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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Covid-19 - Fotojornalista Alex Ferro registra drama cotidiano no Rio de Janeiro

Com falta de ar, Ana dos Santos, 79 anos, chega a um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro. Por falta de vaga,
ela não foi sr internada. Foto de Alex Ferro 


Reprodução/Veja. Clique para ampliar
por Alex Ferro 

COVID-19. Revista Veja 21/05/2020. Especial Pg 67. Nas Bancas.

Fotojornalismo de guerra na cobertura do real retrato amargo do sistema público de saúde, totalmente saturado e vivenciando cenas de terror.

Sobre a foto: “Disseram que não havia leitos, que era para ela voltar para casa". O relato é de Raiane, 27 anos, neta da dona Ana.

Nesse gravíssimo momento, quando os nossos queridos avós enfrentam a terrível “escolha de Sofia”, o fotojornalismo alerta e documenta para a posterioridade esse dramático problema planetário. Nasci para fotografar!

domingo, 24 de novembro de 2019

Passaralho: jornais demitem jornalistas experientes. Assinantes e leitores deveriam reclamar no Procon... .

O megapassaralho que atacou no Globo e no Extra abalou os jornalistas cariocas. Nas redes sociais, foram muitas as mensagens em solidariedade aos profissionais atingidos por mais uma "reformulação" corporativa idealizada por tecnocratas e que têm um ponto em comum: abrem mão principalmente dos mais competentes e experientes.
Os cortes foram tão amplos que nesse ritmo os dois jornais em breve terão matérias do estagiário tal "supervisionada" pelo estagiário tal.
Os assinantes deviam protestar no Procon. Trata-se de um caso típico de perda de qualidade e de dano ao consumidor.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Rio de Janeiro de joelhos - O "Estado Crivellânico" já rende o "Samba da Márcia"



Não é segredo que um complexo religioso- industrial montado no Brasil quer dominar o Estado laico. Impulsionada por todos os partidos, inclusive o PT de Lula e Dilma, a nova cruzada política avança sobre a democracia e sobre os direitos dos cidadãos.

Mas a ofensiva nunca foi tão explícita quanto no encontro secreto do prefeito Marcelo Crivella com seus pares. Sobrinho do "CEO" da Igreja Universal, o prefeito abriu o jogo e instituiu fura-fila no seu governo, seja para acesso a cirurgias na rede pública ou para quebrar galho em dívida de IPTU e assemelhados. A condição de passar a frente é que o interessado tenha carteirinha de crente. Basta falar com a Márcia, diz o prefeito sobre a funcionária que supostamente poderia distribuir a senha privilegiada para o povo eleito. Se você não é da "religião oficial da cidade" ou se não pratica religião alguma, sinto muito mas sua operação de catarata, sua espinhela caída e seu alívio nas hemorroidas infladas vão ficar pro fim da fila da Márcia

Não dá para achar graça na armação - nesse ritmo teremos um "Estado Crivellânico" ou "Macedônico" em menos de uma década.

Também não dá para rir do Rio abandonado, da cidade invadida por camelôs e vans clandestinas, do transporte público sem lei, da falência dos serviços públicos, da administração em estado catatônico, das nomeações de favor.

Crivella está sob alvo de pedido de impeachment por crime de responsabilidade. Provavelmente vai dar em nada.

Mas, pelo menos, a irreverência carioca marca sua reação com um samba que ironiza a conspiração.

OUÇA O SAMBA DA MÁRCIA, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Repórteres lançam livro "Rio sem Lei". É o B.O. de uma tragédia social...

Os repórteres Hudson Corrêa e Diana Brito acabam de lançar o livro "Rio sem Lei: como o Rio de Janeiro se transformou num estado sob o domínio de organizações criminosas, da barbárie e da corrupção política" (Geração Editorial).

Na capa, dois dos muitos símbolos da tragédia social: a juíza Patrícia Aciolli, assassinada em 2011 e a vereadora Marielle Franco morta em 2018.

