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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Fotomemória da Rua do Russell


Sobre o post acima (de Celso Arnaldo compartilhado por José Carlos Jesus), confira a escalação da foto em uma tarde qualquer perdida no tempo na sede da Revista Manchete. 
Da esq. para a dir: Hélio Carneiro, d.Bella, dr. Haroldo Jacques, Adolpho Bloch, Carlos Heitor Cony, Roberto Muggiati, Janir de Holanda, Pedro Jacques Kapeller, Claudia Richer, Roberto Barreira, Lena Muggiati e Tarlis Batista. Sentados: Vera Mendonça, Marilda Varejão, Celso Arnaldo Araújo, Ateneia Feijó, José Esmeraldo Gonçalves, Lincoln Martins, Silvia Leal e Silvia de Castro. 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Frans Krajcberg: lembranças de um artista nas paredes da memória...

Frans Krajcberg, janeiro, 2016.
Foto de Tatiana Zeviche/
Setur/BA
“ Se eu grito na rua me colocam em um hospital de louco. 
A única coisa que posso fazer é exprimir a minha revolta com o minha arte.” (F.K)

O escultor e pintor Frans Krajcberg morreu ontem, no Rio, aos 96 anos. Nascido na Polônia, o judeu Kracjberg lutou na Segunda Guerra Mundial como oficial do exército do seu país e, depois da invasão nazista, ingressou em uma divisão de soldados poloneses formada no exílio, na União Soviética.

Sua família foi devastada no Holocausto.

Quando a guerra acabou, Krajcberg foi para a Alemanha e matriculou-se na Academia de Belas Artes de Stuttgart. Em 1948, emigrou para o Brasil com uma passagem de 3ª classe paga por Marc Chagall. Menos de dez anos depois, naturalizou-se brasileiro e passou a construir uma obra que reflete a natureza ameaçada do país que o adotou.

Foto reproduzida do livro Museu Manchete

Quem trabalhou na Manchete acostumou-se a passar diante de um dos seus "gritos" ao cruzar, diariamente, o grande hall do prédio 804, na Rua do Russell. O painel "Relevo em Branco", que recriava raízes contorcidas em alto e baixo relevo a romper do concreto, se sobressaia na parede à direita da entrada principal.

E o Museu Manchete, instalado no foyer do Teatro Adolpho Bloch, exibia quadros de Krajcberg como parte da Coleção Manchete de Arte Moderna Brasileira. O curador do Museu Manchete era o competente Zé do Mato (José Alves), assessor e um dos grandes amigos do escultor, a quem conheceu em 1960, em Minas Gerais, quando Krajcberg passou uns tempos em uma caverna no Pico de Cata Branca, região de mineração de Itabirito. "Tinha 17 anos quando conheci o Frans e comecei a trabalhar como seu ajudante. Ele morava numa caverna, pois queria fugir dos homens. Parecia um animal machucado. Ali, ele fez as primeiras gravuras na pedra e esculturas”, contou Zé do Matto à Casa Cláudia.

Para Adolpho Bloch, Zé do Mato era o consultor indispensável na aquisição de obras empreendida pela extinta empresa na ampliação do acervo do Museu Manchete. A ele deveu-se a presença destacada de Krajcberg na valiosa e hoje desfeita coleção.

Vegetação, 1957. Reprodução do livro Museu Manchete
Abstração, 1957. Reprodução do livro Museu Manchete

Borboletas, 1957. Reprodução do livro Museu Manchete
Krajcberg partiu provavelmente sem saber do destino dessas obras. A escultura que ficava no hall da sede foi desmontada após a falência da Bloch Editores e levada por um credor - o Banco Rural. A peça estaria ainda sob pendência judicial. Quando aos quadros de Krajcberg e as demais obras da Coleção Manchete, 17 anos após o fim do grupo de comunicação, permaneceriam armazenadas em um depósito, sob custódia da Massa Falida da Bloch, enquanto aguardam a Justiça marcar a data de um leilão.

Mais fácil do que rever essas obras retidas é encontrar na internet um documentário sobre Frans Krajcberg exibido pela Rede Manchete em 1987. 

Um ano antes, o cineasta Walter Moreira Salles Júnior acompanhou o artista a Juruena, no Mato Grosso, e da expedição resultou o documentário "Krajcberg – o Poeta dos Vestígios", produzido pela Rede Manchete, dirigido por Walter, com roteiro de João Moreira Salles 

O artista vivia em seu sítio Natura em Nova Viçosa, no sul da Bahia. 


Ali fica o Museu Frans Krajcberg.

Obra de Krajcberg em Nova viçosa. Foto de Tatiana Zeviche/Setur

Foto de Tatiana Zeviche/Setur
À entrada da cidade, uma placa permanecerá anunciando: “O artista sem fronteira, para nosso orgulho, vive aqui”.

