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sábado, 29 de julho de 2017

Bloch Editores: há 17 anos, a falência, o drama, a humilhação e a luta dos ex-funcionários


por José Esmeraldo Gonçalves

Acho que ninguém mais confere data em  "folhinha". Mas veja no calendário do seu celular: o próximo dia 1.º de agosto 'cai' numa terça-feira.

Foi também em uma terça-feira, há 17 anos, o 1.° de agosto mais dramático nas vidas dos ex-funcionários da Bloch Editores.

Ao longo da década de 1990, a Rede Manchete, do mesmo grupo, enfrentou grave crise. Foi vendida, devolvida, vendida de novo, voltou à Bloch e, afinal, foi comprada definitivamente por empresários paulistas, em 1999.

Se o fechamento da editora de revistas fundada em 1952 parecia àquela altura inevitável, tantas as dívidas, talvez a venda da TV injetasse alguma esperança, pensaria um otimista.

Mas, como disse Millor Fernandes, "o otimista não sabe o que o espera". Nem o pessimista, acrescento.

Há muito eram tensos os dias no prédio da Manchete na Rua do Russell. E, naquela manhã de terça-feira de agosto de 2000, a atmosfera estava mais pesada do que nunca. Talvez nem o mais pessimista entre aqueles que estavam no meio do furacão da Bloch esperasse o que estava por vir. Não naquela intensidade e nível de vexame.

Em questão de minutos, um "comando" bem treinado de oficiais de justiça percorreu os andares e ordenou que os funcionários que ainda estavam nos seus postos de trabalho abandonassem o local, levando seus pertences, e fossem literalmente para a rua após passar por uma humilhante e minuciosa revista. Não foram poucas as lágrimas que desceram de elevador.

Em depoimento no livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata), o coordenador de reportagem José Carlos Jesus recordou aquela terça-feira sombria:
“Quando o telefone da minha mesa tocou, me veio um estranho pressentimento. Tive a certeza de que aquela ligação estava me trazendo alguma coisa de muito grave. Do outro lado da linha, a voz, um tanto autoritária, logo confirmou. A ordem era que juntássemos todos os nossos pertences e nos retirássemos da sala e deixássemos o prédio o mais rápido possível. Só nos restava obedecer. Foi o que fizemos. A Bloch acabava ali. Para aqueles profissionais, uns, como eu, com trinta anos de trabalho, outros com quarenta, era o ponto final de um longo tempo de dedicação a uma empresa que já fazia parte da nossa vida, do nosso corpo e da nossa alma. Levei algum tempo para administrar o choque. ‘E agora?'”.

Bloch Editores: abandonada
às pressas em um triste 1° de agosto de 2000.
Há 17 anos... Foto bqvMANCHETE
Quem viveu aquela cena que não deixou selfies jamais a esquecerá. Anos depois, algumas fotos mostraram o que restou após o vendaval que varreu vidas profissionais e objetos que eram parte daquele que foi um dos maiores grupos de comunicação do país.

São imagens que dão uma ideia do que ficou para trás além das memórias.

Nos anos seguintes, os mais novos foram à luta e reconstruíram suas carreiras, outros não tão jovens, experientes, tentaram se adaptar a novos modelos e tecnologias ou descobriram alternativas fora do ofício e um número expressivo de antigos funcionários, os mais idosos, principalmente, passou a viver dias difíceis. Para muitos e saudosos colegas, difíceis e últimos.

José Carlos Jesus conta que o choque persistiu por meses. Processos de falência costumam ser longos e exasperantes para quem depende da quitação dos seus direitos. A legislação brasileira permite, infelizmente, que massas falidas se arrastem e acabem praticando autofagia. Quanto mais tempo levam mais consomem os bens que deveriam garantir suas dívidas. Era do conhecimento de todos que a Bloch Editores dispunha de um patrimônio importante e capaz de atender aos credores prioritários, que são os ex-funcionários. Mas nada atestava que tal patrimônio seria uma garantia irrefutável para o justo resgate dos direitos trabalhistas ou que a burocracia não o consumiria vorazmente.

