quinta-feira, 31 de março de 2016

As fotos perdidas de Woodstock...

Reprodução/Sharedable

Reprodução Sharedable

Reprodução Sharedable



por Niko Bolontrin
Em 1969, celular era ficção, câmeras digitais idem. Mesmo assim, o festival de Woodstock foi um dos eventos mais fotografados, filmados e gravados de todos os tempos. Rendeu documentários, especiais de TV e longa-metragem, álbuns, LPs e milhões de páginas em revistas em todo o planeta. Difícil imaginar que ainda apareçam fotos inéditas dos jovens que invadiram uma fazenda em Bethel, no estado de Nova York entre 15 e 18 de agosto daquele ano. Quase meio-seculo depois, contudo, algum baú de um ex-hippie vem à tona com fotos ditas raras do festival. O Sharedable acaba de compartilhar algumas dessas imagens, segundo o site, jamais divulgadas e recém-aparecidas.

Elle americana se rende a Beyoncé e topa fazer merchandising na capa. Dura vida...



Reprodução Instagram
Houve uma época em que estrelas brigavam por capas de revistas. Isso tende a ficar na memória. Agora, é comum rolar uma negociação, que não envolve necessariamente cachês ou "permutas", mas uma composição de interesses. A cantora Beyoncé abriu espaço na sua pesada agenda para posar para a Elle americana. Por que não unir o útil ao rentável? Foi o que ela fez ao exigir divulgar sua nova linha de de roupas, a Ivy Park. A Elle (edição de abril) topou e produziu duas capas: uma com a marca encoberta; outra com o merchandising explícito. No Brasil, esse limite também já foi ultrapassado há algum tempo: uma 'famosa' posou com o bebê para uma revista de celebridades e a condição para a capa exclusiva foi que ficasse visível na foto a marca de produtos infantis. E assim foi feito. E as estratégias de "branded content" (o uso de conteúdo jornalístico produzido pelas marcas, muitas publicações brasileiras já criaram setores para vender esse tipo de matéria) vão tornar esse recurso cada vez mais comum. E a sobrevivência em jogo. Não está fácil para ninguém.

Claudia Leitte provoca polêmica na web... mais uma

por Clara S. Britto
Claudia Leitte é amada e muitas vezes 'zuada' na rede. Sempre que ela posta alguma coisa no Face, seguidores e haters sacam suas armas. A cantora quis homenagear Salvador, pelos 467 anos da cidade, e fez um post especial. Simples assim. Mas acabou gerando uma discussão na internet.




Parte da audiência implicou com o texto acima. E logo vieram as críticas: não é "nega' mas também não é 'loura', nem 'alemã'. Houve quem a acusasse de tentar se "apropriar" da cultura negra etc. Claudia Leite ainda teve a paciência de explicar:






Alguns internautas defenderam a cantora:






Quanto aos cabelos louros que adotou, ela mesma já postou na mesma página fotos como adolescente, brasileiríssima, sem nada de "alemã". Veja, abaixo.



Reprodução

Mais de dez mil dias de moda em revista: um livro de Giovanni Frasson

Uma das imagens do livro de Giovanni Frasson. Foto de J.R.Durán/Divulgação

por Clara S. Britto
Ex-diretor de moda da Vogue e ex-assistente de criação na revista Moda Brasil, que marcou época e inovou no design nos anos 1980, o paulistano Giovanni Frasson lança o livro "Dez Mil Novecentos e Cinquenta Dias de Moda" (Luste Editores), com entrevistas, relatos que contam a história da própria moda, no Brasil, nos últimos 30 anos e cerca de 616 fotos organizadas por décadas, a partir de 1985. O livro reúne fatos marcantes não apenas da carreira do autor. Estão lá detalhes que mostram a evolução da moda e das publicações especializadas. As primeiras imagens tratadas, a primeira foto que passou pelo às vezes controvertido photoshop, uso de trabalhos de artista plástico em editoriais de moda etc. Sensualidade, comportamento, mudanças, as posturas da mulher ao assumir novos papeis na sociedade também são conceitos que se fundem ao tema principal do livro: a moda na passarela do tempo.

A crise política que já anda sozinha...

 O ATOR DANNY GLOVER GRAVA VÍDEO CONTRA O GOLPE, CLIQUE AQUI


Artistas, entre os quais Beth Carvalho e Letícia Sabatella, apoiam Dilma Rousseff. Intelectuais levam manifesto ao Planalto em defesa da democracia. Foto Roberto Stuckert Filho/PR
Black Blocks protestam contra PT, PSDB e PMDB, no centro do Rio, ontem. Foto Fernando Frazão/AG.Brasil


Além das manifestações que ocorrem hoje, no Brasil, brasileiros residentes no exterior organizam protestos. Em Paris, Nova York, Londres, Lisboa, entre outras capitais, atos públicos denunciarão o golpe em andamento.

