engordou com uma taxa de 35,38%. Nem a pipoca conseguiu pular fora e ganhou uma taxa de 34,99% enquanto o pinhão foi taxado em 24,07%. Não será muito fácil passar o chapéu: o tradicional, de palha, tem taxa de 33,95%. Como os fogos foram taxados em 61,56% só quem lucrará com as taxas é que poderá comemorar soltando foguetes. Triste realidade: até para fazer uma festa popular o povo tem que pagar taxas de banquete.

Um alento na fogueira de taxas: se os vinhos aumentaram agora a tendência é que venham a diminuir de preço. É que o Brasil está com a segunda maior supersafra de uvas da história e os vinicultores gaúchos (o Rio Grande do Sul produz 90% do vinho brasileiro) não sabem ainda o que fazer com o superestoque de 313 milhões de litros de vinhos e sucos que terão até o final do ano. Dependendo dos preços o povão bom de copo se encarrega de consumir tudo e tomar um porre histórico. (Eli Halfoun)

Memorial?

por deBarros
O PT, esse partido criado pelos sindicatos que vivem às custas do trabalhador brasileiro, agora quer construir um Memorial que vai custar  100 milhões de reais ao povo brasileiro para guardar o “acervo” do governo Lula.  “Acervo” do governo Lula? Que “acervo”? Normalmente, todo presente ou lembrança que um presidente ganha durante o seu mandato passa a fazer parte do “acervo” do país e não da pessoa do presidente.
Pela definição do Google: Acervo é o conteúdo de uma coleção privada ou pública, podendo ser de caráter bibliográfico, artístico, fotográfico, científico, etc.
Neste caso este ”acervo” é público e não pessoal como se pretende classificar os presentes recebidos pelo ex-presidente enquanto exercia o seu mandato. Inventar um Memorial mesmo sem ter cabedal para isso que o faça mas às suas próprias custas e não às custas do povo. Um ex-presidente – de triste memória – criou o seu “Memorial”, no seu Estado se apossando de um próprio estadual. O PT quer ir mais longe, quer construir um palácio tirando do bolso do povo brasileiro os seus pobres reais que lhe restam do seu dia-a-dia. Por que não constrói esse Memorial com o dinheiro dos seus governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores, que ganham muito dinheiro para não fazerem nada em favor do país. Se ao menos eles trabalhassem. Em vez de ficarem viajando e passeando pelo mundo afora enfeitando suas cabeças com guardanapos de restaurantes famosos em Paris.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Colunistas políticos que amam uma ditadura...

Até agora só a Folha deu o detalhe que faz toda diferença. Só poucas horas antes de votar a derrubada do presidente Lugo, o Congresso paraguaio regulamentou o rito sumério do processo de impeachment. Só isso caracterizaria que a manobra foi um golpe parlamentar e não uma lição de democracia, como quer fazer crer a imprensa brasileira. Desinibidos colunistas de extrema direita tentam relacionar nos jornais e revistas o caso Lugo com os impeachments de Collor e Nixon, que tiveram amplos direitos de defesa em processos longos e minuciosos. Se Lugo é um bom presidente, se não é, a questão não está em jogo. O que está em risco é a democracia em um continente que se notabilizou por golpes e ditaduras. A registrar o fato de parte da mídia brasileira continuar a sofrer da síndrome de apoiar golpes. Foi assim no Brasil de Jango, no Chile de Allende, no Peru de Fujimori e, mais recentemente, no golpe em Honduras.

Um Flamengo sem crise é bom pra o futebol de todos

por Eli Halfoun
O Flamengo está tentando sair da crise em que se afunda cada vez mais buscando, por enquanto extra-oficialmente, um novo técnico. O nome especulado é o de Dunga que todos lembram foi injustamente massacrado pela imprensa quando comandou a seleção brasileira fazendo, queiramos ou não, um bom trabalho. Perdeu no fim, mas perder faz parte do jogo. É a vez de massacrarem o técnico do Flamengo (a bola da vez é Joel Santana, como antes dele foram todos os que por ali passaram). Não me parece que a crise do Flamengo tenha o técnico como culpado, aliás, técnico de futebol sempre paga a conta da incompetência dos cartolas. Quem me acompanha no blog sabe que sou torcedor do Vasco, mas isso não me impede de torcer para que o Flamengo volte a mostrar-se em campo como um grande clube com um grande futebol. Um Flamengo competente é bom para o Vasco (a competição entre os dois times fica mais emocionante) e bom principalmente para o futebol carioca e todos os torcedores que poderão ver melhores espetáculos e não mais esse futebolzinho medíocre que com raras exceções temos visto no Rio. Nunca acreditei na lenda de que os vascaínos aceitam tudo menos que o Flamengo esteja bem. Aceitam sim: torcedor que é torcedor gosta é de futebol e o bom futebol sempre será aplaudido por todos quaisquer que sejam as camisas em campo. Se for o Vasco da um show, melhor ainda. (Eli Halfoun)

Novas regras de aposentadoria devem valer para o futuro e o passado. Só assim haverá justiça

por Eli Halfoun
Demorou (demorou até demais), mas enfim o governo estuda a possibilidade de acabar com o misterioso fator previdenciário (criado em 2000) que calcula sempre para baixo a aposentadoria. Todas as medidas propostas (ainda não aprovadas) até agora estão preocupadas em beneficiar os aposentados do futuro – um futuro que, aliás, ficará mais distante já que idade e tempo de serviço para a aposentadoria caminharão junto evitando que qualquer trabalhador se aposente antes dos 65 anos de idade, mesmo que tenha começado a trabalhar praticamente na infância, que é a realidade da maioria dos sacrificados trabalhadores brasileiros. Se o fator previdenciário que sempre deixou os aposentados a pão e água vier mesmo a ser esquecido, os próximos aposentados poderão ganhar mais (nunca realmente o que merecem). A pergunta agora é essa: como é que ficam os já aposentados que sempre foram as massacradas vítimas de um fator previdenciário que só beneficiou a Previdência e que nunca foi muito bem explicado. Os aposentados sempre pagaram uma conta sobre a qual não tinham e não tem a menor responsabilidade. Se não houver medidas que também revejam o valor de suas aposentadorias sem levar em conta o prejudicial fator previdenciário os aposentados continuarão recebendo pouco. Bem menos do que com seu trabalho fizeram pelo país. A verdade é que quem está aposentado recebe cada vez menos. Se nada for feito pra rever os atuais benefícios não demora muito os aposentados ficarão devendo, inclusive ao INSS já que com o salário que recebem devem para tudo e todos. (Eli Halfoun)