ATUALIZAÇÃO/CORREÇÃO - José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, esclarece: A obra "Relevo em Branco", que ficava no hall da sede da Manchete, estaria inicialmente entre as obras cedidas pela Bloch ao Banco Rural como parte de negociação de dívida realizada antes da falência da empresa. Contudo, outras obras foram entregues e a cessão de "Relevo em Branco", especificamente, não se concretizou ao final daquela negociação. Essa obra de Krajcberg pertence atualmente à Massa Falida da Bloch e não ao Banco Rural como equivocadamente o post acima registra. Como centenas de outras peças, o painel "Relevo em Branco" aguarda decisão da Justiça em relação a pendências entre o  espólio de Adolpho Bloch e a Massa Falida da Bloch e a posterior realização de leilão destinado a levantar recursos para pagamento de indenizações trabalhistas e correção monetária dos valores devidos aos trabalhadores da extinta Bloch. José Carlos ressalta que os ex-empregados permanecem confiantes nas decisões corretas da 5ª Vara Empresarial, que tem à frente a Exma. Juíza Maria da Penha Nobre Mauro. 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Biblioteca Nacional Digital ultrapassa o número de 1.500.000 documentos com acesso via internet. Mas falta um acervo nesse banco de dados


Com frequência, jornalistas que passaram pela Bloch recebem pedidos de informações sobre o arquivo de fotos que pertenceu à Manchete e demais revistas da extinta editora. Os apelos vêm de pesquisadores, escritores, documentaristas e até fotojornalistas que trabalharam na Bloch e dependem do acesso às suas fotos para completar projetos de livros autorais.

Infelizmente, não é possível ajudá-los: embora o atual proprietário tenha sido identificado e contatado pelo Globo em reportagem assinada pela jornalista investigativa Cristina Tardáguila (hoje na agência Lupa), a entrevista foi concedida em 2011 sob a condição de que não revelasse seu paradeiro. Em resumo, não se sabe o destino do arquivo nem o que feito dele. Não desapareceu na Amazônia, como a expedição do coronel Fawcett, mas sumiu misteriosamente aqui mesmo no Estado Do Rio.

Pra não dizer que não foram feitas tentativas 
para evitar essa perda.

A Biblioteca Nacional Digital, que ultrapassou recentemente o número de 1.500 mil documentos digitalizados, entre fotos, revistas, jornais, artigos, músicas etc, foi criada em 2006.  Naquele mesmo ano, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) alertava várias entidades públicas e privadas sobre a importância jornalística e histórica do arquivo fotográfico da Manchete, então entre os bens da extinta Bloch relacionados para ir a leilão.

Nos anos seguintes, foram encaminhadas correspondências a vários órgãos públicos. Em vão. Até que o leilão se efetivou e no terceiro pregão, em 2011, e o acervo foi adquirido por um particular.

Mesmo após aquele leilão, a CEEBE, através do seu presidente, José Carlos Jesus, fez uma última tentativa para sensibilizar o Ministério da Cultura, na época sob o comando de Anna Buarque de Hollanda, também em 2011. O apelo era para que o MinC estudasse a aquisição para tornar público o acesso ao arquivo, físico ou digitalizado, em alguma instituição cultural.

O Gabinete da Ministra respondeu gentilmente, através da Chefe de Gabinete Maristela Rangel, em ofício que informava sobre o encaminhamento da carta à Diretoria dos Direitos Intelectuais do MinC. Depois disso, o alerta da CEEBE caiu no pântano burocrático de Brasília, que jamais informou sobre qualquer andamento ou tomada de providência.

O atual ministro da Cultura é o jornalista Sérgio Sá Leitão. A reprodução está aí em cima, mas caso ele queira dar uma olhadinha na reivindicação original, o ofício 563 GM/MinC está guardado no SAD/MinC sob o n° 13842/11.

O arquivo da Bloch está virtualmente desaparecido há seis anos, mas, quem sabe, ainda dá para recuperar algumas imagens entre cerca de 10 milhões de fotos aparentemente vaporizadas.

sábado, 29 de julho de 2017

Bloch Editores: há 17 anos, a falência, o drama, a humilhação e a luta dos ex-funcionários


por José Esmeraldo Gonçalves

Acho que ninguém mais confere data em  "folhinha". Mas veja no calendário do seu celular: o próximo dia 1.º de agosto 'cai' numa terça-feira.

Foi também em uma terça-feira, há 17 anos, o 1.° de agosto mais dramático nas vidas dos ex-funcionários da Bloch Editores.

Ao longo da década de 1990, a Rede Manchete, do mesmo grupo, enfrentou grave crise. Foi vendida, devolvida, vendida de novo, voltou à Bloch e, afinal, foi comprada definitivamente por empresários paulistas, em 1999.

Se o fechamento da editora de revistas fundada em 1952 parecia àquela altura inevitável, tantas as dívidas, talvez a venda da TV injetasse alguma esperança, pensaria um otimista.

Mas, como disse Millor Fernandes, "o otimista não sabe o que o espera". Nem o pessimista, acrescento.

Há muito eram tensos os dias no prédio da Manchete na Rua do Russell. E, naquela manhã de terça-feira de agosto de 2000, a atmosfera estava mais pesada do que nunca. Talvez nem o mais pessimista entre aqueles que estavam no meio do furacão da Bloch esperasse o que estava por vir. Não naquela intensidade e nível de vexame.

Em questão de minutos, um "comando" bem treinado de oficiais de justiça percorreu os andares e ordenou que os funcionários que ainda estavam nos seus postos de trabalho abandonassem o local, levando seus pertences, e fossem literalmente para a rua após passar por uma humilhante e minuciosa revista. Não foram poucas as lágrimas que desceram de elevador.