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ATOR WAGNER MOURA ESCREVE 
NA FOLHA DE SÃO PAULO



"Pela legalidade"
Wagner Moura

"Ser legalista não é o mesmo que ser governista, ser governista não é o mesmo que ser corrupto. É intelectualmente desonesto dizer que os governistas ou os simplesmente contrários ao impeachment são a favor da corrupção.

Embora me espante o ódio cego por um governo que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país, não nego, em nome dessas conquistas, as evidências de que o PT montou um projeto de poder amparado por um esquema de corrupção. Isso precisa ser investigado de maneira democrática e imparcial.

Tenho feito inúmeras críticas públicas ao governo nos últimos 5 anos. O Brasil vive uma recessão que ameaça todas as conquistas recentes. A economia parou e não há mais dinheiro para bancar, entre outras coisas, as políticas sociais que mudaram a cara do país. Ninguém é mais responsável por esse cenário do que o próprio governo.

O esfacelamento das ideias progressistas, que tradicionalmente gravitam ao redor de um partido de esquerda, é também reflexo da decadência moral do PT, assim como a popularidade crescente de políticos fascistas como Jair Bolsonaro.

É possível que a esquerda pague por isso nas urnas das próximas eleições. Caso aconteça, irei lamentar, mas será democrático. O que está em andamento no Brasil hoje, no entanto, é uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe clássico.

O país vive um Estado policialesco movido por ódio político. Sergio Moro é um juiz que age como promotor. As investigações evidenciam atropelos aos direitos consagrados da privacidade e da presunção de inocência. São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa
controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula.

Você que, como eu, gostaria que a corrupção fosse investigada e políticos corruptos fossem para a cadeia não pode se render a esse vale-tudo típico dos Estados totalitários. Isso é combater um erro com outro.

Em nome da moralidade, barbaridades foram cometidas por governos de direita e de esquerda. A luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em 1964.

Arrepio-me sempre que escuto alguém dizer que precisamos "limpar" o Brasil. A ideia estúpida de que, "limpando" o país de um partido político, a corrupção acabará remete-me a outras faxinas horrendas que aconteceram ao longo da história do mundo. Em comum, o fato de todos os higienizadores se considerarem acima da lei por fazerem parte de uma "nobre cruzada pela moralidade".

Você que, por ser contra a corrupção, quer um país governado por Michel Temer deve saber que o processo de impeachment foi aceito por conta das chamadas pedaladas fiscais, e não pelo escândalo da Petrobras. Um impeachment sem crime de responsabilidade provado contra a presidente é inconstitucional.

O nome de Dilma Rousseff não consta na lista, agora sigilosa, da Odebrecht, ao contrário dos de muitos que querem seu afastamento. Um pedido de impeachment aceito por um político como Eduardo Cunha, que o fez não por dever de consciência, mas por puro revide político, é teatro do absurdo.

O fato de o ministro do STF Gilmar Mendes promover em Lisboa um seminário com lideranças oposicionistas, como os senadores Aécio Neves e José Serra, é, no mínimo, estranho. A foto do juiz Moro com o tucano João Doria em evento empresarial é, no mínimo, inapropriada.

E se você também achar que há algo de tendencioso no reino das investigações, não significa que você necessariamente seja governista, muito menos apoiador de corruptos. Embora a TV não mostre, há muitos fazendo as mesmas perguntas que você."

Memórias da redação (porque hoje é 31 de março): o cinismo como prática e as voltas que o golpe dá

Em 1975, a Fatos & Fotos tinha um conhecido colunista, Adirson de Barros, assumidamente alinhado com o governo e fã do regime. Em duas páginas da revista semanal, ele externava o pensamento dos poderosos de então. Na linha "acredite se quiser", a edição  n° 745 registrava reflexões avulsas na baixa umidade do Planalto Central do país, segundo a revista.

* "Jarbas Passarinho, senador da Arena, Pará, diz que a política estudantil nas universidades não está proibida e, ao contrário,. foi estimulada pela 'revolução', porque o compromisso democrático continua a ser parte do ideário revolucionário".
* "Miguel Reale, eminente jurista, afirma que as soluções institucionais dependerão fundamentalmente das condições objetivas de segurança.  E é precisamente sobre segurança que se discute, antes de mais nada, desde que a política liberalizante do governo e o processo de distensão que a ele se seguiu, revelando os melhores propósitos do presidente geisel, foram aproveitados pela camada contra-revolucionária para revigorar a política de contestação ao regime e de infiltração ideológica em setores vitais da sociedade".