Hudson Corrêa trabalhou nos Diários Associados de Campo Grande (MS), JB, Folha, Globo e Época.

Diana Brito foi da TV Brasil, UOL, Canal Futura. Folha de S.Paulo e BBC Brasil.

Hudson e Diana demonstram a partir de uma longa investigação como o Rio foi rendido pelo narcotráfico, milícias e corrupção.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Manchete no Carnaval 2018: Segunda noite do Grupo Especial - Unidos da Tijuca, Portela, União da Ilha, Salgueiro. Imperatriz, Beija Flor


 UNIDOS DA TIJUCA- "Um coração urbano - Miguel Falabella, o arcanjo das artes saúda 
o povo e pede passagem"
Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

PORTELA - "De repente de lá pra cá e dirrepente de cá pra lá"
Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto Raphael David/Riotur

Foto Riotur

Foto Gabriel Monteiro/Riotur

Foto de Dhavid Normando/Riotur

Foto Riotur

UNIÃO DA ILHA - "Brasil bom de boca"
Foto de Gabriel Monteiro/Riotur

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur
Foto de Raphael David/Riotur

SALGUEIRO - "Senhoras do ventre do mundo"
Foto de Raphael David/Riotur

Foto de Raphael David/Riotur

Foto de Gabriel Nascimento/Riotur
Viviane Araújo. Foto de Raphael David/Riotur 

Foto de Gabriel Monteiro/Riotur 


IMPERATRIZ - "Uma noite real no Museu Nacional"
Foto de Paulo Portilho/Riotur

Foto de Paulo Portilho/Riotur
Foto de Gabriel Nascimento/Riotur

Foto de Paulo Portilho/Riotur
Foto de Gabriel Nascimento/Riotur

Foto de Fernando Grilli/Riotur

Foto Riotur

BEIJA FLOR - "Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados 
da pátria que os pariu"

Foto de Fernando Grilli/Riotur

Foto de Dhavid Normando/Riotur

Foto de Gabriel Nascimento/Riotur

Foto de Gabriel Nascimento/Riotur

Foto de Gabriel Nascimento/Riotur
Foto de Fernando Grilli/Riotur
Portela passou forte, com o talento de Rosa Magalhães e a saga dos judeus que saíram do Recife rumo a Nova York, Beija Flor surpreendeu com um enredo social que criticou a desigualdade, Salgueiro brilhou com o tributo às mulheres negras e a Imperatriz foi correta ao homenagear os 200 anos do Museu Nacional. Nessa segunda noite, a crise também não pareceu não ofuscou o luxo.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A foto que virou o ano...

Clique na imagem para ampliar

Lucas Landau fez a foto mais comentada do Réveillon de Copacabana. Um menino negro assiste à queima de fotos e, ao fundo, a multidão vestida de branco comemora a chegada de 2018. A imagem viralizou nas redes sociais. O Réveillon passou, mas a repercussão da foto virou o ano. Na sua página, o fotógrafo comentou:

- "Como a foto está sendo bem divulgada, acho válido contextualizar: eu estava a trabalho fotografando as pessoas assistindo aos fogos em Copacabana. ele estava lá, como outras pessoas, encantado. perguntei a idade (9) e o nome, mas não ouvi por causa do barulho. como ele estava dentro mar (que estava gelado), acabou ficando distante das pessoas. não sei se estava sozinho ou com família. Essa fotografia abre margem para várias interpretações; todas legítimas, ao meu ver. existe uma verdade, mas nem eu sei qual é. me avisem se descobrirem quem é o menino, por favor".

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Alô correspondentes estrangeiros. Dá pra não sujar ainda mais o nome do Rio de Janeiro? Falô...










por Niko Bolontrin 

Apesar de tudo, o Rio ainda resiste entre os principais destinos turísticos do mundo, entra no ranking das cidades mais divertidas, mais bonitas etc.

Temos problemas, claro: assaltos, alagamentos, Sérgio Cabral, Eike Batista, Adriana Ancelmo, os cariocas elegeram Crivella, Picciani, os Bolsonaro, Romário, os BBBs quando acaba o reality vêm morar aqui, o Carnaval tá a perigo, o Maracanã quase inativo...