Em depoimento no livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata), o coordenador de reportagem José Carlos Jesus recordou aquela terça-feira sombria:
“Quando o telefone da minha mesa tocou, me veio um estranho pressentimento. Tive a certeza de que aquela ligação estava me trazendo alguma coisa de muito grave. Do outro lado da linha, a voz, um tanto autoritária, logo confirmou. A ordem era que juntássemos todos os nossos pertences e nos retirássemos da sala e deixássemos o prédio o mais rápido possível. Só nos restava obedecer. Foi o que fizemos. A Bloch acabava ali. Para aqueles profissionais, uns, como eu, com trinta anos de trabalho, outros com quarenta, era o ponto final de um longo tempo de dedicação a uma empresa que já fazia parte da nossa vida, do nosso corpo e da nossa alma. Levei algum tempo para administrar o choque. ‘E agora?'”.

Bloch Editores: abandonada
às pressas em um triste 1° de agosto de 2000.
Há 17 anos... Foto bqvMANCHETE
Quem viveu aquela cena que não deixou selfies jamais a esquecerá. Anos depois, algumas fotos mostraram o que restou após o vendaval que varreu vidas profissionais e objetos que eram parte daquele que foi um dos maiores grupos de comunicação do país.

São imagens que dão uma ideia do que ficou para trás além das memórias.

Nos anos seguintes, os mais novos foram à luta e reconstruíram suas carreiras, outros não tão jovens, experientes, tentaram se adaptar a novos modelos e tecnologias ou descobriram alternativas fora do ofício e um número expressivo de antigos funcionários, os mais idosos, principalmente, passou a viver dias difíceis. Para muitos e saudosos colegas, difíceis e últimos.

José Carlos Jesus conta que o choque persistiu por meses. Processos de falência costumam ser longos e exasperantes para quem depende da quitação dos seus direitos. A legislação brasileira permite, infelizmente, que massas falidas se arrastem e acabem praticando autofagia. Quanto mais tempo levam mais consomem os bens que deveriam garantir suas dívidas. Era do conhecimento de todos que a Bloch Editores dispunha de um patrimônio importante e capaz de atender aos credores prioritários, que são os ex-funcionários. Mas nada atestava que tal patrimônio seria uma garantia irrefutável para o justo resgate dos direitos trabalhistas ou que a burocracia não o consumiria vorazmente.

Quem disse que pedra no caminho é apenas um verso de Drummond?

Ao mesmo tempo, sabia-se dos imprevistos e sombras que podem afetar e postergar um processo daquela magnitude. E a inércia e omissão dos principais interessados não ajudariam a torná-lo mais rápido e transparente. Coube a José Carlos propor iniciativas para acompanhar o desenrolar das ações da Massa Falida da Bloch Editores.

Por sugestão da Juíza da 5.ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, foi formada uma comissão de ex-funcionários para tornar mais efetiva a comunicação entre os credores trabalhistas e aquela instância. Designado presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), José Carlos passou a se inteirar das etapas do complexo processo, promover assembleias regulares no Sindicato do Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, reunindo centenas de ex-funcionários, e a conduzir diplomaticamente as reivindicações do grupo - cerca de 2.500 pessoas -  junto ao Juízo, ao Síndico da MFBloch e ao Ministério Público.

José Carlos sempre registra como fator decisivo para as conquistas dos ex-funcionários ao longo de 17 anos o respeito, a abertura ao  diálogo, a sensibilidade sob o rigor da lei e o preciso senso de justiça da Dra. Juíza Maria da Penha Nobre Mauro.

Ao lado dos diretores da CEEBE, como Nilton Rechtman e Jileno Dias, e com a força participativa dos demais ex-funcionários da Bloch, o esforço resultou em vitórias: o recebimento do valor “principal” das indenizações, em 2009, três rateios da correção monetária, em 2012, 2013, 2014.

Contudo, o trabalho da CEEBE não terminou: há processos trabalhistas não concluídos, a MFBloch não encerrou a quitação da correção monetária devida aos processos findos, há bens da Bloch ainda a leiloar, houve derrotas na Justiça, com a MFBloch assumindo discutíveis responsabilidades de outras empresas, sem falar que determinados bens de legítima propriedade da editora destinados à quitação das dívidas, sendo a trabalhista prioritária, são frequentemente alvos de investidas por parte de terceiros.

Esse 1.° de agosto de 2017, 17 anos depois, sinaliza duas coisas aos ex-funcionários da Bloch:

- a burocracia dos processos de falência agride direitos trabalhistas, é desumana;

- quem quiser justiça que faça barulho e fique atento e forte. Apenas esperar não vai resolver seu problema.

sábado, 3 de setembro de 2016

Fórmula 1: quando a Manchete acelerava nas pistas. E a capa de Rubens Barrichello, que foi feita mas não existiu...

por Jean-Paul Lagarride
O piloto Felipe Massa, da Williams, anunciou sua decisão de se retirar da Fórmula 1 ao fim da temporada de 2016. E o outro brasileiro no atual grid, Felipe Nasr, da Sauber, ainda depende da renovação de contrato ou de proposta de nova equipe.

Caso essas alternativas não se concretizem, o Brasil, pela primeira vez desde o começo dos anos 1970, não estará representado nas pistas da categoria em 2017. A última vitória de um brasileiro na F1 foi em 2009, em Monza, com Barrichello correndo pela Brawn-Mercedes

A partir das primeiras vitórias e do bicampeonato de Emerson Fittipaldi, os pilotos brasileiros que venceram provas ou títulos na principal categoria do automobilismo fizeram pit stop nas páginas ou nas capas da Manchete. Nelson Piquet e Ayrton Senna, ambos tricampeões, estiveram nas capas de inúmeras edições.