O texto em destaque, acima, foi retirado do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou". O coronel Jarbas Passarinho exercitava seu conhecido cinismo (ele é o autor da famosa frase, que pronunciou ao assinar o AI-5: "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência"). E Miguel Reale, jurista, submetia, com enfoque subalterno aos generais, as "instituições" à "segurança". Miguel Reale é pai de Miguel Reale Jr, que ontem protocolou no Congresso o pedido de impeachment, o gatilho do golpe. O mundo gira, a Lusitana roda. E volta ao ponto de partida.

A capa da Piauí, há dois meses, já dava o logotipo da crise brasileira. Quem refresca a nossa memória é o site Blue Bus.


LEIA NO BLUE BUS

É pirata? Fiesp vai pagar o pato... Artista holandês acusa entidade de plagiar um dos símbolos infláveis do golpe


De golpe, a Fiesp entende. Há dois anos, tornaram-se públicos documentos oficiais que mostravam a ação de industriais paulistas em apoio à repressão durante a ditadura. A entidade promovia coletas de dinheiro para financiar instalações que promoviam sessões de tortura e assassinatos.
O pato de Hoffman quando veio ao Brasil, em 2007.
Reprodução

Segundo o designer holandês, Florentinjn Hoffman, a Fiesp também entende de pirataria.

Ele acusa Federação das Indústrias de plagiar seu pato de borracha criado em 2007 e que já percorreu as principais capitais do mundo, inclusive do Brasil.

Em entrevista à BBC, Hoffman denuncia a violação de direitos autorais.

O jornalismo, e outras atividades, como meros ativos financeiros...

por Flávio Sépia
Sites especializados em jornalismo há muito discutem a crise da mídia. O nó econômico e a busca de identidade diante dos novos meios são temas onipresentes em todos os debates. 

Juntas, as duas crises custaram empregos. 

Muitas dessas discussões apontaram indícios - com base em informações internas até de diretores que foram defenestrados -, de que grandes corporações estavam faturando mais com os seus operadores financeiros do que com a atividade fim. A política de alta dos juros, não por acaso defendida e exaltada por veículos da velha mídia e seus colunistas, tornou rentável às empresas cortar pessoal e liberar caixa para investimentos especulativos no Brasil e no exterior. 

Produzir pra que? 

Os balanços financeiros do setor, que começam a vir a público - e não por vontade dessas empresas mas por exigência da lei - revelam que essa mudança de foco está em vigor. Juros altos constroem a recessão e, ao mesmo tempo, fabricam fortunas. Trata-se de uma política que se exauriu na Europa, por exemplo, que hoje revisa o falso dogma para sair do modo "patinação" ao qual está presa desde 2008. 

Por aqui, o complexo político-especulativo não está feliz com o Conselho Monetário que tirou ligeiramente o pé do acelerador da taxa de juros que pune produtores e favorece traficantes de liquidez. 

Já ouviu falar no plano "Ponte para o Futuro"? Trata-se de uma pinguela para o passado neoliberal proposta pelo provável futuro governo do PMDB. Defende arrocho na Previdência, nas aposentadorias, no salário mínimo, elimina vinculações do orçamento para saúde e educação, retoma a privatização na bacia das almas, lança um rolo compressor sobre os recursos para programas sociais e prega a relativização da legislação trabalhista para fragilizar trabalhadores. Como consequência, a desigualdade social aumentará. Mas quem se preocupa com isso se a engrenagem especulativa vai girar mais rápido?

Não é surpresa, portanto, que grupos de vários setores, hoje beneficiários de taxas de juros astronômicas, conspirem para um golpe que, em seus fundamentos anunciados, tornará seus doces mundos financeiros em paraísos de delícias inenarráveis.

Infelizmente, a imensa maioria da população não terá acesso a esse universo encantado. 

O porteiro vai te barrar. 

E não adianta nem vestir a camisa amarela que você suou nas ruas. 
 

quarta-feira, 30 de março de 2016

Modelo plus size é capa da Maxim. Fotos provocam polêmica

por Clara S. Britto
A modelo Ashley Graham é a garota preferida para capas de revistas em 2016. Ela é uma top plus size, tem corpo e rosto saudáveis, está desbancando modelos anoréxicas e levantando o astral de muitas leitoras digamos mais curvilíneas. Ashley emplacou agora a capa da Maxim. Mas a revista está sendo bombardeada na rede social. Fãs da modelo identificaram photoshop em algumas imagens. Defendem que ela é belíssima a a Maxim não precisaria suavizar algumas curvas como teria feito. O autor do ensaio, o fotógrafo francês Gilles Bensimon nega que tenha feito a modelos perder alguns quilos à base do aplicativo preferido dos diretores de Arte.
Reprodução

Vídeo de Sabrina Sato no chuveiro quebra a web

No ano passado, um suposto vídeo íntimo da Sabrina Sato vazou na web. Causou furor. Depois, viu-se que era uma campanha publicitária. Hoje, mais um vídeo da japa abala a rede. A pergunta que os internautas, agora escolados, fazem é: qual é o produto?
Veja o vídeo, clique AQUI

