terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A rede social como ela é...

por O.V. Pochê
* A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, nasceu na Eslovênia, no Leste Europeu. a menos de mil quilômetros da Transilvânia, que fica a dez horas de carro ou quatro dias de carruagem. Só isso explica a decoração que Melanija Knav, nome original da mulher de Trump, bolou o Natal da Casa Branca. As redes sociais se divertiram. Houve quem comparasse o corredor da Casa Branca aos castelos tenebrosos de Harry Potter; alguém perguntou se Drácula já havia sido convidado; se haveria homenagem a Charles Manson; se ia rolar uma encenação de "Macbeth” com os assassinatos e bruxas da peça de Shakespeare etc.

* Piadinha Cadeia Velha postada e digitada em Botafogo: "Para o Gilmar Mendes, o Barata sai caro - e vice-versa".

Reprodução Facebook
* A proprietária de uma casa, em Macapá, reformou a calçada e se preocupou com a acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Mérito dela? Será? Mais ou menos: a dona instalou um piso tátil para orientar os transeuntes, só que a linha leva direto a um desnível da calçada e, consequentemente, a um tombo espetacular da pessoa com deficiência visual ou baixa visão que seguir a sinalização. Um internauta comentou que  Macapá é a primeira cidade do mundo a oferecer pista para a prática de corrida de parkout para cegos. A proprietária foi notificada e botou a culpa no pedreiro.

* A defesa de Marcelo Odebrecht prepara o jatinho para o empresário sair da prisão em Curitiba, no dia 19 de dezembro, a tempo de passar o Natal em Salvador, onde começará a cumprir prisão domiciliar. Odebrecht vai se juntar ao bloco dos empresários que deixam para trás o sufoco maior da Lava Jato.. Condenado há 10 anos, o dono da construtora usará tornozeleira nos próximos dois anos e meio e não poderá sair de sua mansão; nos dois anos e meio seguintes, poderá sair de casa durante o dia para prestar serviços à comunidade; finalmente, após essa etapa, cumprirá o resto da pena em regime aberto. Foi bom pra você?

A dura missão do repórter-setorista de Kim Jong Un. Foto KCNA
* Para a maioria dos jornalistas brasileiros - a turma do andar de baixo, no caso - não está fácil levar a vida e pagar as contas. Mas, se servir de alívio, há veículos e "editorias" mais difíceis de encarar. Trabalhar como setorista de Kim Jong Un, por exemplo. Por maior que seja o sufoco, você não gostaria de estar no lugar do repórter da agência oficial da Coréia do Norte encarregado de acompanhar a agenda do "homem-foguete", como Trump o chama. Na foto, Kim Jong Un visita uma fábrica de caminhões. De bloquinho na mão, no modo analógico, o repórter anota tudo e mais alguma coisa. Tem rugas de tensão no rosto e tenta não perder uma frase do seu líder.
E se errar uma palavra? Na mídia da Coréia do Norte não existe a seção Erramos. Nem correção. Só corretivo.

* Perdeu, playboy. O britânico James Howell estava feliz investindo em bitcoins. Com a tremenda valorização da moeda virtual nos últimos meses, ele ficou milionário. Seus 7.500 bitcoins estavam registrados em um HD. Uma noite,não se sabe se após dar uma passadinha no pub da esquina, Howell jogou fora o HD. Estima-se que os seus bitcoins, em valores atuais, estejam cotados em cerca de 100 milhões de dólares, uma espetacular valorização em cima dos 750 mil dólares que investiu.
O investidor agora está se virando para conseguir das autoridades permissão para escavar um aterro sanitário onde o caminhão que levou seu lixo depositou o HD.

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