Observe que a revista especial sobre a conquista de Emerson Fittipaldi (acima), de agosto de 1972, incluía um disco. Era "edição sonora". A sinergia entre os meios impressos e digitais tão comum hoje estava longe acontecer. Melhor dizendo, não aparecia nem no horizonte da ficção científica. Incluir um compact disc analógico como complemento multimídia (essa palavra também nem existia) de uma revista era uma modernidade. Um parêntese: a Fatos & Fotos foi pioneira na fórmula, em 1969, ao lançar uma edição especial da chegada do homem à Lua com um disco grátis que reproduzia o áudio dos diálogos entre Neil Armstrong, Buzz Aldrin, Michael Collins e a Nasa.

Rubens Barrichello, que começou a correr na categoria em 1993, ganhou mais destaque nos anos 2002 e 2004 quando foi vice-campeão.


Dois anos antes, a Bloch Editores havia pedido falência. A revista Manchete ainda teve uma sobrevida editada por ex-funcionários mas não resistiu às exigências e aos custos do mercado a partir da virada do século.

Curiosamente, Barrichello, como a viúva Porcina, "a que foi sem nunca ter sido" da novela "Roque Santeiro", foi a capa que não existiu da edição que seria a última da trajetória regular da Manchete, que não chegou a ser impressa.

Explica-se: Rubinho ganhara uma prova e a redação decidira pôr o piloto da capa. Logo após o fechamento, oficiais de Justiça entraram no prédio da Rua do Russell, comandaram a retirada abrupta de todos os funcionários e lacraram as instalações.

A Bloch havia pedido falência. E Barrichello não completou a última curva antes de chegar à capa.

Felipe Massa, que estreou na F1 em 2002, chegou atrasado para se destacar na Manchete.

Precisamente, dois anos depois de a revista se retirar das pistas. Ou melhor, das bancas.

NR1: A capa de Barrichello reproduzida acima é a de um cartaz de banca (peça promocional) que a Manchete entregava aos jornaleiros). Esse cartaz, exemplar único (era ainda uma prova gráfica), foi preservado por José Carlos de Jesus, ex-chefe de reportagem da revista e atualmente presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE).  

NR2: Leia comentário anexado a este post. J.A.Barros, ex-diretor de Arte da revista Manchete, acrescenta alguns detalhes sobre a capa de Barrichello na edição que nunca chegou às bancas. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores convida para assembleia amanhã, às 11h, no Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro. Na pauta, questões decisivas na luta pelos direitos trabalhistas da categoria

Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (30/10), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa de Adolpho Bloch vão atualizar informações sobre o andamento dos processos da Massa Falida. A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos e alerta que há questões críticas a discutir e posições a tomar diante de dificuldades que se apresentam à frente de reivindicações encaminhadas. Nesses momentos, o comparecimento é ainda mais importante por demonstrar a união dos trabalhadores da extinta Bloch na luta pelos seus direitos. 

sábado, 1 de agosto de 2015

1° de agosto, 15 anos de desgosto e de pequenas vitórias

Por ROBERTO MUGGIATI

No dia 1º de agosto de 2000, com a falência de Bloch Editores, foram sumariamente fechadas as portas do majestoso complexo arquitetônico da Praia do Flamengo que durante três décadas abrigou o império de comunicações da Manchete, que abrangia revistas, serviços gráficos, emissoras de rádio e uma rede nacional de televisão. Numa operação rápida e cirúrgica, oficiais de justiça lacraram as entradas dos três prédios desenhados por Oscar Niemeyer, depois de evacuarem os funcionários que ainda se encontravam no seu local de trabalho. Num procedimento de cruel frieza, os novos desempregados sofreram ainda a humilhação de serem minuciosamente revistados antes de chegarem ao “olho da rua...”
Muita coisa ficou para trás nas redações, além das memórias. Pertences pessoais nas gavetas, agasalhos para proteger do ar refrigerado excessivo (nos bons tempos em que o ar ainda era ligado), livros, cadernos de anotações e agendas, e outros itens que variavam de funcionário a funcionário. Os mais antigos, tinham o privilégio de possuir armários trancados a chave onde guardavam até ternos, camisas sociais e gravatas para ocasiões mais festivas. Nos computadores, ficaram também para sempre pedaços da vida de cada um: e-mails íntimos, textos mais pessoais, até algum romance destinado a publicação que tiraria o seu autor do obscuro papel de escriba utilitário, alçando- à fama e fortuna.
Em depoimento no livro Aconteceu na Manchete (Desiderata, 2008), o coordenador de reportagem José Carlos Jesus lembrou aquela terça-feira sombria:

“Quando o telefone da minha mesa tocou, me veio um estranho pressentimento. Tive a certeza de que aquela ligação estava me trazendo alguma coisa de muito grave. Do outro lado da linha, a voz, um tanto autoritária, logo confirmou. A ordem era que juntássemos todos os nossos pertences e nos retirássemos da sala e deixássemos o prédio o mais rápido possível. Só nos restava obedecer. Foi o que fizemos. A Bloch acabava ali. Para aqueles profissionais, uns, como eu, com trinta anos de trabalho, outros com quarenta, era o ponto final de um longo tempo de dedicação a uma empresa que já fazia parte da nossa vida, do nosso corpo e da nossa alma. Levei algum tempo para administrar o choque. ‘E agora? ’, perguntávamos a nós mesmos, entre lágrimas e perplexidade.”


