sábado, 31 de agosto de 2013

Convento de Santo Antonio: um patrimônio histórico em perigo

Essa nota publicada no Globo de hoje traz uma informação surpreendente. Não faz muito tempo, algumas empresas badalaram na mídia que estavam "recuperando" o Convento de Santo Antonio, no Centro do Rio. Pelo vista, era marketing, queriam aparecer. Pelo jeito, passada a notícia deixaram o projeto inacabado. O Convento que se vire. O problema de contar apenas com iniciativa privada nesses projetos delicados é esse: elas se mandam quando não interessa mais. Sem falar que, normalmente, nem o dinheiro é delas, costuma vir de renúncia fiscal. Ou seja, é dinheiro do contribuinte. Parece marketing de emboscada.

O risco que o Brasil corre

Partidos políticos, todos, incentivam a aproximação da política com a religião. Qualquer religião. É uma ligação perigosa que pode levar o Brasil a ser um república fundamentalista, algo como o sangrento talibã demonstra. A perseguição e a intolerância já fazem parte da realidade de muitos bairros e comunidades. A nota acima foi publicada no Globo de hoje. Vai além: mostra o braço criminoso de certas facções religiosas. 

A privataria eficiente do Maracanã...

O racismo da jornalista Micheline Borges

o racismo da jornalista Michlelini
Na verdade, dispensa legendas. A jornalista Micheline Borges cometeu um crime, claramente. Devia estar na cadeia.
* No Facebook, onde postou a nota racista, a jornalista recebeu dezenas de respostas críticas. Uma delas, do internauta Antonio Sousa, mostrou o que seria seu verdadeiro "perfil". Leia:

"Essa jornalista trabalha na TV Tropical, retransmissora do SBT no RN, de propriedade do senador “rabo de palha” José Agripino, aquele que foi imposto a Natal pela ditadura, na qualidade de prefeito biônico. Diariamente, na TV, ela detona o governo federal e derrete-se em salamaleques quando fala do babão da ditadura ou do filhote dele, deputado Felipe Maia

.

É 

interessante ler esses comentários dessa “moça”. O RN, governado desde 1898 (isso mesmo, 1898) pelas famílias Rosado, Maia, Alves e penduricalhos, tem uma população extremamente doente, obesa e desassistida. Não há médicos na maioria das cidades do interior e nem na periferia de Natal.No posto de saude municipal próximo à minha casa, em Ponta Negra, há apenas um médico que chega ao absurdo de atender 40 pessoas em apenas uma tarde.
É isso!
A bela, elegante e asséptica jornalista(?) da casa grande não se sente bem distante dos seus iguais."

* O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte
divulgou nota de repúdio à "profissional". O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte defende irrestritamente o jornalismo responsável e o exercício livre da profissão. Priorizamos nossa atuação na vigilância constante a toda e qualquer tentativa de cercear o direito de imprensa e de opinião. Todavia, não podemos admitir nenhum tipo de preconceito, muito menos partindo de colegas.

O Sindjorn lamenta a postura equivocada, a falta de zelo e respeito da jornalista Micheline Borges no caso envolvendo as médicas cubanas. Também prestamos nossa solidariedade a estas profissionais, bem como às empregadas domésticas. Todo trabalhador merece respeito, independente da classe.
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais. 

Outro lado -2

Na recepção aos cubanos, em Fortaleza, médicos se comportaram como uma milícia da direita raivosa.  Na rede social, foram condenados pela maioria. Você confia sua saúde a um médico daqueles que participou desse piquete? Mais do que atingir os profissionais do Mais Médicos, que vêm cobrir vagas de brasileiros que preferem a praia, a milícia médica revelou caráter doentio, falta de solidariedade e a violência dos que participaram da agressão.

Outro lado

A explosão de racismo dos médicos que se recusam a ir para o interior e querem bloquear programa social do governo. O Mais Médicos, aliás, segundo pesquisas, é aprovado pela imensa maioria da população que sabe das suas necessidades

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Carta do Flamengo contra a privataria do Maracanã. Filas, desrespeito ao torcedor, péssimo serviço de venda de ingressos. Nem o controle da arrecadação é confiável...

Leia a nota oficial do Flamengo:

 Flamengo, depois da espetacular participação da nação rubro-negra no jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, espera que a Odebrecht tenha se convencido da importância em ter a maior e melhor torcida do mundo no Maracanã. A torcida do Flamengo valoriza o Maracanã. Ela é a alma do estádio e faz dele o mais lindo e vibrante do Brasil. Sem o Flamengo, o novo Maracanã se torna apenas uma arena importante, como outras que já existem. Por esta razão, não se pode admitir que o modelo de administração do Maracanã seja tão prejudicial ao Flamengo. Abaixo, os fatos que aprendemos, fruto de nossa experiência recente:

- No jogo do dia 28/08 contra o Cruzeiro, a renda líquida do clube foi de R$734.000 para uma renda bruta de R$2.200.000. Com esta mesma renda bruta, o Corinthians no Pacaembu teria uma receita líquida de R$1.650.000.

- Esta mesma comparação feita para qualquer outra arena/estádio no Brasil comprovará que no Maracanã o Flamengo trará para seus cofres menos da metade do que seus adversários de outros estados estarão arrecadando.

- Os custos operacionais do Maracanã são de, no mínimo, o dobro de qualquer outro estádio do Brasil, podendo chegar a até 10 vezes o custo de outros estádios capazes de receber também grandes públicos.

- O Maracanã oferece um péssimo serviço tanto na venda de ingressos quanto na operação de acesso, onde as catracas não estão dimensionadas para o alto fluxo de ingresso de torcedores próximo a hora de início da partida.

- Consequência: longas filas, impossibilidade do controle eletrônico do acesso, riscos de evasão de renda, superlotação e descontrole da arrecadação, falta de contagem dos giros de catraca, impossibilidade de saber a relação entre os ingressos vendidos e o número de pessoas que entraram no estádio.

O Flamengo deseja construir uma relação justa e parceira com quem quer que esteja administrando o Maracanã. Uma relação que permita, além de bons resultados financeiros para ambas as partes, a enorme alegria dos 40 milhões de apaixonados torcedores rubro-negros.

É para isto que estamos trabalhando.