Brasil vence o pânico

Hulk entrou no segundo tempo. Foto Rafael Ribeiro/CBF
Melhorou. Dessa vez,  a seleção teve apenas três minutos de pânico com o time enlouquecido diante dos ataques paraguaios. Contra o Uruguai foram sete longos minutos.
O que preocupa não é a eliminação e ficar fora da Copa da Rússia. Faltam muitos jogos ainda. E tem a repescagem (onde a Argentina já foi buscar uma vez sua classificação). Não falta qualidade individual, falta é disposição, entrega e calma. É impressionante o apavoramento que o time fica sob pressão. O Brasil deu-se por satisfeito por ter conseguido o empate contra o Paraguai após levar dois gols. Enfim, mostrou alguma garra a poder de recuperação após o quase desastre.

Urgente: "Governo" no exílio vaza em Portugal o top 10 da crise

por Omelete
Funcionário de instituição portuguesa recolheu um papelucho que tinha no rótulo o nome de uma lavanderia de roupas e no verso, manuscrito, uma espécie de roteiro de top 10 do governo logo após o golpe. Suspeita-se que a nota tenha origem em reunião exilados. 


1-  Ex-presidente Lula é preso.
2- Dilma é retirada do cargo.
3 - Michel Temer assume.
4 - PMDB e PSDB brigam por cargos no governo Temer.
5 - Processos contra Eduardo Cunha são arquivados.
6 - Posto Lava-Jato, em Brasília, anuncia sua última fase: o encerramento de atividades.
7 - Para conter manifestações contra o golpe, líderes da CUT, UNE e MST são convidados a se recolher na Ilha de Trindade.
8 - Empreiteiras pedem audiência com o novo presidente. Objetivo é levar apoio e se engajar no projeto de recuperação do Brasil.
9 - Ministério da Educação decreta volta da disciplina "Moral e Cívica" em todos os níveis de ensino e institui a camisa da CBF como novo uniforme escolar nacional.

10 - Chico Buarque é interditado por motivo de Segurança Nacional.



O documento acima parece autêntico segundo o funcionário, embora tenha sido encontrado em uma lata de lixo onde garrafas de bagaceira portuguesa confraternizavam com cachaça brasileira. O funcionário estranhou a denominação de um dos aperitivos. Omelete, seguindo regra ética consolidada pela mídia, não conseguiu comprovar a autenticidade da prova mas publica assim mesmo em nome da liberdade de imprensa. 
Também não se sabe a quem ou a que o grupo brindava.

Federação Nacional dos Jornalistas: Impeachment sem crime é farsa para esconder golpe

(da Fenaj)
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, vem novamente a público alertar para a gravidade do momento político que o País está vivenciando. A iminência de um golpe de Estado travestido de impeachment vai comprometer de maneira grave a ainda frágil democracia brasileira. Por isso, a FENAJ dirige-se à sociedade, em especial aos jornalistas brasileiros, para conclamar todos a defender a democracia, a justiça, o Estado de Direito.

Não se fortalece a democracia desrespeitando-se as regras democráticas. Não se faz justiça com justiçamento. Não se avança em conquistas sociais com desrespeito às garantias individuais previstas no Estado de Direito. Não se supera crise econômica com o acirramento de uma crise política forjada pelos derrotados nas urnas. Não se constitui cidadania com manipulação das informações e linchamentos midiáticos.

A FENAJ reafirma sua posição de defesa das liberdades de expressão e de imprensa e, mais uma vez, condena os veículos de comunicação que, deixando de lado a importante missão de informar a sociedade brasileira, têm assumido claramente o papel de opositores do governo federal e de defensores do golpe. Essa foi a mesma posição de parte da imprensa brasileira no golpe de 1964. Algumas empresas chegaram a pedir desculpas pelo erro cometido, mas voltam a cometê-lo. Certamente, terão de se explicar perante a história.

A democracia exige que as instituições nacionais cumpram o papel que lhes cabe. Portanto, é inadmissível que a imprensa abdique-se de levar informação de qualidade à sociedade, investigando e reportando fatos. A imprensa não pode servir de instrumento político para quem quer que seja e muito menos reproduzir acriticamente versões, vazamentos seletivos e opiniões favoráveis aos propósitos dos golpistas.

Igualmente, para fortalecer a democracia, o Poder Judiciário não pode abrir mão dos princípios da Justiça. O caráter midiático da Operação Lava Jato e os excessos cometidos pelo juiz Sérgio Moro (sempre apoiado por setores da mídia) evidenciam que o Judiciário está sendo utilizado como instrumento do golpe de Estado. O Supremo Tribunal Federal (STF), como instância máxima da Justiça brasileira, deve assumir o papel de salvaguardar a imparcialidade que a Justiça requer. Juízes devem agir como magistrados e não como agentes políticos; devem falar nos autos e não incitar a população contra quem quer que seja.