Reconhecemos a maré braba e o baixo astral.

Mas pedimos a quem não puder ajudar que não atrapalhe, faz favor.

Mesmo não sendo o Rio a capital do país, muitos correspondentes estrangeiros ainda têm aqui sua base. Isso já foi uma enorme vantagem e facilitou a divulgação e a visibilidade da cidade. O Rio se saiu bem ao sediar os últimos eventos internacionais, do Pan 2007 passando por Jornada Mundial da Juventude, Copa da Confederações, final da Copa do Mundo e até a Olimpíada. OK.

Foi bom enquanto durou.

Com o Brasil em parafuso e com o vendaval de corrupção e propina que varre a relação entre políticos e empresários, o golpe e a crise econômica, ter correspondentes como vizinhos deixou de ser vantagem.

Temer viaja e, na imprensa internacional, a repercussão da desastrada incursão internacional do ilegítimo e irrelevante, é relatada como originária do Rio de Janeiro. Se a cana dura enquadra o presidente, tá lá, Rio de Janeiro: Relatório da Polícia liga Temer a esquema de suborno. 

Se os Estados Unidos proíbem a entrada de carne brasileira no país, a reportagem dos correspondentes estrangeiros sobre o assunto é aberta com o indefectível Rio de Janeiro, que não tem nada com isso, pouco conhece de boi, não gosta de rodeio e só associa carne a churrasco na laje, Fátima Bernardes e Tony Ramos.

Isso só para citar duas matérias do New York Times de hoje. Porque rebelião de preso, lamaçal no Rio Doce, cracolândia paulista, zika vírus, E.T de Varginha, Helicoca e desmatamento na Amazônia, tudo sai lá fora com a marca Rio de Janeiro abrindo a reportagem.

Caros correspondentes, vocês não têm culpa da atual suruba política e econômica do Brasil. Mas o Rio já tem problemas demais para assumir as trapalhadas alheias. Enquanto não passar essa onda, dá para identificar suas matérias nacionais como originárias de Brasília?

É a nossa capital e, para ela, uma sujeira a mais nem chega a fazer diferença.

Os cariocas agradecem.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Viu isso? Rio em vídeo hyperlapse global


por Jean-Paul Lagarride

Com pouco mais de três mil imagens do Google Maps, o designer gráfico italiano Matteo Archondis montou uma viagem intercontinental de dois minutos e meio através das mais relevantes cidades do mundo. O Rio representa o Brasil. Como você sabe, hyperlapse é o aplicativo que pode reduzir um vídeo de duas horas de duração para apenas alguns minutos. Não é indicado para quem sofre de vertigens ou labirintite. Clique AQUI

quinta-feira, 2 de março de 2017

Carnaval, Portela, acidentes, blocos, polêmicas...

Comemoração na quadra da Portela; legítima campeã. Foto Agência Brasil. 

* Esse carnaval deveria ser lembrado apenas pela merecida vitória da Portela. Madureira vibrou, chorou, cantou, após 33 anos de espera. Um título que fazia falta ao Rio. A Portela é a maior vencedora dos desfiles das escolas de samba, mas amargava um penoso jejum. Infelizmente, o Sambódromo não foi só a avenida da festa. Os acidentes com os carros da Tuiuti e Unidos da Tijuca são o ponto cinza no show de cores. Devem ser rigorosamente apurados e identificados os responsáveis. A perícia determinará se foi falha estrutural, mecânica ou erro humano. No caso do carro da Tuiuti, o motorista, segundo seu depoimento, teria recebido ordens desencontradas de várias pessoas ao fazer a manobra, além disso, tinha pouca visibilidade e estreava na função. Mas a polícia ainda examina outros componentes e acessórios do veículo e colhe depoimentos. A conclusão da investigação deve demorar alguns dias. No caso da alegoria da Unidos da Tijuca, várias hipóteses são especuladas; excesso de peso, falha estrutural e o suposto não travamento, por falçha humana, de um pistão etc. Aguarde-se o relatório oficial.