Na foto, de 2012, Jileno Dias, José Carlos
e Nilton Rechtman na coordenação de uma das assembleias
do auditório do sindicato. Ao longo de 15 anos,
foram dezenas de reuniões que orientaram e reforçaram
as reivindicações dos ex-funcionários da Bloch junto à
Massa Falida da empresa.
O choque levou alguns anos para ser absorvido. E foi o mesmo José Carlos Jesus o primeiro a sair do estado de catatonia e inércia – e a propor ações concretas que garantissem os direitos dos ex-funcionários e os levassem a receber o que lhes era licitamente devido como credores da Massa Falida de Bloch Editores.
Foi uma longa luta, iniciada em 2004, durante a qual José Carlos sacrificou sua vida pessoal em função do trabalho pela causa comum. Designado presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores, ele enfrentou as piores vicissitudes, entre elas o afastamento de sua família, que foi para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. Aos poucos, com sua inteligência e espírito de solidariedade, familiarizou-se com os meandros do labirinto jurídico e, com rara diplomacia, costurou todas as alianças possíveis (entre Justiça, Ministério Público e Massa Falida) que pudessem beneficiar a causa dos ex-funcionários e de suas famílias – uma comunidade de 2.500 pessoas que passou por terríveis momentos de crise que incluíram casos de doença, alcoolismo, morte e até fome e suicídio.
A liderança de José Carlos resultou em vitórias: o recebimento do valor “principal” da dívida, em 2009, três rateios da correção monetária, em 2012, 2013, 2014 e agora um quarto rateio prestes a ser iniciado. Ele pagou um alto preço: as pressões psicológicas que sofreu causaram danos à sua saúde e comprometeram seu coração. Felizmente, uma intervenção cirúrgica de quase oito horas, há poucos meses, o brindou com um coração novo. Vamos à luta, companheiros!

Ontem, no Auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, os ex-funcionários da Bloch se reuniram para mais uma assembleia. Uma década e meia após a falência da Bloch, a mobilização continua.



MEMÓRIAS DE UMA LUTA
por José Carlos Jesus

Nesta sexta-feira, 31, julho de 2015, foi realizada mais uma assembleia dos Ex-Empregados de Bloch Editores no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Após passar a limpo todas as etapas dos processos da Massa Falida, uma data foi lembrada e vários ex-empregados chegaram a se emocionar. Este dia 1° de agosto marca os 15 anos da falência da Editora que outrora foi uma das maiores da América Latina, um complexo conhecido como o Império Bloch.
Fundamental foi e continua sendo neste processo, a atuação da Excelentíssima Senhora Doutora Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, que não poupa esforços para atender as solicitações compatíveis com a lei dos credores trabalhistas da Massa Falida. Ao longo destes 15 anos, muitos obstáculos foram vencidos com o apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, em particular, os ex-presidentes que se sucederam durante esse período e, em especial ao advogado Dr. Walter Monteiro.




A foto acima é de 2012. Registra um encontro cordial entre ex-funcionários da Bloch com a Juíza da 5ª Vara Empresarial, dra. Maria da Penha Nobre Mauro, o representante do Ministério Público, dr. Luiz Roldão de Freitas. Particularmente importante foi a atuação da juíza da 5ª Vara Empresarial, não só agilizando o processo, mas imprimindo a ele uma sensibilidade humanista rara na chamada "máquina da Justiça."  
Entre outros, estiveram presentes Murilo Melo Filho, José Carlos Jesus, José Alan Leo Caruso, Roberto Muggiati,  Jileno Dias, Arminda de Oliveira Faria, Zilda Ferreira, Genilda Tuppini, e o presidente do Sindicato dos Gráficos do Rio de Janeiro, Jurandi Calixto Gomes. Na ocasião, a juíza revelou o segredo do seu sucesso: "Por trás dessa montanha de papeis eu vejo apenas o ser humano. Poderosos ou pobres, cada um deles é uma pessoa, um indivíduo sedento de justiça."
Este foi mais um momento relevante entre tantos em meio à luta que a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores desenvolve há anos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Jesus de volta à manjedoura. . .


Por Roberto Muggiati

... e com um coração de bambino. Sofrendo 90% de comprometimento do tronco cardíaco, nosso companheiro José Carlos Jesus finalmente conseguiu atendimento no Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras. Ficou 25 dias internado, mas finalmente está de volta a casa. Passou por uma bem sucedida cirurgia de revascularização de miocárdio – que durou oito horas – sob o comando do Dr. Oscar Brito e da equipe da 9ª Enfermaria. Recebeu três pontes de safena e uma mamária e está de coração novo. Verificou que, neste momento em que a infraestrutura da saúde pública brasileira chegou ao pior nível de degradação, o INC é uma exceção e referência de qualidade no atendimento médico e cirúrgico de ponta.
José Carlos na redação da Manchete, anos 1980. 