A FENAJ lembra que um grupo de parlamentares é ator central no golpe em andamento e que, se esse grupo tiver êxito, a democracia brasileira continuará corrompida. Não podemos entregar o país nas mãos de conspiradores ou de políticos denunciados por vários crimes. A sociedade brasileira não pode aceitar a injustiça da condenação da presidente da República por políticos que praticaram e praticam os atos que supostamente a presidente cometera. Não há nenhuma comprovação de crime por parte da Presidenta Dilma e impeachment sem base jurídica, motivado por razões oportunistas e revanchistas, é golpe.

Por isso, a FENAJ conclama os jornalistas e todos os cidadãos brasileiros a resistir e lutar pela democracia, pela Justiça e pela liberdade. Dia 31 todos às ruas para dizer: não aceitaremos golpes!


Fonte: Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ.

domingo, 27 de março de 2016

Pés... por que as religiões adoram esse fetiche?


por Jean-Paul Lagarride
Em todo o mundo, cristãos participam, na Páscoa, do ritual do lava-pés.

Este ano, o Papa Francisco lavou os pés de 12 jovens refugiados de várias religiões. O Papa quebrou a tradição ao incluir mulheres e muçulmanos entre o grupo que participou da cerimônia. .

O lava-pé teria origem em um gesto de Jesus para os seus discípulos pouco antes da sua última refeição. Na época, os apóstolos estavam se vangloriando de suas posições privilegiadas no reino dos céus. Acharam que ficariam em uma espécie de área vip. Jesus quis baixar a bola do orgulho do pessoal e demonstrou, ele mesmo, que a humildade deve superar as ambições. A prática foi assumida por sacerdotes em geral, o que não quer dizer que ambições forma contidas.

Até 1689, monarcas ingleses, pessoalmente, lavavam os pés dos pobres. Depois, desistiram. A Rainha Elizabeth escapou dessa.

O catolicismo herdou a prática do judaísmo. Segundo a jornalista Candida Moss, do Daily Beast, em matéria que comenta o fetiche religioso, lavar os pés era um serviço que os maridos esperavam das esposas. Mais do que uma prática de fé, isso aí já embutia uma esperteza politicamente incorreta nos dias de hoje. Vá um marido religioso botar no Instagram uma foto da esposa cumprindo tal liturgia. Vai ser bombardeado por hates antes que o pé enxugue.

No budismo, os pés são considerados a parte mais suja do corpo e lavá-los é uma das oferendas a Buda. Vale acrescentar que as sandálias de dedo dos monges também propiciam um certo acúmulo de poeira e e detritos em geral. Na Índia, pais da noiva lavam os pés do noivo. Sinal de respeito e, ao mesmo tempos, uma garantia de que a filha terá uma lua-de-mel menos odorizada. Muçulmanos lavam os pés antes de adentrar as mesquitas. Na pintura clássica, muitos artistas mostravam preferência por pés desnudos. Povos pagãos homenageavam Ostera (Deusa da Primavera) que era representada com os pés nus cercada de coelhos que simbolizavam a fertilidade.

Já o Papa Inocêncio III, no Século 12, extrapolou ao exigir que reis e clérigos beijassem seu pé direito.

Ninguém reclamava.

Inocêncio tinha grande influência política na Europa e, principalmente, uma caneta poderosa baseada em um caixa de riquezas idem.

sábado, 26 de março de 2016

Vai pra Cuba! Os Stones foram



Fotos: Reprodução Granma
Foto Ismael Francisco Cuba Debate

Foto Ismael Francisco Cuba Debate

Foto Ismael Francisco Cuba Debate

Foto Ismael Francisco Cuba Debate

Foto Ismael Francisco Cuba Debate
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Japão... Eita paisinho safado... O eterno egoismo de uma política internacional primitiva e o assassinato de baleias como "pesquisa"


por Niko Bolontrin 
Em 2014, por pressão internacional, o Japão cancelou a temporada de caça à baleia após decisão da Corte Internacional de Justiça. 

Agora, em total desprezo pela comunidade internacional, o país retomou, nessa semana, o assassinato em massa de baleias. 

Pretende matar 300 animais e já dizimou 200 fêmeas grávidas. E isso invadindo os refúgios da Antártica. 

A alegação é, além de bandida, hipócrita: o Japão alega que vai à caça movido por "propósitos científicos". 

Ô paisinho primitivo disfarçado de civilizado. 