Corinthians faz até brasileiro torcer pelos argentinos. Isso é que é ser torcedor meia-boca

por Eli Halfoun
Futebol tem comportamentos tão estranhos que chama atenção perceber agora que torcedores de vários times estão torcendo, mesmo que discretamente, para que o Boca Juniors seja o campeão da Libertadores. Não torcem pelos argentinos, mas sim contra o Corinthians. É impressionante como a popularidade do "timão" e a arrogância de sua torcida exacerbam a antipatia de torcedores de outros times em todo o Brasil. Mesmo agora que torcer pelo Corinthians é torcer pelo Brasil, o timão não tem conseguido a torcida total dos brasileiros e olha que tem argentinos, que sempre foram um calo para nós em campo, na jogada. A vitória do Corinthians será mais uma vitória do futebol brasileiro e convenhamos que, como se diz popularmente, é sempre um prazer redobrado. Não adianta torcer contra porque o Corinthians continuará sendo o time de maior torcida de São Paulo, o que foi confirmado há dias em pesquisa do "Datafolha" que colocou o São Paulo como o segundo time em número de torcedores, o Palmeiras em terceiro e o Santos em quarto. Talvez seja essa indigesta popularidade que faz agora muitos brasileiros virarem apaixonados torcedores do Boca e por tabela da Argentina, o que é triste e lamentável para o nosso futebol campeão. (Eli Halfoun)

Hebe pode voltar ao SBT para aposentar-se com dignidade



por Eli Halfoun
Quando as coisas não dão certo em qualquer tipo de negócio que se tenta implantar em determinado endereço, a lenda popular costuma dizer que o “lugar tem caveira de burro”. Caveira de burro parece estar no caminho da Rede TV que enfrenta dias cada vez mais complicados, principalmente financeiros. O canal que já abrigou TV Tupi de longa história e a Rede Manchete de triste trajetória (a primeira falida e a segunda vendida pela Bloch após insolvência financeira) parece estar predestinado a conviver com a “caveira de burro”, embora em muitos casos a caveira seja a dos funcionários e a burrice dos donos. Agora a Rede TV, que parece mesmo estar no caminho do fim, pode perder Hebe, que se não chega a ser mais uma campeã de audiência é um nome de prestígio para a emissora. Hebe pode voltar ao SBT atendendo ao convite de Silvio Santos que conduz pessoalmente as negociações na tentativa de tirar Hebe da Rede TV (onde está muito insatisfeita) antes do final de seu contrato em dezembro. Hebe está visivelmente cansada e precisa aposentar-se com dignidade. Certamente conseguirá isso no SBT, emissora que saberá respeitar seu tempo, sua carreira e sua importância na televisão. (Eli Halfoun)

Passado de Xuxa estará sempre presente no Google



por Eli Halfoun
De uma forma geral soa muito estranho saber que uma pessoa, qualquer pessoa, quer esconder o seu passado, do qual, certamente, se envergonha, mesmo que, na maioria das vezes, não tenha nenhum motivo para renegar e esconder antigas condutas, especialmente profissionais. Não são poucos os hoje artistas famosos que em nome do presente e pensando no futuro fingem não ter passado, como se sem ele, o passado, fosse possível ter presente e futuro. Xuxa é quem mais tem brigado para jogar no baú do esquecimento a época em que posou nua (para a revista Ele&Ela) e participou do filme “Amor Sublime Amor” no qual protagonizou cenas de sexo com um menino de, na época, 12 anos. Não entendo o motivo que tem levado Xuxa com uma vida pessoal e profissional correta, a tentar apagar um passado do qual não tem nada para envergonhar-se: ao posar e filmar nua ela nada mais fez do que um trabalho profissional que na época foi muito importante e interessante para a sua careira. Agora Xuxa esta se transformando também em uma espécie de “rainha da Justiça”: vira e mexe seus advogados entram com processos tentando impedir a divulgação de sua biografia. Biografia sim porque as fotos da nudez e o filme fazem parte de sua história pessoal e artística. Não é sempre que o martelo é batido a seu favor: agora mesmo o Superior Tribunal de Justiça deu sentença favorável ao Google no processo (instaurado em 2010) que tentou impedir que o site de buscas incluísse nas pesquisas as fotos e o filme dos quais aparentemente Xuxa se arrepende. O STJ concluiu que “os sites de busca não podem ser obrigados a omitir resultados já que são apenas um meio de acesso ao conteúdo e não os responsáveis sobre o conteúdo”. Se os sites de buscas forem obrigados a retirar conteúdos não mais servirão para que permitam uma pesquisa realmente completa sobre qualquer assunto ou sobre quem quer que seja. Talvez o melhor caminho para Xuxa não seja exatamente o judicial, mas sim o seu novo comportamento: não permitir que o passado esteja sempre presente através de discussões judiciais que só servem para colocar o que já foi como ainda é. Xuxa pode e deve silenciar porque sabe que jamais conseguirá apagar, por mais que tente o seu passado. Ainda mais um passado do qual não tem absolutamente nada do que se envergonhar. (Eli Halfoun)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Designer gráfico ou paginador?