Quem disse que pedra no caminho é apenas um verso de Drummond?

Ao mesmo tempo, sabia-se dos imprevistos e sombras que podem afetar e postergar um processo daquela magnitude. E a inércia e omissão dos principais interessados não ajudariam a torná-lo mais rápido e transparente. Coube a José Carlos propor iniciativas para acompanhar o desenrolar das ações da Massa Falida da Bloch Editores.

Por sugestão da Juíza da 5.ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, foi formada uma comissão de ex-funcionários para tornar mais efetiva a comunicação entre os credores trabalhistas e aquela instância. Designado presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), José Carlos passou a se inteirar das etapas do complexo processo, promover assembleias regulares no Sindicato do Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, reunindo centenas de ex-funcionários, e a conduzir diplomaticamente as reivindicações do grupo - cerca de 2.500 pessoas -  junto ao Juízo, ao Síndico da MFBloch e ao Ministério Público.

José Carlos sempre registra como fator decisivo para as conquistas dos ex-funcionários ao longo de 17 anos o respeito, a abertura ao  diálogo, a sensibilidade sob o rigor da lei e o preciso senso de justiça da Dra. Juíza Maria da Penha Nobre Mauro.

Ao lado dos diretores da CEEBE, como Nilton Rechtman e Jileno Dias, e com a força participativa dos demais ex-funcionários da Bloch, o esforço resultou em vitórias: o recebimento do valor “principal” das indenizações, em 2009, três rateios da correção monetária, em 2012, 2013, 2014.

Contudo, o trabalho da CEEBE não terminou: há processos trabalhistas não concluídos, a MFBloch não encerrou a quitação da correção monetária devida aos processos findos, há bens da Bloch ainda a leiloar, houve derrotas na Justiça, com a MFBloch assumindo discutíveis responsabilidades de outras empresas, sem falar que determinados bens de legítima propriedade da editora destinados à quitação das dívidas, sendo a trabalhista prioritária, são frequentemente alvos de investidas por parte de terceiros.

Esse 1.° de agosto de 2017, 17 anos depois, sinaliza duas coisas aos ex-funcionários da Bloch:

- a burocracia dos processos de falência agride direitos trabalhistas, é desumana;

- quem quiser justiça que faça barulho e fique atento e forte. Apenas esperar não vai resolver seu problema.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Há 16 anos foi decretada a falência da Bloch Editores...

O prédio, assinado por Oscar Niemeyer, que sediou as revistas da extinta Bloch, na Rua do Russell.

Este dia 1° de agosto marca, infelizmente, 16 anos da falência da Bloch Editores.

Um drama na época, um drama em curso até hoje.

Ao longo de quase duas décadas, os ex-funcionários tiveram muitas vitórias e muitas decepções.

Em 2012, uma comissão de ex-funcionários da Bloch
foi recebida pela Juíza Maria da Penha Nobre Mauro,
da 5ª Vara Empresarial, e pelo então
Promotor do MP, Luiz Roldão de Freitas.
Se tem o que comemorar, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores atribui o justo reconhecimento dos seus direitos à atuação e à integridade de pessoas como a Juíza Maria da Penha Nobre Mauro, do ex-Promotor Público, atualmente Procurador de Justiça Luiz Roldão, e à vigilância e isenção do Ministério Público`.

Em 2012, como evidência de um tratamento respeitoso e ético, a Juíza Maria da Penha e o então Promotor do Ministério Público, Luiz Roldão de Freitas, receberam representantes dos ex-funcionários, entre os quais Murilo Melo Filho, José Carlos Jesus (presidente da CEEBE), José Alan Leo Caruso, Roberto Muggiati,  Jileno Dias, Arminda de Oliveira Faria, Zilda Ferreira, Genilda Tuppini, e o presidente do Sindicato dos Gráficos do Rio de Janeiro, Jurandir Calixto Gomes.