Historicamente, a diplomacia japonesa é critica pelos diplomatas pelo foco egoísta e autocentrado. Não estão nem aí para a meio ambiente fora das suas fronteiras. Às vezes, nem dentro. Veja-se o caso do vazamento radioativo da usina de Fukushima que continua envenenando o Pacífico.

Seleção Brasileira: sete minutos de puro pânico

No esperado duelo Neymar contra Suárez, deu o uruguaio, que marcou um gol e ajudou a arrancar um empate. Foto Rafael Ribeiro/CBF
por Onotonio Baldruegas
O jogo parecia sob controle: 2 x 0, com o Uruguai ameaçando relativamente pouco o gol do Brasil. Mas os torcedores já aprenderam a duras penas que nada disso é garantia de maré mansa. A bola virou. Já no começo do segundo tempo, a seleção brasileira parecia fora da tomada.

Mas o pior estava por vir, e não foi apena o empate, o frustrante resultado final. Foram os sete minutos de pânico após o gol marcado por Cavani.

Relembrando versos de Chico Buarque (mesmo correndo o risco de ser apedrejado pela SS das ruas),  "e do amor gritou-se o escândalo / Do medo criou-se o trágico /
No rosto pintou-se o pálido / E não rolou uma lágrima / Nem uma lástima / Pra socorrer...

"Meus amigos", como diria Nelson Rodrigues, "eu ví o pânico de chuteiras".

Durante intermináveis minutos, a seleção perdeu a linha, bateu cabeças, foi envolvida pela Celeste e recebeu cartões amarelos ( Neymar e David Luís do próximo jogo, contra o Paraguai, em Assunção). Muitos devem ter conferido o placar, no alto da imagem da TV, para ver se por acaso marcava #seteaum. Aquelas camisas amarelas descontroladas remeteram ao pesadelo da última Copa. Tá bom, a hastag é exagerada. Não houve um prejuízo daqueles, ao contrário, o Brasil saiu no lucro com o empate. O Uruguai esteve bem perto de marcar o terceiro gol graças a um inacreditável toque de cabeça de David Luis para Suárez. O jogo chegou ao fim com o Brasil olhando mais o relógio do que a bola.

A seleção abusou tanto da troca de passes pro lado que vale lembrar uma observação João Saldanha: se a trave fosse na lateral do campo, o Brasil tinha goleado. Saldanha dizia isso nos anos 80, uma década em que o Brasil não chegou a uma final de Copa (nos 50 foi vice e campeão, nos 60 bi, nos 70 tri, nos 90 campeão e vice, nos 00, campeão). Nos anos 30, o melhor resultado foi um terceiro lugar em 1938).

A maioria dos jornalistas esportivos diz que a seleção é dependente de Neymar. Pode ser. Mas se for, é melhor Dunga inverter os eletrodos. Até aqui, ele pensa no time com Neymar e improvisa quando Neymar se ausenta. Melhor fazer o contrário: montar um time sem Neymar e encaixar o jogador quando este não estiver suspenso, machucado ou não liberado pelo Barcelona. Vai fazer mais sentido.

Por volta dos 40 min do segundo tempo, a câmera enquadrou Suárez, em close. O uruguaio, que correu o tempo todo, estava ofegante, parecia até muito cansado. Em seguida, entrou Neymar no foco da TV. Talvez seja coincidência, mas o brasileiro parecia respirar com a serenidade de um monge budista. Vai ver estava com a consciência do dever cumprido e  já resignado por não precisar ir ao Paraguai. O que não o impediu de, ao fim do jogo, tentar tirar satisfações com o adversário
Para cobrir as ausências de Neymar, Dunga convocou Gabriel, do Santos, e o zagueiro Felipe, do Corinthians.

De imprevisto em imprevisto, ele vai acabar seguindo linhas tortas que podem levar a um melhor caminho.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Algo estranho no ar... É um avião? Um Ovni? É o Lula fugindo pra Itália?

por José Esmeraldo Gonçalves 
A Veja desse fim de semana revela o "plano de fuga" de Lula.  O autor da reportagem é o repórter Robson Bonin.

Ou muito me engano ou essa matéria é uma bomba jornalística. Fuga? E envolvendo um ex-presidente?

Caraca, essa matéria é a mãe de todas as bombas.

Bonin deveria pensar: "Esse é o meu Watergate!".

Considerando que o autor deve ser um repórter honrado (sem referência ao clássico "Brutus é um homem honrado"), estamos nós, os leitores, loucos para saber o desfecho desse petardo jornalístico.

Todos, rigorosamente todos, os jornalistas investigativos sonham com uma pauta dessas. Seria o caso até de não publicá-la de uma maneira apressada e trabalhar mais um pouco, levantar as informações, checar as fontes, cruzar pistas e correr pro abraço. Isso aí é o beabá do jornalismo que não deve se confundir com ação político-partidária. Nem mesmo quando as demissões, os cortes de custos, as reformulações das redações ameaçam tantos profissionais, especialmente aqueles que não são de cama e mesa dos patrões.