Em fase de franca recuperação, José Carlos Jesus prepara-se reassumir a liderança do movimento pelo pagamento dos créditos trabalhistas aos ex-funcionários de Bloch Editores, uma comunidade que abrange cerca de dez mil pessoas. Recapitulando: em 1º de agosto de 2000, o império gráfico-editorial de Bloch Editores, que tinha como carro-chefe a revista Manchete (lançada em abril de 1952), pediu falência. O imponente palácio de mármore na praia do Flamengo, desenhado por Oscar Niemeyer, teve suas portas lacradas pela justiça. Nós, ex-funcionários que ficamos fieis à empresa até o fim, entramos em estado de choque. Foram precisos alguns anos para que começássemos a destrinchar as artes e manhas de uma massa falida. Tínhamos investido grande parte de nossas vidas – e das vidas de nossas famílias – naquela empreitada por tantas décadas vitoriosa. O falso brilhante de uma cadeia nacional de televisão – a Rede Manchete foi ao ar em 1983 – acabaria relegando a editora a um papel secundário e, depois de uma longa agonia, ao naufrágio. Sem know-how (e até physique du rôle) para a aventura televisiva, a família Bloch – tendo perdido seu comandante supremo, Adolpho, em 1995 – se viu forçada a passar para outras mãos a cobiçada rede de TV. Por uma destas ironias da sorte, o que decretou o fim de Bloch Editores foi ter avalizado um “papagaio” de míseros mil dólares para a TV, que, com o correr dos anos, se transformaria numa bola de neve financeira incontrolável.
Durante uma cobertura do Carnaval.
É nos momentos de derrota total que costumam surgir os heróis. O de Bloch Editores tem até o “Filho do Homem” no sobrenome: José Carlos Jesus. Em depoimento no livro Aconteceu na Manchete (Desiderata, 2008), coordenador de reportagem na época da falência, ele lembrou aquela terça-feira sombria:

Quando o telefone da minha mesa tocou, me veio um estranho pressentimento. Tive a certeza de que aquela ligação estava me trazendo alguma coisa de muito grave. Do outro lado da linha, a voz, um tanto autoritária, logo confirmou. A ordem era que juntássemos todos os nossos pertences e nos retirássemos da sala e deixássemos o prédio o mais rápido possível. Só nos restava obedecer. Foi o que fizemos. A Bloch acabava ali. Para aqueles profissionais, uns, como eu, com trinta anos de trabalho, outros com quarenta, era o ponto final de um longo tempo de dedicação a uma empresa que já fazia parte da nossa vida, do nosso corpo e da nossa alma. Levei algum tempo para administrar o choque. ‘E agora? ’, perguntávamos a nós mesmos, entre lágrimas e perplexidade.”

O choque levou alguns anos para ser absorvido. E foi o mesmo José Carlos Jesus o primeiro a sair do estado de catatonia e inércia – e a propor ações concretas que garantissem os direitos dos ex-funcionários e os levassem a receber o que lhes era licitamente devido como credores da Massa Falida de Bloch Editores.
No Sindicato dos Jornalistas, com colegas da Manchete em uma etapa da
longa luta que lidera pelos direitos dos ex-funcionários.
Foi uma longa luta, iniciada em 2004, durante a qual José Carlos sacrificou sua vida pessoal em função do trabalho pela causa comum. Designado presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores, ele enfrentou as piores vicissitudes, entre elas o afastamento de sua família, que foi para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. Aos poucos, com sua inteligência e espírito de solidariedade, familiarizou-se com os meandros do labirinto jurídico e, com rara diplomacia, costurou todas as alianças possíveis (entre Justiça, Ministério Público e Massa Falida) que pudessem beneficiar a causa dos ex-funcionários e de suas famílias – uma comunidade de dez mil pessoas que passou por terríveis momentos de crise, com casos de doença, morte e até fome e suicídio.
A liderança de José Carlos resultou em vitórias: o recebimento do valor “principal” da dívida, em 2009, três rateios da correção monetária, em 2012, 2013 e 2014, e a batalha agora por um novo rateio.
Bem-vindo de volta à luta, Jesus! Conte com o nosso apoio.

Atualização em 3/5/2015: Além de agradecer as palavras de Roberto Muggiati e a carinhosa manifestação dos amigos, José Carlos Jesus enviou ao blog a seguinte mensagem em justo reconhecimento à instituição e à equipe que o atendeu: "Eu e a minha família só temos a agradecer ao Instituto Nacional do Coração, sob o comando do Dr. Oscar Rise Brito e equipe, bem como à equipe do Centro Cirúrgico e CTI, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da 9ª Enfermaria e todo o staff. Com tratamento humanizado, o referido hospital é um orgulho para a saúde pública do Brasil. Se, infelizmente, muitas instituições de medicina pública do Brasil estão na UTI, é importante que a população saiba que existe saúde pública de qualidade em um centro de excelência que se chama Instituto Nacional do Coração. Eu quero deixar meus agradecimentos aos médicos Bernardo Turra e Marcio Lassance, da pesquisa do INC, e aos doutores Fernando e Clarissa Thiers, da parte clínica do hospital. Muito grato. Fiquem com Deus." (José Carlos Jesus)



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

INFORME DA CEEBE: A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 5 DE DEZEMBRO, OS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS R, S, T, U , V, W, X, Y, Z) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, avisa:

A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, DIA 5 DE DEZEMBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES
COMEÇAM COM AS
LETRAS R, S, T, U, V, W, X, Y, Z 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
Com isso, conclui-se mais essa etapa de pagamentos aos funcionários habilitados à MF da Bloch Editores..
COLEGAS, AINDA HÁ MUITO A CONQUISTAR, 
VAMOS MANTER O DIÁLOGO E A MOBILIZAÇÃO!