Conselho Diretor do Clube de Regatas do Flamengo

Campanha publicitária do jornal digital Ha'áretz, de Israel, provoca polêmica e irrita religiosos. Confira

O Ha'aretz" lançou um site. Até aí, nada demais. Só que na hora de promover a nova mídia, o jornal exagerou na ousadia e bolou uma campanha publicitária que vem fazendo barulho e provocando reações dos setores religiosos de Israel. O filminho mostra um casal trasando.O rapaz, meio desinteressado, diz que ler jornal impresso é tão chato quanto fazer sexo com a namorada de longa data . "É sempre mais do mesmo". E finaliza: "A vida não é tão interessante quanto o site do Ha'áretz". Há controvérsias.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Mais um filho para César em “Amor à Vida”. É a eterna busca da felicidade. Como na vida real

por Eli Halfoun

Entre os muitos elogios feitos para a novela "Avenida Brasil", um dos mais constantes era o de que o autor João Emanuel Carneiro criava uma novela ágil (resolvia uma questão e partia para outra, o que lhe permitia fazer várias novelinhas dentro do mesmo novelão). Os mesmos elogios cabem perfeitamente para Walcyr Carrasco na criação e desenvolvimento de "Amor à Vida". Se em "Avenida" a presença mais marcante era a da vilã Carminha (Adriana Esteves) também é de um vilão o destaque de "Amor" com a intensa presença do personagem Félix (trabalho perfeito de Mateus Solano, que tem em Babara Paz, a Edith, uma bela parceira também com um ótimo desempenho). Como a Carminha de "Avenida" Félix é o destaque maior de "Amor", mesmo que amor não seja exatamente o que ele sente pelas pessoas com exceção da mamãe Pilar (Suzana Vieira). A novela de Walcyr Carrasco pode não ser tão intensa quanto era "Avenida Brasil", mas também tem uma agilidade que surpreende o público a cada capítulo e permite desenvolver várias novelinhas ao mesmo tempo. Assim o autor Walcyr Carrasco se concede a liberdade de criar os movimentos dramáticos e folhetinescos que bem entender mesmo que mesmo que possam parecer exagerados porque a novela é veloz e exagerada no seu todo. Como acontece em novelas "Amor à Vida" também permite mudanças inesperadas e uma imensa possibilidade para especulações. O que se diz agora é que ao contrário do previsto inicialmente César, o personagem de Antonio Fagundes, não morrerá antes do final da trama e pelo contrário será mais uma nova novelinha a partir do momento em que Aline (Vanessa Giácomo), sua secretária-amante revelará que está grávida, o que fará com que ele finamente faça o que deveria ter feito bem antes: separar-se de Pilar, ou seja, abrir mão de um casamento fracassado e infeliz, para buscar a felicidade que é o verdadeiro amor á vida. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Futebol brasileiro não tem grana para segurar seus craques

por Eli Halfoun
A venda de Vitinho do Botafogo do Rio para o CSK da Rússia mostra uma vez mais que nossos clubes estão longe de conseguir manter financeiramente no país os nossos craques. Vitinho é só mais um da leva de jovens craques que o futebol internacional tem tirado (e não é de hoje) do Brasil. Nenhum clube brasileiro (quase todos muito endividados) tem a menor possibilidade de recusar propostas milionárias que não pagam todas as dívidas (as fiscais os clubes nunca querem pagar), mas ajudam um bocado no caixa (caixa 1 e caixa 2). É impossível também um jovem jogador, geralmente vindo de classe mais economicamente sacrificada não se empolgar com a chance de ficar milionário e independente, inclusive para ajudar a família. Mesmo que o Botafogo não quisesse vender, Vitinho estava louco para ser vendido e enfim respirar financeiramente. No Brasil ele teria sim muitas oportunidades (certamente logo estaria no time do Felipão), mas por melhor que fossem as perspectivas nenhuma deslumbrava mais do que a de ficar milionário rapidamente. É impossível saber qual será o destino de Vitinho quando estiver no futebol russo, mas qualquer que seja ele terá tempo e dinheiro para decidir o que de melhor fazer. Agira o melhor realmente era embolsar os milhões aos quais tem direito e iniciar uma nova vida esportiva e material. É isso o que todo jogador quer e sonha. (Eli Halfoun)

“Maridos de aluguel”: uma nova oferta de quebra-galho no mercado de trabalho

por Eli Halfoun

A chamada mão-de-obra especializada (bombeiros hidráulicos, eletricista, pintores e pedreiros) está perdendo espaço no mercado de trabalho. Agora todo marido (e até as esposas) faz questão de aprender a fazer pequenos reparos (trocar carrapetas, instalar tomadas, pintar uma parede e até levantar um muro) para ficarem livres dos altíssimos preços que os profissionais do ramo cobram por um servicinho qualquer.  Além do mais nessa variada era tecnológica é na maioria das vezes muito mais barato comprar uma cafeteira ou um ferro elétrico novo do que mandar consertar o que quebrou: o preço de um novo aparelho é praticamente o mesmo dos praticados pelos profissionais especializados. O resultado é que uma nova categoria de serviço é oferecida em número cada vez maior: são os novos maridos de aluguel, ou seja, profissionais que cobram por hora para realizar os pequenos serviços que os maridos que pagam o aluguel empurram com a barriga para não fazê-los nos finais de semana, dias de pelada, praia e cerveja com os amigos no boteco da esquina. Maridos de aluguel, ou seja, os novos quebra galho, não oferecem a mesma garantia de um profissional dito especializado, mas mesmo assim são cada vez mais requisitados. Em São Paulo e no Rio multiplicam-se ofertas as empresas de maridos de aluguel que já oferecem também serviços para pequenos jantares e até para lavar e passar roupa. Maridos de aluguel são na verdade uma imposição do mercado desde que os profissionais especializados passaram a cobrar por qualquer serviço os olhos da cara. O consumidor abriu o olho e tem preferido acumular pequenos reparos para chamar um marido de aluguel pelo menos de dois em dois meses. Ser marido já é profissão e  não precisa ser exatamente e só o de aluguel. (Eli Halfoun)

“Carrossel” faz uma nova patrulha para reconquistar o fiel público infantil

por Eli Halfoun

O velho ditado costuma dizer que “em time que está ganhando não se mexe”. Não é bem assim: muitas vezes as circunstâncias nos obrigam a fazer mudanças. É o que acontecerá com a novela “Carrossel” no SBT. Maior sucesso da emissora nos últimos anos, a novela reescrita por Íris Abravanel chegou ao fim recentemente, deu o que tinha de dar e praticamente obrigou a emissora a mexer no time que estava vencendo. Sem a novela, Silvio Santos decidiu aproveitar parte da história para produzir um novo seriado. Será o “Patrulha”, a turma de meninos e meninas que, como na novela, mostrará semanalmente novas aventuras. Não é uma nova fórmula: a televisão mundial tem feito isso ao longo de sua história e são muitas as novelas e programas que ganharam continuações em forma de seriados. Não dá para prever se o “Patrulha” reconquistará o público infantil da novela “Carrossel, mas não há dúvidas de que tem tudo para continua fazendo sucesso, especialmente se tiver conteúdo e competência para recuperar o público infantil que consagrou a novela. O público formado por crianças é o mais fiel para qualquer produto e não será muito difícil reconquistar essa fidelidade. Se o “Patrulha” for bom as crianças assistirão, se não for o público infantil muda de canal tranquilamente. Crianças ainda não conseguem mentir quando se trata de suas preferências e não as impostas pelos pais. (Eli Halfoun)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Neymar ainda não é titular do Barcelona mas já estreia comercial do clube para a Qatar Airways

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Viagem ao passado. Viação Cometa comemora 65 anos e restaura ônibus que marcou época

