terça-feira, 18 de março de 2014

O comércio da fé

por Eli Halfoun
E na religião que a maioria da população mundial busca a tábua da salvação e a maior esperança. Historicamente tem sido assim, mas será que continuará sendo no futuro? A interrogação se faz maior quando se toma conhecimento de “religiosos” que deveriam praticar o bem e aumentar a fé e a esperança dos fieis, mas muitos as utilizam que utilizam apenas como uma arma para extorquir e praticar todo tipo de crimes. Em recente reportagem o jornal O Dia do Rio denuncia a participação de pastores e reverendos evangélicos em crumes que vão de exploração financeira à violência sexual infantil.
Evidente que crimes religiosos não acontecem só em algumas igrejas evangélicas, mas é em algumas delas que, segundo a imprensa, está o maior numero de malfeitores que agem em nome de um Deus no qual certamente não acreditam tanto como costumam pregar.

Do jeito que andam as religiões, é provável, muito provável, que um futuro não muito distante a fé na religião passe a ser apenas uma utopia. Como acreditar em tudo o que as religiões preconizam se há quem apenas as utilize para enganar e cometer pecados, pecados mortas. E claro que a culpa não é das religiões, mas sim de quem as utiliza para cometer absurdos. Afinal eles são a voz das religiões, mas felizmente não a voz de Deus. Nesse caso o melhor e que ficassem calados. De preferência atrás das grades. (Eli Halfoun)

3 comentários:

Maria Sidu disse...

Não botem a culpa nos evangélicos apenas, isso é preconceito

Gastão disse...

Não pela religião em si, mas a verdade é que pela facilidade que qualquer um tem de abrir uma igreja evangélica e "formar-se" pastor nesses igrejas as fraudes e o mercantilismo é mais comum mesmo. Tanto que são muitos os casos de pessoas financeiramente enganadas que recorrem à justiça

J.A.Barros disse...

Se percorrer o o interior deste imenso Brasil vai encontrar em pequenas estradas de terra casas, até de pau-a-pique, transformadas em templos evangélicos. Poucos anos depois esse pequenos templos de pau-a-pique se transformaram em grandes templos evangélicos e com grande frequência de novos fiéis que regularmente pagam os seus dízimos aos pastores dessas novas igrejas. Estou apenas relatando o que venho observando nos últimos 20 anos sem nenhuma condenação a esse sistema religioso que envolve milhares de pessoas de pouco conhecimento e carentes de acreditar em alguma coisa que continue continuar a sobreviver nesse mundo de crimes e de caos em que se vive atualmente.