INFORME ESPECIAL
A Diretoria da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) deliberou divulgar, para conhecimento de todos os colegas, carta enviada à Dra. Maria da Penha Nobre Mauro.


"Pra não dizer que não mandei flores..."

"Exma. Doutora Juíza Senhora Maria da Penha Nobre Mauro, Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital.
 Em ocasiões anteriores, ao final de cada etapa vencida na nossa luta de 14 anos, eu costumava mandar flores para a senhora em reconhecimento ao seu senso de justiça coroado por uma profunda noção de solidariedade. Desta vez, infelizmente, minha saúde precária me impede sequer de praticar esse simples gesto. Sinta-se, porém, coberta de todas as flores do mundo nesse momento de primavera que vivemos.
A proximidade do verão traz também calor e luz para os habitantes dessa nossa querida cidade, “bonita por natureza e abençoada por Deus, mas que beleza,” como diz o poeta-cantor, mas a senhora – com sua sabedoria – e nós – com a sabedoria que a vida duramente nos ensinou – sabemos que o sol não brilha para todos: há uma parcela humana que sofre nas sombras, que amarga a noite eterna de um destino adverso.
A Justiça é conhecida pelos os três símbolos: “Não ouço, não vejo, não falo.” (Será essa a ordem correta?) Hoje, estamos criando um novo símbolo, o coração, que representa toda a energia: vida, sentimento, justiça e humanismo. Nesses dias tão individualistas de competição selvagem, ainda podemos contar nos quadros da Justiça com um ser humano que representa este quarto símbolo: a Juíza Maria da Penha Nobre Mauro, Titular da 5a. Vara Empresarial da Capital. Esse sentimento de reconhecimento ninguém pode nos proibir de identificar em vossa excelência. Somos quase 2.500 famílias dos ex-empregados de Bloch Editores que fazem parte da Massa Falida daquela que foi uma das maiores empresas de comunicação do mundo. Com as bênçãos de Deus, rogamos a nosso senhor, saúde, paz, sabedoria, bondade e humanismo para vossa excelência e os seus.
Com os nossos fraternos abraços,
Atenciosamente,
José Carlos Jesus
Presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores"
                                                                         
"Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2014"
ATENÇÃO, COMPANHEIROS DA EXTINTA BLOCH! 
A ÚLTIMA ASSEMBLEIA DO ANO ESTÁ MARCADA PARA O DIA 19 DE DEZEMBRO, SEXTA-FEIRA, ÀS 11H, 
NO AUDITÓRIO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RUA EVARISTO DA VEIGA, 16/ 17º ANDAR, CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ.
EM PAUTA, ATUALIZAÇÃO SOBRE OS PRÓXIMOS PASSOS DA LUTA DOS EX-FUNCIONÁRIOS, UMA ANÁLISE DAS  PENDÊNCIAS EM RELAÇÃO ÀS REIVINDICAÇÕES E O QUE DEVE SER CONQUISTADO EM 2015, QUANDO A FALÊNCIA DA BLOCH COMPLETARÁ 15 LONGOS E SOFRIDOS ANOS.  

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CEEBE avisa: Amanhã, Assembleia dos EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH





AVISO URGENTE: É AMANHÃ! 

ASSEMBLÉIA DOS TRABALHADORES HABILITADOS À MASSA FALIDA DA BLOCH EDITORES
NESTA SEXTA-FEIRA,  28 DE NOVEMBRO, 11 HORAS NO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RUA EVARISTO DA VEIGA, 16/ 17º ANDAR, CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ.
EM PAUTA, AS GESTÕES PARA A LIBERAÇÃO DOS ÚLTIMOS MANDADOS DE PAGAMENTO DESTA ETAPA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES, AS PRÓXIMAS REIVINDICAÇÕES E O ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DA MASSA FALIDA DE INTERESSE DOS CREDORES. 



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O Falcão era uma Pomba...