Flecha Azul restaurado. Foto Divulgação

Foto Divulgação





Ônibus americano importado pela Cometa em 1953./ Foto: Reprodução do blog Feabus1
por JJcomunic
Para comemorar os 65 anos da empresa, a Viação Cometa restaurou um ônibus que durante 40 anos, entre 1963 e 2003,  fez a ligação Rio-São Paulo. Trata-se de um modelo Flecha Azul, fabricado pela CMA, que fará 65 viagens pelo país. Durante o tour de aniversário, os passageiros serão recebidos pelos motoristas vestidos com trajes de época. A Cometa, fundada em 1948, modernizou-se e continua em atividade com mais de mil veículos em circulação. Mas a marca está indelevelmente ligada ao estilo de transporte nos dourados anos 50 e 60, e ganhou até uma aura de mito pop, assim como a Panair e o Trem de Prata. Era um tempo em que o atendimento era personalizado, os ônibus tinham banco de legítimo couro vermelho, por exemplo. Em 1953, a Cometa adquiriu 30 ônibus nos Estados Unidos. Eram os GM-Coach considerados os mais modernos da época, com motor de 211 cavalos, carroceria de alumínio, suspensão a ar e ar condicionado. Depois das comemorações, o Flecha Azul, cuja restauração levou um ano de meticuloso trabalho, passará a fazer parte do acervo histórico da Viação Começa.

Os adjetivos que batiam um bolão... Essa onda meio que passou. Era mais coisa dos grande locutores de rádio. Lembra dos apelidos que marcavam os craques?

por Alberto Carvalho
A Copa do Mundo vem aí e o futebol e a gente só fica pensado em futebol. Daí, me veio a ideia de rever os apelidos do craque de bola do passado. Confira a lista, é de memória, quem lembrar de outros pode acrescentar nos comentários deste nosso blog.
Diamante Negro (Leônidas)
Queixada (Ademir, também era O Divino),
Mestre (Zizinho),
Doutor (Rubens-Fla),
Pingo de Ouro (Orlando-Flu),
Enciclopédia (N. Santos-Bot),
Ponte-aérea (Pompéia-goleiro do América),
Baliza(Oswaldo-goleiro do Botafogo),
Folha-Seca (Didi-Bot),
Formiguinha (Zagalo-Bot),
Leão-do-Norte (Vavá-Vaco),
Sarrafo-Humano (Orlando-Vasco),
Possesso (Amarildo-Bot),
Cabecinha-de-Ouro (Baltazar-Cor),
Patada-Atômica (Quarentinha-Bot), 
Capita (Carlos Alberto-Flu),
Canhotinha-de-Ouro (Gerson-Bot),
Pantera (Donizete-Bot).
Gênio-das Pernas Tortas (Garrincha-Bot).
O Príncipe (Danilo)
O Touro Sentado (Fidelis)
O canhão da Vila (Pepe)
O rei da raça (Rondinelli)
O peito de aço (Vavá)
O galinho de Quintino (Zico)


Fúria, Máquina, Carrossel, Laranja Mecânico se referiam a seleções internacionais.

De volta para o passado; falso comercial de carro Mercedes tenta mudar o futuro, atropela o menino Hitler e vira sucesso na rede. Veja o vídeo

"Detecta perigos antes que aconteçam". O novo Mercedes Classe C tem dispositivo inteligente ( o Collision PrevenirAssist) que aciona freios ao antever obstáculos ou riscos. Com base no slogan, estudantes alemães criaram um falso comercial que se transformou em viral na internet.  O filminho mostra uma aldeia do século 19, camponeses trabalham na lavoura, crianças brincam. De repente, um moderno Mercedes Classe C entra no cenário. Um menino cruza a trilha mas antes que seja atropelado, o dispositivo do carro prevê o perigo e freia. O menino escapa e o carro volta a acelerar. Mais adiante, outro menino atravessa a estrada e dessa vez o carro não freia. O menino é atropelado. A mãe grita "Oh, Adolf". E, por um segundo, o rosto de Hitler pisca na tela. Uma placa mostra que a aldeia é Braunau am Inn, na Áustria, terra natal do ditador. O computador de bordo do Mercedes C havia "detectado o perigo futuro" e achou melhor eliminar o bigodudo antes da virada do século. Ironicamente, o carro preferido do Hitler da vida real, o que sobreviveu para arquitetar a tragédia da Segunda Guerra Mundial, era uma (na verdade, uma frota) de limusines Mercedes

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Jornalismo verdade: Repórter faz topless ao entrevistar prefeito

Foi na cidade canadense de Kelowna. A repórter bem dotada Lori Welbourne entrevistava o prefeito sobre o Dia do Topless (25 de agosto). O prefeito balançou, arriscou uma olhada, mas manteve a formalidade na medida do possível.. CLIQUE AQUI

“Esquenta” é o auditório saindo da mesmice com uma Regina Casé perfeita

por Eli Halfoun

Programas musicais de auditório não precisam limitar-se ao entra e sai de cantores. Podem perfeitamente ser criativos em fugir da principal característica que é promover um desfile musical. Prova disso é o "Esquenta" de Regina Casé aos domingos na Globo. Regina é uma das mais criativas profissionais da televisão, principalmente porque está sempre inovando para não cair na mesmice dos chamados programas de auditório, que se consagraram no rádio. Além de excelente atriz faz alguns anos que Regina Case se mostra uma apresentadora da melhor qualidade: é inteligente, animada, carismática, sensível e engraçada o que permite que qualquer que seja a situação conduza o programa com a simplicidade que determina o sucesso de um bom apresentador. Regina é hoje sem dúvida a melhor e a mais versátil.

O "Esquenta" é, principalmente pela presença de Regina, um descontraído encontro dominical de amigos. O desfile musical tem sempre um motivo para acontecer e permite que a cada edição do programa Regina nos surpreenda. O único defeito do programa é o de não citar na maioria das vezes o nome (ou nomes) dos compositores das canções apresentadas. É muito fácil de corrigir. Talvez até fosse uma boa tentar levar (ou exibir sua foto em slide) ao programa a cada domingo, os autores das músicas programadas: seria um perfeito encontro entre os autores das músicas com o intérprete que a transforma em sucesso, além de ser um importante reconhecimento para quem quase sempre trabalha nos bastidores. A presença dos compositores faria mais alegre (e justo) o encontro de amigos. Não tenho dúvidas que esquentaria ainda mais o programa que só quer ser divertido. E é. (Eli Halfoun)

Deu no Blue Bus. "Cansada de ver as pessoas se guiarem por imagens que não refletem a realidade, a personal trainer Mel decidiu mostrar como emagrecer bastante, em apenas 15 minutos"

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Mistério do STF: julgamento do Mensalão Tucano, em Minas Gerais, sai da pauta, ninguém sabe, ninguém viu...

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Bienal do Livro: escritora Agatha Desmond lança, no dia 1º de setembro, "Nos Bastidores de Um Artista", livro sobre vida e obra de Edmundo Rodrigues, que foi Editor de Quadrinhos da Bloch

Reprodução. Clique para ampliar
A escritora Agatha Desmond envia convite para o lançamento do seu livro, "Nos Bastidores de Um Artista", em parceria com Edmundo Rodrigues, falecido em 2012. Edmundo, Editor dos Quadrinhos da Bloch, deixou um grande legado para as Histórias em Quadrinhos no Brasil.

domingo, 25 de agosto de 2013

Fim de domingo, bom momento para ver Van Gogh em movimento, se já não viu...

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Deu na Istoé: A Conta Secreta do Propinoduto Tucano. Milhões de dólares voaram no bico da ave que virou de rapina...


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Flamengo quer construir um novo e decente estádio de futebol

por Eli Halfoun
Um clube da dimensão do Flamengo, ainda o de maior torcida no Brasil, não pode deixar de ter um bom (e grande) estádio de futebol para receber sua apaixonada torcida em casa. Parece que enfim a diretoria do clube convenceu-se disso e investirá imediatamente na construção de um novo estádio ou na modernização e ampliação do estádio da Gávea que mal serve para os treinos. Seis milhões de reais é a quantia que o Fla investirá inicialmente para dar ao clube o estádio que a torcida merece. A primeira sugestão era fazer um investimento de apenas 500 mil reais, que não dariam para absolutamente nada, mas ao concluir que perde dinheiro jogando em outros estádios o Flamengo conclui também que o investimento de 6 milhões de reais (segundo o site do clube o estádio custará, no total, 75 milhões de dólares) é perfeitamente possível até porque o retorno desse dinheiro será praticamente imediato. A torcida garante. (Eli Halfoun)

Um beijo que mostrou como ainda somos preconceituosos

por Eli Halfoun
Opção sexual é preferência e escolha e o que se costuma dizer por aí é que cada pessoa, cada cidadão tem o direito de escolher como quer conduzir e praticar sua sexualidade. Esse parece ser cada vez mais um discurso que como tantos outros fica apenas nas palavras. Bastou o jogador Emerson do Corinthians, postar uma foto na qual aparece beijando um amigo para que o preconceito e não aceitação da escolha sexual de cada um virasse uma discussão sem tamanho e sem media, como se o jogador e seu amigo cozinheiro estivessem cometendo um crime e não e apenas dando uma inocente demonstração de carinho e amizade. Beijar alguém na boca é sem dúvida a maior demonstração de afeto que se pode dar, mas parece que o beijo na boca ainda precisa de digamos regras, como se a regra maior não pudesse ser somente a do carinho. A foto postada por Emerso chocou muitas pessoas, mas no fundo mostrou que mesmo dizendo que aceitamos a respeitamos a opção sexual ainda temos um absurdo preconceito. Emerson é casado (com uma mulher) tem duas filhas e é sabidamente heterossexual assim como o amigo beijado. Nem isso impediu que o jogador recebesse uma saraivada de críticas e ofensas pelo simples fato de protestar contra a homofobia. O fato mostra claramente que ainda estamos muito longe de aceitarmos a opção sexual de quem quer que seja. No fundo somos preconceituosos e ainda vemos o homossexualismo como um pecado. Precisamos aprender a falar menos e a aceitar mais. Com respeito seja por quem for. Na cama e fora dela (Eli Halfoun)

Gilmar, o goleiro-simbolo da Seleção Brasileira

Gilmar abraça o menino Pelé: vibração na conquista da Copa do Mundo de 1958, na Suécia.. Foto: Manchete Esportiva/Reprodução
Gilmar em ação contra a Suécia, em 1958. Nesta imagem também aparece o lateral De Sordi, também da seleção de 58, que morreu ontem no Paraná. Foto Manchete Esportiva/Reprodução
Com o treinador Feola e a Jules Rimet. Foto Manchete Esportiva/Reprodução
A chegada ao Brasil. Foto O Cruzeiro/ Reprodução
por José Esmeraldo Gonçalves
Na segunda metade dos anos 50, dois goleiros disputaram o título de melhores do mundo: Gilmar e Yashin. Jogaram três Copas seguidas. Gilmar foi bicampeão. O russo Yashin brilhou, mas nunca levou a Jules Rimet (seu maior título internacional foi a medalha de ouro para a União Soviética na Olimpíada de Melbourne, em 1956).. Tinham estilos parecidos, eram especialistas em "pontes" memoráveis, elegantes, até "frango" tomavam sem perder a pose.
Depois de um vida dedicada ao futebol, Gilmar morreu neste domingo, aos 83 anos, em um hospital paulista neste agosto de 2013, 55 anos depois de dar ao Brasil sua primeira Copa do Mundo, na Suécia. Ele sofreu um infarto, seguido de uma infecção generalizada.
Gilmar jogou no Corinthians de 1951 a 1961 ou 1962, quando se transferiu para o Santos. Assim como Andrada, o goleiro do Vasco que ficou famosos por tomar o gol 1000 de Pelé, Gilmar também ganhou uma marca na chuteira do rei: o 10 do Santos fez seu histórico primeiro gol como profissional, em 1956, no Parque São Jorge sob as traves daquele que viria a ser seu grande amigo e conselheiro.
E é famosa a foto em que o menino Pelé, chorando, é abraçado pelo parceiro mais velho logo depois da conquista na Suécia.
Gilmar encerrou a carreira aos 40 anos, em 1967. Foi eleito pela revista Paris Match como o maior goleiro de todos os tempos. De fato, o currículo é forte. Entre outros títulos, ganhou duas Copas do Mundo, dois Mundiais pelo Santos, duas Libertadores, cinco estaduais, quatro torneios Rio-São Paulo, cinco Taças Brasil, e a Recopa dos Campeões Mundiais. Só pela Seleção Brasileira, foram 12 títulos.
O goleiro costumava dizer que sua jogada mais importante foi contra a Espanha, em 1962, na Copa do Chile.O Brasil perdia por um a zero e a Espanha jogava em contra-ataques. Cruzamento na área, Puskas sobe com Gilmar. O goleiro corta e cai. A bola sobra para um atacante espanhol, que manda um balaço pro gol vazio. Gilmar consegue levantar-se e toca para a linha de fundo. Puskas não acredita, olha pro céu ou, talvez, pra Cordilheira dos Andes ali perto.. "Os próprios espanhóis justificaram a eliminação naquela jogada", contou ele ao Jornal da Tarde. O resto da história é conhecido. Amarildo, que substituia Pelé, virou o jogo com dois golaços.
E o Brasil seguiu a rota que levaria ao Bicampeonato Mundial e garantiria a Gilmar mais uma Jules Rimet.

Precisamos de médicos brasileiros e estrangeiros. Saúde não tem pátria

por Eli Halfoun
A declaração de um médico brasileiro formado na Argentina e “importado” agora pelo Brasil parece ser a melhor definição da discussão em torno da “importação” de médicos determinada por uma necessária medida provisória. O médico brasileiro que enfim desembarca para trabalhar em seu país disse que é ‘melhor minha mulher ser atendida por um médico de foram do que morrer na fila de um hospital sem médicos. Bingo: isso define perfeitamente a situação: o Brasil pode até ter muitos médicos, mas não tem médicos suficientes que aceitem trabalhar longe dos grandes centros do país. Pesquisas recentes mostram que a população aprova a “importação” provisória de médicos. Só quem não quer os médicos de outros países trabalhando por aqui é a abastada população que pode pagar por um milionário plano de saúde e os próprios médicos que sabem perfeitamente que essa importação de estrangeiros coloca em questão não a competência de nossos médicos, mas sim a incapacidade humana de atender pacientes necessitados e que não podem pagar por tratamentos em consultórios particulares ou em hospitais particulares que sem dúvida funcionam em melhores condições do que os nossos falidos hospitais públicos. Os médicos importados não estão tirando os empregos de ninguém até porque irão atuar em municípios nos quais os médicos brasileiros não se dispuseram a atender pacientes como, aliás, deveriam fazer porque esse é o juramento que prestam quando se formam. Uma questão de saúde está se transformando em uma briga jurídica que como sempre afeta o povão que continua sendo tratado pela medicina como se fosse um pedaço de gaze usada e descartada no lixo. É evidente que os médicos estrangeiros não resolverão o problema de saúde no país, mas sem dúvida poderão melhorar muito situações calamitosas que se repetem onde mais se precisa de médicos, de saúde e de atenta atenção de todos. Medicina não é só para faturar alto em consultórios. Pelo contrário: é para ser exercida em benefício das pessoas. De todas as pessoas. (Eli Halfoun)

sábado, 24 de agosto de 2013

BNDESX em ação...

Deu na Folha

Fotógrafos perdem ação que requeria anulação do leilão do Arquivo Fotográfico que pertenceu à extinta Bloch Editores. Advogados do Sindicato dos Jornalistas entraram com recurso



LEIA A ÍNTEGRA DA SENTENÇA
Estado do Rio de Janeiro
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca da Capital
Cartório da 5ª Vara Empresarial
Av. Erasmo Braga, 115 Lna Central 712CEP: 20020-903 - Centro - Rio de Janeiro - RJ Tel.: 3133 2439 e-mail: cap05vemp@tjrj.jus.br
Processo: 0340514-31.2011.8.19.0001
Classe/Assunto: Petição - Cível - Revogação de Atos Praticados em Prejuízo de Credores e da
Massa
Autor: SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Réu: LUIZ FERNANDO DA FRAGA BARBOSA
Réu: MASSA FALIDA DE BLOCH EDITORES
Administrador Judicial: DRA. LUCIANA TRINDADE PESSOA DA SILVA OAB/RJ 95272
___________________________________________________________
Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. Juiz
Maria da Penha Nobre Mauro
Em 02/08/2013
Sentença
Trata-se de ação ordinária proposta por SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em face de LUIZ FERNANDO DA FRAGA BARBOSA e MASSA FALIDA DE BLOCH EDITORES. Alega o autor, às fls. 02/10, em que pese o acervo fotográfico da BLOCH EDITORES ter sido levado a leilão em 04/05/2010, transferindo sua propriedade para o 1º réu, os direitos autorais dos repórteres fotográficos não poderiam ter sido transferidos para o arrematante, uma vez que não faziam parte do ativo da massa falida. Assevera que a venda do referido acervo fotográfico representou violação ao direito de propriedade intelectual de um conjunto expressivo dos seus representados, repórteres fotográficos da extinta BLOCH EDITORES. Portanto, requer a anulação da arrematação promovida por este juízo em 04/05/2010, tendo em vista o vício de nulidade provocado pela discordância dos titulares dos direitos patrimoniais e morais dos bens que formam o acervo fotográfico em cedê-los para terceiros, obrigando o réu a restituir à Massa Falida o acervo de forma integral, intacta e em plenas condições de uso. Pede a antecipação parcial da tutela, de forma liminar e sem a oitiva do réu, compelindo este a se abster de comercializar as fotografias e seus negativos, e retomar a posse do que porventura já houver cedido a terceiros, mantendo a integralidade do acervo fotográfico nas condições ideais de armazenagem destes bens, mantendo-os a salvo de umidade, claridade e temperatura inadequada, até o transito em julgado desta demanda. Em sendo impossível o cumprimento das obrigações de fazer descritas nos itens anteriores, requer sejam as mesmas convertidas em indenização de perdas e danos em favor dos repórteres fotográficos, em valores a serem fixados pelo juízo. Pugna, ainda, pela condenação dos réus nos ônus da sucumbência. Acompanham a inicial os documentos de fls. 11/143. Decisão às fls. 150, deferindo em parte a liminar, a fim de que o 1º réu se abstenha de vender o acervo fotográfico e zele por sua conservação nas condições ideais de armazenagem, mantendo-o- a salvo de umidade, claridade e temperatura inadequada, até decisão final.
Contestação da 2ª ré às fls. 198/210, sustentando, preliminarmente, a falta de interesse de agir e a inadequação da via eleita. No mérito, assevera que todo o acervo fotográfico em questão seria de titularidade da falida, eis que o trabalho produzido pelo profissional na relação empregatícia é transferido ao empregador em contraprestação de pagamento. Aduz que nenhum dos repórteres, jornalistas, ou sindicalizados e até mesmo o autor, usaram do meio próprio para reivindicar a titularidade do acervo fotográfico e retirá-los da posse do Estado-Juiz. Argumenta que não se pode buscar pela via de uma ação anulatória o reconhecimento de direitos autorais, para fins de se anular leilão. Declara não haver qualquer comprovação nos autos de que tais bens sejam de titularidade do autor, e mesmo se fossem, seu reconhecimento já estaria prescrito. Denuncia hipótese de enriquecimento ilícito da autora. Portanto, requer sejam acolhidas as preliminares para julgar extinto o processo sem resolução do mérito, ou eventualmente, sejam julgados totalmente improcedentes todos os pedidos formulados na inicial. Pugna, ainda, pela condenação da parte autora nos ônus da sucumbência, condenando-a ao pagamento das despesas processuais e honorários de advogado. Acompanham a contestação os documentos de fls. 211/289.
Contestação do 1º réu às fls. 291/296, alegando, preliminarmente, a falta de Interesse de agir. Sustenta a sua boa-fé na arrematação do bem, bem como a ausência de direito do autor. Aduz que, acudindo ao edital de praça, arrematou o respectivo bem, cumprindo com o pagamento devido e realizando a totalidade dos demais atos subsequentes que lhe competia. Assevera que nenhuma responsabilidade pode ser imputada ao 1º réu. Requer seja extinto o presente processo sem resolução do mérito, ou ultrapassada a preliminar, sejam julgados improcedentes os pedidos, condenando-se o autor no pagamento das despesas processuais e nos honorários advocatícios.
Réplica às fls. 307/314.
Despacho às fls. 322, determinando que as partes esclareçam se pretendem produzir outras provas, manifestando os 2º e 1º réus, respectivamente às fls. 332 e 337, pela desnecessidade de apresentação de novas provas, não se manifestando ao autor.
Parecer do Ministério Público às fls. 343/346, opinando pela improcedência dos pedidos iniciais.
O processo encontra-se suficientemente instruído, já tendo o juízo formado o seu convencimento sem vislumbrar necessidade de mandar produzir outras provas, valendo enfatizar que o cerne da controvérsia situa-se fundamentalmente no terreno do direito, impondo-se o imediato julgamento da lide.
Assim relatados, DECIDO:
Cuida-se de ação ordinária proposta por SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em face de LUIZ FERNANDO DA FRAGA BARBOSA e MASSA FALIDA DE BLOCH EDITORES S/A, pretendendo a anulação da arrematação promovida por este juízo, em 04/05/2010, alegando vício de nulidade provocado pela discordância dos titulares dos direitos patrimoniais e morais dos bens que formam o acervo fotográfico em cedê-los para terceiros, para que seja o 1º réu obrigado a restituir à Massa Falida o acervo, de forma integral, intacto e em plenas condições de uso.
Antes de adentrar à análise do mérito, porém, passo a apreciar a preliminar de ausência de interesse de agir, cujo acolhimento se impõe. Com efeito, forçoso reconhecer a falta de interesse de agir do autor, na medida em que o que se busca é a nulidade da arrematação promovida por este juízo em 04/05/2010, o que, conforme disciplina o art. 746 do CPC, deve se dar por meio de embargos de arrematação, e não se utilizando de ação ordinária. Como o autor não propôs ação própria para obter a anulação da arrematação no momento oportuno, conclui-se que a discussão está encerrada pela preclusão temporal, na forma prevista pelo art. 183 do CPC. Além disso, a presente ação anulatória afigura-se juridicamente impossível na medida em que a legislação processual previa outro procedimento para obter-se a tutela judicial aqui almejada.
Impõe-se, pois, a extinção da presente demanda.
O Ministério Público às fls. 343/347, opinou pela improcedência dos pedidos.
Por todo o exposto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, na forma do artigo 267, VI, do CPC. Condeno a autora no pagamento das custas processuais e de honorários advocatícios, os quais fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), na forma prevista pelo art. 20, § 4º, do CPC. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se os autos.
P. R. I.
Intime-se pessoalmente o Ministério Público.
Rio de Janeiro, 02/08/2013.
Maria da Penha Nobre Mauro - Juiz Titular


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rio: a onda (e o negócio) do momento é construir tapumes

A foto acima foi feita agora à tarde. Mostra o Centro Empresarial Mourisco preparado para enfrentar uma manifestação. Estava previsto para o começo da noite um protesto contra a revista Veja, cuja redação carioca funciona no prédio. Às pressas, tão logo as redes sociais anunciaram a convocação do protesto, foi construída uma barreira (a faixa branca) e reforçada a segurança interna. Na parte externa, a PM também aguardava os manifestantes. A propósito da barreira de proteção, vale o comentário ouvido no metrô: o melhor negócio do Rio, atualmente, é montar uma firma para construir tapumes e cobertura de madeira para proteção de janelas e portas de vidro. Dizem até que Eike Batista está abrindo uma empresa X para isso com a esperança de assim sair do sufoco que vive.

Gol contra: Botafogo promove poluição visual

Veja o ilustra passageiro ao passar pela Praia de Botafogo, o horrendo pas-de-deux sem qualquer harmonia feito pelas antenas de celulares e o Pão de Açúicar. É de chorar. Vale dizer que os prédios pertencem ao Botafogo, o clube, que ganhou área pública para fins esportivos. Fins esportivos é o que menos há ali. Parte do prédio, que aliás também é de desastrada arquitetura,  é uma churrascaria, outra um posto de gasolina, e a piscina virou local de escolinhas de natação que cobram mensalidades bem "olímpicas". Nem sei se o Botafogo ainda tem equipe de natação e se compete em campeonatos que não sejam entre condomínios ou turmas de colégios. Apesar de o prédio ser baixo, o clube cedeu a cobertura para um emaranhado de antenas. Será que o Prefeito Eduardo Paes, que em boa hora, baniu outdoors que poluíam muros e paredes da cidade, já deu uma olhadinha nessa geringonça do Botafogo?

Rouanet: a lei da vida fácil (também conhecida como Lei Roubanet)

A Ministra da Cultura, Martha Suplicy ignorou decisão do Conselho do próprio Ministério, que analisa pedidos de captação via Lei Rouanet e liberou quase 3 milhões de reais para desfiles de moda, em Paris, promovidos por um único costureiro a quem ela conhece desde menino. Na prática doa verba pública para interesse privados e sem a contrapartida de coitado do contribuinte poder ao menos assistir o evento a preços camaradas, já qaue o costureiro não vai pagar a passagem do povaréu. Martha alega que o desfile é de alto interesse para o país e que depois dele a moda brasileira vai decolar no mundo. Besteira. O mesmo costureiro já fez cinco desfiles em Paris, pagando do próprio bolso, e o mundo não veio abaixo, a coleção não foi capa de revista, nem esteve no horário nobre da TV. A ministra vibra ao dizer que ele conseguiu "140 mi" seguidores" no You Tube. Ora, muito mais do que isso a mulher pelada que dançou o "quadradinho de oito" conseguiu. A propósito, com tantas prestações de contas não feitas ou captações não fiscalizadas ou, ainda, produtos não realizados apesar das verbas recebidas (há lentas e arrastadas investigações sobre isso), a Lei Rouanet passou a ser conhecida também como Lei Roubanet. 

Enfim uma peça bem feita na sempre chata propaganda eleitoral gratuita

por Eli Halfoun

Jograis são uma das mais antigas (se não mais) formas de fazer teatro. Sempre funcionaram bem porque sem cenários ou outros atrativos que desviem a atenção do espectador praticamente obrigam a platéia a prestar atenção somente ao que os atores dizem no palco (se evidentemente o texto tiver qualidade). Foi a fórmula utilizada (muito bem, por sinal) pelo PMDB em seu mais recente anúncio da propaganda eleitoral que insistem em chamar de gratuita com se não fossemos nós, os eleitores, a pagar a conta.  Independente da credibilidade do PMDB foi sem dúvida o partido que realizou a melhor peça publicitária da atual campanha eleitoral. Ao contrário do que costumam fazer os outros partidos pelo menos dessa vez o PMDB não vendeu nenhum candidato e nem agrediu outros partidos e seus respectivos concorrentes. Foi um trabalho perfeito (com ótimo texto) para uma conscientização coletiva, mesmo que não se possa acreditar em tudo o que o parido diz e disse. Aliás, não se pode acreditar em nenhum até porque nossos partidos transformaram-se faz muito tempo apenas em siglas comerciais que deveriam ter um cifrão na frente. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Insegurança fardada...

por Eli Halfoun
Leio nos jornais que o comando da Policia Militar afastou das ruas um policial nervosinho que atacou a imprensa e transeuntes com uma fúria de gás (poderia ter sido com um revólver). Estou em dúvida se esse é mesmo um castigo ou um benefício: no momento qualquer policial reza para ser afastado das ruas, onde está sendo realmente obrigado a trabalhar mesmo que na maioria das vezes trabalhe muito mal e com total incompetência. A fúria de um soldado não pode ser vista como uma crise individual doentia: ela reflete o comportamento da maioria dos policiais durante as manifestações e também em outras situações as quais a PM esteja envolvida. Ficar fora e longe dos tumultos para realizar trabalhos internos certamente era o que o policial esperava, mas o fato é que demonstra total despreparo com uma absurda fúria, da qual pode ser. A agressão do policial contra profissionais de imprensa que, como ele, estavam nas ruas trabalhando não se justifica de forma alguma. Repórteres e fotógrafos devem ter total liberdade para exercerem seus ofícios, mas pelo visto essa liberdade não interessa muito a um grupo de policiais porque a imprensa os denuncia, fiscaliza e coloca claramente para o povo como estamos mal servidos em termos de segurança. Policiais que agridem histericamente o povo não representam em hipótese alguma qualquer segurança. Pelo contrário: são a insegurança fardada. Nossos pais nos ensinaram que a polícia era para nos proteger. Não podemos mais ensinar isso aos nossos filhos. (Eli Halfoun)

Ameaça de impeachment mancha ainda mais a imagem do governador Sérgio Cabral

por Eli Halfoun
Não vai dar em nada, mas era de se esperar que algum deputado da oposição aproveitasse o momento para pedir o impeachment do governador Serio Cabral no Rio. É o que, segundo o jornal O Dia, está fazendo o deputado Marcelo Freixo: ele protocolou na Assembléia Legislativa, onde Cabral tem maioria, o pedido de impeachment do governador. Ninguém desconhece que ultimamente Cabral tem sido bombardeado com uma saraivada de denúncias que fizeram inclusive, cartazes de “Fora Cabral” estarem presentes em todas as manifestações. É sem dúvida o momento ideal para que qualquer deputado entre no coro popular mesmo sabendo que a aprovação de um impeachment não é tão simples assim. No protocolo que abriu na Assembléia Legislativa do Rio Freixo argumenta que “várias empresas concessionárias de serviços públicos do estado são clientes do escritório de advocacia que tem como sócia Adriana Ancelmo, mulher de Cabral”. Freixo também entrou com um pedido de investigação no Ministério Público alegando que o governador “não poderia ter um parente beneficiado por ações de seu governo”. Parentes são sempre beneficiados (na maioria das vezes por baixo dos panos) em qualquer governo e não acredito que esse argumento seja tão forte até para a ação do Ministério Público.

De qualquer maneira o pedido de impeachment é mais uma cruz para Cabral carregar até o final de seu mandato que não tenho dúvidas não será interrompido com sua expulsão que no fundo é o que significa o impeachment. Parece que está mais do que na hora do governador rever seus atos e rever principalmente sua trajetória política, já que ele agora é sem dúvida o governador mais queimado do país, enfraquecido sim, mas não absolutamente perdido no jogo político que permite incríveis e inacreditáveis reviravoltas. (Eli Halfoun)

É preciso aprender a respeitar a nossa própria casa

por Eli Halfoun
Lembro que há muitos anos, quando fui aos Estados Unidos (Washington) pela primeira e única vez, foi impossível deixar de reparar como por lá as ruas eram (ainda devem ser) limpas. Não havia uma única ponta de cigarro no chão. A limpeza e o comportamento das pessoas fazia qualquer visitante porcalhão constranger-se em jogar um cisco na rua. No carro em que estava acendi um cigarro, joguei a cinza no cinzeiro e ao final não tive coragem de atirar a guimba pela janela como certamente teria feito por aqui. A limpeza das ruas é um problema cultural e por isso mesmo levará um tempo até que nos acostumemos a guardar no bolso ou em sacolinha apropriada o lixo que sem a nova campanha “Lixo Zero” descartaríamos disfarçadamente em um canteiro, uma árvore ou um poste. Não sei se a cidade oferece lixeiras suficientes para que se possa jogar nelas o que geralmente descartamos no chão. No primeiro dia da campanha “Lixo Zero” no centro do Rio foram aplicadas até às 15h30m 98 multas que variam de R$ 157 a 3 mil. Segundo O Globo ninguém protestou ou se recusou a identificar-se para que a multa pudesse ser aplicada – se a multa será realmente paga é outra e confusa história.

É triste saber que para que os cidadãos se comportem civilizadamente em relação a sujeira pública seja necessário mexer em seu bolso que é sem dúvida a única maneira de mobilizar e ensinar as pessoas pelo menos e ainda no Brasil A primeira etapa do “Lixo Zero” será complicada: demorará um tempo até que nos acostumemos a jogar o lixo em seu devido lugar: a lixeira. Talvez agora também seja o fim do amontoado de entulhos nas ruas - entulho descartado por um operário que realiza uma pequena obra em qualquer casa. É certo que durante a obra, por menor que seja o vaso o vaso sanitário trocado, os canos substituídos e outras sujeiras típicas de pequenas obras sejam descartadas nas calçadas como se o lugar pelo qual circulamos seja uma lixeira. O trabalho de conscientização (por enquanto e inevitavelmente com aplicação de multa) apenas começou. Tenho esperança de que com o tempo todas as pessoas fiquem constrangidas de jogar um palito que seja na rua. Como fiquei quando estava na casa dos outros. É preciso aprender a organizar e a respeitar a nossa própria casa. (Eli Halfoun)

Ô lôco, meu! A partir deste momento, mais do que nunca... o Faustão é um mala...

Foto: Divulgação
por Alberto Carvalho 
O programa Domingão do Faustão tem a duração de 2 horas e 45 minutos. Sabe quanto tempo a imagem do gordo aparece no vídeo durante o programa?  Acredite!!! eu marquei no cronômetro (que eu tirei do baú): 1 hora e 35 minutos! Apenas a figura dele na tela inteira, em close ou de corpo inteiro! 
O restante, isto é, 1 hora e 10 minutos, são os convidados, as bailarinas e o comercial.  É muito tempo vendo aquela cara borrachuda, fazendo piadas sem graça e humilhando o pessoal da produção. Sem contar a indelicadeza dele, cortando sempre a palavra dos entrevistados. É mole?

Ainda sobre a frondosa polêmica da "floresta" da atriz Nanda Costa, a jornalista Ruth de Aquino, que foi repórter da Manchete nos anos 70, faz no seu blog uma revelação cabeluda...

                                 

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Comunicado da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores: Pagamento de parte da correção monetária devida aos trabalhadores da empresa

A CEEBE informa que os ex-empregados da extinta Bloch Editores habilitados na Massa Falida, processo de falência número 0105137.03.1999.8.19.0001,com o primeiro nome começado pelas letras A a I, já têm seus pagamentos disponibilizados em qualquer agência do Banco do Brasil. Para receber a referida quitação é necessário informar ao atendente que se trata de pagamento referente ao Mandado Judicial da Bloch Editores e apresentar a Carteira de Identidade e o CPF. A sequência dos pagamentos terá prosseguimento à medida em que forem liberados os Mandados pelo Cartório da Quinta Vara Empresarial, obedecendo ordem alfabética. 

Deu no Globo (coluna de Patricia Kogut): uma esperança para os trabalhadores da extinta TV Manchete. Justiça obriga compradores das concessões da antiga rede a pagar os direitos trabalhistas de ex-funcionário, como previa a transação.

Quando a Rede Manchete foi vendida no fim dos anos 90 (com apoio do governo FHC, o Ministro das Comunicações era Pimenta da Veiga, que participou das negociações), estava previsto que os compradores  - TV Ômega/RedeTV - seriam "sucessores" e se responsabilizariam pelos direitos trabalhistas dos funcionários. Até hoje, milhares de ex-funcionários da extinta TV Manchete (que, na época, não faliu, foi vendida, ao contrário da Bloch Editores cuja Massa Falida vem quitando as indenizações, já que as duas pertenciam ao mesmo grupo mas eram empresas formalmente independentes) não receberam o que a lei lhes garante. Caíram na dramática armadilha de um jogo de empurra, de recursos e apelações judiciais. Por isso, a nota publicada no Globo de hoje abre uma esperança. O apresentador Berto Filho conseguiu ordem judicial que obrigou a RedeTV a pagar suas indenizações. O que vale para um, deve valer para todos. 

São Paulo: MCB promove neste sábado, 24 de agosto, debate aberto ao público sobre fotografia com Arnaldo Pappalardo e convidados


Cerca de 40 obras em exibição na mostra "Tavoletta" no MCB propõem refletir sobre espaço e temporalidade relativos à imagem
Como parte da programação da exposição "Tavoletta", o Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Estado de Cultura, realiza no dia 24 de agosto, sábado às 15h30, debate sobre temas como o espaço e a temporalidade na fotografia. Participam do evento, gratuito e aberto ao público em geral, o autor da mostra, o fotógrafo Arnaldo Pappalardo, o filósofo Nelson Brissac Peixoto, a curadora fotográfica Rosely Nakagawa e o artista plástico Rubens Matuck. Não é necessária inscrição prévia.

A mostra "Tavoletta", em cartaz no MCB até o dia 22 de setembro de 2013, busca discutir de forma lúdica e interativa a fotografia. Dos estudos sobre perspectiva do arquiteto renascentista Filippo Brunelleschi às possibilidades atuais criadas pela tecnologia digital, apresenta registros, em diferentes formatos, de Arnaldo Pappalardo, incluindo vídeos e a instalação de uma câmara escura no jardim do museu, um exemplar interativo que permite o público conhecer o princípio do registro de imagens que deu origem à fotografia analógica e à câmera cinematográfica.
As imagens apresentadas pelo fotógrafo na exposição, em sua maioria foram realizadas em São Paulo mas, no conjunto da mostra, relacionam-se a outras tantas imagens registradas em outros países, como Itália, Chile e América do Norte. "Propondo uma leitura não linear, o conceito que está por trás do conjunto de obras apresentado, aparentemente caótico e fragmentado, pretende propiciar a cada visitante possibilidades próprias de edição e ordenação, criando algo novo e construindo conexões e relações", conclui Pappalardo.
Sobre Arnaldo Pappalardo
Natural de São Paulo, formou-se em arquitetura pela FAU-USP em 1979. Estudou com o artista plástico Carlos Fajardo e com a fotógrafa Claudia Andujar. Recebeu prêmios nacionais e internacionais, realizando mostras individuais e coletivas no Brasil, Europa, Cuba e Estados Unidos. Trabalha profissionalmente há mais de 30 anos como fotógrafo, realizando trabalho pessoal e também fotografia publicitária, editorial, fotografia de arquitetura e de obras de arte, entre outras. Atualmente dedica-se também ao ensino de fotografia, ministrando workshops na periferia de São Paulo e em seu estúdio.
Sobre Nelson Brissac Peixoto
Nelson Brissac é filósofo e professor da PUC-SP (TIDD), trabalhando com questões relativas à arte, ao urbanismo e a indústria. Organiza o projeto Arte/Cidade de intervenções urbanas. Publicou: A sedução da barbárie, Brasiliense, 1982; Cenários em ruínas, Brasiliense, 1987; Paisagens Urbanas, ed. Senac, 1996; Arte/Cidade - Intervenções Urbanas, ed. Senac, 2002, Paisagens Críticas - Robert Smithson: arte, ciência e indústria, ed. Senac / Educ, 2010 e Arte/Cidade Zona Leste, Dardo, Espanha, 2010..
Sobre Rosely Nakagawa
Arquiteta e curadora se dedica a projetos de mostras e livros de fotografia desde 1979. Coordenou a galeria Fotoptica de 1979 a 1986 , a Casa da Fotografia FUJI de 1998 a 2004, as galerias FNAC de 2004 a 2009 e vem organizando mostras de fotografia em diversos Museus e galerias no Brasil , na Pinacoteca do Estado, MASP, MAC, Instituto Moreira Salles, Memorial Dragão do Mar no Ceará, Casa das Onze Janelas em Belém do Pará. No exterior realizou exposições no Guggenheim, PS1 Moma NY, Georges Pompidou, BOZAR Belgica. Tem participado dos Festivais de Arles, Fotograma em Montevideo, Fotoseptiembre Mexico e em festivais no Brasil como o Paraty em Foco, Foto em pauta Tiradentes, entre outros.
Sobre Rubens Matuck
Arquiteto e artista plástico, formou-se no ateliê de alguns artistas como Aldemir Martins, Samsom Flexor, Renina Katz, Otavio Araujo, Jose Van Acker com quem iniciou-se na escultura. É plantador de árvores, semeador, andarilho. Em viagens por todas as regiões do Brasil, faz caderno de desenhos que referenciam seu trabalho de pintura, escultura , desenho e gravura. Com quase 50 livros publicados, tem realizado mostras no Brasil e fora dele, recentemente expondo na Dinamarca, Alemanha, Japão e China, entre outros.
Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo-se tornad referência nacional e internacional nesses temas. Dentre suas inúmeras iniciativas destaca-se o "Prêmio Design Museu da Casa Brasileira", realizado desde 1986, e que comemora este ano sua 27ª edição.
SERVIÇO:
Debate sobre a mostra Tavoletta
Local: Museu da Casa Brasileira

Av. Faria Lima, 2.705 - Jd. Paulistano
Tel.: (11) 3032-3727

Horário de funcionamento: de terça a domingo das 10h às 18h
Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada)
Domingos e feriados - gratuito

Acesso a pessoas com deficiência/ Bicicletário com 20 vagas
Estacionamento pago no local
Visitas orientadas: (11) 3032-2564 / agendamento@mcb.org.br 
Site: www.mcb.org.br
Redes sociais: www.facebook.com/museu.dacasabrasileira / Twitter: @mcb_org

Informações para a imprensa - Museu da Casa Brasileira
Filipe Bezerra - Coordenador de comunicação | comunicacao@mcb.org.br 
Andrea Polimeno - Assist. de comunicação | assistcomunicacao@mcb.org.br
Izabelle Prado - Assistente de comunicação | assist2comunicacao@mcb.org.br

Informações para a imprensa - Secretaria de Estado da Cultura
Giulianna Correia - (11) 2627-8243 | gcorreia@sp.gov.br
Renata Beltrão - (11) 2627-8166 | rmbeltrao@sp.gov.br

Fonte: Secretaria de Estado de Cultura - São Paulo