`Paginação
Tipômetro
Lápis, lapiseira e borracha
por Nelio Barbosa Horta
Sou de uma época em que a paginação de uma matéria em jornal ou revista era feita de forma bastante artesanal. Usavam-se as famosas folhas de diagramação (lay-outs), lapiseira, borracha, esquadro, as tabelas para calcular o espaço dos textos ou régua e, muita, muita criatividade para inserir nas páginas o texto, as fotos, as ilustrações, os gráficos, e uma apresentação que agradasse ao editor, ao repórter, autor da matéria, ao fotógrafo, que ficava caitituando maior destaque das fotos e a redação, que participava do fechamento das edições. Era um corre-corre contra o relógio porque a gráfica estava esperando e tinha horário para "baixar" as páginas. As fotos eram projetadas, tinha arte-final e produção.  A Bloch tinha uma excelente equipe de arte finalistas e uma produção participante.
Lembro que, no Rio de Janeiro, os precursores da paginação ou diagramação foram os "hermanos" argentinos Mário e Ricardo Parpagnólli, que passaram sua arte para o Wilson Passos, da Manchete, e o  Ezio Speranza, um italiano "boa-praça", no Diário da Noite e na Fatos & Fotos, que, antes de ser paginador, fez uma ponta no clássico filme italiano "O ladrão de bicicletas" (poucas pessoas sabem disso). No Diário da Noite, onde comecei minha longa carreira pelas Redações, havia o atual crítico de cinema, José Carlos Avellar, que era retocador de fotografias, onde ele destacava os contrastes da fotos em pb com pincel e guache. Nesta época, fomos companheiros do Brício de Abreu, o Briabre,do Austregésilo de Athayde, do Álvaro Lins, o escritor, do Carlos Estevão, do José Carvalho Heitor, desenhistas, do Evandro Teixeira, do Fernando Bruce, editor de esportes, do Sandro Moreyra e do Nelson Rodrigues.  Mas isto é outra história...
Hoje, os tempos são outros e a forma e a apresentação das matérias em jornais e revistas usam e abusam dos artistas gráficos e dos infografistas. O Photoshop foi super-valorizado (não existe mais mulher feia...) e os recursos da computação gráfica usam as tecnologias de ponta em alto nível onde os equipamentos das unidades traçam um perfil dinâmico e inovador.  Em cada filme que assistimos vemos o desdobramento de um trabalho de arte inacreditável,verdadeiro milagre para os nossos olhares perplexos e incrédulos diante de tanta beleza e grandiosidade. Eu poderia citar dezenas de filmes em que os efeitos de computação gráfica se destacam e nos fazem pensar que não há mais limites para a criatividade desses verdadeiros gênios do design. Mas não acabaria nunca, devido a grande quantidade de trabalhos apresentados.
Meu primeiro emprego foi num escritório de arquitetura, com meu professor de matemática Odracyr Valiengo. Eu desenhava projetos de arquitetura com nanquim. Anos depois, encontrei com um colega que ainda era do mesmo escritório. Ao visitá-lo, fiquei surpreso com o avanço da tecnologia. Tudo que eu fazia com o tira-linha e o nanquim agora era feito por computador. Uma tranquilidade... 
Fui de Bloch Editores por 38 anos e do Jornal do Brasil por 45 anos, até janeiro de 2011, quando me avisaram que eu tinha que pendurar as "chuteiras", mas, segundo a Adriana Colpas, chefe do RH do JB, eu iria conseguir uma colocação em outro jornal facilmente devido à "minha grande experiência". A idade é um empecilho intransponível. Estou esperando até hoje respostas para meus currículos. Nada... Dos programas que usei, o último foi o GN3, no JB. Ótimo, mas impossível de ser usado fora das especificações do programa.
Resta um consolo: Ganhei o último "Prêmio Esso" do JB, em 2004, com a primeira página.  Na entrega do prêmio, revi muitos colegas das redações onde trabalhei que me abraçaram. Eu tinha mais saúde...
No dia 27 de abril comemora-se o "Dia Mundial do Designer Gráfico", uma justa homenagem àqueles que usam as tecnologias emergentes com incrível habilidade. É bem verdade que as equipes são grandes e que não podem ser comparadas com os "paginadores" dos anos 50, que também eram criativos,  mas com muitas limitações. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Site da revista LIfe tem canal de foto raras

por Gonça
Se a era de ouro das revistas ilustradas passou, os leitores não perderam o gosto por fotos. Ao contrário, essa preferência ampliou-se nos jornais, em sites e, principalmente, na mídia social. Vale visitar o site da Life, uma gigante no gênero. Usando seu enorme acervo, a Life criou álbuns de fotos raras. Kennedy, Marilyn Monroe, Elvis Presley, guerra da Coréia, bastidores de Hollywood etc são mostrados em fotos inéditas, a maioria em preto e branco. No momento, entre outros temas. o site exibe fotos coloridas de antes e depois do dia D, a épica invasão da Normandia pelas tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial.
As tais fotos raras são, na verdade, cenas que por um motivo ou outro a revista não usou naquele momento. Eram as "sobras", como as redações chamavam o material não publicado que ia para os arquivos. Era "sobras" naquele momento, mas poderiam ser fundamentais anos depois e eram sempre essenciais para a memória de todas as épocas. É bom lembrar que a famosa foto de Che Guevara, aquela que estampou camisetas no mundo inteiro estava nos contatos que o fotógrafo Korda entregou à redação do Granma mas não foi aproveitada em um primeiro momento. Guardar todas as "sobras", além das publicadas, era a norma na Manchete e em todas as revistas da extinta Bloch. Por isso, seu acervo em cores e preto e branco  - hoje oficialmente desaparecido - ocupava todo um imenso andar do prédio do Russell.
Tudo isso para dizer que a chegada da tecnologia fotográfica digital pode ter um impacto, no futuro, em termos de preservação da memória. A política de pelo menos uma grande editora de revistas no Brasil é deletar todas as fotos não publicadas. São guardadas na memória do sistema apenas as duas ou três editadas, em média, entre cada leva de 100 ou duzentas, às vezes até mais, imagens feitas usualmente por um fotógrafo em determinadas coberturas. O resto, segundo a política de economizar megas e gigas, simplesmente desaparece.
O que quer dizer que o que a Life está fazendo - mostrar seus fantásticos arquivos, e ainda, imagens inéditas desses acervos - tende a ser impossível às publicações atuais.    
Visite o site da Life. Clique AQUI 