por Roberto Muggiati
 Imaginem, um colega querido, Lorem Falcão, e só hoje fico sabendo que ele morreu há dois anos. Nosso Jesus, José Carlos, Presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores, mandou este e-mail:
“Hoje, fui procurar pelo nosso amigo Lorem Falcão. Fui a Vila Isabel o último endereço que eu tinha dele (em 2010 ele já havia perdido a esposa). Infelizmente, em 2012, veio a óbito. 
Consegui com os porteiros o telefone de um dos dois filhos dele (Israel) passei as 
informações para ele e o irmão se habilitarem à Massa Falida. Eles não tinham nem ideia e 
informação a respeito da MFBloch. Lorem estava se tratando no hospital da Marinha (um dos filhos é da Marinha e ele tinha esse benefício) Lamentável: ele tinha duas hérnias na coluna vertebral e estava sendo tratado por mal de Alzheimer. Resultado, depois da correção do diagnóstico, foi para a cirurgia das hérnias, onde ele pegou uma infecção hospitalar, vindo a falecer em dezembro 2012. Eu estava angustiado sem notícias dele.” 
Lorem foi uma das pessoas mais suaves que conheci. Dono de um belo texto, sensível, fruto de um conflito íntimo: parecia arcar, cada vez mais, com as dores deste insensato mundo. Tornou-se pastor de uma destas igrejas evangélicas, não sei qual, mas coisa séria, para ele. Foi o primeiro e único “bíblia” que tivemos, infiltrado naquela redação de comunistas e ateus. Falava com orgulho de sua cidade natal, Figueira do Rio Doce, nome poético que foi apagado por puxa-saquismo político para se tornar Governador Valadares (será o Benedito?)
Lembro um episódio que o define bem. Os repórteres de São Paulo vinham fechar suas matérias no Rio e ficavam hospedados no Hotel Novo Mundo, ao lado do prédio da Manchete. Uma repórter a quem Lorem ajudava a fechar os layouts, redigir as legendas no número de toques exato requerido, melhorar o texto e o punch da matéria, começou a passar mal, com uma cefaleia mortificante e avassaladora. Lorem – sem segundas intenções, não tinha nem primeiras – levou-a ao salão de estar do décimo andar, sentou-a numa poltrona e começou a massagear docemente sua cabeça. Aliviou a moça da sua dor e garantiu que, a partir dali, tudo ficaria bem para ela. Ao voltar a São Paulo, no dia seguinte, a moça foi notificada que estava demitida. 
Eu achava interessante o seu universo familiar, a esposa para toda a vida, o filho que era técnico de futebol de um time da divisão “fraldinha” – foi a primeira vez que soube que existia essa categoria, abaixo do infantil. Recomendei-o como redator para outro mineiro, o empresário Ruy Barreto, que gostou do seu texto. Mas, no quesito dos negócios – aquela coisa de combinar prazo e preços – o Lorem se sentia totalmente perdido.
Uma alma pura, neste mundo que... bem, vocês estão cansados de saber...
Lorem Falcão, o segundo na foto, da esquerda para a direita, na redação da Manchete, ao lado de Esmeraldo, Muggiati, Zé Rodolpho, Sergio, Telma, Otávio, Maria Helena e Alberto. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

CEEBE COMUNICA: A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 21 DE NOVEMBRO, OS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS P e Q) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, avisa:

A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, DIA 21 DE NOVEMBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES
COMEÇAM COM AS
LETRAS P e Q 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de R receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída o mais breve possível.


AVISO IMPORTANTE 

PRÓXIMA ASSEMBLÉIA: SEXTA-FEIRA,  28 DE NOVEMBRO, 11 HORAS



No dia 28 de novembro, uma sexta-feira, acontecerá nova reunião dos trabalhadores da Bloch, às 11h, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

sábado, 15 de novembro de 2014

CEEBE INFORMA: A PARTIR DA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO, OS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS M, N e O) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS


A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, avisa:

A PARTIR DE TERÇA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES COMEÇAM 
COM 
AS LETRAS M, N e O 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado Judicial de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de P receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. 
Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída o mais breve possível”.


AVISO IMPORTANTE 

PRÓXIMA ASSEMBLÉIA: SEXTA-FEIRA,  28 DE NOVEMBRO, 11 HORAS

No dia 28 de novembro, uma sexta-feira, acontecerá nova reunião dos trabalhadores da Bloch, às 11h, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ.



AINDA HÁ MUITO A CONQUISTAR. 
A MOBILIZAÇÃO CONTINUA!


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

NOVO COMUNICADO DA CEEBE: A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA, DIA 10 DE NOVEMBRO, OS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS K e L) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, avisa:

A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, DIA 10 DE NOVEMBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES COMEÇAM COM AS
LETRAS K e

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de M receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída o mais breve possível”.


AOS COLEGAS 
DA EXTINTA BLOCH EDITORES: 
AINDA HÁ MUITO A CONQUISTAR, 
VAMOS MANTER
     A MOBILIZAÇÃO!   

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CEEBE INFORMA: A PARTIR DESTA QUARTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO, EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRA J) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, comunica:

A PARTIR DE QUARTA-FEIRA, DIA 29 DE OUTUBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES COMEÇAM COM A
LETRA J 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de K receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída até o fim da primeira semana de novembro”. 






PRÓXIMA ASSEMBLÉIA: SEXTA-FEIRA,  31 DE OUTUBRO
Aviso aos colegas da extinta Bloch Editores: a próxima assembléia dos ex-funcionários acontecerá no dia 31 de outubro, sexta-feira, às 11h, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MAIS UM COMUNICADO DA CEEBE: A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA, 24/10, EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS H e I) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, informa:

A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, DIA 24 DE OUTUBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES COMEÇAM COM AS LETRA H e I

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de J receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída até o fim da primeira semana de novembro”. 


PRÓXIMA ASSEMBLÉIA: SEXTA-FEIRA,  31 DE OUTUBRO
Aviso aos colegas da extinta Bloch Editores: a próxima assembléia dos ex-funcionários acontecerá no dia 31 de outubro, sexta-feira, às 11h, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

COMUNICADO DA CEEBE: A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, 17, EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS E e F) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS


A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, informa:

A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA, 17, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES COMEÇAM COM AS LETRAS e F 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de G receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída até o fim da primeira semana de novembro”. 



PRÓXIMA ASSEMBLÉIA: SEXTA-FEIRA,  31 DE OUTUBRO
Aviso aos colegas da extinta Bloch Editores: a próxima assembléia dos ex-funcionários acontecerá no dia 31 de outubro, sexta-feira, às 11h, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ.