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terça-feira, 20 de março de 2018

Viu isso? A aventura de Daphne, a pata que mobilizou a Austrália. Mas ela não tem nada a ver com o pato da Fiesp hoje investigado pela Lava Jato...

Reprodução Facebook


Nos últimos dias, as redes sociais da Austrália não falavam em outra coisa.

Daphne, a pata inflável que é sócia honorária do Cockburn Masters Swimming Club na Austrália e deveria ser a estrela de uma competição anual de natação, soltou-se das amarras em noite de ventos fortes e se perdeu no Oceano Índico.

Através do Facebook, o clube pediu ajuda a navegantes e pescadores. Daphne seria a principal boia da prova e havia sido vista pela última vez no dia 11 de março.

No último domingo, 18, internautas revelaram o destino da pata de borracha, que tem o tamanho de um carro pequeno. Um pescador encontrou Daphne perto do litoral de Perth e rebocou-a pra casa. Depois de esvaziar, manteve-a a mascote na garagem durante uma semana.

Informado da procedência da pata ou sensibilizado com a campanha para encontrá-la, o pescador Tony Gibb a devolveu hoje ao clube.

Se Daphne é festejada na Austrália, a imitação brasileira virou um símbolo histórico do ridículo. Durante as manifestações pré-golpe, a Fiesp (um dos motores da conspiração, o que não surpreende, o bunker do empresariado paulista também participou do golpe de 1964 e financiou centro de torturas, de acordo com documentos revelados pela Comissão da Verdade) usou um inflável gigante como parte da campanha "Não vou pagar o pato".
A entidade acabou cometendo uma espécie de estelionato autoral, além de levar ao poder o "honesto" PMDB e ter seu presidente, Paulo Skaff, hoje investigado pela Polícia Federal e citado na delação de Marcelo Odebrecht.

Simbolicamente, o pato da Fiesp, como seu padrinho Skaff,  também está indiciado na Lava Jato.

Na época, o artista plástico holandês Florentijn Hofman acusou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo de plagiar sua obra, chamada de Rubber Duck e criada em 2008. Segundo Hofman, o uso da sua criação foi ilegal e a Fiesp feriu leis internacionais. Típico.

sábado, 5 de novembro de 2011

Deve ser piada... isso aí é a Comissão da Verdade ou a Omissão da Verdade?

O Globo de hoje diz que os políticos Claudio Lembo e Marco Maciel, ambos egressos da Arena, o partido cenográfico criado para dar à ditadura militar uma caricatura política, poderiam ser convidados por Dilma Rousseff para integrar a Comissão da Verdade. Que certamente vai mudar de nome (se a notícia se confirmar). A Comissão, como se sabe, foi instituida, embora cheia de limitações, para apurar os crimes, sequestros e assassinatos da... ditadura.