* A Liesa (Ligadas Escolas de Samba do Rio de Janeiro) se reuniu com os presidentes de todas as escolas e decidiu que, em função do acidente que deixou mais de 30 feridos e afetou o espetáculo, nenhuma agremiação seria rebaixada. A medida tem provocado críticas, embora não seja inédita. Em uma ocasião, pelo menos, quando houve um incêndio na Cidade do Samba, com destruição de alegorias de várias escolas, o rebaixamento também foi cancelado. De qualquer forma, há quem interprete que a ausência de punição para as escolas envolvidas, sem que os inquéritos tenham sido concluídos e as responsabilidades claramente apuradas, é um precedente arriscado e pode levar a uma insegurança em termos de regulamentos dos desfiles.

Reprodução FSP
* Dizem que uma das características dos jornalistas é tirar conclusões muito rápidas. Eles sacam um fato e com a rapidez de um pistoleiro do Velho Oeste determinam o que aquilo significa para o destino da humanidade. Um articulista da Folha decretou que "o carnaval do Rio é "arcaico e indulgente com a segurança". Esses dois acidentes são os piores da história dos desfiles que, ao longo de décadas, registraram imprevistos bem menos graves. Na maioria, carros quebrados, sem vítimas, e dois acidentes mais perigosos: um incêndio que poderia ter consequências graves mas foi debelado a tempo, e um destaque que se desequilibrou com o movimento da alegoria e se feriu com gravidade na queda. O caso do desfilante acidentado resultou no aperfeiçoamento das barras protetoras e no uso de cabos de segurança para os destaques em posição mais crítica. O incêndio reforçou medidas como extintores e novos parâmetros materiais e de instalações elétricas. Não dá para condenar precipitadamente toda uma festa que não tem um histórico de acidentes graves. Seria o mesmo que banir jornais das bancas por causa do famoso caso da Escola Base. E é preciso definir o 'arcaico" lançado assim com uma comissão de frente genérica. A chamada do artigo se refere ao "Carnaval do Rio de Janeiro". A infraestrutura, a cultura, as alegorias, o Sambódromo, o samba, o povão, a Serrinha, Madureira, Oswaldo Cruz, o Rio? Os acidentes desse ano precisam ser levados a sério e devem provocar novas medidas de segurança. Principalmente, em respeito ao público e aos integrantes das escolas. Os desfiles das escolas lotam o sambódromo há semanas, desde os ensaios técnicos às datas oficiais. Atraem mais gente do que a Folha assinantes. Cariocas, turistas e desfilantes não pensam em abrir mão da festa "arcaica", mas merecem segurança total.

* Mais um detalhe que impõe precauções extras: há dois anos, foi retirada a "ponte" ou "torre", como os jornalistas a apelidavam, a plataforma para fotógrafos e TV, no fim da pista, pouco antes da Praça da Apoteose. Foi substituída por uma plataforma lateral provisória. A estrutura fica era um limite natural para a altura dos carros alegóricos, embora, mesmo com a "ponte", alguns carnavalesco tenham recorrido a mecanismos hidráulicos que recolhiam o topo das alegorias para poder passar sobre a estrutura. Os carros são tradicionalmente mais altos desde que a era Sambódromo começou, mas a "ponte" era o último obstáculo para que eles crescessem ainda mais.

* A Liesa costuma fazer um reunião de avaliação dos desfiles. O que se espera é que 2017 deixe lições e gerem medidas de segurança mais rigorosas por parte dos presidentes das escolas, inicialmente e uma fiscalização mais completa por parte das instituições públicas.

* O prefeito do Rio, Marcelo Crivela, foi eleito pelos cariocas de todos os credos, os sem credos, os descrentes e os incrédulos. Certo? Aparentemente, não é o que ele pensa. Ele preferiu ser o vexame da temporada. Primeiro, era esperado na tradicional e simbólica cerimônia de entrega das chaves, deixou carnavalescos aguardando por horas e não compareceu. Preferiu humilhá-los. No mínimo, falta de educação. Depois, não foi ao Sambódromo, nem mesmo para o gesto formal de saudar as escolas e abrir os desfiles. Tornou-se primeiro prefeito do Rio a desprestigiar, no caso, rejeitar, uma das maiores festas da cidade, aquela que atrai mais turistas, gera empregos formais e informais e mais se reflete na arrecadação municipal. A decisão do prefeito foi por motivos religiosos. Só que, como prefeito, ele não representa apenas os fiéis da sua sigla. E mesmo que sua posição fundamentalista fosse o lamentável entrave bem que poderia ter avisado antes e não apenas ficar enrolando. Teria sido uma atitude mais honesta. Não justificaria o desrespeito ao cargo, que não representa uma igreja, mas, como se diz no samba, teria sido um "papo reto" de homem.

Reprodução FSP
* No Irã, a censura do fundamentalismo islâmico mandou cobrir o decote que a atriz Charlize Theron exibiu durante a entrega do Oscar. Espera-se que o prefeito do Rio não chegue a esse extremo como condição dar ao Sambódromo a honra da sua presença no ano que vem.

* As escolas precisam de patrocínio. Algumas já exageraram nos merchandising adotando enredos artificiais e que não funcionaram, a grande maioria, na avenida. Esse ano, em função da crise, foram poucos os patrocínios. Mas foi bom ver desfiles e enredos sem aquelas referências quase explícitas aos patrocinadores.

* Foi bonito ver a Beija Flor encerrar o desfile de domingo e arrastar um multidão. Era o bloco do Sambódromo brincando o carnaval.

* Os blocos fizeram o Rio cantar e dançar. Impressionante é a palavra. Sons e ritmos para todos os gostos, muitas cores e fantasias. E milhões de foliões. Se a infraestrutura (segurança, transporte e banheiros) não acompanha o extraordinário crescimento, os problemas aumentam. Sujeira, roubos, metrô superlotado foram alguns dos problemas. Blocos da Liga Sebastiana, principalmente, estão reivindicando mudanças. Com razão. Os blocos de bairro, que provocaram o renascimento do carnaval de rua e cresceram exatamente em função desse renascimento vitorioso, bancam músicos e segurança privada, por exemplo. A Prefeitura do Rio tem adotado a fórmula de um patrocinador único. Fundadores de blocos tradicionais acham que é hora de rever a exclusividade. Os blocos precisam ter maior participação nos recursos arrecadados. Para alguns, se não houver mudança, será impossível botar o bloco na rua no carnaval de 2018. Melhor ouvi-los.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Manchete no Carnaval 2017: PORTELA CAMPEÃ

Foto Agência Brasil

Foto Agência Brasil

Foto Agência Brasil

Foto Fernando Grilli/Riotur

Foto Cezar Loureiro/Riotur

Foto Cezar Loureiro/Riotur

Foto Fernando Grilli/Riotur
Com um enredo "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar…", que narra a relação histórica da humanidade com os rios, a Portela sagrou-se campeã 
do carnaval de 2017 do Rio de Janeiro. 
Em segundo lugar, a Mocidade Independente de Padre Miguel: em terceiro, Salgueiro. Três escolas tradicionais que disputaram o primeiro lugar até o fim. O carnavalesco Paulo Barros ganhou o seu quarto título do Sambódromo carioca. A última vitória da Portela foi em 1984, há 33 anos. Em função dos trágicos acidentes com os carros da Tuiuti e Unidos da Tijuca, que deixaram 32 pessoas feridas, afetaram o desfile e abalaram as demais escolas, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) 
decidiu que não haverá rebaixamento em 2017. 
A campeã do Grupo A subirá para o Grupo Especial. Em 2018, desfilarão 13 escolas e as duas últimas serão rebaixadas. Com a ascensão da campeã do Grupo A em 2018, o carnaval de 2019 voltará a ter 12 escolas no Grupo Especial.