Em 16 anos, o pagamento dos valores principais de indenização à maioria dos credores trabalhistas foi uma das operações efetivadas pela Massa Falida da Bloch Editores, assim como pagamento de algumas parcelas da correção monetária, restando, atualmente, pendências da quitação correspondente à referida CM.

Em paralelo, a CEEBE tem a lamentar certos ganhos por parte dos representantes da extinta empresa (caso do destino das obras de Arte que integravam o Museu Manchete) e a resistência do atual síndico no que diz respeito ao pagamento dos resíduos da correção monetária devida aos credores trabalhistas cujos processos foram concluídos.

Na caso das obras de arte, o acervo que pertencia ao Museu Manchete acabou dividido entre a Massa Falida e os herdeiros de Adolpho Bloch e aguarda leilão público.

Quanto à quitação da correção monetária devida aos ex-empregados, alega-se, como obstáculo, que alguns ex-funcionários ainda não receberam o valor principal das suas demandas. A CEEBE tentou, em vão, obter a informação exata de quantos processos aguardam habilitação. Há cerca de três anos, seriam apenas 100 processo inconclusos. No momento, a atualização dessa informação é negada aos credores trabalhistas. Essa centena ou, talvez, menos, de processos seria a razão apontada para impossibilitar o pagamento de mais uma parcela da correção das indenizações a cerca de 3 mil habilitados e suas famílias ou herdeiros.

Reunião da CEEBE no Sindicato dos
Jornalistas. À mesa, dirigindo os trabalhos,
Nilton Rechtman, José Carlos Jesus e Jileno Sandes

É vaga, igualmente, ou, pelo menos, não é esclarecida, segundo a CEEBE, a situação dos alugueis de um grande prédio, em São Paulo, pertencente à Massa Falida da Bloch Editores, que, se quitados, viabilizariam o pagamento devido aos sacrificados credores trabalhistas.

Os ex-empregados da Bloch, que se reúnem periodicamente no auditório do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, demonstram não perder o espírito de luta, muito menos a esperança e a confiança na Justiça.
Mas a incerteza estará presente ao longo deste dia 1° de agosto de tristes lembranças.
Foi há 16 anos...

Ex-funcionários da Bloch Editores reunidos em assembleia no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ). 


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) convida para assembleia amanhã, 27/11, sexta-feira, às 11h, no Sindicato dos Jornalistas. E alerta que há questões graves a discutir



Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (27/11), amanhã, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa vão atualizar informações sobre a situação da Massa Falida. A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos e alerta que há questões graves e urgentes a discutir e atitudes a tomar diante de obstáculos que se apresentam à frente de reivindicações encaminhadas. Nesse momento, o comparecimento é ainda mais importante por demonstrar a união dos trabalhadores da extinta Bloch na luta pelos seus direitos.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) informa: na próxima sexta-feira, dia 27 de março, haverá nova assembleia no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Na pauta, atualização das reivindicações e importante comunicado sobre os próximos passos.



ASSEMBLÉIA DOS TRABALHADORES HABILITADOS À MASSA FALIDA DA BLOCH EDITORES, NESTA SEXTA-FEIRA,  27 DE MARÇO, 11 HORAS, NO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RUA EVARISTO DA VEIGA, 16/ 17º ANDAR, CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ.
EM PAUTA, ATUALIZAÇÃO SOBRE A GESTÃO DA MASSA FALIDA, AS PRÓXIMAS REIVINDICAÇÕES E O ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DE INTERESSE DOS CREDORES. 
O COMPARECIMENTO DE TODOS É ESSENCIAL. SÓ A UNIÃO E A MOBILIZAÇÃO DOS EX-FUNCIONÁRIOS TORNARÃO POSSÍVEIS O ALCANCE DOS OBJETIVOS COMUNS E A PRESERVAÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS POR LEI. LUTE PELO QUE É SEU.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O Falcão era uma Pomba...

por Roberto Muggiati
 Imaginem, um colega querido, Lorem Falcão, e só hoje fico sabendo que ele morreu há dois anos. Nosso Jesus, José Carlos, Presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores, mandou este e-mail:
“Hoje, fui procurar pelo nosso amigo Lorem Falcão. Fui a Vila Isabel o último endereço que eu tinha dele (em 2010 ele já havia perdido a esposa). Infelizmente, em 2012, veio a óbito. 
Consegui com os porteiros o telefone de um dos dois filhos dele (Israel) passei as 
informações para ele e o irmão se habilitarem à Massa Falida. Eles não tinham nem ideia e 
informação a respeito da MFBloch. Lorem estava se tratando no hospital da Marinha (um dos filhos é da Marinha e ele tinha esse benefício) Lamentável: ele tinha duas hérnias na coluna vertebral e estava sendo tratado por mal de Alzheimer. Resultado, depois da correção do diagnóstico, foi para a cirurgia das hérnias, onde ele pegou uma infecção hospitalar, vindo a falecer em dezembro 2012. Eu estava angustiado sem notícias dele.” 
Lorem foi uma das pessoas mais suaves que conheci. Dono de um belo texto, sensível, fruto de um conflito íntimo: parecia arcar, cada vez mais, com as dores deste insensato mundo. Tornou-se pastor de uma destas igrejas evangélicas, não sei qual, mas coisa séria, para ele. Foi o primeiro e único “bíblia” que tivemos, infiltrado naquela redação de comunistas e ateus. Falava com orgulho de sua cidade natal, Figueira do Rio Doce, nome poético que foi apagado por puxa-saquismo político para se tornar Governador Valadares (será o Benedito?)
Lembro um episódio que o define bem. Os repórteres de São Paulo vinham fechar suas matérias no Rio e ficavam hospedados no Hotel Novo Mundo, ao lado do prédio da Manchete. Uma repórter a quem Lorem ajudava a fechar os layouts, redigir as legendas no número de toques exato requerido, melhorar o texto e o punch da matéria, começou a passar mal, com uma cefaleia mortificante e avassaladora. Lorem – sem segundas intenções, não tinha nem primeiras – levou-a ao salão de estar do décimo andar, sentou-a numa poltrona e começou a massagear docemente sua cabeça. Aliviou a moça da sua dor e garantiu que, a partir dali, tudo ficaria bem para ela. Ao voltar a São Paulo, no dia seguinte, a moça foi notificada que estava demitida. 
Eu achava interessante o seu universo familiar, a esposa para toda a vida, o filho que era técnico de futebol de um time da divisão “fraldinha” – foi a primeira vez que soube que existia essa categoria, abaixo do infantil. Recomendei-o como redator para outro mineiro, o empresário Ruy Barreto, que gostou do seu texto. Mas, no quesito dos negócios – aquela coisa de combinar prazo e preços – o Lorem se sentia totalmente perdido.
Uma alma pura, neste mundo que... bem, vocês estão cansados de saber...
Lorem Falcão, o segundo na foto, da esquerda para a direita, na redação da Manchete, ao lado de Esmeraldo, Muggiati, Zé Rodolpho, Sergio, Telma, Otávio, Maria Helena e Alberto. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Convocação: Ex-Empregados credores da Massa Falida da Bloch Editores têm assembléia marcada para sexta-feira, 29, no Sindicato dos Jornalistas

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) convoca os ex-empregados credores da Massa Falida a comparecerem na próxima sexta-feira, 29 de agosto, às 11 horas, a mais uma assembléia no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, à Rua Evaristo da Veiga 16 /17 andar.
Na ocasião, serão divulgadas as últimas ações tomadas em favor dos ex-empregados e serão tratados relevantes temas relativos aos interesses dos colegas. 
É importante o comparecimento de todos.

José Carlos Jesus 
(pela CEEBE)

segunda-feira, 24 de março de 2014

Massa Falida da Bloch Editores: Amanhã, leilão de bens imóveis


José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, envia ao blog o aviso judicial transcrito abaixo.