A matéria do Bonin tem tudo para ser um marco no jornalismo brasileiro. Só não ganha o Pulitzer, agora, de cara, porque parece viciada em offs. É quimicamente dependente de fontes não identificadas.

Vou explicar pro Bonin. Senta aí e anota, Bonin. Off é uma instituição do jornalismo honesto. Serve para levantar pistas, indicar rumos. Mas essas pistas e rumos deverão ser checados em várias outras fontes não comprometidas com interesses diretos em eventuais denúncias. São apoios para uma reportagem que obedeça a parâmetros éticos. São os afluentes não o rio. Busque o rio, Bonin. Se não fizer isso, o jornalista será apenas um "cavalo" para transporte de vontades escusas. Corre o risco de se transformar em um serviçal de poderosos. Entendeu, Bonin?

Bons jornalistas costumam ficar atentos a essas armadilhas. Você não deve correr o risco de parecer um carregador de interesses. Os leitores honrados acreditam que um repórter honrado tem provas honradas do que apurou.

E você não vai decepcioná-los, estou certo. Você emplacou uma capa, Bonin! Deve ter marcado pontos com o patrão. Recebeu tapinha nas costas ao sair exausto do fechamento. Faça valer a oportunidade, Bonin. Você já foi o autor de uma capa histórica a dois dias da eleição presidencial de 2014. Conseguiu vincular Dilma à corrupção. A própria matéria admitia que não tinhas provas, Mas isso foi um detalhe. Paciência. Não deu certo. Se a reportagem se baseasse em fatos, Dilma não teria tomado posse, o Brasil não estaria tão tenso e você estaria curtindo o feriadão e não correndo atrás desses planos de fuga do Lula.

Não desista, Bonin. O Brasil aguarda a suíte da sua matéria. Nomes, provas, documentos, testemunhas. Essa é a bomba jornalística da temporada. Isso é coisa premiada, coisa fina, vai pros anais da ABI, Bonin!

Vá pra cima. Não deixe dúvidas, Bonin.

O leitor acredita em você, Bonin. Dessa vez você vai mostrar com se faz uma reportagem.

É o mínimo que o leitor espera, Bonin.

Você não vai decepcioná-lo, Bonin.

Se não rolar esse padrão, você estará avacalhando com a profissão.

Viu isso ? Em 1967, conservadores assustados percorriam São Francisco, de ônibus, para tentar entender o movimento hippie. Quase 50 anos depois, o tour ainda existe. Mas agora é para quem quer reviver a experiência flower power...

1967: visita guiada ao mundo hippie... na segurança de um ônibus. Foto Art Frisch/Reprodução

Hippies no habitat. O look ainda lembrava o dos beatniks. Flores e batas apareceria pouco depois. Foto Art Frisch/Reprodução

Americanos conservadores tentando entender os hippies.Foto Art Frisch/Reprodução

O tour ainda existe. Hoje, reverencia a rebeldia. Reprodução/The Magic Bus

Turistas vivem hoje a experiência flower power. Reprodução/The Magic Bus
por Ed Sá
O site Dangerous Mind faz uma viagem iconográfica a São Francisco, entre janeiro e abril de 1967. Em clima de paz e música, a cidade estava às vésperas do "Verão do Amor".

Eram lançados os primeiros álbuns do Jefferson Airplane, do Grateful Dead, do The Doors. Mas a canção que fez sucesso na primavera de 1967 era mais "comercial" e ultra light: "San Francisco", de Scott McKenzie. Os jovens despertavam a curiosidade e ao mesmo tempo assustavam os conservadores americanos.

Os Estados Unidos viviam dias de assassinatos políticos, repressão a movimentos estudantis, a resistência violenta dos racistas e a escalada da Guerra do Vietnã.

Mas o que estava acontecendo em São Francisco, que parecia fora desse caldeirão? Só indo lá para ver.

Para isso, havia tours de ônibus oferecidos a uma perplexa fatia de conservadores para ver de perto points tomados pelos jovens. Eram pessoas comuns observando hippies. O programa turístico também recebeu críticas e foi comparado, com um certo exagero, a uma visita a um zoológico humano.

O DM observa que os jovens, na época, se vestiam mais ou menos como os de hoje. Batas floridas ainda não estavam muito em voga e só ganharam definitivamente as ruas dali a alguns meses, no auge do "Verão do Amor". Uma" turista" mais velha achou que os hippies não diferiam muito dos beatniks da sua geração. Pelo menos na aparência.

Se você for, hoje, a São Francisco, ainda pode viver essa experiência vintage. Agências de turismo oferecem o mesmo roteiro, que cruza a icônica Haight-Ashbury. E um experiência concorrida.