Voto secreto pode salvar Demóstenes de afogar-se na cachoeira

por Eli Halfoun

O Conselho de Ética do Senado aprovou por unanimidade o pedido de cassação do mandato do ainda senador Demóstenes Torres, mas esse não é ainda o capítulo final de uma "novela" que uma vez mais envergonha o país: agora a decisão da Comissão de Ética será analisada pela Comissão de Justiça (aliás, comissão é o que não falta no dia a dia do Senado) e depois será votada em plenário por todos os senadores. É aí que mora perigo da impunidade: a votação é secreta, o que, sabemos todos, é uma maneira covarde de não assumir o voto e, o que é pior, esconder-se atrás de um escudo para não fazer o que o povo espera: cassar o mandato do senador (e não só desse), o que convenhamos é pouco. Não demora muito ele arranja um jeitinho bem brasileiro de continuar atuando de alguma forma e derramar mais água insalubre nessa cachoeira de desonestidade. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ler certo, escrever errado

por Eli Halfoun
Estamos cansados de saber que a língua portuguesa (no nosso caso "brasileira", porque é muito diferente do falatório de Portugal) é extremamente difícil e talvez uma das mais complicadas do mundo. Não é difícil aprender a falar "brasileiro", mas é muito difícil aprender a escrever corretamente porque o som das palavras pode ser igual de duas formas, embora só uma esteja corretamente escrita. Alguns exemplos (poderia ser "ezemplos") são comuns: se a palavra escrita for "caza" com Z todos lerão corretamente embora casa se escreva (não sei por que) com S. Se a palavra escrita for "assucar" com dois exagerados S todo mundo também lerá corretamente, embora a palavra escrita certa seja com Ç; se você estiver cansado com Ç estará cansado de qualquer jeito, embora a escrita correta seja cansado com S. São muitas as palavras ("xuxu" com X e chuchu CH, xícara com X e "chícara" com CH) e por aí vai). Com a desculpa de que criamos um tal de "vício de linguagem" cometemos absurdos lingüísticos como, entre muitos outros, referir-se ao passado dizendo "há quinze anos atrás", como se fosse possível existir há quinze anos na frente falar do passado como futuro. Quando o há entra na frase já significa passado e é absolutamente dispensável quando se diz corretamente apenas quinze anos atrás. A era da comunicação via internet complicou ainda mais o "português-brasileiro". Em e-mails, twitter, facebook e outros meios de comunicação disponibilizados pela internet ninguém escreve, por pressa ou por uma regra imposta pelo mundo virtual, corretamente: economizamos palavras ou simplesmente usamos apenas letras porá dizer o que queremos: porque vira pq, cacete vira kct, abraço é abs e por aí vai. Isso sem contar o grande número de placas e letreiros que fazem brilhar ainda mais o português que não sabemos e se sabemos nos confunde ou não queremos escrever corretamente. Talvez esse não seja um defeito só dos brasileiros : americanos e ingleses falam a mesma língua, mas é complicado um americano entender o que um inglês diz e um inglês entender o idioma dos americanos embora os dois sejam absolutamente iguais pelo menos gramaticalmente. Somos um povo tão criativo que acabamos inventando o nosso próprio idioma: o "brasileiro" que só se fala por aqui e que na maioria das vezes não tem nada a ver com o português de Portugal ou português castiço. Aliás, castiço se escreve com Ç embora fosse compreendido com dos S. De uma forma ou de outra a palavra será lida corretamente. O mais importante é que caminhemos para a frente, mesmo que caminhar para trás não esteja errado. Mas convenhamos que caminhar para trás pode até não ser errado, mas sem dúvida é burrice. (Eli Halfoun)

Exposição reúne 12 mil pares de sapatos para enlouquecer as mulheres

por Eli Halfoun
Não dá para garantir, mas é muito provável que não exista no planeta uma mulher que não tenha verdadeira adoração por pares de sapatos. Parece até que mulheres e sapatos estão intensa e intimamente ligados desde que a menininha começa a formar-se no ventre materno. A, digamos, paixão sapateira se desenvolve desde a infância (toda menininha de cinco anos sempre quer os calçados da moda e não apenas um par, que é pouco para a vaidade feminina que começa nos pés). Embora só tenham dois pés mulheres precisam de vários pares de sapato e algumas colecionam nos abarrotados armários geralmente mais de 10 pares (Claudia Raia tem 400 pares). Diante de tanta paixão por saltos, solados e cores qualquer mulher ficará perdidamente deslumbrada diante dos 12 mil pares que integram a exposição realizada em Nothampton, na Grã-Bretanha. A mostra reúne desde sapatos femininos e masculinos usados no Egito Antigo até os mais modernos e extravagantes criados pelos atuais estilistas de calçados. A cidade de Nothampthon é considerada a metrópole dos calçados com tradição em pesquisa e criação de produtos da indústria de couro. É a nossa Nova Hamburgo gaúcha mais valorizada só porque fala inglês. (Eli Halfoun)

Vazou: bastidores da sessão de fotos de Mari Paraiba


A jogadora de vôlei Mari Paraiba, que estará na Playboy de julho, especial das Olimpíadas, postou no twitter fotos dos bastidores da sua sessão de fotos para a revista.

Encontro com Fátima Bernardes foi total perda de tempo

por Eli Halfoun
A Globo apostou alto e pelo visto errado: não foi das melhores a audiência e a crítica do novo programa de Fátima Bernardes. A crítica achou o programa morno, para não dizer ruim e com assuntos desinteressantes que não chamaram a atenção do público. Embora tenha ficado na liderança de audiência O "Encontro" foi em, termos de qualidade, muito menos do que se esperava e só ganhou do desenho "Tom & Jerry", exibido pelo SBT, por uma pequena diferença de pontos, o que a Globo geralmente consegue até fora do ar. A essa altura não tenho dúvidas de que a própria Fátima e a direção da emissora já pensam em mudanças urgentes até porque por enquanto, o "Encontro" é apenas um mistura de vários programas da Globo, ou seja, ainda não conseguiu inovar. Resultado: não acrescentou absolutamente nada à programação matutina da televisão. Aliás, televisão pela manhã só é boa mesmo desligada. (Eli Halfoun)

Rádio faz 90 anos de Brasil e ganha livro de presente

por Eli Halfoun
Nem o progresso tecnológico e a força de audiência da televisão e nem a febre da informática conseguem mesmo juntas superar o rádio como o nosso ainda mais importante veículo de comunicação. O rádio está completando 90 anos no Brasil e continua sendo o mais procurado e rápido meio de informação e entretenimento. O aniversário da implantação do rádio no Brasil ganha um presente importante para sua história: o lançamento do livro "História do Rádio no Brasil", escrito pela pesquisadora e professora universitária Magaly Prado. O livro é uma espécie de audição de gala do único meio de comunicação ao qual qualquer brasileiro e em qualquer canto do país tem acesso e passeia pelos momentos fundamentais da história radiofônica brasileira ilustrada também com imagens inédita. Para a autora "o rádio é o veículo do tempo por excelência. Escrever sobre esse meio é incluí-lo em um tempo histórico que lida com o tempo de emissões, o que torna essa trajetória mais interessante ainda.". Além dos momentos históricos o livro não esquece de homenagear os profissionais que fizeram do rádio uma incontestável realidade na comunicação do Brasil. (Eli Halfoun)

É a política, estúpido...



A colunista Monica Bergamo mostra hoje na sua página na Folha um quadro significativo. Juntas e misturadas, algumas das figuras acima reproduzidas resumem a política nacional. Há anos, a sociedade pede reformas que acabem com o financiamento privado das campanhas. A maioria dos candidatos já está viciada nessa "droga" - as doações - que recebe de bancos, empreiteiras, exportadores, importadores, ruralistas, multinacionais e até do crime organizado, como mostram as investigações do Caso Cachoeira. É preciso abrir a legislação para candidaturas independentes, impôr maior rigor na autorização de coligações, completa investigação de cada um e um dose cavalar de Ficha Limpa em todos. Somando-se a isso, que o eleitor pesquise bem o seu voto e ajude a faxinar o Congresso e governos federal,.estaduais e  municipais A mídia partidária explorou um lado só do episódio, mas veja acima quantos abraços e apertos de mão Maluf já distribuiu: Covas, FHC (sorrisos aliados na época da emenda da reeleição), o Papa, Lula, Rivelino, Pelé e José Dirceu. A lista seria grande. Reprovável com Lula, reprovável com todos. Que coisa! Foto: Reprodução


R. Magalhães Jr. na Manchete, segundo Ruy Castro


Na Folha de hoje, Ruy Castro relembra Magalhães Jr na revista Manchete. Clique na imagem para ampliar e confira na reprodução acima.


O holocausto do Flamengo

por Nelio Barbosa Horta
 Para os antigos hebreus, o Sacrifício era queimar suas vítimas. Não vamos chegar a este ponto, mas o time do Flamengo, hoje, dá pena de se ver jogar. É tanta incompetência, tanta desorganização, tanta falta de criatividade que a sua enorme torcida vai a campo tentando imaginar de quanto o time vai perder...
Por incrível que pareça,estava invicto!
Pelo que se viu ontem, no jogo contra o Grêmio, que, diga-se de passagem é uma equipe fraca, com grandes limitações, como todos os times brasileiros que estão nivelados por baixo, a equipe do Flamengo não tem nenhum poder ofensivo, não tem ninguém para lançar o Vagner Love, que se esforça voltando para tentar sozinho uma jogada individual e quase sempre não consegue. O  Botinelli, que pensa que é craque, tenta passar por algum adversário, geralmente perde  a bola, e proporciona os contra-ataques perigosos.  O drible que o Marllon levou do Marcelo Moreno foi desmoralizante, grosseiro, digno de um perna-de-pau que deveria pedir licença e sair de campo. O pior é que o Marcelo Moreno já vai achar que é craque e merece uma oportunidade na seleção do Mano, tal a mediocridade dos nossos jovens atacantes de hoje.
O time do Flamengo, ontem, estava desfigurado, cheio de jogadores desconhecidos, onde já tivemos Zico, Júnior,Tita, Carpeggiani, Adílio,  Leandro e tantos craques, dá saudade, vendo Gonzales, Hernane, Magal e o próprio Ibson, que voltou jogando uma bolinha bem pequena. O Renato é esforçado mas deveria treinar chutes à distância, para, de vez em quando, acertar um chute em direção ao gol adversário. Assistir a vídeos do Zico batendo faltas, pode ajudar. É preciso pensar grande!
O futebol brasileiro atravessa uma de suas piores fases. Não há craques, e os que aparecem é por pura incompetência dos adversários, com jogadas previsíveis e fáceis de se neutralizar. O Ronaldinho deve se destacar no Atlético porque é dos últimos que tratam bem da "bola"...
Para a Copa de 2014, contra adversários como a Alemanha, a Espanha e a Argentina, temos a esperança de que um milagre aconteça e que apareçam jogadores com o perfil de uma seleção, para que não tenhamos que assistir a um Maracanaço dos novos tempos...
Se chegarmos à final! (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

domingo, 24 de junho de 2012

Crack: enfim um caminho aberto para o fim das mortes

por Eli Halfoun

A notícia não teve na mídia. de uma maneira geral. a repercussão que merecia. De qualquer maneira, o Globo publicou mais de uma vez a informação de que líderes do tráfico proibiram a venda de crack em algumas favelas. Certamente essa não é a solução para enfrentar e vencer a mais maldita das drogas, mas não deixa de ser uma decisão benéfica para todos, se for realmente levada adiante mesmo que outras drogas continuem sendo comercializadas. Seria muita ingenuidade acreditar que os traficantes estão querendo preservar a vida dos dependentes que eles viciaram e continuam viciando. Os traficantes estão pensando neles mesmos: como sabem melhor do que ninguém que o crack é uma droga que leva rapidamente à morte os donos desse comércio maldito e criminoso não querem e não podem perder clientes: os usuários de crack partem rápido. As várias mortes que a droga está contabilizando não significam apenas perdas de vida. São também a perda de muitos clientes e quanto menos clientes houver mais o comércio das drogas malditas ficará no vermelho do prejuízo e no vermelho do sangue das vítimas. Infelizmente só os traficantes têm o poder de fazer e exigir o que a polícia nunca conseguiu. (Eli Halfoun)

Volta de Betty Faria em “Avenida Brasil” pode abrir mais espaços para antigos e esquecidos atores

por Eli Halfoun

Tudo bem que as novelas e seriados não têm espaço e personagens para abrigar todos os antigos atores que depois de anos de trabalho e sucesso acabam esquecidos ou se escondem na velhice, embora ainda tenham muito de talento a oferecer. Felizmente, às vezes, as emissoras encontram uma maneira de devolver aos velhos atores a alegria do trabalho e ao público o prazer de encontrar ou reencontrar artistas que foram presenças marcantes na vida dos telespectadores. É muito bom saber que Betty Faria, afastada das novelas da Globo desde 2008, está voltando depois de uma quase apagada passagem por outras emissoras. Betty e seu inegável talento entram em cena breve na novela "Avenida Brasil": ela será a personagem Pilar, mãe de Alexia (Carolina Ferraz) que vem para o casamento da filha com Cadinho (Armando Borges). Assim como "Avenida Brasil" encontrou espaço para Betty deveria ser quase obrigatório que todas as novelas abrissem brechas, mínimas que fossem para atores que ajudaram criar a bem sucedida trajetória da televisão e que não merecem cair cruelmente em um esquecimento que não faz sentido porque não é justo. (Eli Halfouun)

Nadia Comaneci é novamente a ginasta da vez na Olimpíada de Londres 2012

O repórter Ney Bianchi e o fotógrafo Frederico Mendes cobriram para a Manchete o fenômeno Nadia Comaneci nas Olímpíada de Montreal, em 1976. Foto: Reprodução
Nadia Comaneci na capa da Manchete, 1976
por Eli Halfoun
É publicitário o novo desfio que a sempre reverenciada ginasta Nadia Comaneci está enfrentando agora: ela é a imagem da campanha que o cartão Visa criou para a Olimpíada 2012 em Londres. O anúncio reúne a série de exercícios que rendeu para a atleta a medalha máxima (nota 10) nos Jogos de Montreal, em 1976. Aos 52 anos e casada com o ex-ginasta Bart Conner a ex-ginasta romena vive nos Estados Unidos, onde dirige sua loja de equipamentos e vestuário esportivo. Nadia poderá rever as imagens de seu inesquecível feito olímpico na televisão, na mídia impressa e nas redes sociais. Bom lembrar sempre daquela que foi um belo exemplo da prática esportiva. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Janela indiscreta...

A atriz Rosie Huntington-Whiteley, que esteve recentemente no Rio de Janeiro, foi alvo de um paparazzo ao chegar à varanda durante um sessão de fotos. Em tempo: dependendo da exclusividade, uma foto dessas vale no mercado entre 5 a 50 mil dólares. Há brasileiros entre os fotógrafos que atuam em Los Angeles, que hoje é a meca dos paparazzi. A foto foi publicada no portal Hot Celebs.
Veja mais, clique AQUI

Por que no lo matan?

por deBarros
Luiz Carlos Barreto, cineasta famoso, publicou uma crônica na Folha de São Paulo com o seguinte título: ” Por que no lo matan?” Conta ele que, quando Fidel Castro esteve no Brasil, em uma das recepções oferecidas em sua homenagem, foi muito assediado por presentes à festa reclamando da posição política do jornalista e político Carlos Lacerda. As reclamações foram tantas que Fidel, em um momento, respondeu às interpelações com a pergunta: “Por que no lo matan? Com esse artigo do Luiz Carlos Barreto entendi que assim se definia o pensamento político do grande líder revolucionário que libertou Cuba de seu ditador Fulgêncio Baptista. Opositore,s para Fidel Castro, deveriam ser eliminados. Mortos sem piedade. De preferencia sem julgamentos inúteis que perdem tempo e consomem muito dinheiro. Seguindo essa política, aqui no Brasil, os partidos que estivessem no poder não teriam mais opositores. Seriam livres para implantar a sua política fosse ela construtiva ou destrutiva com o fim do Estado de Direito que forma a base dos governos democráticos. Com essa frase, simples e definitiva – teríamos o ovo de Colombo –  serve para explicar os longos anos que Cuba é governada por esse líder inconteste sem oposição e sem parlamento exigido por governos democráticos. Parece que Cuba, apesar de Fidel Castro, doente, estar afastado do governo - em seu lugar se encontra o seu irmão, Raul Castro - até hoje, não tem oposição. Por que será?

Madonna usa o corpo voltar a vender muitos discos

por Eli Halfoun
Madonna não está medindo consequências na tentativa de recuperar o público que sempre a fez uma das campeãs mundiais de venda de discos. Como ultimamente não tem vendido nem a terça parte do que costumava vender, a cantora, atriz e diretora de cinema tenta atrair, aos 53 anos, mais atenção para seus shows e maior possibilidade de vender discos. As últimas, digamos, extravagâncias da cantora no palco aconteceram em Roma e Milão quando exibiu seu bumbum para uma platéia de 55 mil pessoas. Chamou atenção, mas não conseguiu os muitos elogios que esperava; abandonou o playback e está fazendo questão de exibir, além da voz, partes de seu corpo, o que provocou comentários segundo os quais apesar de ser bombada, ela não está mais com os seios em cima e sua cintura, não é a mesma, o que faz com que use vários acessórios. Assessores da cantora garantem que as novas atitudes de Madonna não são planejadas, ou seja, ela decide na hora o que fazer no palco par aproximar-se mais de seu público, mas pelo visto está afastando os fãs cada vez mais. (Eli Halfoun)

Nem Maria Machadão faz Ivete Sangalo cortar a longa cabeleira

Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Para aproximar-se o mais possível da moda de cabelos chanel que dominava os anos 20, na Bahia, a produção de "Gabriela" convocou todo o núcleo feminino da alegre boate Bataclan a cortar os cabelos. Quase todas as "mulheres-dama", aceitaram menos a, digamos, chefe: Ivete Sangalo. A intérprete da personagem Maria Machadão não quis nem conversar sobre a possibilidade de livrar-se de sua longa e bela cabeleira. A solução foi encontrar um penteado que deixasse seus cabelos à altura do pescoço. Ao contrário de Sansão a força de Ivete não está nos cabelos, mas mesmo assim ela acha que o visual de cabelos longos faz parte da imagem de sua careira, embora o que importe mesmo seja a sua voz. (Eli Halfoun)

