terça-feira, 11 de março de 2014

Renúncia pode retardar o julgamento de Eduardo Azeredo

por Eli Halfoun
Levar vantagem é, como sempre, o único objetivo da renúncia de qualquer político que possa ser julgado por corrupção. Nada de arrependimento ou confissão de culpa: esse foi o motivo que levou o hoje ex-deputado Eduardo Azeredo a renunciar. Na verdade ele quer retardar o processo e uma possível condenação.  Deu certo: agora seus advogados estão convencidos de que por conta da renúncia pedida antes do julgamento do mensalão mineiro ele poderá ser beneficiado pelo prazo, ou seja: é provável que a ação volte para a primeira instância porque ainda está na fase de instrução. Como essa tem sido a jurisprudência do Supremo ara os casos de foro privilegiado Azeredo ganhará mis tempo para ficar livre de uma condenação. Política é sempre um jogo de enganar o eleitorado e como se vê até a Justiça. (Eli Halfoun)

2 comentários:

Wilson disse...

Parece uma grande pizza. E a mídia caladinha. Vale lembrar que Joaquim Barbos foi até 2012 o relator do mensalão mineiro. O processo não andou antes, não andou naquela época e não está andando até hoje. Embora tenha acontecido bem antes, o STF preferiu fazer o famosos julgamento político da ação penal 470 às vésperas das eleições. A grande vergonha para o STF e para a justiça e que o crime do mensalão tucano já está livrando acusados por decurso de prazo, está tudo prescrevendo. E, repido, a mídia partidária fica caladinha.

Bigode disse...

Tudo armação, desde a demora no julgamento que já leva anos. É a prova definitiva de que o STF fez política e não justiça.