Não são poucos os que querem conhecer aquele mundo perdido de paz e amor.

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E OUÇA A CANÇÃO-CHICLETE DE SCOTT McKENZIE, "SAN FRANCISCO", LANÇADA NA PRIMAVERA DE 1967, POUCO ANTES DO "VERÃO DO AMOR". 
O CLIPE MOSTRA CENAS DO UNIVERSO HIPPIE.  CLIQUE AQUI

Tem que respeitar. Torcedoras criticam capa do Lance... estádio também é das mulheres.

por Clara S. Britto
No tempo em que futebol era território masculino, capas como essa não virariam polêmica. Mas as mulheres agora ocupam as arquibancadas. Elas nem reclamam da onda de belas musas que promovem muitos times e jogos. Mas as torcedoras que esperavam o Corinthians na capa após a vitória sobre o São Bernardo se decepcionaram. Em vez de um lance do jogo, como diz o nome da publicação, a capa foi da musa do time do ABC paulista. As meninas protestaram na rede social.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Cruyff, a lenda laranja


por José Esmeraldo Gonçalves
Em 1973, o Ajax ganhou pela terceira vez seguida a Liga dos Campeões da UEFA. Alguns
jornalistas europeus ficaram impressionados com a mobilidade do time holandês.

No Brasil, que ainda estava no embalo do Tri e da extraordinária seleção que atropelou os adversários na Copa de 1970, a repercussão da final da Liga dos Campeões foi quase zero.

Ajax ? A TV não exibia os jogos do Ajax como hoje faz com o Barcelona de Messi, Neymar e Suarez.

Na verdade, o Ajax já vencera alguns campeonatos holandeses, sob o comando do treinador Rinus Michels, mostrando em campo uma geração de craques que despontava e jogava sem posição fixa. Mais do que isso, os jogadores faziam um rodízio em meio a trocas de passes e movimentação permanente, sem bola ou com bola pra frente. Os passes laterais acionavam um jogador melhor colocado ou eram usados como recurso para evitar a perda da bola. O jogo era verticalizado, sempre objetivando o gol. Habilidade, precisão e dribles (também em direção à grande área, de preferência) completavam a engrenagem.

Aqui nos trópicos, os meninos de Rinus Michels não tiravam o sono dos treinadores.

Nem mesmo durante as eliminatórias para a Copa de 1974, quando a seleção holandesa adotou o estilo e os craques do Ajax e classificou-se invicta (fez 24 gols e sofreu dois), Zagalo, então treinador da seleção brasileira, sequer desconfiou que em algum lugar havia uma Laranja Mecânica lubrificando o mecanismo.

O Brasil descobriu  Jansen, Neeskens, Van Hanegem, Rensenbrink, Rep e Cruyff na Copa de 1974, na Alemanha, quando já não havia muito mais o que fazer. A Holanda estreou naquela Copa contra o Uruguai. Ganhou com dois gols de Rep. Não goleou porque a Celeste tinha no gol o competente Mazurkeviski. O uruguaio Pedro Rocha, que jogou no São Paulo, contou em entrevista, certa vez, que por duas vezes na vida pensou em chamar "mamãe". Uma, quando estreou, aos 17 anos, em um jogo no Estádio Centenário, logo no clássico Penarol x Nacional. A outra, ao enfrentar a Holanda, na Alemanha. "Quando peguei a bola pela primeira vez, quatro jogadores vieram em cima de mim e me desarmaram. Não entendi nada. Na segunda vez, a cena se repetiu. E foi assim o jogo inteiro. Ali eu quis chamar minha mãe".  E olha que Pedro Rocha não era de chamar "mamãe" à toa.

VEJA UM VÍDEO DE BRASIL X HOLANDA, CLIQUE AQUI

O Brasil foi eliminado pela Holanda, com gols de Cruyff e Neeskens. Nem se juntassem, naquele dia, todas as mães dos jogadores e do treinador brasileiro, sem ofensas, a seleção tricampeã conseguiria desplugar o Carrossel Holandês (nome, registre-se, dado pelo saudoso jornalista Aparício Pires, que trabalhou no Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, O Globo e Última Hora. Aparício também criou o apelido de Roberto Dinamite, a partir de uma manchete no Jornal dos Sports. Ele teve uma passagem pela Fatos & Fotos, em 1975-1976, onde foi um mestre para os jovens repórteres da época).

O regente daquela orquestra laranja, Johan Cruyff, morreu hoje, aos 68 anos, após lutar contra um câncer no pulmão.

A seleção holandesa encantou o mundo mas, como se sabe, não foi campeã em 1974.

A Alemanha, tal como em 1954, quando derrotou outro escrete lendário, o da Hungria de Puskas, tirou o título do Carrossel de Cruyff.

Mas não lhe tirou a lenda.



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