Jogadora de vôlei Mari Paraíba bate um bolão posando nua

Divulgação/Playboy
por Eli Halfoun
A revista Playboy, que ultimamente tem tido sua venda bastante prejudicada pela internet, pretende bater literalmente um bolão em sua próxima edição: acertou com a jogadora de vôlei Mari Paraíba que será capa e o principal recheio fotográfico da publicação. Aos 25 anos, Mari é considerada a nova musa do vôlei e ganhou maior interesse da Playboy depois que apareceu na revista em uma foto na qual deixava livre seu busto turbinado. Para a nova e ousada sessão de fotos Mari teve o apoio integral de seu namorado, o também jogador de vôlei Riad (joga no RJK) que apoiou totalmente a decisão da namorada. Pelo visto a dupla bate um bolão também fora das quadras. (Eli Halfoun)

Caos no trânsito muda o Rio mais para Rio menos 20

por eli Halfoun
Não há dúvidas de que qualquer que seja o resultado final, a realização da Rio+20 é importantíssima para a sobrevivência e humana e para o Rio, especificamente, que, sem dúvida, usufrui e usufruirá muito com a visita de autoridades de todo o mundo. Será que era preciso transformar a cidade em um caos de trânsito? A emissão de fumaça tóxica liberada nos engarrafamentos não é prejudicial para a saúde e o meio-ambiente? Além do mais, nos últimos dias, a cidade está promovendo em sua população um tique-tique nervoso que é prejudicial em todos os sentidos. Desse jeito talvez seja o caso de mudar o nome Rio+20 para Rio-20. (Eli Halfoun)

A imagem que ficou acima das montanhas

por deBarros
Um pequeno hino a um jovem que deu a todos o seu amor e a  alegria de viver e a força de sua juventude. Viva para sempre Serginho.

O mundo ficou pequeno para ele. Precisava de mais espaço. Suas longas pernas percorriam as estradas tão rápido que os olhos humanos não percebiam. Ah!, os seus braços. Quando os abria a todos abraçava num gesto de carinho e de anjo protetor. Seus olhos sorriam quando os teus olhos fitava e de sua boca ouvia-se o som mais lindo do riso feliz que dela saia. Feliz, te carregava no colo e pelas ruas e estradas te levava cantando canções de amor. Debaixo desses braços que te protegiam e o calor que do seu corpo saia te acalentava e transmitia a confiança que precisava no enfrentamento da vida.
A todos deu seu amor. Nada pedia de volta. Ele era assim. A sua presença contagiava quem estivesse ao seu lado. Alegre, sempre com uma palavra de carinho trazia os indecisos para o seu lado e a eles emprestava a sua coragem empurrando-os para a vida.
“Ah!, tia Laide, preciso vir mais aqui pra te ver e te abraçar.”
Era a sua preocupação e o seu amor para com aqueles que o cercava
A sua coragem caminhava à sua frente abrindo passagem, afastando os obstáculos. Destemido, ia sempre em frente. Acreditava nele como gente  e como força. Vencia sempre.
Esse mundo não comportava mais o seu horizonte. Sua luz brilhava tão intensamente que era demais para o aqui e agora. Sabia que novos espaços imensos estavam à sua espera. Espaços onde toda a sua força e todo o seu amor pudesse ser expressa em canções e gestos de amor.
Ele conseguiu e lhe foi dado o universo para passear as suas esperanças, os seus amores, as suas canções com seus versos de amor, a sua alegria de existir. Hoje nos espaços sem fim, caminhando, correndo, voando através dos cometas e galáxias que coexistem nesse espaço sideral, encontra o seu destino.
Há quem tenha visto, recortado, acima das fileiras das serras que cercam a sua cidade, o seu longo perfil, saltando entre uma montanha e outra, cantando as suas canções que eram ouvidas nas madrugadas de sua cidade, os seus hinos de amor. Obrigado, Serginho, continuaremos a ouvir as suas canções e a sua imagem, além das montanhas, permanecerá por toda a eternidade nos corações daqueles que contigo viveram e conviveram

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Demissão por (in) justa causa...

Revelada a capa polêmica. A foto acima, para a revista Sexy de julho, custou o emprego da modelo Lorena Bueri, eleita a "Gata do Paulistão" como representante do Bragantino. Ao posar para o ensaio em frente ao estádio do Pacaembu, Lorena, que era contratada para participar de eventos e ações ede marketing da Federação Paulista de Futebol, foi demitida pelos cartolas. Na capa da revista, a modelo posa ao lado de Sabrina Torres, que representou o Santos no concursoava as cores do Palmeiras, Priscila Escobar. Em tempo: Lorena já foi contratada pelo programa "Pânico na Band".

Tutti buona gente...

A corrupção no Brasil está associada à maioria dos políticos. É um erro limitar esse universo. A outra ponta da roubalheira são os maus empresários. Desviar recursos públicos é uma diabólica jogada que envolve dois parceiros: o empresário corruptor e o político corrupto. A grande mídia costuma minimizar as ações de uma das pontas do esquema. Com frequência, a polícia se depara com crimes desses grupos de alto nível, como esse golpe de "passageiros piratas" dos jatinhos de luxo de grandes corporações. Pena que a matéria não relacione os nomes dos envolvidos e suas respectivas empresas. Fernandinho Beira-mar perde para a ousadia desses elementos jet set. 
Leia mais, clique AQUI

Comédia dos erros

Erundina está chocada com a foto do Lula cumprimentando o Maluf. Para ela, o problema parece ser a foto. Erundina foi prefeita de SP e em nome da governabilidade se aliou às coligações disponíveis. A foto é o de menos. Difícil é aturar essa alianças, como todas que ocorrem na política brasileira. Em qual país do mundo um partido de oposição, como PSDB ou o DEM, se alia a um partido do governo em eleição regional? As correntes políticas não se aproximam por afinidade ideológica ou programática mas por interesses imediatos, cargos etc. A mídia propagou nos últimos dias o "escândalo" Lula X Maluf. Dá para entender, o fato é de interesse da extrema direita. Assim como dá para entender que a mesma mídia tenha omitido que Maluf é aliado do PSDB (Alkimin) há anos, com direito, segundo a Folha, a controlar a companhia de habitação estadual. Só agora , insatisfeito com o apoio de Maluf a Haddad, o PSDB pensa em tirar do governo de SP os seus, dele, apadrinhados. Não há inocentes nem ingênuos na triste cena política do Brasil. Ao contrário, sobram enganadores.  

Presidente da CBF pode ser afastado da Comitê Local da Copa 2014

por Eli Halfoun
Se depender da Fifa e do governo brasileiro, José Maria Marin, o presidente da CBF, não acumulará o cargo de presidente da Comitê Local da Copa de 201 (ganha mais R$ 50 mil mensais por isso) por muito tempo. Aliás, Marin não está com essa bola toda como substituto de Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol e até desistiu de afastar o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez do posto de diretor de seleções da CBF. O recuo de Marin teria acontecido depois de receber um suposto pedido do ex-presidente Lula para deixar Sanchez em paz. Como diria Zagalo, Marin está tendo de engolir o indigesto Sanchez. (Eli Halfoun)

Depois de “Gabriela” pode ser a vez de “Dancin’Days”

por Eli Halfoun
A boa aceitação do remake de "O Astro" e agora de "Gabriela" injetou mais ânimo nos planos da Globo para apresentar novas versões de antigos sucessos. Depois de "Gabriela" será a vez de "Dancin'Days", sucesso de Gilberto Braga, em 1978, e que também tinha Sonia Braga como destaque. Quem estuda a possibilidade de viabilizar o remake de "Dancin'Days" é o diretor Denis Carvalho. Até agora nenhum nome foi cogitado para o elenco, mas sabe-se que em matéria de trilha sonora é grande a possibilidade de manter como tema principal a canção de Nelson Mota interpretada pelas Frenéticas. Só para lembrar: foi a novela que lançou em 1978 a moda das meias lurex que, aliás, eram de um mau gosto de fazer inveja a qualquer estilista moderno. (Eli Halfoun)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cannes: no festival da publicidade, anúncios de mentirinha

O Brasil costuma trazer de Cannes braçadas de Leões de ouro, prata e bronze. São estatuetas conferidas aos melhores comerciais da temporada. Na verdade, a maioria das peças não chega a ser veiculada e é criada para brilharecos em festivais como esse. Muitas, considerando a mídia brasileira, poderiam até ser vetadas pelo rigoroso Conar. É pura propaganda enganosa. Estardalhaço à parte, o principal troféu de Cannes é fake: é de lata.
Celso Japiassú já escreveu um artigo que ilustra bem essa fantasia que só alimenta o ego da turma. 
Leia o texto que desmascara a fasra. Clique AQUI

“Gabriela” confirma a qualidade de nossas novelas

por Eli Halfoun
Não adianta ser do contra: mesmo aqueles (e não são poucos) que acham que tudo o que a Globo faz é "um lixo" não podem deixar de reconhecer que a emissora é realmente craque em novelas, consideradas as melhores do mundo. O mais recente e inegável padrão de qualidade em novela é "Gabriela" que, já no capítulo especial e inicial, mostrou que será um trabalho quase irrepreensível em direção, texto e atuação do elenco. É claro que algumas falhas (sempre inevitáveis) surgirão, mas mesmo antes que surjam é possível afirmar que serão falhas quase imperceptíveis e que em nada comprometerão a qualidade geral da novela. Não me parece também que caberão comparações com a primeira versão da novela. As duas  são completamente diferentes, mesmo que contem a mesma é ótima história escrita por Jorge Amado: a versão feita agora por Walcyr Carrasco estreou com a maior audiência do horário e pode enfim consolidar um novo horário de novelas na emissora. Apostar (a teimosa aposta foi do diretor Roberto Talma) em Juliana Paes para o papel-título confirma que teremos na história da televisão duas (Sonia Braga e Juliana Paes) Gabrielas inesquecíveis Uma mais bonita do que a outra e autenticamente brasileiras  (Eli Halfoun)

Ibope erra, mas não muda a liderança de audiência na televisão

por Eli Halfoun
Sempre existiu uma declarada falta de credibilidade em torno das pesquisas realizadas e anunciadas pelo Ibope, especialmente nos números ligados a audiência dos programas de televisão. Mesmo assim os resultados anunciados pelo Ibope continuam sendo os mais esperados e os de maior repercussão. A credibilidade do Ibope em relação à televisão diminuiu ainda mais quando se soube que o escritório pesquisador apontou (a partir do último dia 13) erro na medição de audiência em tempo real na TV aberta da Grande São Paulo, o que pode ter prejudicado várias emissoras, mas nem assim alterou a sólida liderança da Globo. O Ibope informa que quando o erro foi descoberto realizou um processo de rechecagem que colocou os verdadeiros números de audiência na posição correta. O público sempre acreditou que como líder de audiência a Globo sempre manipulou os resultados anunciados pelo Ibope. Mesmo que a Globo tivesse realmente esse poder de manipulação da audiência a televisão de um forma geral não sofreria qualquer alteração na verdade (mesmo desacreditada) dos números. Mas chiar é um direito dos perdedores. (Eli Halfoun)

Hay Rio+20? Soy contra...


por JJcomunic
O jornalista Nelson de Sá aborda uma surpreendente onda mundial de oposição à Rio+20. Em artigo para Toda Mídia, ele lista governos e jormais que não querem se envolver no debate que se inicia no Rio de Janeiro. De fato, tanta resistência impulsionada por fatores políticos e econômicos parece demonstrar que em 1992, o mundo ainda queria discutir a questão ambiental, atualmente, nem isso.
Setores da mídia brasileira também remam na contramão.
Ontem, o Jornal da Band exibiu longa reportagem com entrevistados escolhidos a dedo para impôr a tese de que o efeito estufa não existe a não ser na cabeça de eco-fanáticos. Colunistas de extrema-direita atuantes em revistas semanais também debocham das teses ambientalistas e ironizam a Rio+20. Campanhas desse tipo dão a impressão de que empresas jornalísticas montam programas que pregam a preservação do planeta apenas para efeito de marketing externo em parte por motivação econômica ou, principalmente no caso dos seus colunistas, por um até risível emobora pernicioso fanatismo ideológico.
Leia o artigo de Nelson de Sá. Clique AQUI 

Deu no Portal Imprensa: revista condenada

Leia mais. Clique AQUI