"JUIZO DE DIREITO DA QUINTA VARA EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO-RJ<\C> Edital de Leilão com prazo de 30 (trinta) dias, extraído, dos autos da Massa Falida de BLOCH EDITORES S/A. Processo n.º 0105137-03.1999.8.19.0001, na forma abaixo : A DOUTORA MARIA DA PENHA NOBRE MAURO, JUÍZA DE DIREITO DA QUINTA VARA EMPRESARIAL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO, FAZ SABER, aos que o presente Edital de Leilão, com prazo de 30(trinta) dias, virem e dele conhecimento tiverem, de que por determinação deste R. Juízo, foi designada a data de 25 de Março de 2014, às 14:20hs., na Av. Erasmo Braga, nº. 115, Térreo, Hall dos Elevadores, Centro, RJ, pelo Leiloeiro Público, FERNANDO MOREIRA BRAGA, para a realização do público leilão dos bens imóveis, arrecadados e avaliados às fls. 33.913 e 33.916 e reavaliados às fls. 35998. BENS IMÓVEIS: Lote de Terreno determinado sob o nº oito (08), da quadra B do loteamento denominado ¿Jardins das Paineiras¿, medindo 29,53m de frente para a Rua Papiros; Sul 84,00m com quem de direito; norte 81,66m na divisa com o lote 07; Ao nascente 50,00m na divisa com o lote 09; perfazendo uma área total de 3.196,16m2, matriculado sob o nº 26.405 do cartório de Registro de Imóveis da 3ª C.R.I desta Capital, onde se encontra uma casa residencial, térrea, em alvenaria, com aproximadamente 400 m2 em área construída, tudo em ótimo estado de uso e conservação. AVALIADO POR 1.160.000,00 (hum milhão cento e sessenta mil reais) que será atualizado para data do evento, consta no RGI as seguintes penhoras: AV.01 Hipoteca à Caixa Econômica Federal ¿ CEF C.N.P.J 00.360.305/0001-04 , valor CR$49.285.000,00 em 19.12.1991; R.02 penhora à Metais de Goias S/A Metago, processo 001.93.020290-1, valor R$1.801.227,89 em 21/07/2006 e Lotes de terrenos determinados pelas letras A e B, parte do lote 64 ( sessenta e quatro ) da Rua Sete de Setembro, nesta Capital, medindo o lote A 11 X 24,00m, com área total de 264,00m2, e o lote B 10,00m X 24,00m, com área total de 240,00m2, limitando-se frente para a Rua Sete de Setembro esquina com a Rua José Antonio, de um lado com o lote C, e fundos com propriedade do Sr. Edmundo Garcia Freitas, matriculado sob o nº 43.246 da 1ª C.R.I desta Capital onde funciona uma clínica médica de cirurgia plástica, contendo: uma recepção, um consultório, lavabo, sala de administração, 02 apartamentos, um centro cirúrgico, 03 salas de enfermagem, cozinha e lavanderia, com aproximadamente 303,00m2 de área construída, imóvel em bom estado de uso e conservação. AVALIADO POR R$ 600.000,00 (Seiscentos mil reais) que será atualizado para a data do evento, consta no RGI as seguintes penhoras: R. 03 Hipoteca ao Banco do Brasil CNPJ 00.000.000/0872-97, valor CZ$6.872.892,19 em 21/06/1988, R.04 Hipoteca à Francisco Otaviano Wehling Ilgenfritz, CPF 220.324.871-87 valor R$117.000,00 em 21/12/1995; R.05 Penhora à Wardes Antonio Conte Lemos, CPF 106.599.781-72, valor R43.577,40 em 10/1995; R.07 Penhora à Metais de Goias S/A ¿ Metago CNPJ 01.535.210.0001-47, valor R$701.532,00 em 23/06/2006. Consta débitos de IPTU no valor de R$88.345,08 em 11/11/2013 mas acréscimos legais até a data do evento. Maiores informações com o Sr. Leiloeiro, através dos telefones de n° (21)2224-7478/6711. Cientes que na Arrematação, Adjudicação ou Remissão deverão efetuar os seguintes pagamentos: à vista, 5% de Comissão ao Leiloeiro, 0,25% de ISS e 1% de custas de cartório até o máximo permitido por Lei. Dado e passado nesta Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, aos dezessete dias do mês de Dezembro do ano de dois mil e treze. Eu, Marcia Maria Barletto, matr. 20940, substituta da Escrivão (ã) mandei datilografar e subscrevo."

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Nesta sexta, 25, nova assembléia dos ex-funcionários da Bloch Editores. Compareça. É do seu interesse.

José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, comunica que amanhã, dia 25, às 11h, será realizada no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, na Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º, Centro, mais um assembléia dos habilitados à Massa Falida da extinta empresa. A Ceebe esclarece ainda que, em função da greve dos bancários encerrada há poucos dias, muitos colegas (grupos das letras S a Z) estão encontrando dificuldades para receber a segunda parcela do rateio de parte da correção monetária das suas indenizações. O atraso ocorreu em função de uma lamentável coincidência: a Massa Falida liberou as autorizações para os referidos pagamentos exatamente um dia antes de os bancários entrarem em greve (24 de setembro). 
José Carlos informa que estará lá para ajudar a tirar dúvidas dos colegas.  

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Urgente - Massa Falida da Bloch Editores - Pagamento de parte da Correção Monetária referente a Direitos Trabalhistas garantidos por Lei e viabilizados pelo Juízo da Quinta Vara Empresarial da Capital, Ministério Público e Síndica da Massa Falida. A partir de 16 de outubro

Com a volta ao trabalho dos funcionários do Banco do Brasil (Banco Oficial), serão retomados os pagamentos para os ex-empregados que tem o nome começado pelas letras de S a Z, fechando o total dos Mandados dos pagamentos nesta fase.
Solicitamos aos colegas que deixem para ir ao Banco do Brasil a partir da próxima quarta-feira, 16. De preferência, nas agências do Centro do Rio. É indispensável levar CPF e Carteira de Identidade. 
Próxima assembléia dia 25 próximo, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Boa sorte pra todos, abraços,
José Carlos Jesus
Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

sábado, 12 de outubro de 2013

Feijoada Amiga dos colegas da Bloch Editores já tem quase 60 nomes confirmados!!!

Vai bombar!. O que ficou de melhor da extinta Bloch foi a amizade e o companheirismo entre tantos que batalharam na empresa durante anos e décadas, certo?. Por isso, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, que lidera lutas e registra vitórias na campanha pela quitação dos direitos trabalhistas de milhares de colegas, organiza uma feijoada de confraternização neste fim de ano. Será no dia 9 de novembro, no Restaurante Ernesto, na Lapa. 
Em poucos dias, cerca de 60 colegas confirmaram suas presenças. Garanta você também sua participação e dos seus amigos,
PARA CONFIRMAR SUA PRESENÇA, ENVIE MENSAGEM PARA O EMAIL ABAIXO ATÉ 05 DE NOVEMBRO:

rechtmannn@brturbo.com.br


RESTAURANTE E BAR ERNESTO.
O endereço: LARGO DA LAPA, 41
O site: www.barernesto.com.br
O dia: 09 DE NOVEMBRO - sábado - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato, aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções - carne, frango ou massa.
A bebida - consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente, à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados, queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)  esposa(o), filho(a)  e seus amigos. O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo "Ernesto".



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Comunicado da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores: Pagamento de parte da correção monetária devida aos trabalhadores da empresa

A CEEBE informa que os ex-empregados da extinta Bloch Editores habilitados na Massa Falida, processo de falência número 0105137.03.1999.8.19.0001,com o primeiro nome começado pelas letras A a I, já têm seus pagamentos disponibilizados em qualquer agência do Banco do Brasil. Para receber a referida quitação é necessário informar ao atendente que se trata de pagamento referente ao Mandado Judicial da Bloch Editores e apresentar a Carteira de Identidade e o CPF. A sequência dos pagamentos terá prosseguimento à medida em que forem liberados os Mandados pelo Cartório da Quinta Vara Empresarial, obedecendo ordem alfabética. 

sábado, 3 de agosto de 2013

Ontem, 13 anos de falência da Bloch Editores: uma data marcada por assembleia dos ex-empregados em luta por seus direitos trabalhistas...

José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe), envia fotos da assembleia realizada na última sexta-feira no auditório João Saldanha, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Coincidentemente, ontem, 2 de agosto de 2013, lembrou uma data de triste; há exatos 13 anos, em 2 de agosto de 2000, acontecia a dramática falência daquela que foi uma das maiores editoras do país. O número de participantes da assembleia, 380 colegas, demonstra o espírito de luta da turma que se organizou junto à Massa Falida para lutar pelos seus direitos. Uma luta, liderada pelo combativo José Carlos, que ainda não se encerrou já contabiliza inúmeras e importantes vitórias. Neste mês de agosto, graças a uma decisão da Juiza de Direito da Quinta Vara Empresarial, Doutora Maria da Penha Nobre Mauro, os ex-empregados da extinta Bloch Editores receberão mais uma parcela da correção monetária das indenizações trabalhistas.  





domingo, 14 de julho de 2013

José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, visita e fotografa o prédio da extinta Manchete



A fachada do Ed. Manchete... 

A "ilha" na frente da portaria (sem a escultura "Carcará", de Bruno Giorgi, que ganhou mais fama ainda depois que guerrilheiros que lutavam contra a ditadura colocaram no interior da peça um dos bilhetes sobre o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, nos anos 70
Os novos proprietários mantiveram o nome do edifício, do Teatro e...
...na porta o EB, de Editora Bloch.

No jardim, o nome oficial do pequeno Largo.
por José Carlos Jesus
Hoje, tive que ir ao Catete, tomei coragem e fui ao "cemitério das nossas almas". Fiquei sabendo: a empresa petrolífera Statoil, alugou por 10 anos, parte do prédio 766 (5a. ao 12o.) pagando nesse período, mais de 200 milhões de reais. Já existem mais de cinco empresas trabalhando nos prédios. 
Em breve o Teatro Adolpho Bloch será reaberto. Lembro que, não fosse uma intervenção nossa alertando a mídia (através da Cristiane Torloni)que, numa incrível coincidência, soube que os novos proprietários iriam derrubar o Teatro para construir um edifício garagem e ela tinha ido jantar, naquele restaurante da esquina da Ladeira do Russel, após sair do Teatro Carlos Gomes), o Rio poderia ter perdido mais umas Sala.
Só tive acesso as recepções sem direito a fotos. Segundo os seguranças (nenhum conhecido nosso) para conhecer o novo cemitério, basta marcar com o administrador uma visita ao prédio.
Confesso: chorei por dentro muitas vezes!
PS.: no próximo dia 2 de agosto, completam-se 13 anos da falência da Bloch. Acho que merece uma bela matéria no blog.

sábado, 16 de março de 2013

Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores convoca colegas para assembleia no Sindicato dos Jornalistas


No dia 5 de abril, às 11 horas, ex-empregados da Bloch Editores voltam a se reunir no auditório do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17º andar, Centro
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL DO SINDICATO DOS JORNALISTAS. CLIQUE AQUI 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores faz importante apelo à Justiça



O Presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) encaminhou a autoridades da 5ª Vara Empresarial a seguinte correspondência:
"Prezados doutores,
A determinação da Presidente do Tribunal de Justiça/RJ de retirar as contas das massas falidas das contas bancárias na forma de Investimentos e colocá-las em contas Judiciais inviabilizou os pagamentos aos ex-empregados da Bloch, que vinham sendo feitos na agência do Banco do Brasil, Av. Graça Aranha, 170. Com essa medida, os pagamentos deverão ser feitos na agência que fica dentro do Forum.
Rogo que me sejam informados os procedimentos daqui por diante para a realização desses pagamentos. Estou sendo procurado por vários ex-empregados ansiosos por receber o que lhes é devido.
Os que me procuram, ou procuram o Sindicato dos Jornalistas, são informados da nova situação e peço a eles que aguardem. Muitos não estão sabendo e, ao chegar ao Banco do Brasil, têm a desagradável notícia do encerramento dos pagamentos naquela agência. Fatalmente - na acepção quase literal da palavra - daqui por diante vão ter que se dirigir ao Cartório. Isso acontece desde a ultima quinta-feira.
Deixo claro que a doutora Luciana Trindade tem nos apoiado com as informações cabíveis. Agradeço também à Meritíssima Juiza Titular da 5a. Vara Empresarial Dra. Maria da Penha Nobre. Estamos torcendo para o reinício dos pagamentos e pela tranquilidades de todos. A realidade da maioria dos ex-empregados é terrível, passam por diversas privações: fome , doenças, depressão, etc...
Como sempre contamos com o apoio de todos vocês. Fico no aguardo de informações e à disposição no que puder fazer para amenizar o sofrimento desses credores da Massa
Falida de Bloch Editores. Aproveito para deixar o nosso carinho e agradecimento pela atenção dispensada
ao longo de mais de uma década."
Att.: José Carlos Jesus
Presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Ex-empregados da Bloch Editores: Aviso final para retirada de parte da correção monetária no BB

O presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), José Carlos Jesus, informa que permanecem no Banco do Brasil (Avenida Graça Aranha, 170, Centro, Rio de Janeiro), à disposição dos colegas que têm ação judicial na Massa Falida da extinta empresa (incluindo os que receberam o montante principal até 30 de abril de 2012), os valores correspondentes a parte da correção monetária das suas indenizações. Quem não for receber tal valor até nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, só poderá retirá-lo no Cartório  da 5ª. Vara Empresarial - Av. Erasmo Braga, 115, Lâmina Central 712. Segundo a CEEBE, ainda restam cerca de 500 pagamentos, que estão à disposição desde julho de 2012. 
José Carlos lembra, ainda, que a próxima assembléia dos ex-empregados da Bloch Editores está marcada para o dia 5 de abril, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, na Rua Evaristo da Veiga, 161, 17º andar, Centro.


sábado, 30 de abril de 2011

Arquivo de fotos: Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores recebe ofício do Ministério da Cultura

O presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, José Carlos Jesus, recebeu um ofício do Ministério da Cultura em resposta a correspondência enviada pela CEEBE sobre o nebuloso destino do Arquivo Fotográfico que pertenceu à extinta Bloch Editores. A carta, que informa sobre o "sumiço" de cerca de 12 milhões de cromos, negativos e ampliações fotográficas, está agora com a Diretoria de Direitos Intelectuais. Os fotógrafos que atuaram nas revistas que pertenceram à Bloch Editores podem se informar sobre o assunto e o encaminhamento determinado pela Ministra Anna de Hollanda diretamente no endereço e telefone citados no ofício.
Relata o documento oficial:
"Incubiu-me a Senhora Ministra de Estado da Cultura, Anna Maria Buarque de Hollanda, de acusar o recebimento da sua correspondência de 5 de abril de 2011, cadastrada no SAD/MinC sob n°13842/11, que trata sobre o Arquivo Fotográfico da extinta Bloch Editores, e devo informar-lhe que a missiva foi encaminhada à Diretoria de Direitos Intelectuais desta Pasta (Endereço: Setor Comercial Sul, Quadra 9, Edifício Parque da Cidade, Torre B, 1° andar, CEP:70.308-200 - Brasilia/DF; telefone (61) 2024-2640), para conhecimento acerca do assunto e providências que julgar cabíveis. Atenciosamente. Maristela Rangel, Chefe de Gabinete."